África - Tópico principal

[karnuss]

Exacto, Elias. Por isso é tão importante escolher um bom fundo e um óptimo gestor do mesmo

[hermes]

Nunca investi em fundos, embora alguma vez possa ser a primeira. Assim sendo, como é que se sabe que o gestor do fundo é óptimo?

[karnuss]

Será aquele que consistentemente obtenha resultados superiores à média, com um risco (volatilidade) inferior à média. E claro, com um histórico de gestão aceitável, tipo 3/4/5 anos consecutivos, por exemplo. Posso tentar fazer um trabalho de pesquisa dos fundos de mercados emergentes para saber quais serão os melhores em termos de risco/retorno, assim que tiver tempo.

[Castelbranco]

estas rampas gosto pouco delas e termos de investimento, o passado está repleto de exemplos, quando algo sobe a pique de seguida vem uma queda de calibre identico....

[zAPPa]

Nunca investi em fundos, embora alguma vez possa ser a primeira. Assim sendo, como é que se sabe que o gestor do fundo é óptimo?

Não se sabe. É impossível de determinar se um gestor de fundos é óptimo ou não.

Mas o karnuss, assim que tiver tempo, vai demonstrar que eu estou errado.

Será aquele que consistentemente obtenha resultados superiores à média, com um risco (volatilidade) inferior à média. E claro, com um histórico de gestão aceitável, tipo 3/4/5 anos consecutivos, por exemplo. Posso tentar fazer um trabalho de pesquisa dos fundos de mercados emergentes para saber quais serão os melhores em termos de risco/retorno, assim que tiver tempo.

[karnuss]

Nunca investi em fundos, embora alguma vez possa ser a primeira. Assim sendo, como é que se sabe que o gestor do fundo é óptimo?

Não se sabe. É impossível de determinar se um gestor de fundos é óptimo ou não.

Mas o karnuss, assim que tiver tempo, vai demonstrar que eu estou errado.

Será aquele que consistentemente obtenha resultados superiores à média, com um risco (volatilidade) inferior à média. E claro, com um histórico de gestão aceitável, tipo 3/4/5 anos consecutivos, por exemplo. Posso tentar fazer um trabalho de pesquisa dos fundos de mercados emergentes para saber quais serão os melhores em termos de risco/retorno, assim que tiver tempo.

Como não, gotham? Um exemplo de um gestor de excelência: o Bill Gross, da PIMCO. Em termos de fundos de obrigações, não há melhor. É claro que também se engana, mas regra geral o fundo Total Return Bond (http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F0GBR06T70&tab=2) tem conseguido excelentes rentabilidades quando comparado com os restantes fundos da categoria. Outro exemplo, desta vez nacional: O Virgílio  Garcia, no fundo BPI Reestruturações - boas rentabilidades, com risco inferior à categoria. Claro que nem sempre é assim, daí eu gostar de olhar para pelo menos 3 anos de gestão.

No caso dos fundos de Mercados Emergentes, encontrei este: Vontobel Emerging Markets Eq C http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F000000GRF&tab=2

Uma rentabilidade muito acima da média, e um risco abaixo da média em cerca de metade! Brutal  Só é pena não haver versão em Euros...

[zAPPa]

Como não, gotham? Um exemplo de um gestor de excelência: o Bill Gross, da PIMCO. Em termos de fundos de obrigações, não há melhor. É claro que também se engana, mas regra geral o fundo Total Return Bond (http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F0GBR06T70&tab=2) tem conseguido excelentes rentabilidades quando comparado com os restantes fundos da categoria. Outro exemplo, desta vez nacional: O Virgílio  Garcia, no fundo BPI Reestruturações - boas rentabilidades, com risco inferior à categoria. Claro que nem sempre é assim, daí eu gostar de olhar para pelo menos 3 anos de gestão.

No caso dos fundos de Mercados Emergentes, encontrei este: Vontobel Emerging Markets Eq C http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F000000GRF&tab=2

Uma rentabilidade muito acima da média, e um risco abaixo da média em cerca de metade! Brutal  Só é pena não haver versão em Euros...

Existem vários estudos que demonstram que escolher o futuro vencedor - com base na performance passada -  é, no mínimo, um grande golpe de sorte.

Mark Carhart, of the University of Southern California (also Managing Director & Co-Head of Quantitative Strategies Investment Management Division at Goldman Sachs Group), is another respected scholar who tackled the issue of persistence in fund performance. He evaluated 1,892 diversified equity funds over 16,109 fund years (amazing!) from 1962 to 1993. First, he found that "common factors in stock returns [value vs. growth, large cap vs. small cap, high beta vs. low beta] and investment expenses almost completely explain persistence in equity fund returns." Properly adjusting for the customary failure to consider the effect of the subaverage returns of funds that have gone out of existence, Carhart confirmed Professor Burton Malkiel's conclusion, described in Chapter 5, that survivor bias has enhanced past annual returns reported for funds over the 1982-1991 decade by about 1.4 percent per year. Dr. Malkiel also found some limited evidence of persistence during the 1970s, but none during the 1980s.

Looking at past one-year returns relative to those of the subsequent year, Carhart concluded, among other things, that relatively few funds stay in their initial decile ranking, although funds in the top and bottom deciles maintain their rankings more frequently than the 10 percent that mere chance would suggest. The 17 percent of funds repeating in decile one seems less than compelling. The 46 percent of funds repeating in decile ten, on the other hand, is quite imposing, a performance that seems largely explained by the fact that many low-decile funds tend to be trapped there by their high costs. In his conclusion, Carhart warns: "While the popular press will no doubt continue to glamorize the best-performing mutual fund managers, the mundane explanations of strategy and investment cost account for almost all of the important predictability of mutual fund returns." Translation: Relying on past records to select funds that will provide superior performance in the future is a challenging task.

http://finance.yahoo.com/funds/how_to_choose/article/100582/Selecting_Funds_Based_on_Past_Performance_Is_Risky

[jeab]

Moçambique vai ter um grande desenvolvimento, baseado no cluster da energia ...

A Rio Tinto Coal Moçambique, empresa que explora o carvão mineral em Tete, prevê, ainda este ano, realizar um volume total de negócios de 160 milhões de dólares com empresas nacionais, com particular destaque para as que se localizam naquela província, avança a revista Capital, que cita Emelie Bosten, representante daquele conglomerado anglo-australiano.
 
A gestora disse que o centro de negócios criado em julho, em Tete, visa atrair os empresários locais para o mega-projeto. "Com esta iniciativa, pretendemos melhorar a relação com as empresas locais, depois de, no ano passado, termos realizado um volume de negócios de 120 milhões de dólares em serviços, catering, transportes, entre outros setores, dos quais 80% contratos foram com empresas nacionais", indicou Emelie Bosten, realçando que as compras acima de 100 mil dólares são efetuadas com base em concursos públicos internacionais, enquanto, abaixo desse valor, têm sido formulados convites para apresentação de cotações.

Relativamente ao setor dos hidrocarbonetos, o ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, disse que o consumo do gás natural na região Sul de Moçambique tem vindo a crescer consideravelmente através da sua utilização como combustível na indústria e em veículos automóveis.
 
Em breve serão implantados, no sul do país, outros projetos de utilização de gás natural, como o fornecimento de gás natural a Maputo para fins comerciais domésticos, a instalação de centrais térmicas de média dimensão e, eventualmente, uma fábrica de fertilizantes.
 
ENH Logistics
 
Para promover o envolvimento dos investidores nacionais nos mega-projetos no setor de hidrocarbonetos, o Governo moçambicano está a constituir a empresa ENH Logistics, estando ainda planeada a construção de dois portos, um em Palma e outro em Pemba, na província de Cabo Delgado.


http://www.oje.pt//noticias/africa/conglomerado-rio-tinto-negoceia-160-milhoes-com-empresas-de-tete

[Incognitus]

Um pormenor engraçado, a Angola está a lançar um wealth fund / fundo soberano. Deve começar com cerca de $5 mil milhões.

[Visitante]

Essa notícia do fundo soberano angolano parece-me bem, se o objectivo for passar para as gerações vindouras parte dos proveitos com a venda do petróleo e diamantes.

[Elias]

Lyxor ETF South Africa

[jeab]

Programa “Angola Investe” aposta nas exportações

http://www.oje.pt//noticias/africa/programa-angola-investe-aposta-nas-exportacoes

[Automek]

Um pormenor engraçado, a Angola está a lançar um wealth fund / fundo soberano. Deve começar com cerca de $5 mil milhões.

Com alguma diplomacia até se pode conseguir que invistam alguma coisa em dívida portuguesa no mercado primário.

[jeab]

Se não houver um aumento exponêncial da corrupção, Moçambique vai crescer rápidamente.


 Moçambique pode tornar-se um dos principais fornecedores do Japão
2012-10-30 10:43:31

Moçambique e Japão assinaram na segunda-feira um memorando de entendimento sobre reservas minerais, que poderá tornar o país africano num dos principais fornecedores da potência asiática, ainda a sofrer as consequências do acidente nuclear em Fukushima.

O acordo permitirá ao Japão beneficiar dos vastos recursos minerais de Moçambique, sobretudo carvão e gás, que poderão tornar-se em fontes de energia mais baratas do que as atuais, importadas da Austrália e do Qatar.Mais de 60% do carvão termal e de 20% do gás consumidos no Japão são importados da Austrália e, numa altura em que o Japão vira costas à indústria nuclear, as reservas moçambicanas surgem com um grande atrativo de diversificação.

Diário Digital / Lusa

[jeab]

Se não houver um aumento exponêncial da corrupção, Moçambique vai crescer rápidamente.- Jeab

Além do forte investimento em mineiras/gas natural, há todo um nº de infrastuturas necessárias para apoiar o investimento core.


Investimento de 536,6 milhões em barragem no Baixo Zambeze

As obras de construção da barragem hidroelétrica sobre o rio Zambeze, na região do Baixo Zambeze, no distrito de Changara, a cerca de 24 quilómetros a montante da cidade de Tete, deverão arrancar entre o final de 2013 e o início de 2014.
 
Avança a Notícias de Moçambique, citado pelo clubofmozambique.com que a futura barragem hidroelétrica de Boroma situa-se entre os distritos de Changara e Moatize e a zona a inundar abrange algumas extensões dos territórios de Moatize, Changara e Chiúta.

A finalidade da construção do empreendimento hidroelétrico de Boroma, segundo Paulo Murilo de Albuquerque da ATP- Moçambique Engenharia e Consultoria, proponente do projeto, é a produção de energia elétrica e a barragem será do tipo "fio-de-água" concebida para descarregar a água recebida a montante.
Citado pela mesma fonte, o gestor afirmou que a infraestrutura, com uma capacidade de potência unitária de 52,5 Mw, vai estar dotada de cinco unidades de geradores, acionados por turbinas bulbo e a central hidroelétrica terá uma potência instalada de 210 Mw com um descarregador constituído por 12 comportas para o controlo da vazão.

http://www.oje.pt//noticias/africa/investimento-de-5366-milhoes-em-barragem-no-baixo-zambeze


Sistema de abastecimento de água ganha 40 milhões de euros em Maputo

O Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) está a investir 40 milhões de euros na melhoria da fiabilidade do sistema de abastecimento de água à região metropolitana de Maputo, avança o site clubofmozambique.com.
 
O projeto inclui a expansão, com a implantação de um novo centro distribuidor na zona de Intaka que deverá servir a região norte da capital, incluindo parte de Marracuene. Os trabalhos envolvem a pesquisa de uma nova fonte, da Corumana, mas também o transporte, a par da reabilitação das infraestruturas existentes.

A Estação de Tratamento de Água do Umbeluzi é um dos polos que será intervencionado. Dentro desta empreitada está a reabilitação da rede de distribuição na zona do cimento ligadas aos centros distribuidores do Alto-Maé e da Matola. Também haverá intervenções nos centros distribuidores da Matola e Machava.
Em relação ao do Alto-Maé, a ideia é desmantelar a infraexistente e construir uma obra nova. O FIPAG pretende, igualmente, reabilitar os centros distribuidores de Chamanculo e da Matola.
http://www.oje.pt//noticias/africa/sistema-de-abastecimento-de-agua-ganha-40-milhoes-de-euros-em-maputo

[Local]

Não vejo grande futuro nesse negócio, pois Moçambique tem uma taxa de incidência de SIDA de 25% e terá como único cliente a África do Sul, que compra a electricidade de Cabora Bassa pelo preço da uva mijona.

[jeab]

Não vejo grande futuro nesse negócio, pois Moçambique tem uma taxa de incidência de SIDA de 25% e terá como único cliente a África do Sul, que compra a electricidade de Cabora Bassa pelo preço da uva mijona.

Além da elecricidade é a necessidade de regadio para a agricultura que está em expansão.

Do que tenho conhecimento, penso que vai ser o País Africano com mais forte crescimento nos próximos anos. Se o Dhlakama e a corrupção deixarem ...

[Local]

Se Moçambique estiver como Angola, primeiro têm que desminar os campos. Fazê-lo custa muito dinheiro.
Vamos ver... Espero que se consigam desenvolver e acabar com a corja de governantes que têm (Moçambique está melhor, no meu entender).

[jeab]

Galp faz nova descoberta de gás natural em Moçambique

O consórcio que explora a Área 4 da bacia de Rovuma descobriu mais 6 biliões de pés cúbicos de gás natural, o que eleva o volume total já descoberto para um patamar que dará à Galp, com a sua participação de 10%, gás suficiente para abastecer Portugal durante pelo menos 38 anos.


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/galp_faz_nova_descoberta_de_gas_natural_em_mocambique.html

[hermes]

Deve ser um abastecimento em sentido figurado. À distância que Moçambique está de Portugal, deve ser mais barato importá-lo de países do norte de África.