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Autor Tópico: CHEGA  (Lida 70792 vezes)

Counter Retail Trader

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Re: CHEGA
« Responder #760 em: 2020-04-04 16:12:29 »
ISto mao é de agora , sera um golpe paliciamo semelhate ao Livre?  é que mao faz semtido , o Amdre é o CHEGA... a mao ser que se esteja a preparar para liderar o PSD.... ou o Pemfica.

Estraho

Automek

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Re: CHEGA
« Responder #761 em: 2020-04-04 16:19:39 »
Boa jogada. Com 8% de intenções de voto limpa quem seja contestatário e fica dono e senhor do partido. Aqueles que o apoiam vão ser uns cordeirinhos com esta prespectiva de votação (e a crescer).
Aquilo também é um partido de um man show por isso pouco importa.

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Re: CHEGA
« Responder #762 em: 2020-04-04 16:27:03 »
Boa jogada. Com 8% de intenções de voto limpa quem seja contestatário e fica dono e senhor do partido. Aqueles que o apoiam vão ser uns cordeirinhos com esta prespectiva de votação (e a crescer).
Aquilo também é um partido de um man show por isso pouco importa.

mao te parece estraho?  mem os profissiomais tem amdamemto para ele... quamto mais ..... isto mao faz semtido mehum.. o Chega é o Vetura , ele sai e o CHEGA acapa , ele pode ir fazemdo outros...  ;D

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Re: CHEGA
« Responder #763 em: 2020-04-06 01:56:10 »
já chega


Automek

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Re: CHEGA
« Responder #764 em: 2020-04-09 07:53:13 »

JohnyRobaz

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Re: CHEGA
« Responder #765 em: 2020-04-26 01:05:55 »
Bem, se o homem está farto da III República, que é no que vivemos agora, um regime democrático parlamentar, quem é que lança a primeira aposta sobre qual o modelo de regime que o mr Ventura gostaria de ter numa IV Republica, após um golpe de estado que ele tanto esperava para hoje?  :)
« Última modificação: 2020-04-26 01:06:13 por JohnyRobaz »

jeab

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Re: CHEGA
« Responder #766 em: 2020-04-26 11:13:41 »
Bem, se o homem está farto da III República, que é no que vivemos agora, um regime democrático parlamentar, quem é que lança a primeira aposta sobre qual o modelo de regime que o mr Ventura gostaria de ter numa IV Republica, após um golpe de estado que ele tanto esperava para hoje?  :)

Talvez uma IV República em que o sistema não fosse baseado no partidarismo, mas sim em que qualquer cidadão ( com 10K de assinaturas) possa ser eleito ) de modo a haver representatividade dos cidadãos e não como agora em que quaisquer 300K cidadãos impõem um governo e leis sobre 10 Milhões, deturpando completamente a vontade da maioria( tudo o que não representa a vontade de uma maioria , não é democrático).
Talvez uma República em que se os seus representantes mostrassem mau carácter e cidadania, por exemplo falsificando moradas para sacar aos impostos do povo uns tostões, ou inventando viagens, ou colocar a família toda em lugares sem concurso, ou fazer ajustes directos às empresas de familiares e amigos, ou .... ou

Eu não comemoro o 25 de Abril, embora admire o seu acto, mas pelo se aproveitamento como modo de implantar um sistema não democrático, injusto e em que deturparam os valores , sejam pessoais como colectivos. Conseguiram que ser corrupto, ladrão, paneleiro ou fufa tem mais valor que quem é honesto, quem trabalha arduamente para colocar o pão na mesa ou quem tem uma família tradicional. Porque raio é que eu tenho que pagar o aborto de uma gaja que não consegue manter as pernas fechadas? Paga tu, que concordas com isso, mas se és democrata como dizes, não me obrigues a fazê-lo. 

Acho uma piada a estes democratas da bosta que querem  impor a ideologia e modus vivendi aos outros de uma minoria sobre uma maioria.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re: CHEGA
« Responder #767 em: 2020-04-26 12:51:48 »
Bem, se o homem está farto da III República, que é no que vivemos agora, um regime democrático parlamentar, quem é que lança a primeira aposta sobre qual o modelo de regime que o mr Ventura gostaria de ter numa IV Republica, após um golpe de estado que ele tanto esperava para hoje?  :)

aposto que adoraste ouvir a Joacir a camtar.

Esta hipocrisia do 25 de april da me vomito.

JohnyRobaz

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Re: CHEGA
« Responder #768 em: 2020-04-26 13:04:20 »
Bem, se o homem está farto da III República, que é no que vivemos agora, um regime democrático parlamentar, quem é que lança a primeira aposta sobre qual o modelo de regime que o mr Ventura gostaria de ter numa IV Republica, após um golpe de estado que ele tanto esperava para hoje?  :)

Talvez uma IV República em que o sistema não fosse baseado no partidarismo, mas sim em que qualquer cidadão ( com 10K de assinaturas) possa ser eleito ) de modo a haver representatividade dos cidadãos e não como agora em que quaisquer 300K cidadãos impõem um governo e leis sobre 10 Milhões, deturpando completamente a vontade da maioria( tudo o que não representa a vontade de uma maioria , não é democrático).
Talvez uma República em que se os seus representantes mostrassem mau carácter e cidadania, por exemplo falsificando moradas para sacar aos impostos do povo uns tostões, ou inventando viagens, ou colocar a família toda em lugares sem concurso, ou fazer ajustes directos às empresas de familiares e amigos, ou .... ou

Eu não comemoro o 25 de Abril, embora admire o seu acto, mas pelo se aproveitamento como modo de implantar um sistema não democrático, injusto e em que deturparam os valores , sejam pessoais como colectivos. Conseguiram que ser corrupto, ladrão, paneleiro ou fufa tem mais valor que quem é honesto, quem trabalha arduamente para colocar o pão na mesa ou quem tem uma família tradicional. Porque raio é que eu tenho que pagar o aborto de uma gaja que não consegue manter as pernas fechadas? Paga tu, que concordas com isso, mas se és democrata como dizes, não me obrigues a fazê-lo. 

Acho uma piada a estes democratas da bosta que querem  impor a ideologia e modus vivendi aos outros de uma minoria sobre uma maioria.

Pelo que sei, hoje em dia qualquer adulto pode votar, pelo que não percebo onde é que é a minoria a decidir pela maioria. Nem entendo onde é que colocar qualquer qualquer cidadão com 10K assinaturas eleito poderia representar melhor a maioria.

Mais até, não sei de onde vem essa conclusão brilhante de que os progressistas são todos corruptos, ladrões ou paneleiros e os tradicionais são todos honestos e trabalhadores. Mas gostava de ver esse estudo.  :D

Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?

Mas pronto, é tanta a maioria que está desesperada à espera de um novo golpe de Estado e de uma nova República, que ele deve estar mesmo aí a brotar.  :D

Automek

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Re: CHEGA
« Responder #769 em: 2020-04-26 14:45:04 »
Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?
Robaz, convém distinguir entre o que é legal e o que é ético. Caso contrário não consegues criticar absolutamente nada, a não ser crimes.

Repara que tu achaste o milhão de euros para os artistas uma palhaçada. Mas era uma decisão legal (publicada em DR), de um governo indigitado pelo presidente da republica (eleito), na sequência de eleições legislativas e aprovado pela AR (também eleita).
Não há nada, portanto, para criticar porque é tão resultado da democracia, como é o aborto de que o Jeab falou.

D. Antunes

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Re: CHEGA
« Responder #770 em: 2020-04-26 15:24:38 »
É curioso o oito e o oitenta:

-o aborto era crime, quem fizesse era penalizado;
-deixou de ser crime e, não só o estado deixou de penalizar, como ainda passou a fazê-lo.  E como tem um prazo (até X semanas de gravidez) pássa à frente de pessoal com doenças graves que esteja em lista de espera.

Com a eutanásia vai ser a mesma coisa. De crime vai passar a serviço prestado pelo estado.

Será que o estado náo pode simplesmente tolerar uma coisa. Náo criminalizar quem a faça e simultaneamente não a fazer?
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

jeab

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Re: CHEGA
« Responder #771 em: 2020-04-26 17:44:37 »
Bem, se o homem está farto da III República, que é no que vivemos agora, um regime democrático parlamentar, quem é que lança a primeira aposta sobre qual o modelo de regime que o mr Ventura gostaria de ter numa IV Republica, após um golpe de estado que ele tanto esperava para hoje?  :)

Talvez uma IV República em que o sistema não fosse baseado no partidarismo, mas sim em que qualquer cidadão ( com 10K de assinaturas) possa ser eleito ) de modo a haver representatividade dos cidadãos e não como agora em que quaisquer 300K cidadãos impõem um governo e leis sobre 10 Milhões, deturpando completamente a vontade da maioria( tudo o que não representa a vontade de uma maioria , não é democrático).
Talvez uma República em que se os seus representantes mostrassem mau carácter e cidadania, por exemplo falsificando moradas para sacar aos impostos do povo uns tostões, ou inventando viagens, ou colocar a família toda em lugares sem concurso, ou fazer ajustes directos às empresas de familiares e amigos, ou .... ou

Eu não comemoro o 25 de Abril, embora admire o seu acto, mas pelo se aproveitamento como modo de implantar um sistema não democrático, injusto e em que deturparam os valores , sejam pessoais como colectivos. Conseguiram que ser corrupto, ladrão, paneleiro ou fufa tem mais valor que quem é honesto, quem trabalha arduamente para colocar o pão na mesa ou quem tem uma família tradicional. Porque raio é que eu tenho que pagar o aborto de uma gaja que não consegue manter as pernas fechadas? Paga tu, que concordas com isso, mas se és democrata como dizes, não me obrigues a fazê-lo. 

Acho uma piada a estes democratas da bosta que querem  impor a ideologia e modus vivendi aos outros de uma minoria sobre uma maioria.

Pelo que sei, hoje em dia qualquer adulto pode votar, pelo que não percebo onde é que é a minoria a decidir pela maioria. Nem entendo onde é que colocar qualquer qualquer cidadão com 10K assinaturas eleito poderia representar melhor a maioria.

Mais até, não sei de onde vem essa conclusão brilhante de que os progressistas são todos corruptos, ladrões ou paneleiros e os tradicionais são todos honestos e trabalhadores. Mas gostava de ver esse estudo.  :D

Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?

Mas pronto, é tanta a maioria que está desesperada à espera de um novo golpe de Estado e de uma nova República, que ele deve estar mesmo aí a brotar.  :D

essa é a maior mentira facciosa, que conseguiram enganar as pessoas de tanto ser repetida. É só fazer as contas de quantos votos representativos aprovaram a lei e de quantos Portugueses adultos existem. É uma lei aprovada por uma minoria sobre uma maioria .
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

jeab

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Re: CHEGA
« Responder #772 em: 2020-04-26 17:47:45 »
É curioso o oito e o oitenta:

-o aborto era crime, quem fizesse era penalizado;
-deixou de ser crime e, não só o estado deixou de penalizar, como ainda passou a fazê-lo.  E como tem um prazo (até X semanas de gravidez) pássa à frente de pessoal com doenças graves que esteja em lista de espera.

Com a eutanásia vai ser a mesma coisa. De crime vai passar a serviço prestado pelo estado.

Será que o estado náo pode simplesmente tolerar uma coisa. Náo criminalizar quem a faça e simultaneamente não a fazer?

Plenamente de acordo. Não penalizar a vontade pessoal, mas também não promover.

O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Automek

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Re: CHEGA
« Responder #773 em: 2020-04-26 18:03:03 »
É curioso o oito e o oitenta:

-o aborto era crime, quem fizesse era penalizado;
-deixou de ser crime e, não só o estado deixou de penalizar, como ainda passou a fazê-lo.  E como tem um prazo (até X semanas de gravidez) pássa à frente de pessoal com doenças graves que esteja em lista de espera.

Com a eutanásia vai ser a mesma coisa. De crime vai passar a serviço prestado pelo estado.

Será que o estado náo pode simplesmente tolerar uma coisa. Náo criminalizar quem a faça e simultaneamente não a fazer?
Desviando para a ética, uma coisa curiosa é que o aborto só devia ser considerado a preto e branco:
a) devia ser proibido em qualquer circunstância, até a pílula abortiva, porque um óvulo fecundado, com as condições próprias, torna-se sem dúvida numa pessoa
b) ser autorizado em qualquer altura, sem restrição, uma vez que é uma invasão não autorizada da propriedade privada de uma mulher (o óvulo fecundado não existia no momento da relação sexual).

Há uma sub-variante de ambos que é permitir o aborto quando o embrião seja viável fora do corpo da mulher e haver quem se encarregue da sua viabilidade e sobrevivência.

É das questões éticas mais interessantes e a menos consensual entre os libertários.

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Re: CHEGA
« Responder #774 em: 2020-04-26 18:23:25 »
É curioso o oito e o oitenta:

-o aborto era crime, quem fizesse era penalizado;
-deixou de ser crime e, não só o estado deixou de penalizar, como ainda passou a fazê-lo.  E como tem um prazo (até X semanas de gravidez) pássa à frente de pessoal com doenças graves que esteja em lista de espera.

Com a eutanásia vai ser a mesma coisa. De crime vai passar a serviço prestado pelo estado.

Será que o estado náo pode simplesmente tolerar uma coisa. Náo criminalizar quem a faça e simultaneamente não a fazer?
Desviando para a ética, uma coisa curiosa é que o aborto só devia ser considerado a preto e branco:
a) devia ser proibido em qualquer circunstância, até a pílula abortiva, porque um óvulo fecundado, com as condições próprias, torna-se sem dúvida numa pessoa
b) ser autorizado em qualquer altura, sem restrição, uma vez que é uma invasão não autorizada da propriedade privada de uma mulher (o óvulo fecundado não existia no momento da relação sexual).

Há uma sub-variante de ambos que é permitir o aborto quando o embrião seja viável fora do corpo da mulher e haver quem se encarregue da sua viabilidade e sobrevivência.

É das questões éticas mais interessantes e a menos consensual entre os libertários.

sao a favor ou comtra vacima?

JohnyRobaz

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Re: CHEGA
« Responder #775 em: 2020-04-26 20:20:43 »
Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?
Robaz, convém distinguir entre o que é legal e o que é ético. Caso contrário não consegues criticar absolutamente nada, a não ser crimes.

Repara que tu achaste o milhão de euros para os artistas uma palhaçada. Mas era uma decisão legal (publicada em DR), de um governo indigitado pelo presidente da republica (eleito), na sequência de eleições legislativas e aprovado pela AR (também eleita).
Não há nada, portanto, para criticar porque é tão resultado da democracia, como é o aborto de que o Jeab falou.

Quanto à questão ética, achas ético que uma adolescente violada, sem dinheiro para abortar, tenha que ter o filho contra a sua vontade, ou tenha que colocar a sua vida ou saúde em risco para não o ter?

Atenção, eu acho que o Jeab tem todo o direito a estar contra uma certa medida, ou uma certa circunstância, como o Estado financiar os abortos. É de facto uma política mais à esquerda, pois tem como objectivo que nenhuma mulher, por falta de condições financeiras, deixe de abortar. Percebo que alguém economicamente mais liberal seja contra isso, tal como é contra o resto das prestações de saúde, educação, etc. Para se poder ter opinião diferente e se poder exprimi-la sem medos se fez Abril  :D

Acho é que isso não justifica um novo golpe de Estado e um novo regime, de acordo com o que pensam apenas alguns. Jeab, não entendo essa da mentira. Podes explicar como é que a maioria sai defraudada perante os votos da minoria?
Quanto ao aborto, todos os adultos podiam votar, segundo sei, no referendo. Quem não votou foi porque não quis. Onde é que é a minoria a mandar sobre a maioria? Não entendo.

jeab

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Re: CHEGA
« Responder #776 em: 2020-04-26 21:02:00 »
Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?
Robaz, convém distinguir entre o que é legal e o que é ético. Caso contrário não consegues criticar absolutamente nada, a não ser crimes.

Repara que tu achaste o milhão de euros para os artistas uma palhaçada. Mas era uma decisão legal (publicada em DR), de um governo indigitado pelo presidente da republica (eleito), na sequência de eleições legislativas e aprovado pela AR (também eleita).
Não há nada, portanto, para criticar porque é tão resultado da democracia, como é o aborto de que o Jeab falou.

Quanto à questão ética, achas ético que uma adolescente violada, sem dinheiro para abortar, tenha que ter o filho contra a sua vontade, ou tenha que colocar a sua vida ou saúde em risco para não o ter?

Atenção, eu acho que o Jeab tem todo o direito a estar contra uma certa medida, ou uma certa circunstância, como o Estado financiar os abortos. É de facto uma política mais à esquerda, pois tem como objectivo que nenhuma mulher, por falta de condições financeiras, deixe de abortar. Percebo que alguém economicamente mais liberal seja contra isso, tal como é contra o resto das prestações de saúde, educação, etc. Para se poder ter opinião diferente e se poder exprimi-la sem medos se fez Abril  :D

Acho é que isso não justifica um novo golpe de Estado e um novo regime, de acordo com o que pensam apenas alguns. Jeab, não entendo essa da mentira. Podes explicar como é que a maioria sai defraudada perante os votos da minoria?
Quanto ao aborto, todos os adultos podiam votar, segundo sei, no referendo. Quem não votou foi porque não quis. Onde é que é a minoria a mandar sobre a maioria? Não entendo.

1º Votar tem que ser obrigatório de forma a realmente haver uma expressão de todos os votantes

2º - Porra ainda não viste que quem ganhou as eleições foi a abstenção? Logo quem está na assembleia é uma minoria .

3º - E para ser democrático ( como na antiga Atenas, mãe da Democracia) qualquer cidadão deveria poder-se candidatar-se sem ser obrigatório pertencer a uma "lista" de um partido politico. Bastava reunir por exemplo 10K assinaturas.
« Última modificação: 2020-04-26 21:05:02 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re: CHEGA
« Responder #777 em: 2020-04-26 22:23:27 »
Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?
Robaz, convém distinguir entre o que é legal e o que é ético. Caso contrário não consegues criticar absolutamente nada, a não ser crimes.

Repara que tu achaste o milhão de euros para os artistas uma palhaçada. Mas era uma decisão legal (publicada em DR), de um governo indigitado pelo presidente da republica (eleito), na sequência de eleições legislativas e aprovado pela AR (também eleita).
Não há nada, portanto, para criticar porque é tão resultado da democracia, como é o aborto de que o Jeab falou.

Quanto à questão ética, achas ético que uma adolescente violada, sem dinheiro para abortar, tenha que ter o filho contra a sua vontade, ou tenha que colocar a sua vida ou saúde em risco para não o ter?

Atenção, eu acho que o Jeab tem todo o direito a estar contra uma certa medida, ou uma certa circunstância, como o Estado financiar os abortos. É de facto uma política mais à esquerda, pois tem como objectivo que nenhuma mulher, por falta de condições financeiras, deixe de abortar. Percebo que alguém economicamente mais liberal seja contra isso, tal como é contra o resto das prestações de saúde, educação, etc. Para se poder ter opinião diferente e se poder exprimi-la sem medos se fez Abril  :D

Acho é que isso não justifica um novo golpe de Estado e um novo regime, de acordo com o que pensam apenas alguns. Jeab, não entendo essa da mentira. Podes explicar como é que a maioria sai defraudada perante os votos da minoria?
Quanto ao aborto, todos os adultos podiam votar, segundo sei, no referendo. Quem não votou foi porque não quis. Onde é que é a minoria a mandar sobre a maioria? Não entendo.

1º Votar tem que ser obrigatório de forma a realmente haver uma expressão de todos os votantes

2º - Porra ainda não viste que quem ganhou as eleições foi a abstenção? Logo quem está na assembleia é uma minoria .

3º - E para ser democrático ( como na antiga Atenas, mãe da Democracia) qualquer cidadão deveria poder-se candidatar-se sem ser obrigatório pertencer a uma "lista" de um partido politico. Bastava reunir por exemplo 10K assinaturas.

As pessoas que não votaram assim o decidiram, pelo que não têm que se queixar. Podem, no entanto, caso não gostem de ninguém, formar entre elas um partido político e concorrer a eleições. E se forem a maioria, serem eleitos e governarem. Enquanto não for feito, a maioria do parlamento representa a maioria do país.

Para além disso, dizeres que quem não vota, votaria naquilo que te apetece, não faz sentido. Não sabes se quem não votou no referendo votaria não ao aborto, portanto não podes concluir que os abortos são feitos contra a maioria. É algo que não faz qualquer sentido.

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Re: CHEGA
« Responder #778 em: 2020-04-27 07:28:22 »
Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?
Robaz, convém distinguir entre o que é legal e o que é ético. Caso contrário não consegues criticar absolutamente nada, a não ser crimes.

Repara que tu achaste o milhão de euros para os artistas uma palhaçada. Mas era uma decisão legal (publicada em DR), de um governo indigitado pelo presidente da republica (eleito), na sequência de eleições legislativas e aprovado pela AR (também eleita).
Não há nada, portanto, para criticar porque é tão resultado da democracia, como é o aborto de que o Jeab falou.

Quanto à questão ética, achas ético que uma adolescente violada, sem dinheiro para abortar, tenha que ter o filho contra a sua vontade, ou tenha que colocar a sua vida ou saúde em risco para não o ter?
...
Quanto ao aborto, todos os adultos podiam votar, segundo sei, no referendo. Quem não votou foi porque não quis. Onde é que é a minoria a mandar sobre a maioria? Não entendo.
Estás a dar uma excepção dentro do aborto (violação) e eu também posso dar uma: achar correcto que se paguem 5 abortos à mesma pessoa, quando o estado tem consultas de planeamento familiar gratuitas, além de distribuir métodos contraceptivos ?
Portanto, respondendo apenas por mim, não me importo de contribuir para o teu exemplo (violação), mas importo-me de contribuir para o meu exemplo. Como é que se concilia isso ? Deixando a sociedade civil organizar-se. O que não faltarão serão entidades para resolver quaisquer dos casos.

Em relação à minoria e ao referendo não percebi o comentário. Não estava a falar no aborto em si (que para mim deve ser livre, uma vez que sendo legal, não é obrigatório - tal como a eutanásia).
Estava a falar, sim, na ética da contribuição compulsiva para o aborto (foi aí que começou, com o comentário do Antunes).
Não se pode concluir que é ético só porque é legal (produzido por representantes eleitos democraticamente). Dei o exemplo do TVFest porque também era legal, e tu próprio achaste que era um escândalo. A maior parte das coisas que se discutem aqui no forum são no plano ético e não no plano legal (no plano legal praticamente todas as coisas passam, a não ser que sejam um crime).

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Re: CHEGA
« Responder #779 em: 2020-04-27 09:28:34 »
Tu pagas 1/2000000 (ou o que for à volta disso) do aborto de uma gaja porque, lá está, vives numa democracia. Ou era mais democracia se cada um só pagasse por aquilo que concorda? E não por aquilo que o parlamento eleito pela maioria concorda?
Robaz, convém distinguir entre o que é legal e o que é ético. Caso contrário não consegues criticar absolutamente nada, a não ser crimes.

Repara que tu achaste o milhão de euros para os artistas uma palhaçada. Mas era uma decisão legal (publicada em DR), de um governo indigitado pelo presidente da republica (eleito), na sequência de eleições legislativas e aprovado pela AR (também eleita).
Não há nada, portanto, para criticar porque é tão resultado da democracia, como é o aborto de que o Jeab falou.

Quanto à questão ética, achas ético que uma adolescente violada, sem dinheiro para abortar, tenha que ter o filho contra a sua vontade, ou tenha que colocar a sua vida ou saúde em risco para não o ter?

Atenção, eu acho que o Jeab tem todo o direito a estar contra uma certa medida, ou uma certa circunstância, como o Estado financiar os abortos. É de facto uma política mais à esquerda, pois tem como objectivo que nenhuma mulher, por falta de condições financeiras, deixe de abortar. Percebo que alguém economicamente mais liberal seja contra isso, tal como é contra o resto das prestações de saúde, educação, etc. Para se poder ter opinião diferente e se poder exprimi-la sem medos se fez Abril  :D

Acho é que isso não justifica um novo golpe de Estado e um novo regime, de acordo com o que pensam apenas alguns. Jeab, não entendo essa da mentira. Podes explicar como é que a maioria sai defraudada perante os votos da minoria?
Quanto ao aborto, todos os adultos podiam votar, segundo sei, no referendo. Quem não votou foi porque não quis. Onde é que é a minoria a mandar sobre a maioria? Não entendo.

1º Votar tem que ser obrigatório de forma a realmente haver uma expressão de todos os votantes

2º - Porra ainda não viste que quem ganhou as eleições foi a abstenção? Logo quem está na assembleia é uma minoria .

3º - E para ser democrático ( como na antiga Atenas, mãe da Democracia) qualquer cidadão deveria poder-se candidatar-se sem ser obrigatório pertencer a uma "lista" de um partido politico. Bastava reunir por exemplo 10K assinaturas.

eu acabava com as coligações pos eleições, defraudam o resultado e escolha de maioria.