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Autor Tópico: Livre  (Lida 23216 vezes)

Counter Retail Trader

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Re: Livre
« Responder #400 em: 2020-01-31 12:54:40 »

5555

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Re: Livre
« Responder #401 em: 2020-01-31 17:58:59 »
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Sem confiança do Livre, que direitos perde a deputada Joacine Katar Moreira?

Joacine Katar Moreira perdeu a confiança política do Livre, devendo passar a deputada não inscrita no Parlamento. Estes são os direitos que passa a ter, os que deixa de ter... e os deveres.

Livre retirou a confiança política a Joacine Katar Moreira, eleita pelo círculo de Lisboa nas legislativas de 2019, após várias divergências que têm sido notícia nas últimas semanas. Em simultâneo, a deputada já garantiu que “está completamente fora de questão” renunciar ao mandato.

Parece um impasse, mas não é. O mandato pertence à deputada e não ao partido, apesar de a cruz deixada pelos eleitores nos boletins de voto apontar para um partido e não para uma pessoa. Joacine Katar Moreira manter-se-á no hemiciclo como deputada não inscrita, uma condição que lhe deverá retirar visibilidade nas sessões parlamentares.

Joacine Katar Moreira é e será deputada, se, como tem afirmado, não renunciar ao cargo. Mas passa a ter novos direitos. Estes são os principais direitos da nova deputada não inscrita, e também alguns deveres.

https://eco.sapo.pt/2020/01/31/sem-confianca-do-livre-que-direitos-tem-a-deputada-joacine-katar-moreira/
« Última modificação: 2020-01-31 17:59:21 por Batman »

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Re: Livre
« Responder #402 em: 2020-01-31 19:58:34 »
....sem comentário.....eh.eh.... ???


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Fundador do Livre diz-se “forçado a retirar confiança política” ao partido

A decisão da Assembleia do Livre de retirar a confiança política a Joacine Katar Moreira recebe críticas dentro do próprio partido, a começar pelo fundador André Barata, professor e investigador na Universidade da Beira Interior (UBI).

O assessor de Joacine Jatar Moreira e chefe de gabinete da deputada, Rafael Esteves Martins, pronuncia-se no mesmo tom. “Não reconheço o Livre que ajudei a fundar.

O advogado Ricardo Sá Fernandes que integra a Comissão de Ética do Livre critica também a decisão do partido. “Lamento que um partido que sempre defendeu as pontes entre a esquerda e sempre as quis promover não faça melhor para conseguir manter uma ponte com a sua única deputada”, salienta em declarações à Sábado.

A decisão de retirar a confiança política a Joacine Katar Moreira foi tomada “por maioria” numa Assembleia do Livre.

A deputada já anunciou que não vai renunciar ao lugar de deputada, como seria pretensão de elementos do partido.

https://zap.aeiou.pt/fundador-do-livre-diz-forcado-retirar-confianca-politica-ao-partido-306109

JohnyRobaz

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Re: Livre
« Responder #403 em: 2020-02-02 17:39:29 »

Automek

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Re: Livre
« Responder #404 em: 2020-02-03 11:05:13 »
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...
Por isso, entre um cargo político e os nossos valores, optámos pelos nossos valores”, disse Pedro Mendonça aos jornalistas no final do encontro com Ferro Rodrigues, admitindo que a perda do mandato do Livre é um “sério revés” para o partido.

Com a passagem de Joacine à condição de independente, a subvenção ao Livre permanecerá intacta, enquanto o montante atribuído à deputada para o apoio ao trabalho parlamentar diminuirá de 117 mil euros para 57 mil euros anuais. A subvenção pública para financiamento dos partidos políticos é calculada com base nos votos obtidos nas eleições e concedida pelo período de duração da legislatura. Além disso, Joacine perde alguns direitos por deixar de ser deputada única representante de partido, para passar a ser deputada não inscrita, nomeadamente ao nível do tempo previsto para as intervenções, do número de declarações políticas, agendamentos e interpelações que pode fazer por sessão legislativa, comissões a que pode pertencer e, até, ao nível do lugar onde se senta no hemiciclo: vai ter de recuar uma fila.
https://observador.pt/2020/02/03/joacine-ja-nao-representa-o-livre-entre-um-cargo-politico-e-os-nossos-valores-optamos-pelos-valores/

Counter Retail Trader

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Re: Livre
« Responder #405 em: 2020-02-03 11:16:47 »
claro e vai continuar a alimentar o odio , a atirar lenha para a fogueira que ajudou a atear. Ela e os outros , desde que tenham tacho a nossa conta….

Eu punha la alguém de stand up comedy , ao menos tínhamos retorno em piadas.

vbm

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Re: Livre
« Responder #406 em: 2020-02-04 07:47:46 »
Viram a crítica política de Miguel S. Tavares sobre o escândalo Joacine? Na mouche!

COM A DEVIDA VÉNIA (de leitura obrigatória)

Por quem os joacinos dobram

(Miguel Sousa Tavares, in Expresso, 01/02/2020)

Os joacinos dobram por uma esquerda dogmática e intelectualmente arrogante, que se imagina dona da verdade, da moral e da ordem justa de todas as coisas. Os joacinos dobram por uma esquerda refém e aterrorizada pelas modas do tempo, incapaz de reflectir para além delas e pronta a fazer tábua rasa de tudo o que aconteceu antes delas. Uma esquerda doutrinária e doutrinadora, que, sendo hoje maioritária em Portugal, desperdiça cegamente a oportunidade para encontrar os caminhos que separam a nova geração da política e da cultura democrática, empurrando-a irresponsavelmente para o amparo da extrema-direita antidemocrática. Uma esquerda que acredita que a demagogia se combate com mais demagogia e o populismo se vence dando ao povo tudo aquilo que o povo quer. Uma luta condenada ao insucesso, sempre atrás do tempo, atrás do prejuízo, no terreno onde o adversário está mais à vontade. E com as armas dele.

Nunca isto me pareceu tão claro como nestes dias em que todo o establishment da esquerda saiu em defesa da deputada Joacine Katar contra o deputado André Ventura. Mas, antes de ir à questão, um breve resumo sobre a deputada: logo na noite das eleições, na TVI, e logo após elas, aqui, disse que, ou muito me enganava, ou Joacine Katar ia espalhar-se ao comprido na primeira curva e em todas as outras, de tal maneira era evidente a oca vaidade e ânsia de protagonismo de quem se proclamava “negra, feminista radical e gaga” — como se tudo isso fosse um programa político e não apenas uma agenda sobre si própria. Desde o início, o seu objectivo era manter sob coacção, ou mesmo aterrorizados, todos os que ousassem fazer-lhe frente: quem a contestasse ou era racista, ou machista, ou contra os portadores de deficiência. E nisso se esgotava o seu programa político, que, como ela própria viria a esclarecer depois, nem sequer devia nada ao programa do partido pelo qual se elegera. Os votos, o lugar, a subvenção, o programa, tudo lhe pertencia e em exclusivo. Para sua salvação, restava-lhe provar que tinha ao menos alguma competência para a função. Mas, como todos já percebemos sem necessidade de mais provas, a deputada Joacine Katar Moreira é apenas negra, feminista radical e gaga. De resto, é absolutamente impreparada como deputada, incompetente para o trabalho parlamentar e pateticamente errática e primária ao nível das ideias políticas.

Veio ela agora — e por iniciativa própria, sem que nenhum dos supostos interessados tivesse abordado o assunto — levantar a questão da “devolução do património das ex-colónias portuguesas às suas comunidades de origem”. E isto em sede do debate sobre o Orçamento do Estado, o que é, sem dúvida, mais uma originalidade parlamentar da deputada. Sobre isto, começo por dizer que, para mim, Joacine Katar Moreira é tão portuguesa como eu próprio, nem mais nem menos. Essa noção difusa daquilo a que hoje chamamos pátria, se alguma coisa é, é o lugar onde vivemos, onde está a nossa casa, onde temos reconhecidos os nosso direitos e cumprimos os nossos deveres de cidadãos. E gosto de viver num país onde cada vez mais é diversa a origem dos seus nacionais — desde que aqui eles se assumam como portugueses, que é a contrapartida de serem reconhecidos como portugueses. Em segundo lugar, também acho inteiramente legítimo que alguém com dupla nacionalidade ou com nacionalidade portuguesa mas originário de um outro país, como Joacine Katar, preste uma particular atenção, inclusive como deputada, ao seu país de origem. O que já não acho tão justificável é que seja mais exigente com o seu país de acolhimento do que com o seu país de origem. Joacine Katar é originária da Guiné-Bissau, que se transformou num narco-Estado, minado por guerras civis sem fim, golpes de Estado sucessivos e uma cleptocracia governante que tem roubado o país e o povo para se locupletar a si própria. Ela, que agora está preocupada com as eventuais riquezas que roubámos ao seu país de origem, alguma vez se pronunciou sobre isto? E o mesmo em relação às outras ex-colónias portuguesas, com cujo património desviado agora se preocupa e as quais, com a notável excepção de Cabo Verde, seguiram todas idêntico caminho de serem roubadas pelos seus próprios dirigentes? Quando foi, por exemplo, que Joacine Katar levantou a voz para denunciar o continuado roubo de Angola pela cleptocracia de José Eduardo dos Santos? É que, por mais que ela vasculhe os museus e institutos do país, facilmente chegará à conclusão de que, em matéria de riquezas roubadas, o que os portugueses terão roubado em 500 anos de colonização é uma ridícula parte comparado com o que os dirigentes dessas colónias roubaram aos seus próprios povos em menos de 50 anos de independências.

E nem sequer entro na discussão de comparar o que trouxemos com o que deixámos, porque seria absurda: basta ir lá ver. Nós não pilhámos um Parténon, como os ingleses, nem saqueámos o Egipto, como a expedição de Napoleão Bonaparte. Mesmo países cujo passado colonial é praticamente inexistente têm um acervo de obras de arte trazidas de África, América do Sul e Oriente incomparavelmente superior ao que nós temos. A verdade inconvenien­te é esta: nós não temos praticamente nada. Porque não havia nada a que se pudesse chamar arte para trazer e porque, ao contrário de quase todos os outros, fomos para ficar e não para pilhar e voltar. Joacine devia aprender mais sobre a história de Portugal.

— O que os portugueses terão roubado em 500 anos de colonização é uma ridícula parte comparada com o que os dirigentes dessas colónias roubaram aos seus próprios povos em menos de 50 anos de independências —

Pior que tudo, para mim, é quando na sua proposta a deputada escreve que a comissão que iria fazer o levantamento das “obras de arte” a devolver deveria ser integrada por membros “anti-racistas”. O que é isso de um membro anti-racista? Quem é que está habilitado a passar certidões de anti-racismo? É a deputada Joacine Katar, é o dirigente da SOS Racismo, Mammadou-Ba, que declarava aqui há semanas que nenhum branco pode ser verdadeiramente anti-racista pelo simples facto de ser branco (da mesma forma, presumo, que nenhum heterossexual pode ser verdadeiramente anti-homofóbico pelo simples facto de ser heterossexual e nenhum homem pode ser contra a violência de género por ser homem)? É neste clima de intimidação, de autêntico terrorismo racial, neste ambiente em que a gritaria arrogante de minorias sobrepostas impede um consenso alargado e democrático sobre aquilo que nos deveria unir enquanto nação que a extrema-direita faz e fará o seu caminho, oferecendo-se como única alternativa nacional e consensual.

Nestes dias que passaram, ao ver toda a esquerda diligentemente alinhada cavalgar esta querela e sem pensar lançar-se no tiro ao boneco sobre André Ventura, não tenho dúvida de que fez mais pela sua popularidade do que ele próprio conseguiria se o deixassem em paz. Não aprenderam nada com a desastrada bravata de Ferro Rodrigues e voltaram à carga — para obter o mesmo resultado. Na TV, e como era de prever, André Ventura desfez em pedaços a argumentação de Ricardo Sá Fernandes, deixando-o a balbuciar que a devolução das imaginárias obras de arte às ex-colónias se inseria nas nossas melhores tradições de “multiculturalismo e intercâmbio”, enquanto Ventura avisava o povo de que a seguir nos vão exigir que paguemos uma indemnização pela escravatura e pelos 500 anos de colonialismo. Adivinhem de que lado terá ficado o povo…
2Outro assunto, mas não muito diverso deste… Na TV também José Miguel Júdice, figura de proa (agora retirado) da PLMJ, a socie­dade de advogados no olho do furacão Isabel dos Santos, não podia ter sido mais claro: mexam nisso, mexam, mas está lá toda a gente — Marcelo, Costa, governador, procuradoria, bancos, Sonae, Amorim. Enfim, todo o regime. Júdice tem razão, e é por isso que eu digo que Rui Pinto é um preso político.


Automek

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Re: Livre
« Responder #407 em: 2020-02-04 08:32:23 »
Eu que costumo estar quase sempre em desacordo com o MST acho este texto fantástico. Obrigado pela partilha vbm.

Counter Retail Trader

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Re: Livre
« Responder #408 em: 2020-02-04 09:31:14 »
isso foi o que eu já tinha tido em uma ou duas frases.
Pelos vistos o bêbado concorda comigo  ;D

vbm

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Re: Livre
« Responder #409 em: 2020-02-04 14:00:04 »
Eu, por acaso, raro, leio ou ouço o MST.

Por uma razão simples, autoexplicativa;
ele diz o que penso, pelo que,
é desnecessário ouvi-lo!

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Re: Livre
« Responder #410 em: 2020-02-21 16:41:50 »

Automek

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Re: Livre
« Responder #411 em: 2020-04-23 10:53:38 »
Isto é muito bom

25 de Abril. Joacine considera "chocante" não poder intervir e critica esquerda

A JKM não pode discursar nas cerimónias do 25 de Abril.

Só o fascista e racista do Ventura e o misógino da IL é que votaram a favor.  :D
Citar
Segundo a deputada, a Iniciativa Liberal, na voz de João Cotrim de Figueiredo, e o Chega, com André Ventura, votaram a favor da intervenção, sendo que todos os outros partidos votaram contra.

D. Antunes

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Re: Livre
« Responder #412 em: 2020-04-23 16:21:10 »
Ela gasta mais tempo a fazer spray de gotículas salivares do que a falar.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: Livre
« Responder #413 em: 2020-04-23 17:00:50 »
É um risco pandémico.  :D
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

vbm

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Re: Livre
« Responder #414 em: 2020-04-29 09:35:18 »
Deplorável!

desconhecido

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Re: Livre
« Responder #415 em: 2022-02-05 11:59:25 »
.

Counter Retail Trader

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Re: Livre
« Responder #416 em: 2022-02-14 11:12:02 »

Zenith

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Re: Livre
« Responder #417 em: 2022-02-14 14:52:37 »
Em termos de verbas camarárias, imagino que restantes partidos não aprovar uma medida excepcional em que o Livre tinha direito a fatia maior do que qualquer outro partido com mesmo número de vereadores. Parece-me que ele simplesmente optou por contratar assessores a tempo parcial.

Reg

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Re: Livre
« Responder #418 em: 2022-02-14 19:06:44 »
TAXO TEMPO PARCIAL E TAXO NA MESMA!

camaras nem sao capazes gerir o imobliario ja tem  esta abandonado...
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Counter Retail Trader

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Re: Livre
« Responder #419 em: 2022-02-16 09:37:15 »
ainda dizem que uma monarquia era mais cara.....

meus amigos sem um dirigente alucinado nem metade do que se gasta hoje em dia.

mesmo em comparaçao com a actualidade , quanto gastara uma monarquia constitucional vs uma republica como a nossa por exemplo ?