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Autor Tópico: Liberdade  (Lida 9980 vezes)

D. Antunes

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Liberdade
« em: 2018-01-20 17:29:40 »
A China está já a instalar 400 milhões de câmaras com identificação facial automático e vai atribuir pontos de bom e mau comportamento social ao cidadão consoante o que ele faz também na internet (pesquizou sobre Tiananmen? Lá se vão uns dias de férias pagos) O verdadeiro pesadelo Orwelliano ("Big Brother is Watching you").

Numa altura em que a liberdade do indivíduo, em várias vertentes, está sob ameaça (menor privacidade, ameaças à democracia, regimes mais autoritários, esbulho fiscal) e em que os avanços tecnológicos permitem tornar as pessoas mais dispensáveis e mais controláveis, abro este tópico para podermos trocar ideias sobre as ameaças à liberdade e como as combater ou lhes escapar.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

D. Antunes

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Re: Liberdade
« Responder #1 em: 2018-01-20 17:30:42 »
Um artigo longo, para quem tiver paciência e quiser perceber não só um pouco de BItcoin, mas principalmente ter uma ideia de algumas das coisas mais importantes que estão em jogo na atualidade:
-centralização vs. descentralização da internet,
-a quem pertencem os dados pessoais e a rede de amigos de um indivíduo,
-liberdade vs. controlo (monetário, fiscal, social, pessoal),
-sociedade capitalista e autoritária vs. sociedade libertária.

https://www.nytimes.com/2018/01/16/magazine/beyond-the-bitcoin-bubble.html

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vbm

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Re: Liberdade
« Responder #2 em: 2018-01-20 23:00:40 »
É uma temática impressionante. Mas não tão inédita quanto se possa pensar. Os regimes de escravatura, servidão da gleba, assalariado, ordenamento militar, sempre foram demolidores da liberdade pessoal. Só os artistas, artífices, arquitectos, homens da ciência sempre se defenderam pela preservação da sua liberdade e criatividade. A luta é antiga. O direito napoleónico impôs uma liberdade civil mais radical do que a permitida pelo direito romano. Mas o capitalismo monopolista, dos Estados e dos Trusts, impulsionam cada vez sistemas mais refinados de controlo e manipulação das massas e do homem comum. O ideal é deixarmos de ser «zés ninguém» e forçarmos as autoridades a rodopiarem em torno do que exijamos.

Reg

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Re: Liberdade
« Responder #3 em: 2018-01-21 02:04:47 »
Um artigo longo, para quem tiver paciência e quiser perceber não só um pouco de BItcoin, mas principalmente ter uma ideia de algumas das coisas mais importantes que estão em jogo na atualidade:
-centralização vs. descentralização da internet,
-a quem pertencem os dados pessoais e a rede de amigos de um indivíduo,
-liberdade vs. controlo (monetário, fiscal, social, pessoal),
-sociedade capitalista e autoritária vs. sociedade libertária.

https://www.nytimes.com/2018/01/16/magazine/beyond-the-bitcoin-bubble.html

o que da para ver e para ser mais ricos america hoje em dia basta criar moedas virtuais..
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Zel

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Re: Liberdade
« Responder #4 em: 2018-01-21 14:46:20 »
uma grande ameaca vai ser a robotizacao da guerra da policia, isso vai trazer uma muito maior concentracao de poder

D. Antunes

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Re: Liberdade
« Responder #5 em: 2018-01-21 17:29:59 »
Aqui fica o artigo sobre a China, que o Auto tb já tinha colocada noutro tópico:


Na China, um ranking social vai listar os bons e os maus cidadãos



Pequim está a desenvolver um sistema de classificação e hierarquização social a partir dos dados pessoais que os cidadãos entregaram às aplicações móveis. E essa pontuação pode determinar o acesso ao emprego, o lugar num comboio ou até a descoberta de um parceiro sexual.

Quanto dinheiro tem no banco? Tem alguma multa por pagar? Alguma vez disse mal do governo na Internet? E de videojogos gosta? Agora imagine que, através destas perguntas, o Estado determinava se era ou não um bom cidadão, que lhe dava uma nota. Uma pontuação de três dígitos, digamos. Esse valor podia subir ou descer conforme o seu comportamento. E essa classificação, consultável a qualquer momento no seu telemóvel, determinaria se era contratado por uma empresa; se podia pedir um empréstimo para uma casa, ou se tinha de pagar caução por um aluguer; mas também se podia viajar em primeira classe num comboio ou mesmo se o seu perfil estaria mais ou menos visível numa aplicação de encontros íntimos. Se for um bom cidadão, terá a vida facilitada. Se se portar mal, transformar-se-á num pária.

O que parece ser mais um episódio da série distópica Black Mirror (e há um parecido — o primeiro da terceira temporada) é algo bem real que já está a acontecer na China. O gigante asiático está a desenvolver o que o Conselho de Estado chinês designou num documento em 2014 como um “sistema de crédito social”, que agregará até 2020 os dados de vários sistemas de classificação de cidadãos que já existem a nível regional, bem como os rankings de crédito financeiro que foram lançados pelas empresas tecnológicas do país.

A base deste sistema estará, em grande parte, na quantidade de dados que os chineses cederam voluntariamente, nos últimos anos, a aplicações móveis análogas às ferramentas do Google ou da Apple. Os dados bancários, as dívidas e os hábitos de consumo de utilizadores de aplicações como a ubíqua Alipay, do gigante Alibaba, são variáveis de sistemas de medição de reputação como o Zhima Credit, que classifica a fiabilidade de uma pessoa de 350 a 950 pontos. É uma espécie de rating pessoal, mas para o qual contam muito mais do que aspectos financeiros: gastar demasiado tempo em videojogos, por exemplo, é entendido como um sinal de irresponsabilidade (perde-se pontos); comprar fraldas é o sintoma inverso, um indício de responsabilidade (ganha-se pontos).

A ubiquidade dos smartphones e o recurso aos pagamentos digitais ajuda Pequim a monitorizar e controlar a vida dos seus cidadãos Lusa/Wu Hong

Empresas como a Alibaba e a Tencent negam oficialmente que estejam a ceder estes seus dados ao Governo chinês. No entanto, e como explica a Wired num longo artigo sobre o tema, Pequim tem tentado exercer um controlo cada vez maior sobre o sector tecnológico privado do país. As empresas têm um historial de colaboração com o Estado no desenvolvimento de ferramentas de controlo político e magnatas da área como Jack Ma têm assento em órgãos consultivos e de regulação que se encontram sob a direcção do Partido Comunista, como a Sociedade Chinesa para a Internet.

Há provas de pontos de contacto entre o Estado e os actuais sistemas privados de reputação. E também há vítimas. O jornal canadiano Globe and Mail, tal como a Wired, conta a história do jornalista Liu Hu. Em 2013, o autor de um blogue no qual eram frequentemente denunciados casos de corrupção política foi detido e acusado de difamação. Três anos depois, foi condenado ao pagamento de uma multa de cerca de 80 euros. Entre tentativas de recurso e um erro no envio do dinheiro, Liu foi declarado como devedor ao Estado — o seu nome foi acrescentado a uma lista pública, a Lista de Pessoas Desonestas. No ano seguinte, em 2017, o jornalista começou a sentir as consequências desse conflito através dos sistemas privados de classificação: neste momento, e devido à sua reduzida reputação, não pode comprar casa nem andar de avião. Os pagamentos não são aceites e não lhe é concedido crédito.

O jornal canadiano refere ainda a história de uma criança chinesa que também se encontra na lista negra por ter herdado uma dívida do pai, um homem condenado à morte pelo homicídio da mulher (os custos da execução dos presos na China são normalmente imputados à família – neste caso, à filha e ao avô paterno desta). E de um homem que também está listado por ter roubado tabaco no valor de 47 euros. A arbitrariedade e opacidade destas sentenças, a impossibilidade de recurso e as suspeitas de castigos com motivações políticas são aspectos que preocupam organizações críticas do Governo chinês como a Human Rights Watch.

Para Rachel Botsman, autora de um livro recentemente publicado sobre os sistemas chineses de classificação social, o que está em causa é um mecanismo omnipresente de autoritarismo, que não só castiga como dissuade a maioria dos cidadãos de fazerem ou expressarem algo desfavorável a um regime – seja a publicação de um artigo jornalístico, a participação numa manifestação ou uma crítica nas redes sociais. E é também um alerta sobre os riscos que se correm ao entregar voluntariamente dados pessoais a serviços privados: “Estamos a aproximar-nos do sistema chinês, mesmo que não o saibamos.”

https://www.publico.pt/2018/01/15/tecnologia/noticia/quantos-pontos-vale-a-sua-vida-1798308
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Reg

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Re: Liberdade
« Responder #6 em: 2018-01-21 18:53:02 »
os chineses  ja sao ditadura

a novidade e se democracias ocidente fazem mesmo >:( 
« Última modificação: 2018-01-21 18:53:28 por Reg »
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Smog

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Re: Liberdade
« Responder #7 em: 2018-01-23 21:54:14 »
Citar
A escolha entre a pílula azul e a vermelha é o que determina se você quer saber o que é a Matrix. Se você decidiu pela pílula azul, por favor, não continue. Caso, ainda esteja lendo, escolheu a vermelha. Sábia escolha. Seguem as palavras de Morpheus sobre o que é a Matrix:

“Neo: O que é a Matrix?





Morpheus: Você quer saber o que é a Matrix? Matrix está em toda parte. É o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade.

Neo: Que verdade?

Morpheus: Que você é um escravo, Neo. Como todo mundo, você nasceu em um cativeiro. Nasceu em uma prisão que não pode ver, cheirar ou tocar. Uma prisão para a sua mente.”

A Matrix, portanto, é a construção artificial de uma realidade que se reveste de aparências determinadas pela nossa mente. É uma hiper-realidade, uma espetacularização dada pelos dominantes e que aceitamos como verdadeira. Como prisão “tradicional”, haveria repulsa e todos combateriam tal prisão. No entanto, quando se criam gaiolas enfeitadas e cheias de distrações, passamos a não perceber (ou não querer perceber) que, embora existam “atrativos”, ainda estamos em uma prisão. E como toda prisão, há controle, coerção e cerceamento de liberdade.

Todos os elementos que formam a Matrix não passam de manipulações sígnicas feita por aqueles que detêm o monopólio das relações de força, para usar um termo de Foucault, e que nós aceitamos como verdadeiras. Assim, internalizamos as coisas a partir de seu valor simbólico, o que leva, por consequência, a um mundo de simulacros.

Embora, o simulacro seja uma versão simulada da realidade, a sua construção se dá de uma forma tão cuidadosa que a ilusão passa a substituir o real no imaginário das pessoas. Estas ficam condicionadas de tal maneira que se recusam a aceitar que aquele mundo é apenas uma ilusão. Morpheus chega a alertar Neo para isso, afirmando-lhe que alguns indivíduos estão tão habituados àquela realidade que defenderão o sistema.

 “Você precisa entender, a maioria das pessoas não está preparada para despertar. E muitas delas estão tão inertes, tão desesperadamente dependentes do sistema, que irão lutar para protegê-lo.”

Esse fato demonstra que a força do dominante consiste no nosso consentimento, uma vez que aceitamos uma realidade que nos é passada sem o menor poder de questionamento. Pelo contrário, procuramos aumentar a nossa dependência e alienação ao sistema, o que em uma sociedade de consumo, obviamente, demonstra-se pelo consumismo.

Há de se considerar que o problema não é o consumo, mas sim, o valor simbólico que é dado às mercadorias, criando a hiper-realidade da Matrix. Essas ideias são do filósofo francês Jean Baudrillard, mas também podem ser percebidas em Marx, na relação de fetichismo da mercadoria, em que as pessoas passam a atribuir às mercadorias um valor quase divino, consumindo-as pela sua transcendência, isto é, pela capacidade que certas mercadorias têm de elevar o indivíduo perante os outros.

O que não percebemos (ou não queremos perceber), mais uma vez, é que a Matrix, a nossa sociedade consumista, cria um exército de servos voluntários, que aceita os grilhões impostos pelos dominantes através da publicidade, como se fossem soluções mágicas de felicidade. Tomando suas pílulas azuis todos os dias, os indivíduos distanciam-se de si mesmos e, por conseguinte, do autoconhecimento, tão necessário à liberdade, já que a conquista desta é individual e se o indivíduo não busca autoconhecer-se a fim de pensar de forma crítica o mundo que o circunda, torna-se impossível enxergar a Matrix e ser um sujeito livre.

A decisão entre sair ou permanecer na caverna é difícil desde Platão. Entretanto, a coragem é o que separa as almas livres dos meros autômatos que nos tornamos. A coragem é que faz um homem decidir tomar a pílula vermelha e livrar-se das amarras que tornam o mundo mais “bonito”. A coragem é que faz o homem manter-se erguido percebendo a decadência da humanidade fora da hiper-realidade. A coragem é o que permite que alguns homens lutem pela liberdade daqueles que se acham livres por poderem escolher entre o Bob’s e o McDonald’s. A coragem é o que falta para aqueles que insistem em continuar em dobrar a colher e não percebem que são eles que se dobram, pois como disse Goethe:

“Não existe pior escravo do que aquele que falsamente acredita estar livre.”



http://provocacoesfilosoficas.com/o-que-e-matrix/
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vbm

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Re: Liberdade
« Responder #8 em: 2018-01-23 23:55:08 »
Belo! Se bem que a ideia da Caverna já  tenha dois mil e quinhentos anos!
Mas hei-de copiar o texto acima e arquivá-lo em Platão.
Preciso é de não me esquecer e cá voltar! -:)

Smog

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Re: Liberdade
« Responder #9 em: 2018-01-24 18:11:15 »
Porque é que tu achas que gosto tanto desse filme? ;D
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vbm

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Re: Liberdade
« Responder #10 em: 2018-01-24 19:40:10 »
É um texto excelente, slash!
Guardei-o. Obrigado, amiga.

Zel

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Re: Liberdade
« Responder #11 em: 2018-01-24 21:56:19 »
gosto dos pontos, eh a gamificacao das ditaduras

lee

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Re: Liberdade
« Responder #12 em: 2018-01-25 00:04:13 »
Isso do ranking das pessoas é retratado num episódio da série black mirror da netflix "Nosedive"

https://en.wikipedia.org/wiki/Nosedive

Já vi o episódio e não desgostei.

E mesmo sem esse ranking já noto isso na sociedade atual, muitas mulheres que conheço uma das primeiras coisas que fazem é pedir-me logo o instagram para ver o meu status social  8)

E existe muito pessoal a comprar seguidores através de bots, muita gente só vive para fotos, e a querer fazer sessões fotográficas no meio do mato, ir ao starbucks para tirar aquela foto ao copo de café com o nome, tirar a foto no baloiço na praça dos aliados, usar photoshop... etc etc Acho que gostava de ter nascido nos anos 70  8)

Smog

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Re: Liberdade
« Responder #13 em: 2018-01-25 21:55:39 »
Os anos 60 são mais fixes! 8)
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Reg

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Re: Liberdade
« Responder #14 em: 2018-01-27 12:47:23 »
Os anos 60 foram cultura patriarcas machista do homem branco  :D
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Re: Liberdade
« Responder #15 em: 2018-01-27 15:28:31 »
Os anos 60 foram cultura patriarcas machista do homem branco  :D

esqueces o Maio 68! :P
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Re: Liberdade
« Responder #16 em: 2018-01-27 16:20:39 »
O Maio 68, segundo Allan Bloom, foi uma fraude! Um bluff sem substância.

É verdade que a pílula permitiu a liberdade de amar da mulher e do homem.

Mas perder a noção da condição mortal do homem e destituir
o valor de compensação do gesto clássico «grande e largo»
é de um miserabilismo inculto e plebeu.

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Re: Liberdade
« Responder #17 em: 2018-01-27 17:48:57 »
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este deve ter idade ser da decada 60

vou tirar apontamentos de como falar com francesa e americana sem ser acusado

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Re: Liberdade
« Responder #18 em: 2018-01-27 19:06:40 »
O Maio 68, segundo Allan Bloom, foi uma fraude! Um bluff sem substância.

É verdade que a pílula permitiu a liberdade de amar da mulher e do homem.

Mas perder a noção da condição mortal do homem e destituir
o valor de compensação do gesto clássico «grande e largo»
é de um miserabilismo inculto e plebeu.
Confessa que aproveitaste bem esse ano! Os alucinogénios faziam furor nessa época e de vez em quando...tu dás-lhe! 8)
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Re: Liberdade
« Responder #19 em: 2018-01-27 19:45:02 »
Não só de vez em quando!

Desde os sete anos,
em que conclui
a minha educação sensorial,
alucino e habito a idade da razão.