Automek, eu sei que gostas de fazer esses resumos de citações, mas eu ouvi o discurso completo, e se queres fazer citações, faz correctamente. Uma coisa são feministas singulares radicais, outra é um partido político e o seu programa. E já aprendiam a interpretar discursos que não são os discurso básicos do Chega. Quando ela diz que a Europa não é um homem branco, obviamente quer dizer que a Europa somos todos, homens e mulheres brancas, negros e negras, mestiços e mestiças, orientais, cristãos, muçulmanos, judeus e outros. O valor da Europa é humanista, não é supremacista.
Alguém que invoca a cor da pele e o género masculino num discurso, defendendo quotas em ambas as áreas (étnicas e para mulheres) é obviamente alguém que está a atacar o homem branco ocidental, por excepção negativa. Para quem diz que os outros têm de aprender a interpretar discursos, também tens de aprender a ler nas entrelinhas.
Aliás, basta ver todo o discurso dela, ao longo do tempo, contra o colonialismo branco que ocorreu em África, há séculos, como se eu e todos os outros homens brancos actuais tivessemos alguma culpa do que andaram por lá a fazer há 400 ou 500 anos.
E como se os Africanos nunca tivessem escravizado e maltratado Africanos. Parece que racismo mau é só branco->negro. Se for negro->negro já não faz mal (para quem é doutorada em estudos africanos a moça tem uma visão bastante enviesada da história).
Andou a campanha toda a agitar a bandeira de ser mulher, negra e gaga. Como se isso fosse puto importante para ser um bom deputado. Essas três coisas representam zero se os deputados tivessem KPIs para serem avaliados.