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Autor Tópico: Argentina - Tópico principal  (Lida 36821 vezes)

Automek

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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #160 em: 2019-12-12 12:41:41 »
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O novo presidente do Banco Central da Argentina já adiantou que a abordagem atual ortodoxa de combate à inflação está errada. Pesce quer uma redução significativa das taxas de juros e, para reduzir os preços em alta, vai propor um pacto social.

Será mais uma tentativa frustrada?
Na linguagem dos argentinos, pacto social para combater a inflação significa descer os juros na marra, proporcionar aumento de renda/salário e fazer um acordo para que os agentes não subam seus preços.

É o habitual ciclo vicioso. Os agentes não sobem o preço e deixam de produzir, os preços do que ainda existe sobe no mercado negro, novo controle de preços, menos produção novamente, mais controle de preços, menos produção e assim sucessivamente.

Elder

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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #161 em: 2019-12-12 16:13:24 »
Vão "propor" aos credores trocarem a dívida por um warrant indexando ao PIB que só fica in the money se atingir um crescimento do PIB de x%. E os credores irão comprar essa "ilusão" e irão aceitar. Como nunca irão atingir esse crescimento do PIB, o warrant nunca valerá nada e a dívida desapareceu.

Automek

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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #162 em: 2019-12-17 10:07:36 »

Automek

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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #163 em: 2020-04-06 15:23:29 »
O 9º default da história. Já nem chega a ser notícia.

Argentina declara default técnico da dívida com credores locais

Thunder

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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #164 em: 2020-04-27 11:04:36 »
"O Governo argentino adiou para 2021 o pagamento da dívida em dólares emitida sob legislação nacional, entrando em `default` seletivo com os credores locais numa estratégia para conter as reservas internacionais do país durante o combate à pandemia."

....

"Com esta medida, o Governo argentino decide adiar de forma unilateral cerca de 3,3 mil milhões de dólares (3 mil milhões de euros) dos 8,4 mil milhões de dólares (7,7 mil milhões de euros) emitidos sob as leis argentinas que vencem neste ano."

...

"Ficam excluídos também os credores privados sob legislação estrangeira com os quais o Governo pretende iniciar uma negociação da dívida para uma reestruturação de 68.842 milhões de dólares (63.672 milhões de euros) da dívida total de 323.177 (milhões de dólares 298.910 milhões de euros).

Além dos credores privados, a Argentina também tem de reestruturar 44.000 milhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional.

Com a medida, o Governo prioriza as negociações externas, mas contradiz as próprias afirmações do ministro da Economia, Martín Guzmán, que na semana passada disse que "os títulos públicos sob legislação argentina teriam o mesmo tratamento do que aqueles sob legislação estrangeira"."

 ----- ///// -----

Como em tudo na vida, todas as soluções tem vantagens e desvantagens. É um bom exemplo para demonstrar que a dívida estar na posse de "nacionais" não é um bala mágica e que também pode ser problemática.
« Última modificação: 2020-04-27 11:05:09 por Thunder »
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Kaspov

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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #165 em: 2024-01-30 20:16:30 »
Ponte de Comando - Como a (1.ª) potência do mundo passou para o 140° lugar 🤦🏻‍♂️ -  CdK

https://www.youtube.com/watch?v=00cKcF0f5LU
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Kaspov

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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #166 em: 2024-02-05 00:56:56 »
As coisas parecem esta a avançar bem, no bom sentido:   :D


«Internacional

Milei. A liberdade e o capitalismo em estado puro

Em pouco mais de um mês, o Presidente argentino confessa estar ‘surpreendido’ com os resultados das suas reformas. E conquista a atenção dos fora internacionais

Gonçalo Nabeiro
4 de Fevereiro 2024

às
14:27

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Milei. A liberdade e o capitalismo em estado puro

Presidente da República Argentina há pouco mais de um mês, Javier Milei tem trabalhado para implementar as reformas prometidas e, na verdade, ainda que no curto espaço de um mês e meio, alguns resultados já começam a ser visíveis. A profundidade do buraco económico argentino deixado pelas administrações peronistas anteriores – à exceção do Governo de Macri – torna a sua resolução, a curto prazo, numa utopia. Milei nunca o escondeu do povo argentino, alertando para o choque, mas os decretos e os discursos – principalmente o mais recente no Fórum de Davos – já contribuíram para o movimento da economia, tanto interna quanto internacional.

A ‘Lei Ómnibus’

Apenas dezassete dias após a tomada de posse, a administração Milei enviou para o Congresso argentino um extenso projeto de reformas denominado Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, conhecido também como ‘Lei Ómnibus’ ou ‘Bases’.

O conjunto de propostas assenta em doze pilares fundamentais, característicos de um liberal-libertário ou até de um anarcocapitalista, como o próprio Milei se autointitulou. Numa primeira instância, o documento pretende declarar Estado de Emergência Pública, que abrange praticamente todos os setores, até ao fim de 2025. A medida daria capacidade legislativa ao Governo em matérias como a Economia, as Finanças, a Segurança, a Defesa, a Saúde e a Administração. Capacidade esta que será capital para que Milei consiga levar a cabo as reformas de fundo no prazo – como previsto pelo próprio – de dois anos, de modo a encurtar o período do anunciado choque fiscal. A privatização de empresas públicas surge talvez como a menos surpreendente, sendo uma forma prática de reduzir a despesa pública, permitindo a eficiência e oferecendo, num estágio final, o melhor rácio preço/qualidade aos consumidores. Também a desburocratização era uma das bandeiras da campanha eleitoral do La Libertad Avanza, almejando a promoção de «transparência» e um “alívio de custos administrativos para conseguir regulações eficientes para a competitividade dos mercados”.

O documento propõe ainda alterações na função pública, na organização económica, na bioeconomia, na segurança e defesa, nos sistemas judicial e eleitoral e na educação. Como esperado, houve reação por parte da oposição, principalmente dos sindicatos, que culminou na greve geral do passado dia 24, convocada pela Confederação Geral do Trabalho. As discussões em torno do projeto continuam acesas e enfrentará maior oposição que o DNU, o Decreto de Necessidade e Urgência, que foi apresentado antes.

O farol de Davos

De todos os líderes e políticos ilustres que subiram ao púlpito no Fórum Económico Mundial, em Davos, Javier Milei foi o que mais se destacou. Num discurso marcado pelo inconformismo face ao status quo económico, social e político das potências ocidentais, o Presidente argentino disse que “o Ocidente está em perigo” e caminha para o “socialismo” e, consequentemente, para a “pobreza”.

Numa ode à liberdade, guiada pela Escola Austríaca do pensamento económico, Milei conduziu os seus cerca de 25 minutos de discurso como se de uma aula de economia se tratasse. Enalteceu a economia de mercado e o capitalismo, reforçando que foram os responsáveis por retirar da pobreza extrema cerca de 95% da população, e acusou os socialistas de utilizarem a intervenção estatal de forma coerciva, ao mesmo tempo que aclamam uma ideologia – dita progressista – que foi responsável por milhões de mortos. “O capitalismo de livre mercado e o comércio são a única forma de acabar com a fome e com a pobreza no planeta, a evidência empírica é inquestionável. (…) o socialismo é sempre, e em todo o lado, um fenómeno empobrecedor que falhou em todos os países nos quais se tentou”, atirou o Presidente argentino.

O discurso foi uma espécie de “resumo panorâmico” de uma disciplina de Teoria Económica, como disse o professor Jesús Huerta de Soto aos seus alunos da Universidade Rey Juan Carlos. Foi quase como uma carta de amor aos empresários, que Milei considera como “heróis” e “benfeitores sociais”.

A repercussão foi imediata, sendo o discurso da cimeira a atingir mais visualizações na web, merecendo ainda a partilha – por duas vezes – de um dos maiores empresários do mundo, Elon Musk. A difusão do pensamento austríaco deverá ser proporcional ao sucesso da Argentina de Milei, que deixou mais claro que nunca, que se distancia de líderes aos quais o têm comparado, como Bolsonaro, Trump ou até Órban.

Realidades e perspetivas

Dado o curto espaço temporal de governação e a não imposição total das reformas pretendidas, o exercício de análise ao modelo de Milei é ainda difícil. A única análise possível, de momento, é a da economia e das suas movimentações desde que o Presidente libertário assumiu o poder.

Com o DNU em vigor, a lei dos alugueres caiu e o mercado imobiliário reagiu. O preço da habitação sobe quando existe um desequilíbrio na oferta e na procura, onde a primeira é muito inferior à segunda. Com a revogação da lei dos arrendamentos, a oferta já duplicou na província de Buenos Aires, segundo dados da Câmara Imobiliária Argentina (CIA), o que, consequentemente, levou à queda dos preços na ordem dos 20%, como reportou o jornal argentino Cronista.

Em 2023, a oferta de apartamentos para arrendamento estava nos 400. “Depois do anúncio de Milei, o número chegou a duplicar. Hoje temos um stock de mais de 800 apartamentos e cresce todos os dias”, declarou o diretor de Relações Institucionais da CIA, Alejandro Bennazar. Também o investimento estrangeiro, um indicador da saúde de qualquer economia, promete aumentar com o crescimento da atratividade empresarial da Argentina, propulsionado pelo discurso do Presidente em Davos.

Mas a inflação galopante continua a ser a maior dor de cabeça dos argentinos, e a estabilização não está prevista para breve. Ainda assim, tem-se vindo a verificar uma ligeira queda nos alimentos e nas bebidas na ordem dos 1,2% semanais, segundo dados da Econométrica S.A.  Já a taxa de inflação total, que estava nos 121,7% no final de 2023, está projetada para 93,7% no final deste ano e, segundo previsões da Statista, estará nos 32,5% em 2028.

‘Não há plano B’

Em entrevista ao Wall Street Journal, Javier Milei garantiu que “não há plano B” e que a população “entende que este percurso pode durar dois anos. (…) mas a realidade é que, quando começamos a ver a forma em que correm os dados e como a inflação se está a mover, nós próprios estamos surpreendidos com a velocidade à qual estamos a alcançar resultados”. Já o Financial Times publicou um artigo intitulado ‘A elite empresarial mundial está apaixonada por Javier Milei’.

O tempo, os mercados e principalmente os indivíduos ditarão o sucesso – total ou parcial – ou o fracasso das políticas do novo Presidente argentino. Um eventual sucesso poderá reestruturar a forma como as nações encaram a economia e a sociedade, causando uma mudança de paradigma no quadro político e económico da América Latina.»


https://sol.sapo.pt/2024/02/04/milei-a-liberdade-e-o-capitalismo-em-estado-puro/
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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #167 em: 2024-02-25 19:18:42 »
Javier Milei: The maverick who saved Argentina:  «No hay plata»

Sky News Australia

3,92 M de subscritores

165 490 visualizações  23/02/2024  Sky News All Stars


«Javier Millei is Argentina’s hero. The new President is single handedly turning around the fortunes and future of the once struggling country.
 
From delivering Argentina’s first surplus to slamming woke culture on the world stage, Javier Millei is the definition of a strong and competent leader the West is lacking.
 
Sky News All Stars James Macpherson, Liz Storer and Rita Panahi take a look at the leader who has taken the world by storm.»


https://www.youtube.com/watch?v=Ck4n0OtkWII
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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #168 em: 2024-03-02 20:09:06 »
Cá tb seria necessário...   ::)


«Internacional
Argentina. Presidente anuncia leis que eliminam privilégios políticos

Outra modificação será uma drástica redução na quantidade de assessores que deputados e senadores podem contratar
Redação
2 de Março 2024

às
10:33

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Argentina. Presidente anuncia leis que eliminam privilégios políticos

O presidente da Argentina anunciou esta sexta-feira o envio ao parlamento de um pacote de leis para eliminar privilégios da classe política. A prevê também diminuir o poder de sindicalistas e impedir que condenados por corrupção sejam candidatos.

“Para aprofundar a nossa missão de terminar com os privilégios da política, estamos a enviar ao Congresso um pacote de leis ‘anticasta’ com várias componentes”, anunciou Javier Milei.

Num discurso ao parlamento por ocasião da abertura das sessões legislativas de 2024, Milei avançou que o pacote inclui a eliminação de pensões de privilégio para presidentes e vice-presidentes, incluindo a futura reforma do próprio Milei quando terminar o mandato.

Outra modificação afeta os líderes sindicais argentinos, na maioria à frente dos sindicatos há mais de 30 anos em eleições sem o devido controlo do processo.

“Obrigaremos os sindicatos a elegerem as suas autoridades através de eleições periódicas, livres e supervisionadas pela justiça eleitoral, que limitará os mandatos dessas autoridades a quatro anos e estabelecerá um limite de uma única reeleição”, disse o presidente

O governo e a Confederação Geral do Trabalho (CGT) estão em conflito aberto desde que Milei publicou um decreto com uma reforma laboral, atualmente suspensa por liminares da justiça. A 24 de janeiro, mês e meio após Milei tomar posse, a CGT realizou uma greve geral. No entanto, esta teve pouca adesão.

O pacote inclui ainda a adoção da chamada “ficha limpa”, um mecanismo aplicado originalmente no Brasil que impede pessoas condenadas por corrupção em segunda instância de serem candidatas em eleições.

Aqui, o governante acrescentou outra penalização: “Todos os ex-funcionários públicos condenados em segunda instância por corrupção perderão automaticamente qualquer benefício por terem sido funcionários”.

Outra modificação será uma drástica redução na quantidade de assessores que deputados e senadores podem contratar.»


https://sol.sapo.pt/2024/03/02/argentina-presidente-anuncia-leis-que-eliminam-privilegios-politicos/
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Re: Argentina - Tópico principal
« Responder #169 em: 2024-03-03 18:41:09 »
«Milei anuncia “limpeza”: privilégios de políticos, poder dos sindicalistas e candidatos corruptos

ZAP

2 Março, 2024
2 Março, 2024
4

World Economic Forum / Flickr

O presidente da Argentina, Javier Milei

O Presidente da Argentina anunciou o envio ao Parlamento de um pacote de leis para eliminar privilégios da classe política, diminuir o poder de sindicalistas e impedir que condenados por corrupção sejam candidatos.

“Para aprofundar a nossa missão de terminar com os privilégios da política, estamos a enviar ao Congresso um pacote de leis ‘anticasta’ com várias componentes”, anunciou esta sexta-feira Javier Milei durante um discurso no Parlamento por ocasião da abertura das sessões legislativas de 2024.

Segundo avançou o dirigente, o pacote inclui a eliminação de pensões de privilégio para presidentes e vice-presidentes, incluindo a futura reforma do próprio Milei quando terminar o mandato.

Outra modificação afeta os líderes sindicais argentinos, na maioria à frente dos sindicatos há mais de 30 anos em eleições sem o devido controlo do processo.
Ler também:

    De louco para pragmático: a metamorfose de um presidente
    Os protestos começam cedo: panelas contra Milei

“Obrigaremos os sindicatos argentinos a elegerem as suas autoridades através de eleições periódicas, livres e supervisionadas pela justiça eleitoral, que limitará os mandatos dessas autoridades a quatro anos e estabelecerá um limite de uma única reeleição”, disse Milei.

O Governo e a Confederação Geral do Trabalho (CGT) estão em conflito aberto desde que Milei publicou um decreto com uma reforma laboral, atualmente suspensa na justiça. Em 24 de janeiro, quando Milei estava há apenas um mês e meio no cargo, a CGT realizou uma greve geral que, no entanto, teve baixa adesão.

O pacote inclui ainda a adoção da chamada “ficha limpa”, um mecanismo aplicado originalmente no Brasil que impede pessoas condenadas por corrupção em segunda instância de serem candidatas em eleições.

Porém, Milei acrescentou outra penalização: ex-funcionários públicos condenados em segunda instância por corrupção perdem automaticamente qualquer benefício por terem sido funcionários”.

Outra modificação será uma drástica redução na quantidade de assessores que deputados e senadores podem contratar.
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“Tem sido uma prática comum que representantes do povo abram verdadeiras empresas com 30 ou com 40 assessores cada um, delapidando os recursos dos argentinos”, criticou Milei.

Um funcionário do Estado que faltar ao trabalho para participar numa greve terá também dia descontado do salário.

“E também eliminaremos o financiamento público de partidos políticos. Cada partido terá de se financiar com contribuições voluntárias de doadores ou de afiliados próprios”, avisou.

Se o pacote for aprovado na íntegra, serão penalizados o presidente, o ministro da Economia, os funcionários do Banco Central ou os legisladores que aprovarem um orçamento que contemple financiar défice fiscal com emissão monetária sem respaldo.
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“Essa prática inflacionária é insustentável e moralmente criminosa. Proporemos que esse delito seja imprescritível para que, cedo ou tarde, paguem o custo dessa decisão”, advertiu Milei.

O Presidente também confirmou que vai fechar a Agência de Notícias Télam, a agência oficial do Estado argentino.

Num discurso no Parlamento durante a noite em Buenos Aires, já madrugada de hoje em Lisboa, o Presidente argentino convocou governadores e lideranças políticas para assinarem um novo contrato social com dez princípios de prosperidade para o país, mas condicionou o pacto à aprovação do pacote de leis rejeitado pelo Parlamento em janeiro.

“Quero convocar tanto os governadores quanto ex-presidentes e líderes dos principais partidos políticos para uma rendição dos nossos interesses pessoais e para que nos encontremos no próximo dia 25 de maio, na província de Córdoba, para assinarmos um novo contrato social chamado ‘Pacto de Maio’”, afirmou Milei.
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Este pacto é “um contrato social que estabeleça os dez princípios da nova ordem económica argentina”, detalhou Javier Milei. “Terá como finalidade estabelecer as dez políticas de Estado que o país precisa para abandonar a trilha do fracasso e começar a percorrer o caminho da prosperidade”.

O dia 25 de Maio de 1810 marcou o primeiro grito de liberdade que derivou na independência da Argentina seis anos depois. A data é considerada pelos argentinos ainda mais importante do que a própria independência e funciona como uma metáfora para os planos de liberdade do Presidente Milei.
Ler também:

    De louco para pragmático: a metamorfose de um presidente
    Os protestos começam cedo: panelas contra Milei

Desde que assumiu o cargo em 10 de dezembro, Milei descongelou preços e retirou subsídios, impondo uma forte perda do poder aquisitivo. Enquanto os salários ficaram estagnados, a inflação de dezembro fixou-se em 25,5%, a de janeiro em 20,6% e a de fevereiro deverá rondar os 18%.

“Aos argentinos, só lhes peço uma coisa: paciência e confiança. Falta um tempo para que possamos perceber o fruto do saneamento económico e das reformas que estamos a implementar. Estamos a atacar o problema na sua causa, o défice fiscal, e não nos seus sintomas”, disse Javier Milei a terminar o discurso.

“Por mais escura que seja a noite, o sol nasce sempre de manhã”, concluiu Milei.

ZAP // Lusa»


https://zap.aeiou.pt/milei-anuncia-limpeza-privilegios-de-politicos-poder-dos-sindicalistas-e-candidatos-corruptos-587254
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