Tive hoje de desalfandegar um álbum de fotografias vindo da Suíça da parte de um casal amigo, que de visita a Lisboa de propósito para festejar um reencontro, ao fim de cinquenta e dois anos, – graças à lembrança de o procurarmos, no Natal do ano passado, através do Facebook! –, um álbum, feito por eles, fotos pessoais e de vistas turísticas de Cascais, Guincho, Cabo da Roca e Sintra; um álbum belíssimo, aliás –, e não sei a que título, paguei ao todo € 27,45.
Já em casa, tentando perceber a factura, terão avaliado o álbum (sem abrir a embalagem, cujo conteúdo designaram por "Livros, Brochuras e Impressos Semelhantes") em € 170,89, sobre o qual cobraram um IVA de 6% – num total de € 10,99, o que implica uma taxa inexplicada, não de 6% mas sim de 6,431% –, mais € 0,20 de "Tráfego Postal", mais € 1,80 de "Impresso", mais € 2,00 de "Urgência"(*), mais 23% de IVA sobre a dita 'urgência', € 0.46 e por cima disto facturaram e cobraram mais € 12,00 de "Apresentação à Alfândega"!
Somando,
€ 10,99
€ 0,20
€ 1,80
€ 2,00
€ 0,46
€ 12,00
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€ 27,45
(*) Os € 2,00 de pseudo-urgência ainda é o maior desrespeito: pois o meu amigo colocou o álbum no correio em 16 de Outubro, e como decorrida mais de uma semana ainda não tinha recebido a encomenda nem nenhum aviso do que quer que fosse, dirigi-me à estação local dos ctt da minha freguesia – num fim de tarde, em que por dois minutos apanhei uma molha monumental, pois foi o dia da chuvada no meio da actual seca perene! –, e daí me foram dizendo que as coisas demoram na Alfândega três meses ou mais, e o melhor era ir lá tratar do caso!
De modo que, esta é a historinha que tenho para contar
sobre encomendas postais extracomunitárias
que tive de resolver hoje! -:)