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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 101273 vezes)

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #720 em: 2017-09-25 19:29:13 »

tens uma enorme tendencia para dares opinioes sobre o que desconheces ao mesmo tempo que garantes ser um tipo isento. achas normal criticares coisas que desconheces? vai mas eh ler os estudos que tentam isolar variaveis ambientais e para de fingir que sabes do que falas

Olha, estou mesmo convencido de que sei mais disto do que tu. Já escrevi aqui posts nesta thread que têm bem mais conteúdo técnico do que os teus. A ti, aconselho-te a ler o Lewontin, Gould, Nisbett, e Turkheimer, em vez de leres esses blogues populistas todos.

Já li o Gould e o Lewontin há muitos anos. É óbvio que não são isentos. Eles querem que não existam diferenças genéticas ou que estas sejam pequenas. Tal como tu queres Kin (ao menos admite isso).
Idealmente até queriam que não existissem nenhumas diferenças, falavam em testes de QI erradamente aplicados por exemplo a imigrantes italianos à chegada a Nova Iorque. Estavam assustados, eram poucos educados e percebiam pouco inglês. Por isso, esses testes davam resultados enganadores. Os italianos de 2ª geração são tão espertos como os alemães ou os ingleses. Esses teste de facto foram mal aplicados.
Quando perceberam que, mesmo testes melhor aplicados, mostravam diferenças entre algumas etnias, passaram a atribuisr todo a diferença ao ambiente.

Quem diz que existem diferenças é muito mais isento. Não são uns loucos nazis como tu pensas. Repara, até dizem que os chineses são mais inteligentes do que os europeus. Se fossem tendenciosos tenderiam a eliminar essas diferenças (até porque são bem menores do que as diferenças entre europeus e africanos).

Sim, eu admito que desejo que as diferenças genéticas entre etnias sejam pequenas. E reconheço que o facto de eu desejar não é argumento. Mas isso aplica-se a todos. Por ex, no teu caso pareces ter uma preferência pela ideia de que certos grupos como os judeus sejam favorecidos. E no caso de certos autores ligados a esta área, eles também não estão isentos de "desejos": em muitos deles, como o Lynn, Murray, Jensen e Rushton, parece haver um interesse verdadeiramente emotivo em humilhar, em provar a inferioridade de alguns. Ora esses também são desejos, e também são emocionais, não é?

O melhor é abandonar de todo este tipo de acusação de que "o adversário deseja..." e centrarmo-nos no que se pode concluir ou não, baseado nos dados. Com certeza que todos concordamos que os nossos desejos nada podem contra a Natureza.

Eu não tenho preferência que os judeus sejam favorecidos. É ao contrário. Reconheço que, entre os judeus, existem muitos indivíduos extraordinariamente dotados intelectualmente e admiro-os por isso. Se fosse por desejo, desejaria obviamente que os portugueses fossem os mais espertos.
Do mesmo modo, preferiria que os europeus fossem mais espertos do que os chineses (se quisesse ser tendencioso: há quem diga que os europeus têm maior desvio-padrão, logo mais pessoas no topo e também que são mais criativos o que explica a quase ausência de prémios Nobel chineses, mas a primeira afirmação é duvidosa e a segunda pode ter causa ambiental).
Quando eu falo em desejo, quero apenas mostrar que a maior parte dos académicos é "progressista" (cerca de 90% dos profs. de ciências sociais nos EUA vota democrata) e muitos tentam esconder a realidade. É claro que existem grandes diferenças de QI entre etnias. E a maior parte dos estudos apontam no sentido de uma parte importante dessas diferenças ter origem genética.
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“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #721 em: 2017-09-25 19:50:48 »

tens uma enorme tendencia para dares opinioes sobre o que desconheces ao mesmo tempo que garantes ser um tipo isento. achas normal criticares coisas que desconheces? vai mas eh ler os estudos que tentam isolar variaveis ambientais e para de fingir que sabes do que falas

Olha, estou mesmo convencido de que sei mais disto do que tu. Já escrevi aqui posts nesta thread que têm bem mais conteúdo técnico do que os teus. A ti, aconselho-te a ler o Lewontin, Gould, Nisbett, e Turkheimer, em vez de leres esses blogues populistas todos.

Já li o Gould e o Lewontin há muitos anos. É óbvio que não são isentos. Eles querem que não existam diferenças genéticas ou que estas sejam pequenas. Tal como tu queres Kin (ao menos admite isso).
Idealmente até queriam que não existissem nenhumas diferenças, falavam em testes de QI erradamente aplicados por exemplo a imigrantes italianos à chegada a Nova Iorque. Estavam assustados, eram poucos educados e percebiam pouco inglês. Por isso, esses testes davam resultados enganadores. Os italianos de 2ª geração são tão espertos como os alemães ou os ingleses. Esses teste de facto foram mal aplicados.
Quando perceberam que, mesmo testes melhor aplicados, mostravam diferenças entre algumas etnias, passaram a atribuisr todo a diferença ao ambiente.

Quem diz que existem diferenças é muito mais isento. Não são uns loucos nazis como tu pensas. Repara, até dizem que os chineses são mais inteligentes do que os europeus. Se fossem tendenciosos tenderiam a eliminar essas diferenças (até porque são bem menores do que as diferenças entre europeus e africanos).

Sim, eu admito que desejo que as diferenças genéticas entre etnias sejam pequenas. E reconheço que o facto de eu desejar não é argumento. Mas isso aplica-se a todos. Por ex, no teu caso pareces ter uma preferência pela ideia de que certos grupos como os judeus sejam favorecidos. E no caso de certos autores ligados a esta área, eles também não estão isentos de "desejos": em muitos deles, como o Lynn, Murray, Jensen e Rushton, parece haver um interesse verdadeiramente emotivo em humilhar, em provar a inferioridade de alguns. Ora esses também são desejos, e também são emocionais, não é?

O melhor é abandonar de todo este tipo de acusação de que "o adversário deseja..." e centrarmo-nos no que se pode concluir ou não, baseado nos dados. Com certeza que todos concordamos que os nossos desejos nada podem contra a Natureza.

A ideia é mais constatar as diferenças entre grupos (que em muitos casos até são bem óbvias) e não desejá-las. Para que é que se desejaria que judeus ou Asiáticos tenham QIs superiores, quando não se é uma coisa nem outra?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #722 em: 2017-09-25 19:56:41 »
por acaso eles ate  tentaram controlar judeus nas ultimas decadas    como fazem hoje aos asiaticos  com cotas raciais


ou seja eles nunca desejaram  favorecer judeus ou asiaticos

mas mesmo assim eles dominam hoje  sendo so 2% muitos sectores
« Última modificação: 2017-09-25 20:01:58 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #723 em: 2017-09-25 21:36:17 »
A ideia é mais constatar as diferenças entre grupos (que em muitos casos até são bem óbvias) e não desejá-las. Para que é que se desejaria que judeus ou Asiáticos tenham QIs superiores, quando não se é uma coisa nem outra?

Boa! -:))

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #724 em: 2017-09-25 22:12:54 »
O que tem piada nesta discussão é que os gurus até mostram alguma cautela.
O N. Wade adverte na parte inicial do livro que capítulos 6-10 são especulativos.
No livro do Murray, está escrito
Citar
In any vase, you are not going to learn tomorrow that all the cognitive differences between races are 100 percent genetic in origin,because the scientific knowledge, unfinished as it is, already gives ample evidence that the environment is part of the story. But the evidence eventually may become unequivocal that genes are also part of the story.
 

Como habitual noss seguidores acéfalos e preconceituosos o filtro do preconceito entra em acção e aquilo que para o mestre ainda é especulação passa a ser verdade definitiva.

A nível individual parece consensual que genética tem fatia de leão nas capacidades cognitivas. A nível de raças há também essa possibilidade mas o grau é desconhecido. Por cada estudo que mostra correlação raça - QI pode.se arranjar outro com novas variáveis que anula essa correlação (o livro do Murray depois de referir um que indica 37% de influência para ambiente , depois refere outro em que autores com indicadores socio-económicos apropriados conseguem anular correlação com raça )




« Última modificação: 2017-09-25 22:19:48 por Zenith »

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #725 em: 2017-09-25 22:22:16 »
isso e porque

consensual tem  pouco...tudo o que dizem e contra posmodernismo em 90% academicos  ciencias sociais fazem parte


so essa parte dizer  raças existem e tem diferenças na generica e PECADO


Mesmo com todas as evidências de que o racismo, o sexismo, a homofobia, a transfobia e a xenofobia são sempre menores nas sociedades ocidentais, acadêmicos esquerdistas e os ativistas da justiça social exibem um pessimismo fatalista

 Nos protestos recentes contra uma palestra de Charles Murray em Middlebury, os manifestantes gritaram, em um jogral:

A ciência sempre foi utilizada pala legitimar o racismo, o sexismo, o classismo, a transfobia, o capacitismo e a homofobia, todos vistos como fatos e racionais, e apoiados pelo governo e pelo Estado. No mundo de hoje, há pouco que seja um “fato” verdadeiro.
« Última modificação: 2017-09-25 23:25:42 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #726 em: 2017-09-25 23:28:19 »

Tenho a mente aberta e concordo que é possível que diferenças genéticas entre etnias influenciem o QI. Mas há toda uma indústria, uma moda, que se desenvolve como uma bola de neve, e que tende a interpretar os dados que vão chegando das formas mais exageradas. Por ex, do simples facto de o QI ser claramente influenciado pela economia e cultura, e de mudar em décadas, devia-se pensar que o mais provável é que as diferenças que se vêem são quase só ambientais.

Há toda uma tendência que se auto-intitula "race realism" que tende a interpretar estes dados da forma mais maximalista possível, para garantir a máxima inferioridade possível para certos grupos -- a agenda da extrema direita.

Não é o que os estudos ou a lógica nos dizem.

A componente hereditária está bem estabelecida por muitos estudos diferentes, incluindo os que citaste.

O que eu quis dizer com a frase que sublinhei é que as diferenças *entre grupos* podem ser quase só ambientais. O facto de existir forte heritabilidade do QI não nega essa forte possibilidade. Já desenvolvi esse conceito aqui em detalhe.

Existem estudos tanto a estabelecer a componente hereditária, como a estabelecer que as diferenças entre etnias excedem o explicável pelo ambiente. De resto, os Asiáticos obtèm (obtiveram) valores superiores com ambientes inferiores, tal como os hispànicos versus negros, como já se falou.
« Última modificação: 2017-09-25 23:28:52 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #727 em: 2017-09-25 23:30:03 »
a razao porque nao ha estudos nesta area ha mais de uma decada tem a ver com a auto-censura que agora existe no mundo da ciencia em relacao a resultados que contradizem a ideologia dominante, ninguem quer ser chamado de racista, ser despedido e ver a sua carreira destruida

Essa de "ideologia dominante" tem muito que se lhe diga. Eu posso dizer que a ideia dominante sobre as diferenças raciais é aquela exposta pelos Lynn & Jensen et al, e que a maioria dos foristas também partilha, de que as diferenças são sobretudo genéticas. A minha posição e a do Nisbett & Turkheimer & Flynn é contrária a essa mas quase ninguém a conhece. É a posição dos grandes experts da área, mas quem é que quer ler estes experts que fazem estudos mais cuidadosos? Em vez disso, a grande maioria das pessoas prefere ler o primeiro grupo. Faz lá uma busca no Google pelos nomes do Jensen OU Rushton & IQ, e pelo Turkheimer OU Nisbett & IQ e vês como os primeiros são muito mais conhecidos. As teses deles empurraram-nos para a fama!

Se até um prémio nobel (e um co-descobridor do DNA!) perdeu o emprego académico por citar tais estudos, imagina aquilo a que o académico comum está sujeito.
« Última modificação: 2017-09-25 23:30:23 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #728 em: 2017-09-25 23:33:01 »
Em relação aos testes de QI queria  esclarecer que são aplicados por psicólogos na escola quando há dificuldades de aprendizagem. Os disléxicos costumam ter QI normal ou mesmo acima da média. Basta ver a quantidade de famosos que foram disléxicos. A dislexia é um problema neurológico, eventualmente de transmissão hereditária. Mas são considerados nee.
Quanto aos "burros" são os que estão abaixo da média do QI normal para uma dada população padrão e são encaminhados para o Ensino Especial onde sofrem uma série de adaptações na sua avaliação ou mesmo conhecimentos - discriminação positiva. Os casos mais graves são encaminhados para percursos alternativos. Tenho alunos de 15 anos com idade mental de miúdos de 5.

http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/dl_3_2008.htm

Bom, agora podem substituir-me por um gajo com a 4º classe... só têm de me dar a reforma que eu vou-me embora. ;D 8)
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #729 em: 2017-09-25 23:35:22 »
O que tem piada nesta discussão é que os gurus até mostram alguma cautela.
O N. Wade adverte na parte inicial do livro que capítulos 6-10 são especulativos.
No livro do Murray, está escrito
Citar
In any vase, you are not going to learn tomorrow that all the cognitive differences between races are 100 percent genetic in origin,because the scientific knowledge, unfinished as it is, already gives ample evidence that the environment is part of the story. But the evidence eventually may become unequivocal that genes are also part of the story.
 

Como habitual noss seguidores acéfalos e preconceituosos o filtro do preconceito entra em acção e aquilo que para o mestre ainda é especulação passa a ser verdade definitiva.

A nível individual parece consensual que genética tem fatia de leão nas capacidades cognitivas. A nível de raças há também essa possibilidade mas o grau é desconhecido. Por cada estudo que mostra correlação raça - QI pode.se arranjar outro com novas variáveis que anula essa correlação (o livro do Murray depois de referir um que indica 37% de influência para ambiente , depois refere outro em que autores com indicadores socio-económicos apropriados conseguem anular correlação com raça )

Literalmente ninguém defende que (as diferenças) sejam 100% genéticas ...

Sobre a parte a bold, não te esqueças que existe uma vontade extrema de concluir isso, pelo que irão mesmo surgir estudos a concluí-lo. E corrigir por indicadores sócio-económicos não faz grande sentido, pois se o QI uma das coisas com que vai correlacionar é com o sucesso económico! Naturalmente se corrigires pelo sucesso economico, tenderás a eliminar o efeito do QI diferenciado.

Nota que o QI de uma criança correlaciona fortemente com o QI em adulto, antes de a variável sócio-económica poder ser causal.


-----------

Uma coisa, seguidores acéfalos de quê? Que se saiba aqui ninguém segue nada, especialmente nada daquilo que o Kin pensa que seguem (os nomes que ele indica, nem sequer os conheço porque sempre fiz a minha investigação de forma independente). Eu penso pela minha cabeça, as minhas opiniões formaram-se a partir dos dados que julguei correspondentes à realidade e não do nome de ninguém. Aposto que os outros, liberais como eu, formaram a sua opinião da mesma forma.

De resto a teoria de que é a discriminação branca que esmaga os negros no Ocidente não faz grande sentido, quando olhamos para África onde existem magotes de negros não discriminados por brancos, e não é por isso que o expectável (tendo em conta correlações entre QI médio e PIB per capita, por exemplo) no desenvolvimento local se deixa de verificar.

Pelo contrário, a menor presença branca parece suceder-se menor desenvolvimento (o que também é expectável, já que a presença branca na população aumenta o QI médio...).

Mais, até nos EUA se irá verificar a mesma correlação. Pelo menos já se verifica na taxa de homicídios, que apresenta uma correlação com R2 de 0.70 entre a percentagem de negros+índios por Estado, e a taxa de homicídio por Estado. Ora, uma presença mais forte de negros significaria segundo a teoria da discriminação, MENOR discriminação, pois existiriam relativamente menos relações negros-brancos e mais negros-negros.
« Última modificação: 2017-09-25 23:46:56 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #730 em: 2017-09-25 23:36:08 »
isso nao descriminaçao positiva.. porque eles nao vao tirar lugar outros...univercidades

e maneira estar escola e tiram oficio.... na Educação Especial alunos de 15 anos com idade mental de miúdos de 5  simplemente nao conseguer competir com os normais
« Última modificação: 2017-09-25 23:43:45 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #731 em: 2017-09-25 23:37:58 »
Em relação aos testes de QI queria  esclarecer que são aplicados por psicólogos na escola quando há dificuldades de aprendizagem. Os disléxicos costumam ter QI normal ou mesmo acima da média. Basta ver a quantidade de famosos que foram disléxicos. A dislexia é um problema neurológico, eventualmente de transmissão hereditária. Mas são considerados nee.
Quanto aos "burros" são os que estão abaixo da média do QI normal para uma dada população padrão e são encaminhados para o Ensino Especial onde sofrem uma série de adaptações na sua avaliação ou mesmo conhecimentos - discriminação positiva. Os casos mais graves são encaminhados para percursos alternativos. Tenho alunos de 15 anos com idade mental de miúdos de 5.

http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/dl_3_2008.htm

Bom, agora podem substituir-me por um gajo com a 4º classe... só têm de me dar a reforma que eu vou-me embora. ;D 8)


A dislexia será como qualquer outra desvantagem. Não tem impacto no QI, terá impacto na vida da pessoa. Agora, existem magotes de desvantagems. Ser baixo, feio, etc, também é uma desvantagem que não impacta o QI mas impacta a vida. Porquê dar uma vantagem a uma criança disléxica mas não a uma criança feia?

Eu não estou a dizer que não se possa ajudar, mas não é necessariamente muito justo fazê-lo para algumas desvantagens e não outras.
« Última modificação: 2017-09-25 23:38:48 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #732 em: 2017-09-25 23:46:33 »
Em relação aos testes de QI queria  esclarecer que são aplicados por psicólogos na escola quando há dificuldades de aprendizagem. Os disléxicos costumam ter QI normal ou mesmo acima da média. Basta ver a quantidade de famosos que foram disléxicos. A dislexia é um problema neurológico, eventualmente de transmissão hereditária. Mas são considerados nee.
Quanto aos "burros" são os que estão abaixo da média do QI normal para uma dada população padrão e são encaminhados para o Ensino Especial onde sofrem uma série de adaptações na sua avaliação ou mesmo conhecimentos - discriminação positiva. Os casos mais graves são encaminhados para percursos alternativos. Tenho alunos de 15 anos com idade mental de miúdos de 5.

http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/dl_3_2008.htm

Bom, agora podem substituir-me por um gajo com a 4º classe... só têm de me dar a reforma que eu vou-me embora. ;D 8)


A dislexia será como qualquer outra desvantagem. Não tem impacto no QI, terá impacto na vida da pessoa. Agora, existem magotes de desvantagems. Ser baixo, feio, etc, também é uma desvantagem que não impacta o QI mas impacta a vida. Porquê dar uma vantagem a uma criança disléxica mas não a uma criança feia?

Eu não estou a dizer que não se possa ajudar, mas não é necessariamente muito justo fazê-lo para algumas desvantagens e não outras.


Não estás a ver? ;D é que tem influencia na leitura, escrita,... enfim na percepção da realidade ...coisa que é avaliada na escola. 8) Ser feio, baixo, etc não influi no desempenho escolar/cognitivo.

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #733 em: 2017-09-25 23:48:09 »
Em relação aos testes de QI queria  esclarecer que são aplicados por psicólogos na escola quando há dificuldades de aprendizagem. Os disléxicos costumam ter QI normal ou mesmo acima da média. Basta ver a quantidade de famosos que foram disléxicos. A dislexia é um problema neurológico, eventualmente de transmissão hereditária. Mas são considerados nee.
Quanto aos "burros" são os que estão abaixo da média do QI normal para uma dada população padrão e são encaminhados para o Ensino Especial onde sofrem uma série de adaptações na sua avaliação ou mesmo conhecimentos - discriminação positiva. Os casos mais graves são encaminhados para percursos alternativos. Tenho alunos de 15 anos com idade mental de miúdos de 5.

http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/dl_3_2008.htm

Bom, agora podem substituir-me por um gajo com a 4º classe... só têm de me dar a reforma que eu vou-me embora. ;D 8)


A dislexia será como qualquer outra desvantagem. Não tem impacto no QI, terá impacto na vida da pessoa. Agora, existem magotes de desvantagems. Ser baixo, feio, etc, também é uma desvantagem que não impacta o QI mas impacta a vida. Porquê dar uma vantagem a uma criança disléxica mas não a uma criança feia?

Eu não estou a dizer que não se possa ajudar, mas não é necessariamente muito justo fazê-lo para algumas desvantagens e não outras.


Não estás a ver? ;D é que tem influencia na leitura, escrita,... enfim na percepção da realidade ...coisa que é avaliada na escola. 8) Ser feio, baixo, etc não influi no desempenho escolar/cognitivo.


Bem, mas ajudar na leitura, escrita, etc, certamente que é defensável. Agora fazer testes mais fáceis, já poderá não o ser -- já que o que deve estar a ser avaliado no teste é a performance académica contra um determinado yardstick fixo.

Eventualmente o justo é testes de admissão, etc, serem mais puramente de QI do que das matérias. Assim nem disléxicos nem feios (ou outro trait qualquer) são prejudicados ou beneficiados versus o seu potencial.
« Última modificação: 2017-09-25 23:50:04 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #734 em: 2017-09-25 23:48:40 »
um feio fica triste e desmotivado  ;D
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #735 em: 2017-09-25 23:49:39 »
O que tem piada nesta discussão é que os gurus até mostram alguma cautela.
O N. Wade adverte na parte inicial do livro que capítulos 6-10 são especulativos.
No livro do Murray, está escrito
Citar
In any vase, you are not going to learn tomorrow that all the cognitive differences between races are 100 percent genetic in origin,because the scientific knowledge, unfinished as it is, already gives ample evidence that the environment is part of the story. But the evidence eventually may become unequivocal that genes are also part of the story.
 

Como habitual noss seguidores acéfalos e preconceituosos o filtro do preconceito entra em acção e aquilo que para o mestre ainda é especulação passa a ser verdade definitiva.

A nível individual parece consensual que genética tem fatia de leão nas capacidades cognitivas. A nível de raças há também essa possibilidade mas o grau é desconhecido. Por cada estudo que mostra correlação raça - QI pode.se arranjar outro com novas variáveis que anula essa correlação (o livro do Murray depois de referir um que indica 37% de influência para ambiente , depois refere outro em que autores com indicadores socio-económicos apropriados conseguem anular correlação com raça )

Literalmente ninguém defende que (as diferenças) sejam 100% genéticas ...

Sobre a parte a bold, não te esqueças que existe uma vontade extrema de concluir isso, pelo que irão mesmo surgir estudos a concluí-lo. E corrigir por indicadores sócio-económicos não faz grande sentido, pois se o QI uma das coisas com que vai correlacionar é com o sucesso económico! Naturalmente se corrigires pelo sucesso economico, tenderás a eliminar o efeito do QI diferenciado.

Nota que o QI de uma criança correlaciona fortemente com o QI em adulto, antes de a variável sócio-económica poder ser causal.


-----------

Uma coisa, seguidores acéfalos de quê? Que se saiba aqui ninguém segue nada, especialmente nada daquilo que o Kin pensa que seguem (os nomes que ele indica, nem sequer os conheço porque sempre fiz a minha investigação de forma independente). Eu penso pela minha cabeça, as minhas opiniões formaram-se a partir dos dados que julguei correspondentes à realidade e não do nome de ninguém. Aposto que os outros, liberais como eu, formaram a sua opinião da mesma forma.

De resto a teoria de que é a discriminação branca que esmaga os negros no Ocidente não faz grande sentido, quando olhamos para África onde existem magotes de negros não discriminados por brancos, e não é por isso que o expectável (tendo em conta correlações entre QI médio e PIB per capita, por exemplo) no desenvolvimento local se deixa de verificar.

Pelo contrário, a menor presença branca parece suceder-se menor desenvolvimento (o que também é expectável, já que a presença branca na população aumenta o QI médio...).

Mais, até nos EUA se irá verificar a mesma correlação. Pelo menos já se verifica na taxa de homicídios, que apresenta uma correlação com R2 de 0.70 entre a percentagem de negros+índios por Estado, e a taxa de homicídio por Estado. Ora, uma presença mais forte de negros significaria segundo a teoria da discriminação, MENOR discriminação, pois existiriam relativamente menos relações negros-brancos e mais negros-negros.

Agora os rankings das escolas incluem esse factor. Ser do litoral rico é diferente de ser do interior pobre. ;D
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #736 em: 2017-09-25 23:52:12 »
Citar
Agora os rankings das escolas incluem esse factor. Ser do litoral rico é diferente de ser do interior pobre. ;D

Já se sabe que sim, mas também pode ser um raciocínio circular, na medida em que nem toda a diferença de performance será devida a factores ambientais.

No fundo se corrigires a velocidade dos atletas pelo seu tempo numa corrida, no final chegas à conclusão que no fundo andaram todos à mesma velocidade e são todos igualmente bons. Esse tipo de correções é um bocado discutível e pode até ser motivado ideologicamente (pode mesmo ter como objectivo "mostrar que é tudo igual").

« Última modificação: 2017-09-25 23:52:58 por Incognitus »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #737 em: 2017-09-25 23:56:29 »
Em relação aos testes de QI queria  esclarecer que são aplicados por psicólogos na escola quando há dificuldades de aprendizagem. Os disléxicos costumam ter QI normal ou mesmo acima da média. Basta ver a quantidade de famosos que foram disléxicos. A dislexia é um problema neurológico, eventualmente de transmissão hereditária. Mas são considerados nee.
Quanto aos "burros" são os que estão abaixo da média do QI normal para uma dada população padrão e são encaminhados para o Ensino Especial onde sofrem uma série de adaptações na sua avaliação ou mesmo conhecimentos - discriminação positiva. Os casos mais graves são encaminhados para percursos alternativos. Tenho alunos de 15 anos com idade mental de miúdos de 5.

http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/dl_3_2008.htm

Bom, agora podem substituir-me por um gajo com a 4º classe... só têm de me dar a reforma que eu vou-me embora. ;D 8)


A dislexia será como qualquer outra desvantagem. Não tem impacto no QI, terá impacto na vida da pessoa. Agora, existem magotes de desvantagems. Ser baixo, feio, etc, também é uma desvantagem que não impacta o QI mas impacta a vida. Porquê dar uma vantagem a uma criança disléxica mas não a uma criança feia?

Eu não estou a dizer que não se possa ajudar, mas não é necessariamente muito justo fazê-lo para algumas desvantagens e não outras.


Não estás a ver? ;D é que tem influencia na leitura, escrita,... enfim na percepção da realidade ...coisa que é avaliada na escola. 8) Ser feio, baixo, etc não influi no desempenho escolar/cognitivo.


Bem, mas ajudar na leitura, escrita, etc, certamente que é defensável. Agora fazer testes mais fáceis, já poderá não o ser -- já que o que deve estar a ser avaliado no teste é a performance académica contra um determinado yardstick fixo.

Eventualmente o justo é testes de admissão, etc, serem mais puramente de QI do que das matérias. Assim nem disléxicos nem feios (ou outro trait qualquer) são prejudicados ou beneficiados versus o seu potencial.

E os "burros" ligeiros e profundos? Achas que devem ser segregados para escolas especiais e apartadas do ensino normal? Eventualmente, gazeá-los? ;D
wild and free

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #738 em: 2017-09-26 00:00:51 »
La esta pos modernista chamar nazis
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #739 em: 2017-09-26 00:03:03 »
Fui verificar e pelo que li isso é uma história mal contada.
Isso aconteceu quando o Watson tinha 79 ou 80 anos e portanto já tinha terminado a sua carreira contratada de cientista imagino que tendo desconcado para algum fundo de pensões e se descontou não acredito que o fundo tivesse poderes para cancelar a pensão mesmo que o gestor não tivesse gostado.
O Watson era membro do board of trustees do laboratório onde tinha feito carreira, que deve ser um comité consultivo sobre estratégia e na sequência das declarações houve pressões que o obrigaram a demitir-se. Nada de diferente com o que se passa no sector privado (e o laboratório onde ele fez carreira é instituição privada), onde as demissões mais ou menos forçadas desses comités são correntes.
Ele foi demitido de um comité onde tinha algumas funções administrativas (e devia receber alguma coisa por isso) e não foi despedido como investigador. Como investigador a sua carreira remunerada já tinha terminado há muito embora, embora imagino que dado o nível que alcançou continuasse a ter uma curiosidade juvenil e fosse frequentemente aos laboratórios, não para ele próprio fazer trabalho mas para ver os resultados e ter longas discussões. Não acredito que alguma vez tenha havido alguma ordem para lhe barrarem a entrada nos laboratórios.
Onde ele deve ter perdido é nos convites para proferir palestras. Dado a sua notoriedade ele devia ser frequentemente convidado para dar palestras e os convites diminuíram. Pode não ser muito abonatório para os cientistas que um mes antes na apresentação do palestrante convidado se desfaziam em elogios hiperbólicos e passado um mês já não o cumprimentavam mas não tinham nenhuma obrigação de o convidar.
Portanto falar em despedimento é um exagero tremendo.