Desconfinamento. Qualidade do ar na Av. da Liberdade degrada-se com regresso dos automóveisA segunda fase do desconfinamento, em meados de maio, conduziu a um aumento “muito significativo” da concentração média de dióxido de azoto na Avenida da Liberdade que, segundo a associação ambientalista Zero, subiu 86%. A Zero, que acompanha várias estações de medição, avisa ainda que a concentração dióxido de azoto, um gás emitido sobretudo pela circulação automóvel, está já muito próxima do limite legal na Av. da Liberdade.As estações em outros pontos da cidade confirmam que houve aumentos deste gás, mas menos expressivos, variando entre os 6% nos Olivais e 48% em Entrecampos.No Porto, a associação só tem uma estação de medição com dados desde o início de abril, na Praça Francisco Sá Carneiro, perto de Campanhã, e cujos resultados são afetados pela proximidade de um semáforo. A concentração de dióxido de azoto manteve-se elevada mesmo com o estado de emergência, acima dos limites anuais.Apesar de reconhecer que estas leituras são influenciadas pelas condições meteorológicas, a associação considera que os dados apurados permitem concluir que a boa qualidade do ar que resultou das medidas de confinamento voltou a estar em risco.Observador