Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Da refinação do palato  (Lida 86689 vezes)

Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5508
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2980 em: 2023-04-08 20:43:58 »
Tiramisù al limone em copo de chocolate

Tem graça - parece um vaso com uma planta!!   :)
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6766
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2981 em: 2023-04-08 22:23:01 »
Um jantar leve depois da sardinhada. Carapau frito com arroz de grelos.
wild and free

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13767
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2982 em: 2023-04-08 23:58:05 »
Boa ideia, arrôz de grelos!
E os carapaus, também -:)

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2983 em: 2023-04-09 00:19:02 »
nunca vao ser como judeus

nao tem pachora para isso!


Com as complexidades da vida urbana, passou-se a jejuar carne apenas às sextas-feiras de Quaresma e actualmente apenas à sexta-feira Santa


tem poucas manias...assim nao duram 3000 anos


a quaresma nao e isto!


secalhar daqui 1000 anos so ciganos vao continuar ser ciganos de portugal....cigano tuga vai ser ultimo com manias tugas de cigano!

de certa forma o cigano e vai lembrar os outros que isto e portugal!





   Estamos na Páscoa e recordamos a cena central do drama de Cristo na cruz—uma imagem feíssima, admitamos. Dois mil anos de representações podem ter suavizado o horror da crucificação de Jesus em quadros que nos impressionam mas, se formos sinceros, o espectáculo do Gólgota continua a ser medonho. Encontrar beleza num momento de implacável pena de morte no médio oriente de há dois milénios não é um critério que tenhamos como propriamente saudável.



Quem defende o cristianismo a partir da sua suposta beleza tende a encontrar nos outros insensibilidade estética. Recordo que aqui há uns anos, um dos meus escritores preferidos, o Alexandre Soares Silva (provavelmente o meu escritor preferido de língua portuguesa vivo), defendeu que zombar de Jesus na cruz só seria possível a alguém com mau gosto. Claro que reconheço que rir de alguém a sofrer é, no mínimo, vil. Mas não estou certo de que a vileza de alguma coisa lhe impute necessariamente mau gosto.


    mais valia os pseudo catolicos abandonarem de vez  fe....

que transformar morte num natal....
« Última modificação: 2023-04-09 01:17:59 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13767
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2984 em: 2023-04-09 07:23:18 »
Espanto-me sempre um pouco
quando vejo leigos, - não sacerdotes
nem sacerdotisas -, preocupados a
reflectir sobre a religião!... Mas que valor
pode isso ter desde que a ciência e a filosofia
já penetraram e desvendaram os mistérios
da nossa condição humana, biológica,
mortal!? Por certo, reconheço,
a religião, oriunda do medo
das condições do mundo
natural, foi factor
civilizacional.

Mas é tudo. E já ultrapassado.
È chocante manipular as massas
com crendices atávicas. Guiemo-nos
por espírito livre, crítico, racional.


«Fecha o teu Corão.
Pensa livremente,
E encara livremente o Céu e a Terra.»


Omar Khayyam, Rubaiyat (Séc. XI)

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2985 em: 2023-04-09 13:55:23 »
testemunhas de jeova sao catolicos

e nao comemoram a pascoa!


Acreditamos que a nossa decisão de não comemorar a Páscoa baseia-se firmemente na Bíblia, que nos incentiva a usar “a sabedoria prática e o raciocínio” em vez de simplesmente seguir tradições humanas. (Provérbios 3:21; Mateus 15:3) Embora falemos sobre as nossas crenças relacionadas com a Páscoa quando alguém pergunta, também respeitamos o direito que cada pessoa tem de decidir o que fazer. — 1 Pedro 3:15.


A atual comemoração da Páscoa não se baseia na Bíblia.

 Jesus mandou-nos relembrar a sua morte, não a sua ressurreição. Nós realizamos esse Memorial no aniversário da sua morte, de acordo com o calendário lunar usado nos tempos bíblicos. — Lucas 22:19, 20
« Última modificação: 2023-04-09 13:59:32 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2986 em: 2023-04-09 14:03:21 »
  de qualquer forma a biblia nao foi escrita por jesus

por isso nao sabe qual a sua vontade

e se gostava de a sua morte fosse uma festa ou nao

e algo nao se sabe....

porque quem escreveu nao foram os proprios


ate judeus de moeses nao escreveram... eram escravos...nao sabiam escrever....

A Bíblia foi escrita por muitas pessoas diferentes, de épocas históricas diferentes. Os livros da Bíblia não estão organizados por ordem cronológica, do mais antigo para o mais novo. Não sabemos com certeza quando todos os livros da Bíblia foram escritos mas não há razão para acreditar que são uma fraude. Temos muito mais evidência para acreditar na Bíblia que a maioria das obras da Antiguidade!


O Velho Testamento foi escrito entre o tempo de Moisés (1500-1400 a.C) e o retorno dos israelitas do exílio na Babilônia (400 a.C). A tradição ensina que Moisés escreveu os 5 primeiros livros do Velho Testamento, exceto a passagem sobre sua morte. Esses são os livros mais antigos da Bíblia. Outro livro que os estudiosos pensam ser muito antigo é o livro de Jó, de autor desconhecido.

Na sua maioria, cada livro da Bíblia foi escrito por uma só pessoa. Alguns foram escritos “de uma sentada” e outros foram escritos ao longo da vida toda do autor. Alguns livros foram editados por outra pessoa, para organizar melhor a informação. Mas nada foi acrescentado que muda o significado ou a mensagem dos textos.

Uma exceção é o livro de Salmos, que é um hinário com salmos escritos por muitas pessoas diferentes ao longo de vários séculos. O livro de Provérbios também é uma compilação de provérbios de pessoas diferentes, mas o autor principal foi Salomão.
« Última modificação: 2023-04-09 14:12:35 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2987 em: 2023-04-09 14:13:45 »
moises era meio  farao....

foi educado na escrita... nao era simples escravo


  biblia de certo modo....  e tradicao....oral...

porque nem moises escreveu a sua passagem pela morte...


 raizes sao do egipto!

onde vida depois morte era muito importante.....
escravos judeus faziam piramedes.... eram para mortos...



Faraó do Êxodo é o nome que os historiadores e estudiosos da Bíblia utilizam para se referir ao faraó durante o Êxodo, a saída dos filhos de Israel do Egito, liderados por Moisés.[

Moisés foi adotado e educado na corte como um príncipe do Egito.


  moises tambem pode ser invencao de um povo...  sem protecao... inventa um farao como lider... durante travessia do deserto
numa altura em civilizacao estava dar berro por todo medio oriente  so egipto resistiu a queda


Só tem um problema: descobertas de historiadores e arqueólogos têm lentamente desmontado a saga de Moisés. O libertador dos israelitas talvez seja uma figura quase tão mitológica quanto Daenerys Targaryen, a heroína de Guerra dos Tronos. É verdade que um líder tribal chamado Moisés, ou algo parecido, pode até ter existido há 3 mil anos, mas basicamente nenhum feito atribuído a ele passa pela peneira do escrutínio histórico.

Por outro lado, a saga que está na Bíblia não surgiu do nada. Ela é fruto de um longo processo histórico, que culminou na criação do monoteísmo. Essa saga, embora não contenha milagres e talvez seja complexa demais para virar novela, é tão fascinante quanto a narrada pelo Livro Sagrado.


Mas por que inventar um personagem de nome “egipciado”, e não israelita (como seria se ele se chamasse “Saul” ou “Isaías”)? Provavelmente por causa do domínio que o Egito exerceu sobre vastas áreas do Oriente Médio no período final da Idade do Bronze (de 1500 a.C. até uns 1200 a.C.). Nessa época, boa parte dos territórios atuais de Israel, Palestina, Jordânia, Líbano e Síria não passavam de províncias egípcias, controladas pelos faraós com o auxílio de nobres vassalos das cidades-Estado da região.


As  figuras lendárias de Moisés (e de Aarão, e de Fineias) teriam nascido nesse momento de transição, como personagens de histórias orais, que cresciam e se multiplicavam de fogueira em fogueira, enquanto a comunidade israelita se firmava numa Canaã agora livre do jugo egípcio.


Mas não foram só lendas que entraram ali. Os textos da Bíblia, afinal, também funcionavam como uma Constituição para os israelitas. Segundo o que foi escrito no Livro Sagrado, Moisés recebeu das mãos de Deus a parte mais importante dessa Constituição – os Dez Mandamentos. Mas, se Moisés provavelmente é um personagem fictício, e a hipótese de que Deus escreveu Ele mesmo os Mandamentos, como está na Bíblia, é questão de fé, não de história com “H” maiúsculo, nos resta uma pergunta: Quem escreveu os Dez Mandamentos?
« Última modificação: 2023-04-09 16:16:37 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2988 em: 2023-04-09 16:53:18 »
Sob a pressão de egípcios e assírios, seu reino poderia ter o mesmo destino daquele reino de Israel original, que acabou dividido. Sem falar que Judá era pequena até para os padrões da Antiguidade. Com área um pouco maior que a da região metropolitana de São Paulo, o reino não resistiria se perdesse a unidade política. Viraria parte do Egito, ou da Assíria, e terminaria sua odisseia na Terra, como já tinha acontecido com tantos povos e culturas do Oriente Médio.

Mas Josias tinha um plano. Para dar a unidade que ele imaginava necessária ao seu reino, o soberano adotou uma ferramenta inédita: proibir o culto a deuses estrangeiros. Só Iahweh, o deus nacional, poderia (e deveria) ser cultuado. Era uma forma eficaz de evitar influências de fora, que eventualmente poderiam rachar a nação.

Até porque, pelo que a arqueologia revela, os israelitas sempre tinham acreditado em vários deuses. É o contrário do que diz a Bíblia, já que ali o monoteísmo começa bem antes, com Abraão, o avô de Jacó, e sofre apenas alguns “soluços” de politeísmo. Mas não: além de Iahweh, os israelitas cultuavam Baal, Asherah, El… – deuses que faziam parte da mitologia de Canaã desde mais ou menos 2000 a.C.

Josias, então, decide banir essa democracia ritualística com o propósito de fortalecer a unidade nacional


Josias, então, decide banir essa democracia ritualística com o propósito de fortalecer a unidade nacional. Como? Anunciando que encontrou um certo “Livro da Lei” perdido no Templo, um documento com quase mil anos de idade, contendo a palavra de Moisés, em pessoa. Um documento com o líder mais legendário ditando as leis “originais” dos Filhos de Israel. Na prática, aquilo servia como se fosse a Bíblia inteira, já que o Livro Sagrado, até onde se sabe, ainda não existia na forma como o conhecemos.

Na opinião de boa parte dos historiadores, essa forma final começava a nascer ali, sob a pena de Josias. O rei teria escrito ele mesmo (com a ajuda de sacerdotes e escribas) o “Livro da Lei”. Ele seria, então, o autor dos Dez Mandamentos. Ele teria criado a história na qual Moisés recebe as tábuas das mãos de Iahweh



.Só tem um problema: a Judá forte e unida forjada por Josias não se mostrou um projeto bem-sucedido. A Assíria tinha sido ela própria dominada por outro reino da Mesopotâmia, por volta do ano 600 a.C.: o da Babilônia. Judá, então, virou um mero peão no jogo de xadrez entre a agora poderosa Babilônia e sua eterna pedra no sapato, o Egito. Josias morreu com Judá ainda de pé. Mas seus sucessores, sem grande habilidade diplomática, tomaram decisões que levaram à destruição do reino – e à deportação de milhares de membros da elite judaica para a Babilônia, em 586 a.C.


O que a história de Moisés tem a ver com isso tudo? Bem, 50 anos após o fim do reino de Judá, as famílias dos deportados foram autorizadas a voltar para casa e reconstruir Jerusalém. Como os israelitas do Êxodo, tiveram de atravessar o deserto no caminho para a terra natal.

É isso. Acredite você ou não que a história de Moisés foi escrita sob inspiração divina, o fato é que isso não muda em nada a força da mensagem que está ali. Uma mensagem de superação e de luta por liberdade que moldaria a história do mundo séculos mais tarde. E que continua viva e influente, milênios depois de todos os impérios da Antiguidade que oprimiam a pequena Judá terem virado pó.
juda continua
« Última modificação: 2023-04-09 18:08:28 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Smog

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6766
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2989 em: 2023-04-09 18:22:40 »
E na ressurreição.... a piece de resistence!
wild and free

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13767
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2990 em: 2023-04-09 20:36:13 »
O Livro de Job é interessante.

E alterou a própria divindade
tornando-a menos
independente
da condição
humana.

Henry Corbin
tem reflexão
importante
sobre Job.


Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2991 em: 2023-04-09 20:55:47 »
foi escrito  período no qual o poderosíssimo Império Persa dominava o mundo conhecido da época e, inclusive, a região onde se encontrava o povo da Bíblia

rata-se de um período de maior miserabilização do povo de Deus", salienta o especialista. "Assim, o livro de Jó é um produto que reflete justamente essa época de crise econômica, política, social e religiosa que alcança os camponeses da Yehud, nome da província do império persa."

Moraes lembra que foi um período em que "muitos judeus tinham perdido praticamente tudo".

"A perspectiva deles fazia com que se levantassem questões, pois muitos estavam perdendo sua crença em Deus, a crença no Deus que faz uma justiça plena e que executa plenamente sua verdade e sua justiça", afirma.
« Última modificação: 2023-04-09 20:58:58 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13767
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2992 em: 2023-04-09 21:51:59 »
A divindade ganhou um novo atributo,
a misericórdia perante a condição humana.

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2993 em: 2023-04-09 22:31:42 »
Também os judeus tiveram um bom relacionamento com os imperadores persas. Quando Ciro chegou à Babilônia, liberou os judeus que eram mantidos prisioneiros ali e lhes forneceu dinheiro para voltarem à Palestina, refundar seu Estado e reconstruir o Templo. O mesmo Ciro, quando aprisionou Astiages, rei da Média, não lhe tirou a pele ou o empalou, como era costume, limitando-se a exilá-lo. A capital da Média, Ecbatana, teve seus objetos de valor saqueados, mas não houve extermínio da população.
A cidade foi conservada praticamente intacta e reciclada como sede de verão do Império Persa. Esse tratamento complacente e tolerante em relação aos inimigos derrotados permitiu a Ciro alistar em seu Exército os generais e os cavaleiros médios, muito melhores do que os seus, e construir, com outros povos, um império que era fundamentado muito mais nas alianças políticas do que na força bruta


Historiadores consideram que tornar seu reino aberto às influências culturais externas era a “arma secreta” dos persas. Hoje podemos dizer que o Estado persa da Dinastia dos Aquemênidas (559 a 330 a.C.), à qual pertenceram os reis Ciro II, Xerxes I e Dario III, foi uma entidade multiétnica, multilinguística e supranacional. A Dinastia Aquemênida se manteve no poder, mesmo com as conjuras e as revoltas, graças a esse estilo de
governo, até a derrota final para Alexandre, o Grande.
Se o Império Persa foi o primeiro estado multicultural e multirracial da História, as cidades gregas eram culturalmente homogêneas. Era um Estado construído na base da conquista


   quem ve medio oriente hoje em dia isto parece impossivel

 O império era tão gigantesco e as populações tão diferentes, que os soberanos aquemênidas tinham obrigatoriamente de entrar em acordo com as elites locais. A elas era permitido manter sua religião, sua condição social, econômica e de prestígio e tinham liberdade quase total na administração.
Mas ao mesmo tempo tinham que garantir fidelidade ao “rei dos reis” e fornecer tributos e homens para o Exército. “Não era tolerância, era cálculo político. E deu certo”



Os costumes gregos eram claros: homens e deuses deveriam estar cada um em seu lugar.
Falar de rei divinizado era para os gregos totalmente impróprio. Um dos choques culturais mais lembrados pelos historiadores entre as civilizações grega e persa era o costume desses últimos de exigir que os súditos se prostrassem diante do imperador. Para os gregos, isso soava como blasfêmia, já que tal gesto de baixar a cabeça até o solo só era concebível diante dos deuses.
judeus tambem nao gostavam disto...


de todos conquistadores foram muitos ....os que tiveram mais perto consquistar os judeus foram os persas..e nao foi com forca bruta..foi com autonomia...

revoltas judaicas contra persia...ZERO

A Revolta judaica contra Heráclio foi uma insurreição judaica contra o Império Bizantino por toda a região do Levante em apoio ao Império Sassânida durante a Guerra bizantino-sassânida de 602-628. A revolta começou com a Batalha de Antioquia (613), culminando com a conquista de Jerusalém em 614 pelas forças persas e judaicas e o estabelecimento da autonomia judaica. A revolta terminou com a retirada das tropas persas e a posterior rendição dos rebeldes judeus aos bizantinos em 625 (ou 628).


« Última modificação: 2023-04-09 23:39:52 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13767
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2994 em: 2023-04-10 08:52:41 »
Ou seja, o Médio Oriente Asiático
é mais antigo que a Europa,
Greco-Romana. 

Os Judeus são Árabes.
Mas, não maometanos.
Estes, do Judaísmo
apenas adoptaram
a incorporeidade
De Allah
Jeová.

O mundo pagão greco
-romano foi derrubado
pelo golpe de estado
cristão do bispo de
Roma, ao qual se
submeteram os
Imperadores e
mais tarde os
Bárbaros.

Bizâncio preservou
a ciência e o saber
da Antiguidade
egípcia, síria,
persa e grega.

Hoje, a China, a Rússia,
a Índia disputam à Europa
e à América do Norte
a hegemonia militar
e económico-monetária
(já liquidam transacções
entre si, sem recurso ao
dólar, antes no pool das
suas próprias moedas,
o yuan, a rúpia, o rublo.)


Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2995 em: 2023-04-10 12:34:27 »
judeus sao uma ucrania

ou seja

levaram com migracoes em massa


hoje em dia sao mais do leste europa que outra coisa, daqui uns tempos sao outra coisa misturada com arabes
esses arabes tambem ja foram vizinhos dos judeus antes do islao....

  migracoes em massa e historia dos judeus...


  israel  foi sempre fronteira de imperios....  sao zona  como balcas....

mas tem nocao de nacao rara no mundo...  poucos povos tem isto


maioria povos  acabou...

  primeiro menistro de israel tem pai polaco....
polacos tambem sao uma ucrania  metida entre alemaes e russos... lutar pela sobrevivencia da nacao
« Última modificação: 2023-04-10 12:48:45 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13767
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2996 em: 2023-04-10 13:03:10 »
Talvez tenhamos que distinguir os povos
por civilizações e não por nações...
Assim, somos greco-romanos,
os eslavos asiático-ortodoxos,
os árabes e judeus,
nómadas sem
pátria.

Reg

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13296
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2997 em: 2023-04-10 13:57:15 »
as fronteiras quando estao frente olhos a malta nao olha

e fazer israel o que e na verdade


uma fronteira entre civilizacoes


   sem muros...

uma fronteira em israel todo e a fronteira


  azar dos judeus e nao pegarem com russos...

pegam com irao e arabia saudita....turcos...e ocidente  que fazem muros...e tem montes guerras por causa dos muros...


Fronteiras, muros, vedações. Liberdade de circulação, segurança, migrações, invasões. Estados e nações, soberania e globalização. As coisas são sempre mais antigas e mais complicadas do que parecem



Por que Ásia e Europa são continentes diferentes se ficam juntos?

europa e muro

e nao continente  existe nas cabeca das pessoas

fazeram muro nos urais!
geograficamente, a Europa e a Ásia formam um continente

  isto e muro esta frente toda gente mas nimguem ve....

muro existe nas cabecas das pessoas



Todos os anos, o governo dos EUA publicava milhares de mapas. Era porventura o maior editor de mapas do mundo. A responsabilidade de representar as fronteiras políticas internacionais recaía sobre o Gabinete do Geógrafo.

Devido a esta missão, o gabinete exercia considerável influência sobre ramos poderosos do país, incluindo o Departamento da Defesa e a CIA. O gabinete detinha a derradeira autoridade de representar o alinhamento das fronteiras políticas do mundo no que dizia respeito às políticas oficiais norte-americanas e, por sua vez, ajudou a moldar a forma como os outros países viam os EUA. Isso também implicava que, entre as cerca de 325 fronteiras terrestres reconhecidas pelos EUA, as dúvidas cartográficas mais difíceis recaíssem sobre os ombros de Hodgson e dos seus colegas geógrafos. A resolução destes dilemas exigia o rigor de um topógrafo e a abordagem metódica de um investigador. A expressão utilizada para definir esta tarefa é “recuperar fronteiras”, explica Dave Linthicum, que se reformou recentemente após mais de três décadas de trabalho como cartógrafo para a CIA e para o Gabinete do Geógrafo. “Não andamos a traçar linhas ao sabor da nossa imaginação. Andamos a recuperar as fronteiras nos locais onde estas foram marcadas em 1870, em 1910, ou seja lá quando for, naqueles mapas e traçados antigos.”


Hoje, Dave e os seus contemporâneos passam boa parte do seu tempo a examinar imagens de alta definição captadas por satélite. Em comparação, Robert Hodgson, antigo fuzileiro, iniciou a sua carreira a “caçar mapas” para o Departamento de Estado enquanto esteve destacado na Alemanha entre 1951 e 1957. A caça de mapas significava andar de um lado para o outro de automóvel, revolvendo arquivos cheios de mapas bafientos e verificando, fisicamente, a localização de cidades e marcos geográficos.

Nos primeiros tempos da guerra fria, um erro cartográfico poderia ter consequências cataclísmicas: aviões norte-americanos podiam ser enviados para bombardear a cidade errada ou até o país errado, se a localização no mapa estivesse apenas alguns quilómetros desviada ou se o topónimo fosse escrito de forma ligeiramente diferente.

Dave Linthicum percebe bem a facilidade com que se pode cometer um erro. Há uma década foi incumbido de traçar a fronteira entre a Nicarágua e a Costa Rica, acompanhando o rio San Juan até ao mar das Caraíbas. Marcou a fronteira ao longo de uma antiga via fluvial, e não do curso actual do rio, atribuindo erroneamente alguns quilómetros quadrados de uma ilha à Nicarágua. O Google Maps adoptou a sua fronteira e, pouco depois, a Nicarágua enviou soldados para ocupar a ilha.




 isto tem tudo dar porcaria


“Às vezes, quando trabalhava com os meus colegas, inquiríamo-nos sobre o motivo pelo qual estávamos a perder tanto tempo com este minúsculo [segmento de fronteira] e depois, duas semanas mais tarde, aquele sítio minúsculo passava a ser muito relevante ou extremamente importante”, diz Dave.

Infelizmente para Robert Hodgson, o conjunto de problemas geopolíticos e fronteiriços surgidos sob a forma do Aerograma A-1245 representava um dos mais difíceis do mundo, um “pesadelo cartográfico”, nas palavras de outro geógrafo. Tratava-se da disputa sobre Caxemira.

Ao bater da meia-noite do dia 15 de Agosto de 1947, a Índia e o Paquistão conquistaram a independência. A violência eclodiu quando milhões de pessoas assustadas tentaram transpor as novas fronteiras para se juntarem aos praticantes da sua religião. O conflito mais sangrento aconteceu no Punjab, o coração agrícola do subcontinente. No meio do caos, o número de mortos poderá ter sido superior a dois milhões de pessoas.

Nos termos do plano de Mountbatten, um reino montanhoso a norte do Punjab, oficialmente conhecido como Principado de Jammu e Caxemira, tinha um dilema próprio para resolver. Embora a população fosse esmagadoramente muçulmana, Caxemira era governada por um marajá hindu e foi-lhe dada a possibilidade de escolher o país ao qual se juntaria. Semanas após a independência, porém, milícias de homens das tribos pashtun, com o apoio do incipiente exército do Paquistão, começaram a avançar em direcção ao palácio do marajá em Srinagar para reclamar Caxemira para o Paquistão. O marajá entrou em pânico e assinou um Instrumento de Adesão à Índia. A Índia reagiu com o envio de transportes aéreos e travou as milícias. Semanas mais tarde, os novos países estavam em guerra.

Havia, porém, outro grande problema com a linha de cessar-fogo de Caxemira: ela não separava por completo a Índia e o Paquistão. Em vez disso, num ponto de coordenadas, designado NJ9842 durante o processo de demarcação, a linha parava abruptamente a quase 60 quilómetros da fronteira com a China. Esta linha sem fim é única na geografia mundial.


Com efeito, enquanto a humanidade se esforçar por dividir o nosso planeta em polígonos bem delineados, algumas dessas linhas estão destinadas a ser contestadas e homens como Abdul Bilal e “Bull” Kumar serão destacados para combater por elas. A geografia dita os seus próprios termos.


« Última modificação: 2023-04-10 17:32:27 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kaspov

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 5508
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2998 em: 2023-04-10 17:34:41 »
«geograficamente, a Europa e a Ásia formam um continente»


Sim, o continente chama-se Eurásia.
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there

vbm

  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 13767
    • Ver Perfil
Re: Da refinação do palato
« Responder #2999 em: 2023-04-10 18:07:03 »
Urais é muro, sim. Não muralha romana da Adriano,
nem muralha chinesa. Urais, Alpes, Pirinéus. Mar
do Norte, Mediterrâneo, Europa, Rússia,
Médio Oriente, Roma, Ibéria.

Eis o que não é nem China nem Japão
nem Índia nem Insulíndia,

salvo Portugal que também é isso,
além de Europa, América e África,

por consequência, sem limites
de fronteira ou muro.