Who Really Benefited From The Euro (Hint: NOT Germany)

[Menor_Valia]

Saudações!!

Interessante...

http://www.zerohedge.com/news/tales-unexpected-who-really-benefited-euro-hint-not-germany



Um abraço,

JR

[hermes]

Não fora os dados dizerem respeito a 2010-, realmente era incompreensível porque nos sentimos tão infelizes e os gregos se manifestam tanto. 

[Zenith]

Apresentar um gráfico sem identificar como foi construído e de onde forma obtidos os dados é completamente irrelevante.
Até eu posso usar nºs aleatórios e no EXcel começa a gerar gráficos :-(

Bastou fazer uma pesquisa por household income e fui ter á página do Eurostat http://epp.eurostat.ec.europa.eu/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tec00113&plugin=1

Não está por percentis (talvez procurando se encontre) mas a não ser que 

Real adjusted gross disposable income of households per capita

, seja uma coisa substancialmente diferente do

Real houselhold income

, vê-se que a Alemanha passou de 17970 a 23952 um aumento de 33%. Se a variação da média é positiva então é matematicamente impossível que todos os decis apresentem variação negativa como se vê no grafico. Usando os dados no Eurostat a variação para Portugal é quase idêntica (32%), e a média da área Euro também é da mesma ordem (+29%).

A não ser que o gráfico se refira a qq coisa de muito diferente e então deveria ser explicado, parece que estamos ou no domínio da incompetência ou da maniulação. Claro que também se pode usar os proprios dados argumentando que os do Eursostat estão manipulados :-)

[secret]

Gostava de saber onde fabricaram os dados desse gráfico.

[Menor_Valia]

Saudações!!

Ver mais aqui:  http://ftalphaville.ft.com/blog/2012/08/17/1123391/greece-portugal-and-spain-really-have-benefitted-most-from-the-euro/



Um abraço,

JR

[Menor_Valia]

Saudações!!

Este comentário tb não deixa de ser interessante e fazer algum sentido... realmente uma perda de poder compra de 30% numa decada é muita fruta... e ainda maior nos belgas mais desfavorecidos...

Franz Ferdinand | August 19 10:52am |

Sir,
 
As an Austrian, I have serious doubts regarding this study. Although Austrians may sometimes be a brave and stoic people, willing to accept some wage restraint in order to keep employment and competitiveness high, there is no way they would accept a 10-35 % decrease in living standards in just 10 years. Furthermore, for all the people I know, there was no actual decrease in living standards in Austria at all (in fact, I'm under the impression living standards even improved somewhat). Anyway, even without this personal experiences, looking at this graph with the eyes of a sociologist and historian, it seems to me very unlikely that a country would accept such a huge decrease in household income without even one significant sign of protest or even revolution.

 So there are a couple of possibilities:
 - Either the Graph and the study are - in some way - explained poorly and crucial information is missing (Although that may be true, the Austrian case cannot be easily explained, even if some explanations are missing).
 - Or there are some serious problems with the data, just not to say they were (at least partly) tweaked in a very strange and inappropriate way.

 Moreover, letting the study end in 2010 is a serious flaw as well, given that some major adjustments occurred in the last two years which probably would have changed the picture again (maybe changed it significantly, because the tweaked "inflation data" could have exactly the opposite effect in 2011 and 2012, perhaps suddenly "increasing" living standards in core countries extremely...).

 Anyway, to find the truth behind all this, I would be delighted if one of the very competent journalists of FT could investigate the case further (that would really be great!) or if somebody could post a link to the entire paper, so that the user community (myself included) can have a closer look at this study.

 Kind regards and thank you,

 Franz Ferdinand

Um abraço,

JR

[secret]

Podemos então concluir, segundo o estudo, que o pessoal do Sul (Grécia, Portugal, e Espanha) engaram a malta do Norte a quando da criação do Euro. 

[Incognitus]

Podemos então concluir, segundo o estudo, que o pessoal do Sul (Grécia, Portugal, e Espanha) engaram a malta do Norte a quando da criação do Euro. 

Bem, em certa medida não podia ser de outro modo - a acumulação de dívida correspondeu a viver-se acima das posses/produção durante algum tempo. A usufruir rendimentos exagerados para a produção.

[secret]

Podemos então concluir, segundo o estudo, que o pessoal do Sul (Grécia, Portugal, e Espanha) engaram a malta do Norte a quando da criação do Euro. 

Bem, em certa medida não podia ser de outro modo - a acumulação de dívida correspondeu a viver-se acima das posses/produção durante algum tempo. A usufruir rendimentos exagerados para a produção.

Sempre achei que aquele pessoal não era muito esperto. Deixar-se enganar por PIGS não abona nada em favor da sua inteligência. Só não entendo como são muito mais ricos que nós. Quase se certeza que não foi a fazer maus negócios como o da criação do Euro.

[Incognitus]

Podemos então concluir, segundo o estudo, que o pessoal do Sul (Grécia, Portugal, e Espanha) engaram a malta do Norte a quando da criação do Euro. 

Bem, em certa medida não podia ser de outro modo - a acumulação de dívida correspondeu a viver-se acima das posses/produção durante algum tempo. A usufruir rendimentos exagerados para a produção.

Sempre achei que aquele pessoal não era muito esperto. Deixar-se enganar por PIGS não abona nada em favor da sua inteligência. Só não entendo como são muito mais ricos que nós. Quase se certeza que não foi a fazer maus negócios como o da criação do Euro.

Bem, antes de tudo quem produz a prazo torna-se mais rico do que quem tendencialmente consome, até porque a riqueza é essencialmente uma diferença entre o que se produz para terceiros e o que deles se consome.
 
Depois, não se deixam necessariamente enganar, as pessoas tomam as suas decisões num plano que não leva em conta o que está a acontecer aos agregados.

[secret]

Podemos então concluir, segundo o estudo, que o pessoal do Sul (Grécia, Portugal, e Espanha) engaram a malta do Norte a quando da criação do Euro. 

 
Bem, em certa medida não podia ser de outro modo - a acumulação de dívida correspondeu a viver-se acima das posses/produção durante algum tempo. A usufruir rendimentos exagerados para a produção.

Sempre achei que aquele pessoal não era muito esperto. Deixar-se enganar por PIGS não abona nada em favor da sua inteligência. Só não entendo como são muito mais ricos que nós. Quase se certeza que não foi a fazer maus negócios como o da criação do Euro.

Bem, antes de tudo quem produz a prazo torna-se mais rico do que quem tendencialmente consome, até porque a riqueza é essencialmente uma diferença entre o que se produz para terceiros e o que deles se consome.
 
Depois, não se deixam necessariamente enganar, as pessoas tomam as suas decisões num plano que não leva em conta o que está a acontecer aos agregados.

Se eles não foram beneficiados (o que eu tenho dúvidas que no final disto tudo não tenham sido) pelo menos pensaram que iam ser. Isto porque eu não acredito que a Alemanha, por exemplo, ande aqui para beneficiar os tugas.

[Incognitus]

A economia não é uma coisa em que para uns serem beneficiados outros tenham que sair prejudicados. Pelo contrário, quanto mais fazemos uns para os outros, mais todos saem beneficiados.

[secret]

A economia não é uma coisa em que para uns serem beneficiados outros tenham que sair prejudicados. Pelo contrário, quanto mais fazemos uns para os outros, mais todos saem beneficiados.

Não tem. Mas eu dúvido muito que as coisas se passem assim entre tantos países. Posso estar errado mas é o que acho. Até me parece que dentro do mesmo país não puxa tudo para o mesmo lado.

[Incognitus]

As coisas praticamente nunca se passam entre países, e sim entre indivíduos, empresas, etc. É nesse plano que praticamente ninguém considera o agregado.

[secret]

As coisas praticamente nunca se passam entre países, e sim entre indivíduos, empresas, etc. É nesse plano que praticamente ninguém considera o agregado.

Quando falo em Alemanha estou-me a referir a indivíduos e empresas.

[Lark]

mas está um debate instalado baseado em números que são manifestamente falsos?

[secret]

Esta troca de argumentos já tinha esquecido o estudo. Quanto a esse penso que não há dúvidas.

[Menor_Valia]

Saudações!!

mas está um debate instalado baseado em números que são manifestamente falsos?

Por quê manifestamente falsos? Certamente os tipos da UBS estavam bem conscientes da controvérsia que iria provocar...

Um abraço,

JR

[Lark]

acho que o zenith já disse tudo...

Apresentar um gráfico sem identificar como foi construído e de onde forma obtidos os dados é completamente irrelevante.
Até eu posso usar nºs aleatórios e no EXcel começa a gerar gráficos :-(

Bastou fazer uma pesquisa por household income e fui ter á página do Eurostat http://epp.eurostat.ec.europa.eu/tgm/table.do?tab=table&init=1&language=en&pcode=tec00113&plugin=1

Não está por percentis (talvez procurando se encontre) mas a não ser que 

Real adjusted gross disposable income of households per capita

, seja uma coisa substancialmente diferente do

Real houselhold income

, vê-se que a Alemanha passou de 17970 a 23952 um aumento de 33%. Se a variação da média é positiva então é matematicamente impossível que todos os decis apresentem variação negativa como se vê no grafico. Usando os dados no Eurostat a variação para Portugal é quase idêntica (32%), e a média da área Euro também é da mesma ordem (+29%).

A não ser que o gráfico se refira a qq coisa de muito diferente e então deveria ser explicado, parece que estamos ou no domínio da incompetência ou da maniulação. Claro que também se pode usar os proprios dados argumentando que os do Eursostat estão manipulados :-)

[Menor_Valia]

Saudações!!

Esses valores do Eurostat parecem ser brutos/absolutos... enquanto o estudo da UBS terá levado em conta a inflação...

Um abraço,

JR