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Autor Tópico: CHEGA  (Lida 71257 vezes)

Reg

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Re: CHEGA
« Responder #120 em: 2019-10-18 19:42:38 »
os alemaes tambem  eram tribos sem comercio


e ve onde andam hoje   os barbaros o latino descendente   romanos !


conhecimento nao tem dono!  porque tribos somalia nao tem direito aprender


« Última modificação: 2019-10-18 19:59:25 por Reg »
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Zenith

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Re: CHEGA
« Responder #121 em: 2019-10-18 20:07:45 »
Mas afinal o que é que os pseudo-liberais querem?
Estado ou não estado?
Pinochet (ditador) = liberalismo
Somália (ausência de estado) = liberalismo

Estava na altura de leres qualquer coisinha Zenith.  ;D

Ah afinal querem uma ditadura.
Os comunistas também não viam contradição nenhuma entre democracia popular e ditadura deo proletariado. :-)
Agora passa a ser o quê? A junção do liberalismo com ditadura de quê (capitalistas?)?
São mesmo parecídissimos nos mecanismos mentais:-)

Reg

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Re: CHEGA
« Responder #122 em: 2019-10-18 20:10:33 »
como se resolve  uma guerra de tribos   interminavel


invadindo aquilo  como romanos fazeram europa....


duvido que alguem ocidente queira ir sumalia...... invadir aquilo


UE nimguem , Trump tambem nao vai  putin muito menos     chineses nem por isso...


ha falta imperialistas! invadir somalia


estavam melhor se fossem invadidos pelo menos guerra acabava
https://observador.pt/2019/02/03/oito-paises-do-mundo-concentram-o-maior-numero-de-pessoas-com-fome/
O único desses países em conflito onde o clima está a agravar a seca é o Afeganistão,
« Última modificação: 2019-10-18 21:40:37 por Reg »
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Automek

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Re: CHEGA
« Responder #123 em: 2019-10-18 23:08:08 »
Mas afinal o que é que os pseudo-liberais querem?
Estado ou não estado?
Pinochet (ditador) = liberalismo
Somália (ausência de estado) = liberalismo

Estava na altura de leres qualquer coisinha Zenith.  ;D

Ah afinal querem uma ditadura.
Os comunistas também não viam contradição nenhuma entre democracia popular e ditadura deo proletariado. :-)
Agora passa a ser o quê? A junção do liberalismo com ditadura de quê (capitalistas?)?
São mesmo parecídissimos nos mecanismos mentais:-)

É que tu não acertas uma Zenith. Quando se falava em liberalismo aparecias sempre a salivar com o Chile do Pinochet, sem perceber que liberalismo e ditador é coisa que não liga.
Entretanto, deves ter ouvido o Louçã - ou alguém da mesma craveira - a associar a Somália ao liberalismo e decidiste substituir o Pinochet pela Somália, sem perceber que o liberalismo não implica a não existência de estado ou governo.
Aguardo ansiosamente pelo próximo exemplo. Sugiro, desta vez, que mudes para um canal com a Raquel Varela ou com o Boaventura Sousa Santos. ;D

Zenith

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Re: CHEGA
« Responder #124 em: 2019-10-18 23:29:22 »
Mas afinal o que é que os pseudo-liberais querem?
Estado ou não estado?

Pinochet (ditador) = liberalismo
Somália (ausência de estado) = liberalismo

Estava na altura de leres qualquer coisinha Zenith.  ;D


Ah afinal querem uma ditadura.
Os comunistas também não viam contradição nenhuma entre democracia popular e ditadura deo proletariado. :-)
Agora passa a ser o quê? A junção do liberalismo com ditadura de quê (capitalistas?)?
São mesmo parecídissimos nos mecanismos mentais:-)


É que tu não acertas uma Zenith. Quando se falava em liberalismo aparecias sempre a salivar com o Chile do Pinochet, sem perceber que liberalismo e ditador é coisa que não liga.
Entretanto, deves ter ouvido o Louçã - ou alguém da mesma craveira - a associar a Somália ao liberalismo e decidiste substituir o Pinochet pela Somália, sem perceber que o liberalismo não implica a não existência de estado ou governo.
Aguardo ansiosamente pelo próximo exemplo. Sugiro, desta vez, que mudes para um canal com a Raquel Varela ou com o Boaventura Sousa Santos. ;D


O Loução também anda a falar da Somália? Não sei quando é que le começou, mas eu fui ver aqui no forum e pelo menos desde de 2013, que ando a apontar a Somália coma a terra onde alguns foristas iriam decerto florescer. Numa atitude puramente altruista até me dei ao trabalho de os informar como chegar a Mogadiscio e qual o investimento que teriam de fazer para chegar a essa terra de oportunidades. Talvez os preços tenham aumentado e 741€ não seja suficiente mas a a Somália também já não é o que era.
Mas estão a ver como eu me preocupo em que encontrem aquilo por que anseiam  ;D
http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,1660.msg62183.html#msg62183
« Última modificação: 2019-10-18 23:31:33 por Zenith »

Reg

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Re: CHEGA
« Responder #125 em: 2019-10-18 23:36:51 »
grande oportunidade   investir terra tribos em guerra....


so andares vender armas!
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Automek

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Re: CHEGA
« Responder #126 em: 2019-10-18 23:37:26 »
Ai, ai Zenith. Desde 2013 já tinhas tido tempo de pegar num livrinho de ciência política e percebido que liberalismo não implica ausência de estado. Eu agradeço a tua boa vontade em procurar-me voos para a Somália e, como retribuição, se precisares de alguma sugestão de leitura sobre liberalismo, estou ao dispor.  ;D

vbm

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Re: CHEGA
« Responder #127 em: 2019-10-18 23:39:02 »
pois nada é mais atractivo
do que privar e comungar com gente outra, o que deveras
forma a unidade que se completa numa vida nova.
Eu não acho nada atractivo privar com um animal que remete a mulher e as filhas para a cozinha, enquanto ele e os restantes homens se banqueteiam na sala. Ou que obriga a mulher a tapar-se até às orelhas, mesmo dentro de casa, na presença de um cunhado. Se é para conhecer estas novas gentes, prefiro que fiquem lá longe.

O discurso bonito de que "se vêm para cá têm de aceitar as nossas regras" é tanga. Ninguém consegue fiscalizar a opressão destes atrasados mentais dentro de casa (em boa verdade, nem se consegue na rua, como se vê em muitas cidades europeias em que já há polícias da sharia a patrulhar os bairros, sem que a polícia oficial mexa um dedo).
Nos países mais ocidentais da UE, os dinamarqueses foram tremendamente criticados, mas são os únicos que enfrentaram o problema de forma minimamente séria.

Não estava a pensar 'eles' virem pra cá,
mas sim, 'nós' irmos pra lá!

É o que faz ser mau jogador de xadrez.

Porém, não antevejo problemáticos,
imigrantes lusófonos, nem magrebinos,
nem sequer chineses ou indianos.

JohnyRobaz

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Re: CHEGA
« Responder #128 em: 2019-10-19 02:27:36 »
pois nada é mais atractivo
do que privar e comungar com gente outra, o que deveras
forma a unidade que se completa numa vida nova.
Eu não acho nada atractivo privar com um animal que remete a mulher e as filhas para a cozinha, enquanto ele e os restantes homens se banqueteiam na sala.

Ui em Portugal (com portugueses de gema e de todas as classes sociais, diga-se) não se vê nada disto. Nem há violência doméstica nem nada. As mulheres em Portugal vivem como princesas.

Reg

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Re: CHEGA
« Responder #129 em: 2019-10-19 02:59:42 »
mulheres hoje dia tem salarios /rendimentos vao para onde querem  nao tem nada ver arabes..

que e oposto


A segregação sexual é um dos princípios fundamentais da vida das mulheres na Arábia Saudita, o que ajuda a evitar o contato com homens desconhecidos. Trata-se da divisão da sociedade em zonas para mulheres e homens, não só em casa, mas também em locais públicos: praias, transportes, restaurantes. Em especial, esta regra é cumprida estritamente em estabelecimentos de alimentação, onde existem espaços diferentes para famílias, solteiros e solteiras.

Grandes empresas ocidentais, como Pizza Hut, McDonalds e Starbucks, que não querem perder clientes, deixam em segundo plano as salas comuns. Há lugares no país onde a segregação sexual não é rigorosamente aplicada: hospitais, bancos e instituições médicas.


Moradoras da Arábia Saudita pela primeira vez tiveram o direito de representar o país nos Jogos Olímpicos de 2012. A decisão foi tomada sob pressão do Comitê Olímpico Internacional. O país foi o único que proibiu as mulheres de participar de competições.

No entanto, fazer uma carreira esportiva no país não é fácil: essa ocupação não é incentivada pela sociedade ou pelo estado. As mulheres não recebem educação especial e têm acesso limitado a equipes esportivas.

Os direitos de uma criança com mais de 7 anos pertencem exclusivamente ao pai.

O testemunho de uma moradora da Arábia Saudita no tribunal é duas vezes menos valioso: para entrar com uma ação, precisará de até seis testemunhas do sexo masculino. O veredicto pode se referir aos costumes tribais, e não às leis.

 Alcorão, quando um homem recebe uma herança, ela é o dobro da de uma mulher. Nas áreas rurais, via de regra, as mulheres são excluídas da lista de herdeiros.

. O fato é que as meninas se casam muito cedo, muitas vezes antes mesmo da puberdade. É por isso que elas precisam deixar os estudos
Não há idade mínima para contrair matrimônio. Formalmente, os casamentos obrigatórios são proibidos, mas o contrato entre o noivo e o pai da moça é obrigatório.


« Última modificação: 2019-10-19 03:26:30 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: CHEGA
« Responder #130 em: 2019-10-19 03:04:14 »
mulheres hoje dia tem salarios /rendimentos vao para onde querem  nao tem nada ver arabes..

que e oposto

Levam pancada da forte dentro de casa, mas desde que tenham um salário (mesmo que seja mais baixo em média que o dos homens na mesma profissão/posição) e apareçam na rua sem a cara tapada, mas maquilhada (para não se ver as nódoas negras), está tudo bem, é isso?

Reg

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Re: CHEGA
« Responder #131 em: 2019-10-19 03:08:03 »
com tanto divorcio   eu duvido muito disso
https://expresso.pt/sociedade/2016-10-21-Portugal-o-pais-com-mais-divorcios-na-Europa

O que este estudo da Pordata mostra bem é que houve um aumento siginificativo do número de divórcios e uma diminuição do número de casamentos ao longo dos últimos 53 anos. A chegada da troika em 2011 ajudou a esse aumento, principalmente nos últimos anos e "por causa do desemprego ou porque as pessoas só conseguem estabilidade mais tarde e casam mais tarde, com vícios mais sedimentados e pouco flexíveis ao outro".
« Última modificação: 2019-10-19 03:12:09 por Reg »
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Automek

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Re: CHEGA
« Responder #132 em: 2019-10-19 09:07:22 »
pois nada é mais atractivo
do que privar e comungar com gente outra, o que deveras
forma a unidade que se completa numa vida nova.
Eu não acho nada atractivo privar com um animal que remete a mulher e as filhas para a cozinha, enquanto ele e os restantes homens se banqueteiam na sala.

Ui em Portugal (com portugueses de gema e de todas as classes sociais, diga-se) não se vê nada disto. Nem há violência doméstica nem nada. As mulheres em Portugal vivem como princesas.
Se não consegues ver a diferença de tratamento das mulheres entre Portugal e o Irão convinha saires mais de casa. Ires a uma praia, a um cinema, a uma universidade, a um recinto desportivo, ires a lojas, ver quem passeia sozinho nas ruas, quem conduz automóveis na rua, entrares numa empresa e ver quem lá trabalha, etc. Passas muito tempo fechado em casa a ler o correio da manhã.

E quando quiseres vir almoçar com a minha família também podes vir. A minha irmã e a minha mãe comem connosco à mesa (deve ser caso raro em Portugal, a avaliar pela tua observação) e até vais conseguir conversar com elas. E ver-lhes a cara. Talvez, imagina tu, até lhes vejas os braços, ombros e parte das pernas se for Verão. O meu pai e o meu cunhado não as obrigam a taparem-se, mesmo na presença de estranhos. É uma libertinagem esta minha família.

vbm

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Re: CHEGA
« Responder #133 em: 2019-10-19 11:03:49 »
lol

vbm

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Re: CHEGA
« Responder #134 em: 2019-10-19 11:06:45 »
Mas um homem quer-se livre
e não sujeito a mulher, e se
casado, com mulher
que o ame. E sem
filhos roubados!

Automek

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Re: CHEGA
« Responder #135 em: 2019-10-19 12:21:32 »
Mas um homem quer-se livre
e não sujeito a mulher, e se
casado, com mulher
que o ame. E sem
filhos roubados!
Qualquer ser humano quer-se livre. Ser homem ou mulher é irrelevante.
Quanto ao ir lá fora conhecer novas culturas, não há nada de mal com isso. As pessoas vão onde querem, desde que lá as recebam.

Diferente é aceitar na nossa casa quem não respeita os mínimos em matéria de direitos humanos e não vem disposto a aceitar que as mulheres sejam tratadas de forma igual, que as meninas recebam educação, etc. Esses podem ficar lá onde se sentem felizes, ao pé dos animais iguais a eles. Os outros que venham, desde que encontrem meios de subsistência ou quem se disponibilize, voluntariamente, para os sustentar cá.

Claro que os multiculturalistas, daqueles que não colocam quaisquer reservas, acreditam que as mulheres se vestem com burca por vontade própria, que comem na cozinha porque é mais confortável e que não vão à escola porque ler estraga os olhos.
« Última modificação: 2019-10-19 12:33:57 por Automek »

Pip-Boy

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Re: CHEGA
« Responder #136 em: 2019-10-19 13:29:50 »
O problema é distinguir uns de outros e não é com base na nacionalidade que será possível fazê-lo (poderá eventualmente ser um bom proxy).

The ultimate result of shielding men from the effects of folly, is to fill the world with fools.

vbm

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Re: CHEGA
« Responder #137 em: 2019-10-19 13:39:14 »
Qualquer ser humano quer-se livre.[ ]
Diferente é aceitar na nossa casa quem não respeita os mínimos em matéria de direitos humanos [ ]

É possível o que dizes;
omito sem discordar;
porque me importa,
sim, o que enuncio:

O homem quer-se livre,
não sujeito a mulher, e
se casado, seja com
mulher que o ame.
E sem filhos
roubados!


Automek

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Re: CHEGA
« Responder #138 em: 2019-10-19 13:59:41 »
O problema é distinguir uns de outros e não é com base na nacionalidade que será possível fazê-lo (poderá eventualmente ser um bom proxy).
Completamente de acordo.
Daí que devamos ser claros nas regras básicas dos direitos humanos e quem quer, aceita-as (mesmo que contrariado), quem não quer que vá ser feliz para outro lado.

Há duas coisas que nem sempre são compatíveis: direitos humanos e direito à sua cultura. IMO o primeiro sobrepõe-se sempre ao segundo. Os multiculturalistas sobrepõem o segundo ao primeiro. Se é hábito a miúda cigana deixar de ir à escola aos 13 anos, há quem ache que se deve respeitar essa cultura. Eu não respeito coisíssima nenhuma (isto é válido para portugueses e estrangeiros).

D. Antunes

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Re: CHEGA
« Responder #139 em: 2019-10-19 15:42:22 »
Pessoalmente, eu sou contra a imigração não por considerar que são melhores ou piores, mas porque não me agrada sermos colonizados por estrangeiros. Considero que o território português deve ser dos descendentes do portugueses e não de africanos ou de asquenazes ou de japoneses. Trata-se de um mecanismo adaptativo de seleção darwiniana a nível de grupo.

Antunes, curiosidade minha para esclarecer esta afirmaçao,

Também consideras que o territorio de Lisboa nao devia ser para alguém do Porto ou de Braga ?
E um descendente de portugueses que nasce e vive no estrangeiro tem um direito ao territorio portugues superior a um estrangeiro que viva em Portugal ?
E como ves a UE e a livre circulaçao neste caso ?

Pessoalmente nao percebo como se pode priviligiar, ou ter em conta para o que quer que seja, a nacionalidade quando é algo totalmente alheio ao individuo (à nascença pelo menos).

Boas perguntas!
1- Em Portugal temos propriedade particular e propriedade pública. Se tiveres um terreno é teu. Se não estiver vedado qq um lá pode passar, se o vedares, ninguém pode lá ir (salvo serventias obrigatórias para não ficarem terrenos encravados e acesso a rios ou ao mar).
E existe propriedade pública: parques naturais, estradas, orlas costeiras, edificios públicos que pertencem a todos os portugueses. Somos co-proprietários do Gerês e dos Jerónimos. O subsolo de terrenos privados tb é público.
2- De acordo com o direito internacional, os países podem ter fronteiras e definir quem pode entrar e permanecer em cada país. E também podem definir quem tem acesso à nacionalidade (nota: alguns países tiram a nacionalidade a cidadãos acusados de traição e outros -árabes e asiáticos- recusam-na a minorias, tornando essas pessoas apátrida,s o que eu considero condenável. No extremo oposto, há uns anos o Brasil decidiu adoptar um direito de nacionalidade limitado ao jus soli (o Livre adoraria). Resultado: alguns filhos de casais brasileiros que nasciam em países com jus sanguinis (geralmente países asiáticos, como o Japão) ficavam apátridas. O Brasil teve que fazer marcha-atrás rapidamente.
3- Dentro de Portugal existe liberdade de movimento. O direito internacional não clarifica as regras para uma região se tornar um país autónomo. Geralmente uma independência começa por ser ilegal. Veja-se a Catalunha. Há excepções, como o referendo na Escócia ou a divisão de Checoslováquia.  Tb. existam países que limitam a circulação interna (por exemplo, a residência na capital da Coreia do Norte ou a migração das zonas rurais para as grandes cidades, na China), mas são casos excepcionais.
4-No caso da UE, a tendência é para funcionar como um grande país. As línguas são múltiplas, mas em todos os países predominam caucasianos e quase todos são de maioria cristã ou ateus. Eu quando vou a Itália e vejo um jovem empregado de café a assobiar ao amigo que pássa de mota enquanto atende umas bifas surpreendidas, penso que aquilo é o mesmo povinho; quando vou a Viena da Áustria penso que são como nós seríamos se fossemos um pouco mais civilizados, quando vi os imigrantes ucranianos nos anos 90 considerava-os similares aos portugueses que imigram para a Suiça ou França e quando vou à Suécia, parecem-me um pouco estranhos mas ainda é a mesma civilização. Mas se vou aqui "ao lado" a Marraquexe, considero que estou numa civilização diferente.
Não me oponho à livre circulação na Europa uma vez que a circulação é bilateral e não existem grandes assimetrias de taxas de natalidade. Se entrassem 3 milhões de polacos em Portugal e se cada um tivesse 5 filhos, a opinião seria outra, mas não é isso que se acontece. A tendência até é para saírem mais portugueses do que entram europeus.
4-Eu percebo essa ideia da nacionalidade como algo arbitrário. Mas o mundo está dividido em países e, assim sendo, devemos ter as regras de entrada, permanência e nacionalidade que mais nos favoreçam.
5- Acho graça pequenos partidos perderem muito tempo a dizer como gostariam que a UE ou o mundo funcionassem. O mais importante é adaptarmo-nos do modo que for melhor para nós, sendo o mundo como é. As regras fiscais deveriam ser outras, mas entretanto não é a Unilever que tem sede em Portugal, é a Jerónimo Martins tem sede na Holanda.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes