Nao duplicas se entre processos ou procedimentos a comunicação for fraca... ou ate falhar em muitos casos.
Nesta por exemplo dá pano para mangas... caramba
Foram APROVADOS os votos de condenação do PAN pela repressão e perseguição aos Uigures, cristãos e católicos na China, apesar do voto contra do PCP e abstenção do PS, PSD e PEV.
Desde Abril de 2017 que tem vindo a ser empreendida no Xinjiang, por parte das autoridades chinesas, uma campanha repressiva sobre as minorias islâmicas existentes na China, sobretudo os Uigures, com base na sua distinta etnia, cultura e religião.
Cerca de 2 milhões de pessoas estão sob detenção por terem familiares a residir no estrangeiro ou realizarem actividades de cariz religioso, ou mesmo sem qualquer motivo justificativo, estando sujeitas a condições desumanas e submetidas a doutrinações forçadas, maus tratos e episódios de tortura, sendo também forçados a ingerir carne de porco e álcool. Mais de um milhão de pessoas estão detidas em campos de internamento, apelidados de "campos de re-educação". As autoridades chinesas estão a separar crianças muçulmanas das suas famílias. Foram empreendidas demolições de quarteirões muçulmanos e onde existiam vibrantes centros Uigures subsistem locais fortemente militarizados e sem resquícios de cultura muçulmana.
Vários países já condenaram a repressão chinesa sobre os Uigures, entendida como um esforço coordenado para enfraquecer e eliminar a identidade Uigur através de uma agressiva campanha de assimilação forçada. Sam Brownback, embaixador dos EUA para Liberdade Religiosa, pediu ao governo chinês que ponha fim à perseguição religiosa, declarando que as autoridades chinesas estão “em guerra com a religião”. Na semana passada, 22 países condenaram a detenção em massa e perseguição, apelando à China que respeite os direitos humanos dos Uigures.
A China tem sido classificada como um dos países onde é mais difícil e perigoso praticar a cristandade. Desde 2014 que se tem vindo a observar a imposição de múltiplas restrições à liberdade religiosa no país, situação que se agravou a partir de 2017.
Em algumas províncias, as autoridades locais têm procedido à remoção ou destruição das cruzes e outros símbolos religiosos existentes nas igrejas, confisco de bíblias que não tenham sido aprovadas e publicadas pelo governo chinês, proibição da venda de textos religiosos, bloqueio da entrada em igrejas, interrupção de congregações, demolição de igrejas, interrogatórios, assédios e assinaturas forçadas de documento em que os crentes renunciam à fé. As igrejas foram forçadas a hastear a bandeira chinesa, destruir faixas e imagens com mensagens religiosas, a entoar o hino nacional e canções do partido único do regime, tendo várias igrejas sido transformadas em centros comunitários ou em sedes de entidades governamentais. Os menores de 18 anos foram proibidos de frequentar a igreja e os crentes locais foram ameaçados com despedimentos. Vários líderes religiosos e crentes foram condenados por incitação à subversão, um dos mais severos crimes contra o Estado, geralmente utilizado para silenciar opositores.
Em 2018, 140 milhões de cristãos sofreram fortes perseguições no continente asiático, um claro atentado perpetrado pelo regime chinês contra todas as liberdades civis e religiosas. Ainda em Março deste ano, Sam Brownback, embaixador dos EUA para Liberdade Religiosa, pediu ao governo chinês que ponha fim à perseguição religiosa, declarando que as autoridades chinesas estão “em guerra com a religião”.