Quando se fala em comida, as dietas ideais aparecem de todas as formas. Há quem defenda o regresso ao paleolítico, quem prefiro abolir o glúten, quem se alimente de comida crua ou quem defenda que sem produtos animais o corpo funciona muito melhor.
Mas no meio desta panóplia de pratos, uma coisa parecia certa: por muitos sumos de frutas, batidos de proteína ou smothies com superalimentos, a importância de beber água era inabalável e nunca ninguém tinha posto em causa que a água tratada era a melhor opção. Nunca, até agora.
O principal impulsionador desta moda é Doug Evans, um empreendedor de Silicon Valley, que garante que já não bebe água da torneira ou engarrafada há muito tempo. A vontade de beber a chamada água crua fez com que Doug descobrisse uma série de nascentes onde ia diariamente encher garrafas, trabalho que é agora facilitado pelas empresas que já vendem esta água pronta para consumo. Há até um site [findaspring.com] que funciona quase como rede social, onde os adeptos deste tipo de consumo mais natural partilham localizações de nascentes ou outras fontes de água sem tratamento.
É seguro? A procura por uma água mais pura tem reunido adeptos nos últimos tempos. Há três anos que a loja Liquid Eden, em San Diego, vende água com opções sem flúor ou cloro. Trisha Kuhlmey, a proprietária, garante ao “The New York Times” que vende mais de 3400 litros de água por dia, números que duplicam a cada ano e que acompanha o crescimento do “movimento sobre a consciência da água”.
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