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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 101640 vezes)

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #660 em: 2017-09-21 20:26:49 »
O homem branco:
-nalguns países é prejudicado no acesso à faculdade  nos países com cotas étnicas;
-é contribuinte líquido na generalidade dos estados, logo está a trabalhar para os outros;
-comete menos crimes do que outras etnias;
-vê os seus países a serem colonizados por estrangeiros;
-já não pode entrar em algumas zonas dos países ocidentais;
-e for cristão pode ser perseguido em países do Médio Oriente, mas vê mesquitas a serem construídas à sua volta, algumas com dinheiros públicos;
-paga com os seus impostos subsídios para os filhos dos estrangeiros, com esse pagamento promove a natalidade dos estrangeiros e reduz a sua capacidade para criar mais filhos seus;
E haveria mais.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #661 em: 2017-09-21 21:11:20 »
estao a mudam de ideias sem o admitir com pequenas diferencas post a post que vao somando

mas melhor que nao mudarem, suponho

A mudar de ideias? Eu sempre disse que havia as diferenças. E sempre disse que o mais provável era (se pensarmos em diferenças entre etnias) elas maioritariamente serem de origem ambiental e não genética. Em que é que mudei? Vai lá ver para trás a ver se encontras, nos meus posts, algo que se desvie desta posição.

(Mas estou disposto a mudar; estou sempre a aprender e se me mostrarem evidência convincente posso mudar de opinião, não sou faccioso)

Isso deve depender de onde medes. Se compareres negros do Zimbabué com brancos americanos, grande parte da diferença será ambiental.
Se compareres afro-americanos com americanos brancos, provavelmente a maior parte será genética (embora seja quase certa a existência de uma parte ambiental).
Se comparares imigrantes mexicanos pobres e incultos nos EUA com negros, a diferença será toda devida à genética, atenuada ainda pelas piores condições em que cresceram os mexicanos (a 2ª geração de mexicanos melhorará bastante).

Não é óbvio que, se comparar afro-americanos com americanos brancos, eu esteja a remover as diferenças ambientais. Vivem no mesmo país, ok. E a classe social? E a discriminação, subtil ou não? E a influência nociva das próprias culturas urbanas dos afro-americanos, tipo hip-hop?

E já agora, quais são os mais recentes dados de QI médio quer para os afro-americanos quer para os hispânicos? Há assim tanta diferença?

Existem estudos que visaram remover a componente ambiental.

E sim, a ordem é negros - hispânicos - brancos - asiáticos. Isto apesar de os hispânicos no momento em que imigram para os EUA, terem condições ambientais piores que os negros.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #662 em: 2017-09-21 21:20:20 »
Mas em quê a diferença homem-mulher
contribui para a perseguição! do 'homem-branco'!?

Já está explicado para trás.

A ideia (pressuposto, na realidade) é de que todos são iguais, sejam mulher/homem sejam etnias diferentes.

Logo, qualquer diferença que apareça na performance, é vista como uma discriminação.

Logo, é preciso discriminar negativamente aqueles em que a diferença de performance os coloque acima (brancos, asiáticos, homens ...).
« Última modificação: 2017-09-21 21:20:46 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #663 em: 2017-09-21 22:14:13 »
Obrigado, Incognitus.

É uma síntese clara.

Explicita a perversidade implícita
na pretensa igualdade do que é diferente.

Ora, a única igualdade legítima
é a dos cidadãos perante a lei,
e não a das aptidões e do valor
de cada um no conjunto da sociedade.

Automek

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #664 em: 2017-09-21 23:12:27 »
.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #665 em: 2017-09-22 01:47:48 »
.

Isto é tudo verdade. Mas todos aqui no forum concordamos, penso eu.


Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #666 em: 2017-09-22 02:01:31 »
* O QI é herdável, isso não é surpreendente, tudo ou quase tudo o é

* Numa característica (trait) herdável, parte da variação intra-grupo é explicada pelos genes e parte é por outros factores

* Considerando 2 grupos com a mesma distribuição de genes que afectam um trait, com ambientes iguais, as médias do trait herdável são iguais

* Mas se os mesmos 2 grupos tiverem uma diferença ambiental apreciável, nem que seja só uma, as médias do trait poderão ficar afastadas, mesmo que os contributos genéticos sejam, como antes, iguais; nesse caso a diferença entre os 2 grupos é 100% ambiental e o trait mantém-se herdável

Espero que tenha ficado claro.

Estás a dizer que, se tirares as diferenças genéticas, ficam as diferenças ambientais. Obviamente certo. LA PAlice. Se fosse ao contrário, se tivesses 2 grupos com o mesmo ambiente, as diferenças seriam também todas de causa genética.
O problema é que, na prática, nunca tens 2 grupos com o mesmo mix genético, nem tens 2 grupos com o mesmo ambiente. Poderás é ter, por acaso, 2 grupos em que as diferenças genéticas se anulem (um tem mais o alelo A que e bom, mas o outro tem, noutro gene, mais o alelo X que também é bom). Em termos ambientais também poderás ter um grupo com alimentação um pouco melhor, mas o outro grupo ter menos parasitas alimentares e a diferença final ser nula. Mas isso são coincidências. Se comparares 20 grupos étnicos, podes ter 2 ou 3com o mesmo QI, mas nunca todos.

A tua frase que eu sublinhei sugere que não percebeste o meu argumento. Eu não retirei as diferenças genéticas, elas mantém--se no exemplo acima. Tens dois grupos A e B e em cada um há variabilidade genética, e em cada um há heritabilidade do trait. Se as distribuições de alelos entre os 2 grupos forem iguais, a média to trait é igual.

Quando de repente alteras uma variável ambiental de forma que ela fique muito diferente entre os 2 grupos: as médias dos 2 grupos passam a ser radicalmente diferentes. Mas, em cada um, persiste heritabilidade do trait. Assim, no intra-grupo no A, parte das diferenças do trait continua a ser explicada pelos genes. No intra-grupo no B idem. Mas a diferença de médias entre A e B fica 100% ambiental. Os genes e a heritabilidade não desapareceram.

Consideraste 2 grupos iguais em ambiente e genes. Depois acrescentaste diferenças ambientais. Logo, ficaste com 2 grupos com igual genética e diferenças ambientais. E tiras a conclusão que a diferença entre os 2 grupos é 100% ambiental. La Palice não diria melhor.
Tu é que não percebeste o que eu queria dizer. Estou-me a referir sempre às diferenças entre os 2 grupos. Os dois grupos hipotéticos que imaginaste têm o mesmo mix, a mesma distribuição de genes. Não estou a dizer que todos os indivíduos dos 2 grupos são iguais, não são 2 grupos compostos de gémeos homozigóticos, por clones. Estamos aqui a discutir as diferenças entre grupos.
Eu concordo com o que acima escreveste. Digo mesmo que é óbvio. MAs não era isso que estamos a discutir.

O que realmente interessa É QUEentre 2 grupos nunca tens o mesmo mix de genes. E que só por coincidência enorme, tendo misturas diferentes de genes, ambos têm o mesmo potencial genético em termos de QI ou de outras características. Se considerares muitos grupos étnicos, então torna-se certo que tenhas diferenças de QI com origem genética entre eles (sem excluir a coexistência de uma componente ambiental).

A única coisa de que discordo aqui é dizeres que o meu exemplo acima é de La Palice, que é muito óbvio. Para a maioria das pessoas que já pensaram nestas coisas, o argumento até deve ser novidade (não digo que o seja para ti). O argumento é relevante para a discussão, pois mostra que pode haver um trait mostrando heritabilidade, mesmo que seja alta, e pode o trait ter uma diferença de média entre 2 grupos, e mesmo assim essa diferença de média ser totalmente por causas ambientais. Vejo que tu concordas, isso é bom. Mas acho que isto é relevante para esta thread. (de resto, o Lewontin e o Gould escreveram este argumento)

Quanto aos mixs de genes. Claro que no meu exemplo, os mixs eram iguais à partida entre os 2 grupos, e que quando estamos a comparar digamos etnias humans, podem não ser. No entanto, não é assim tão provável, à partida, supor que as diferenças em coisas como os reaction times ou rapidez de raciocínio tenham influências genéticas cuja soma seja muito diferente. As frequências alélicas sim, variarão entre etnias, mas como no QI e muitos outros traits estamos a falar da influência de muitos loci, as vantagens que uma etnia tiver nalguns loci tenderão a anular as desvantagens noutros loci. Não digo que isto seja obrigatoriamente assim. Também não digo que essa anulação seja absoluta. Mas o mais provável é que a vantagem residual que alguma etnia tenha seja pequena. Os actuais estudos de comparações de médias de QI nada nos dizem sobre que etnias têm tais vantagens residuais.


Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #667 em: 2017-09-22 02:09:01 »

Isso deve depender de onde medes. Se compareres negros do Zimbabué com brancos americanos, grande parte da diferença será ambiental.
Se compareres afro-americanos com americanos brancos, provavelmente a maior parte será genética (embora seja quase certa a existência de uma parte ambiental).
Se comparares imigrantes mexicanos pobres e incultos nos EUA com negros, a diferença será toda devida à genética, atenuada ainda pelas piores condições em que cresceram os mexicanos (a 2ª geração de mexicanos melhorará bastante).

Não é óbvio que, se comparar afro-americanos com americanos brancos, eu esteja a remover as diferenças ambientais. Vivem no mesmo país, ok. E a classe social? E a discriminação, subtil ou não? E a influência nociva das próprias culturas urbanas dos afro-americanos, tipo hip-hop?

E já agora, quais são os mais recentes dados de QI médio quer para os afro-americanos quer para os hispânicos? Há assim tanta diferença?

Por isso digo que é quase certo que existam ainda algumas diferenças ambientais. Mas muito menores no que no Zimbabué onde a população passa fome, tem malária, tem parasitas, tem muito baixa escolaridade...
Entre afro-americanos e hispânicos o relevante não é a diferença ser grande (nem poderia ser porque os afro-americanos são 20% brancos e os hispânicos talvez uns 50%). O relevante é que os mexicanos passaram mais fominha, estiveram menos anos na escola, são mais pobres e, mesmo assim, não têm QI menor.

Abre a tua mente Kin. O normal é que existam diferenças genéticas que afetem o QI, como afetam outras características.

Tenho a mente aberta e concordo que é possível que diferenças genéticas entre etnias influenciem o QI. Mas há toda uma indústria, uma moda, que se desenvolve como uma bola de neve, e que tende a interpretar os dados que vão chegando das formas mais exageradas. Por ex, do simples facto de o QI ser claramente influenciado pela economia e cultura, e de mudar em décadas, devia-se pensar que o mais provável é que as diferenças que se vêem são quase só ambientais.

Há toda uma tendência que se auto-intitula "race realism" que tende a interpretar estes dados da forma mais maximalista possível, para garantir a máxima inferioridade possível para certos grupos -- a agenda da extrema direita.

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #668 em: 2017-09-22 02:35:04 »

Isso deve depender de onde medes. Se compareres negros do Zimbabué com brancos americanos, grande parte da diferença será ambiental.
Se compareres afro-americanos com americanos brancos, provavelmente a maior parte será genética (embora seja quase certa a existência de uma parte ambiental).
Se comparares imigrantes mexicanos pobres e incultos nos EUA com negros, a diferença será toda devida à genética, atenuada ainda pelas piores condições em que cresceram os mexicanos (a 2ª geração de mexicanos melhorará bastante).

Não é óbvio que, se comparar afro-americanos com americanos brancos, eu esteja a remover as diferenças ambientais. Vivem no mesmo país, ok. E a classe social? E a discriminação, subtil ou não? E a influência nociva das próprias culturas urbanas dos afro-americanos, tipo hip-hop?

E já agora, quais são os mais recentes dados de QI médio quer para os afro-americanos quer para os hispânicos? Há assim tanta diferença?

Por isso digo que é quase certo que existam ainda algumas diferenças ambientais. Mas muito menores no que no Zimbabué onde a população passa fome, tem malária, tem parasitas, tem muito baixa escolaridade...
Entre afro-americanos e hispânicos o relevante não é a diferença ser grande (nem poderia ser porque os afro-americanos são 20% brancos e os hispânicos talvez uns 50%). O relevante é que os mexicanos passaram mais fominha, estiveram menos anos na escola, são mais pobres e, mesmo assim, não têm QI menor.

Abre a tua mente Kin. O normal é que existam diferenças genéticas que afetem o QI, como afetam outras características.

Tenho a mente aberta e concordo que é possível que diferenças genéticas entre etnias influenciem o QI. Mas há toda uma indústria, uma moda, que se desenvolve como uma bola de neve, e que tende a interpretar os dados que vão chegando das formas mais exageradas. Por ex, do simples facto de o QI ser claramente influenciado pela economia e cultura, e de mudar em décadas, devia-se pensar que o mais provável é que as diferenças que se vêem são quase só ambientais.

Há toda uma tendência que se auto-intitula "race realism" que tende a interpretar estes dados da forma mais maximalista possível, para garantir a máxima inferioridade possível para certos grupos -- a agenda da extrema direita.

tens uma enorme tendencia para dares opinioes sobre o que desconheces ao mesmo tempo que garantes ser um tipo isento. achas normal criticares coisas que desconheces? vai mas eh ler os estudos que tentam isolar variaveis ambientais e para de fingir que sabes do que falas

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #669 em: 2017-09-22 02:35:44 »
No Brasil, sob o pretexto de impedir o racismo, é proibido fazer comparações entre raças  mas....

Embora o dogma da igualdade racial esteja generalizado entre os brasileiros, é comum a ideia de que negros são superiores no boxe, básquete e corrida. Estranhamente, defender essa teoria não gera nenhum constrangimento ou repressão. Do mesmo modo, o pais adoptou o sistema de quotas raciais, em alguns casos, factores como renda e qualidade de ensino são ignorados, bastando ser negro para garantir o direito de se classificar com nota inferior. A única maneira da diferença de tratamento ser justificada é aceitando que pretos têm inteligência menor. Um governo que adopta políticas racistas, enquanto democracia, não deveria usar o aparelho repressor do Estado para impedir questionamentos sobre as verdadeiras razões delas serem adoptadas.

quando inventaram discriminaçao positiva  ja estao assumir  que eles tem menos QI e nunca vao estar nivel dos outros porque ignoram outros factores...  so querem saber se e preto ou branco  e mais nada

qual economia ou cultura .... e pela cor pele e mais nada...

queres realismo e sistema racista que escolhe pela cor da pele  uma  dificuldade diferente   

quando o racismo e proibido por lei  :-\
« Última modificação: 2017-09-22 04:51:52 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #670 em: 2017-09-22 05:38:04 »
Ora aqui está um grande artigo sobre esta temática, de experts do QI. Não suportam nada o Murray e dizem, além disso, que as opiniões dos Murray, Lynn, Rushton, etc, não são sequer maioritárias entre os experts da área.

https://www.vox.com/the-big-idea/2017/6/15/15797120/race-black-white-iq-response-critics

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Vocês também devem ler estes, não leiam só os outros. Nem os blogues de extrema direita.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #671 em: 2017-09-22 05:40:48 »

Por isso digo que é quase certo que existam ainda algumas diferenças ambientais. Mas muito menores no que no Zimbabué onde a população passa fome, tem malária, tem parasitas, tem muito baixa escolaridade...
Entre afro-americanos e hispânicos o relevante não é a diferença ser grande (nem poderia ser porque os afro-americanos são 20% brancos e os hispânicos talvez uns 50%). O relevante é que os mexicanos passaram mais fominha, estiveram menos anos na escola, são mais pobres e, mesmo assim, não têm QI menor.

Abre a tua mente Kin. O normal é que existam diferenças genéticas que afetem o QI, como afetam outras características.

Tenho a mente aberta e concordo que é possível que diferenças genéticas entre etnias influenciem o QI. Mas há toda uma indústria, uma moda, que se desenvolve como uma bola de neve, e que tende a interpretar os dados que vão chegando das formas mais exageradas. Por ex, do simples facto de o QI ser claramente influenciado pela economia e cultura, e de mudar em décadas, devia-se pensar que o mais provável é que as diferenças que se vêem são quase só ambientais.

Há toda uma tendência que se auto-intitula "race realism" que tende a interpretar estes dados da forma mais maximalista possível, para garantir a máxima inferioridade possível para certos grupos -- a agenda da extrema direita.

tens uma enorme tendencia para dares opinioes sobre o que desconheces ao mesmo tempo que garantes ser um tipo isento. achas normal criticares coisas que desconheces? vai mas eh ler os estudos que tentam isolar variaveis ambientais e para de fingir que sabes do que falas

Olha, estou mesmo convencido de que sei mais disto do que tu. Já escrevi aqui posts nesta thread que têm bem mais conteúdo técnico do que os teus. A ti, aconselho-te a ler o Lewontin, Gould, Nisbett, e Turkheimer, em vez de leres esses blogues populistas todos.


D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #672 em: 2017-09-22 10:54:20 »
...
Quanto aos mixs de genes. Claro que no meu exemplo, os mixs eram iguais à partida entre os 2 grupos, e que quando estamos a comparar digamos etnias humans, podem não ser. No entanto, não é assim tão provável, à partida, supor que as diferenças em coisas como os reaction times ou rapidez de raciocínio tenham influências genéticas cuja soma seja muito diferente. As frequências alélicas sim, variarão entre etnias, mas como no QI e muitos outros traits estamos a falar da influência de muitos loci, as vantagens que uma etnia tiver nalguns loci tenderão a anular as desvantagens noutros loci. Não digo que isto seja obrigatoriamente assim. Também não digo que essa anulação seja absoluta. Mas o mais provável é que a vantagem residual que alguma etnia tenha seja pequena. Os actuais estudos de comparações de médias de QI nada nos dizem sobre que etnias têm tais vantagens residuais.

Claro que, entre 2 etnias, poderão existir vantagens nalguns loci e desvantagens noutros. Mas seria imensa coincidência que a anulação fosse completa. Isso entre 2 etnias. Se considerares várias etnias, torna-se impossível. Portanto, devemos à partida esperar que existem diferenças genéticas que influenciam a inteligência entre etnias.
Como já concordaste, a única discussão que resta é sobre a importância dessas diferenças.

Não me parece nada estranho que possam existir diferenças significativas. Por exemplo, se um determinado ambiente favorecer a inteligência (no sentido em que os recursos que as pessoas mais inteligentes obtêm compensarem o maior gasto de energia do cérebro) então serão de esperar de nessa população haja seleção em múltiplos loci que favoreça cérebros com maior capacidade de processamento.

Vou dar 2 exemplos:
-Judeus: durante muitos séculos os católicos não podiam emprestar com juros e calcular juros compostos, numa era de escassa educação e sem calculadoras, era mais difícil. Os judeus que conseguiam tinham uma grande vantagem. Mesmo que o QI só aumentasse 1% por século (mais ou menos 4 gerações) em mil anos é uma diferença de 10%.
-Chineses: desde há milénios que têm um sistema meritocrático de exames para admissão à administração imperial. Um rapaz esperto que se tornasse administrador duma pequena área rural facilmente conseguiria alimentar uma família numerosa. Fácil de ver como os mais espertos eram favorecidos.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #673 em: 2017-09-22 11:11:26 »

Por isso digo que é quase certo que existam ainda algumas diferenças ambientais. Mas muito menores no que no Zimbabué onde a população passa fome, tem malária, tem parasitas, tem muito baixa escolaridade...
Entre afro-americanos e hispânicos o relevante não é a diferença ser grande (nem poderia ser porque os afro-americanos são 20% brancos e os hispânicos talvez uns 50%). O relevante é que os mexicanos passaram mais fominha, estiveram menos anos na escola, são mais pobres e, mesmo assim, não têm QI menor.

Abre a tua mente Kin. O normal é que existam diferenças genéticas que afetem o QI, como afetam outras características.

Tenho a mente aberta e concordo que é possível que diferenças genéticas entre etnias influenciem o QI. Mas há toda uma indústria, uma moda, que se desenvolve como uma bola de neve, e que tende a interpretar os dados que vão chegando das formas mais exageradas. Por ex, do simples facto de o QI ser claramente influenciado pela economia e cultura, e de mudar em décadas, devia-se pensar que o mais provável é que as diferenças que se vêem são quase só ambientais.

Há toda uma tendência que se auto-intitula "race realism" que tende a interpretar estes dados da forma mais maximalista possível, para garantir a máxima inferioridade possível para certos grupos -- a agenda da extrema direita.

tens uma enorme tendencia para dares opinioes sobre o que desconheces ao mesmo tempo que garantes ser um tipo isento. achas normal criticares coisas que desconheces? vai mas eh ler os estudos que tentam isolar variaveis ambientais e para de fingir que sabes do que falas

Olha, estou mesmo convencido de que sei mais disto do que tu. Já escrevi aqui posts nesta thread que têm bem mais conteúdo técnico do que os teus. A ti, aconselho-te a ler o Lewontin, Gould, Nisbett, e Turkheimer, em vez de leres esses blogues populistas todos.

Já li o Gould e o Lewontin há muitos anos. É óbvio que não são isentos. Eles querem que não existam diferenças genéticas ou que estas sejam pequenas. Tal como tu queres Kin (ao menos admite isso).
Idealmente até queriam que não existissem nenhumas diferenças, falavam em testes de QI erradamente aplicados por exemplo a imigrantes italianos à chegada a Nova Iorque. Estavam assustados, eram poucos educados e percebiam pouco inglês. Por isso, esses testes davam resultados enganadores. Os italianos de 2ª geração são tão espertos como os alemães ou os ingleses. Esses teste de facto foram mal aplicados.
Quando perceberam que, mesmo testes melhor aplicados, mostravam diferenças entre algumas etnias, passaram a atribuisr todo a diferença ao ambiente.

Quem diz que existem diferenças é muito mais isento. Não são uns loucos nazis como tu pensas. Repara, até dizem que os chineses são mais inteligentes do que os europeus. Se fossem tendenciosos tenderiam a eliminar essas diferenças (até porque são bem menores do que as diferenças entre europeus e africanos).
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René Descartes

Zel

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #674 em: 2017-09-22 11:11:30 »
Ora aqui está um grande artigo sobre esta temática, de experts do QI. Não suportam nada o Murray e dizem, além disso, que as opiniões dos Murray, Lynn, Rushton, etc, não são sequer maioritárias entre os experts da área.

https://www.vox.com/the-big-idea/2017/6/15/15797120/race-black-white-iq-response-critics

Turkheimer
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Vocês também devem ler estes, não leiam só os outros. Nem os blogues de extrema direita.

ninguem aqui le blogs de extrema-direita, para la de inventar pois pareces um maluco da antifa

esse artigo q aqui meteste esta cheio de erros

por exemplo os estudos invocados no artigo que vao ver os adoptados chegaram a conclusao que a maior  parte do QI eh hereditario e que apenas uma pequena parte vem do ambiente
ou seja o oposto do que tu juras ser verdade

The results suggest that the education level of the parents who raise the child can have an impact on IQ, but there is still a strong relationship between the intelligence of the child and his or her biological parents.

alem disso:

The adopted siblings had, on average, an IQ score 4.4 points higher than the siblings who were reared by their biological parents.


os gajos no artigo falam de 12 a 18 pontos, ou seja estao a mentir.

mais:

Biology still plays a major role in IQ
Between 20 and 40 per cent of the variation in intelligence between individuals in a population can be explained by environment and upbringing, but that still leaves our biological origins as the main indicator of how high we score on the IQ scale. So says Anna Vedel, a Ph.D. student at the Department of Psychology at the University of Aarhus, Denmark.


ou seja a menor parte da variacao do QI eh devida a factores ambientais, 30%
e a maior parte a factores geneticos, 70%


https://arstechnica.com/science/2015/03/kids-who-are-adopted-get-a-boost-in-iq/

nao sei se aprecias o ridiculo que eh falar de estudos como prova do que dizes qd esses estudos provam o oposto



para la de ler blogs da antifa e estuda os assuntos como deve ser

« Última modificação: 2017-09-23 02:31:37 por Camarada Neo-Liberal »

Zel

  • Visitante
Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #675 em: 2017-09-22 11:17:03 »
outra coisa KIN2010, para la de inventar que aqui defendemos que o QI eh 100% genetico, ninguem defende isso
o que dizemos eh que ha um gap genetico e tudo indica isso, dada a ciencia so por ideologia se pode defender o oposto

ate os estudos que tu invocas servem para te derrotar

Zel

  • Visitante
Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #676 em: 2017-09-22 11:29:04 »
o estudo da evolucao do gap de QI entre negros e brancos no artigo esta todo mal construido devido a comparar negros ricos com brancos pobres
os negros ricos tenderao a ser mais inteligentes que a sua populacao e os brancos pobres mais burros. mesmo assim tem uma diferenca de meio
desvio padrao a favor dos brancos pobres, o que surpreende e so parece confirmar uma diferenca entre populacoes superior a 1 desvio padrao

em relacao ao gap diminuir, isso eh normal pois os negros pobres africanos tem um QI de 70 e se ficarem mais ricos aumenta 14 pontos. os negros em
1940 eram qs todos super pobres e agora nao sao. o percentil 90 eh normal que tenha tipo uma grande melhoria de rendimento durante este periodo

nada nesse artigo nega a proposicao do murray que ha um elemento grande genetico no QI, pelo contrario so parece confirmar
mas se achas que nega diz exactamente do que falas para discutirmos
« Última modificação: 2017-09-22 12:02:18 por Camarada Neo-Liberal »

Zel

  • Visitante
Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #677 em: 2017-09-22 12:08:18 »
uma coisa engracada eh que o murray basicamente diz que ha um gap genetico e que nao ha nada a fazer
ele nao diz isto com ar feliz, na realidade isso preocupa-o muito pois eh um problema impossivel de resolver com politicas
este gap nao eh polemico entre os cientistas da area pois os estudos cientificos (como os do link q aqui meti) confirmam o que
ele diz.

mas o tipo apenas por repetir os resultados dos estudos cientificos eh perseguido como se fosse um neonazi pelos
malucos que o kin2010 diz serem moralmente superiores, malucos radicais como os da antifa. o kin2010 eh um radical, btw.

o ponto eh que fica a sensacao que os posmodernistas vao acabar por cair em forca em cima da ciencia da biologia etc, parece inevitavel
a ciencia ja esta a ser atacada por estes radicais marxistas por nao confirmar as suas idiotices, muitos cientistas tem medo de ser
despedidos se se aventurarem em determinados campos. isto ja esta a criar censura nas ciencias.
« Última modificação: 2017-09-22 12:09:52 por Camarada Neo-Liberal »

Incognitus

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #678 em: 2017-09-22 13:54:22 »

Isso deve depender de onde medes. Se compareres negros do Zimbabué com brancos americanos, grande parte da diferença será ambiental.
Se compareres afro-americanos com americanos brancos, provavelmente a maior parte será genética (embora seja quase certa a existência de uma parte ambiental).
Se comparares imigrantes mexicanos pobres e incultos nos EUA com negros, a diferença será toda devida à genética, atenuada ainda pelas piores condições em que cresceram os mexicanos (a 2ª geração de mexicanos melhorará bastante).

Não é óbvio que, se comparar afro-americanos com americanos brancos, eu esteja a remover as diferenças ambientais. Vivem no mesmo país, ok. E a classe social? E a discriminação, subtil ou não? E a influência nociva das próprias culturas urbanas dos afro-americanos, tipo hip-hop?

E já agora, quais são os mais recentes dados de QI médio quer para os afro-americanos quer para os hispânicos? Há assim tanta diferença?

Por isso digo que é quase certo que existam ainda algumas diferenças ambientais. Mas muito menores no que no Zimbabué onde a população passa fome, tem malária, tem parasitas, tem muito baixa escolaridade...
Entre afro-americanos e hispânicos o relevante não é a diferença ser grande (nem poderia ser porque os afro-americanos são 20% brancos e os hispânicos talvez uns 50%). O relevante é que os mexicanos passaram mais fominha, estiveram menos anos na escola, são mais pobres e, mesmo assim, não têm QI menor.

Abre a tua mente Kin. O normal é que existam diferenças genéticas que afetem o QI, como afetam outras características.

Tenho a mente aberta e concordo que é possível que diferenças genéticas entre etnias influenciem o QI. Mas há toda uma indústria, uma moda, que se desenvolve como uma bola de neve, e que tende a interpretar os dados que vão chegando das formas mais exageradas. Por ex, do simples facto de o QI ser claramente influenciado pela economia e cultura, e de mudar em décadas, devia-se pensar que o mais provável é que as diferenças que se vêem são quase só ambientais.

Há toda uma tendência que se auto-intitula "race realism" que tende a interpretar estes dados da forma mais maximalista possível, para garantir a máxima inferioridade possível para certos grupos -- a agenda da extrema direita.

Não é o que os estudos ou a lógica nos dizem.

A componente hereditária está bem estabelecida por muitos estudos diferentes, incluindo os que citaste.
« Última modificação: 2017-09-22 14:09:05 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #679 em: 2017-09-22 14:20:56 »
No entanto, do artigo citado pelo Kin, poderíamos retirar a informação de que referirmo-nos a populações em vez de raças seria um pente mais fino, e algo que correlaciona realmente melhor com os estudos de DNA que identificam a origem dos antepassados.

Dito isto, a conclusão no fim seria sempre a mesma: existem diferenças mensuráveis entre as populações, com consequèncias práticas.
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