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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 101643 vezes)

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #640 em: 2017-09-20 23:15:01 »
* O QI é herdável, isso não é surpreendente, tudo ou quase tudo o é

* Numa característica (trait) herdável, parte da variação intra-grupo é explicada pelos genes e parte é por outros factores

* Considerando 2 grupos com a mesma distribuição de genes que afectam um trait, com ambientes iguais, as médias do trait herdável são iguais

* Mas se os mesmos 2 grupos tiverem uma diferença ambiental apreciável, nem que seja só uma, as médias do trait poderão ficar afastadas, mesmo que os contributos genéticos sejam, como antes, iguais; nesse caso a diferença entre os 2 grupos é 100% ambiental e o trait mantém-se herdável

Espero que tenha ficado claro.

Estás a dizer que, se tirares as diferenças genéticas, ficam as diferenças ambientais. Obviamente certo. LA PAlice. Se fosse ao contrário, se tivesses 2 grupos com o mesmo ambiente, as diferenças seriam também todas de causa genética.
O problema é que, na prática, nunca tens 2 grupos com o mesmo mix genético, nem tens 2 grupos com o mesmo ambiente. Poderás é ter, por acaso, 2 grupos em que as diferenças genéticas se anulem (um tem mais o alelo A que e bom, mas o outro tem, noutro gene, mais o alelo X que também é bom). Em termos ambientais também poderás ter um grupo com alimentação um pouco melhor, mas o outro grupo ter menos parasitas alimentares e a diferença final ser nula. Mas isso são coincidências. Se comparares 20 grupos étnicos, podes ter 2 ou 3com o mesmo QI, mas nunca todos.

A tua frase que eu sublinhei sugere que não percebeste o meu argumento. Eu não retirei as diferenças genéticas, elas mantém--se no exemplo acima. Tens dois grupos A e B e em cada um há variabilidade genética, e em cada um há heritabilidade do trait. Se as distribuições de alelos entre os 2 grupos forem iguais, a média to trait é igual.

Quando de repente alteras uma variável ambiental de forma que ela fique muito diferente entre os 2 grupos: as médias dos 2 grupos passam a ser radicalmente diferentes. Mas, em cada um, persiste heritabilidade do trait. Assim, no intra-grupo no A, parte das diferenças do trait continua a ser explicada pelos genes. No intra-grupo no B idem. Mas a diferença de médias entre A e B fica 100% ambiental. Os genes e a heritabilidade não desapareceram.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #641 em: 2017-09-20 23:19:19 »
estao a mudam de ideias sem o admitir com pequenas diferencas post a post que vao somando

mas melhor que nao mudarem, suponho

A mudar de ideias? Eu sempre disse que havia as diferenças. E sempre disse que o mais provável era (se pensarmos em diferenças entre etnias) elas maioritariamente serem de origem ambiental e não genética. Em que é que mudei? Vai lá ver para trás a ver se encontras, nos meus posts, algo que se desvie desta posição.

(Mas estou disposto a mudar; estou sempre a aprender e se me mostrarem evidência convincente posso mudar de opinião, não sou faccioso)

Isso deve depender de onde medes. Se compareres negros do Zimbabué com brancos americanos, grande parte da diferença será ambiental.
Se compareres afro-americanos com americanos brancos, provavelmente a maior parte será genética (embora seja quase certa a existência de uma parte ambiental).
Se comparares imigrantes mexicanos pobres e incultos nos EUA com negros, a diferença será toda devida à genética, atenuada ainda pelas piores condições em que cresceram os mexicanos (a 2ª geração de mexicanos melhorará bastante).

Não é óbvio que, se comparar afro-americanos com americanos brancos, eu esteja a remover as diferenças ambientais. Vivem no mesmo país, ok. E a classe social? E a discriminação, subtil ou não? E a influência nociva das próprias culturas urbanas dos afro-americanos, tipo hip-hop?

E já agora, quais são os mais recentes dados de QI médio quer para os afro-americanos quer para os hispânicos? Há assim tanta diferença?


Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #642 em: 2017-09-21 00:01:57 »
nas ultimas decadas tiveram descriminaçao positiva  e mesmo assim estao  iguais ao melhor pais africano que e pobre...

agora estao seguir esquerda neomarxista racista   com segregaçao a brancos univercidades....


isto nao e propriamente um acto de esperteza....

se apoias segregaçao de brancos algum dia fazem mesmo a pretos...  e ja nem ha moral para chamar isso de racismo..

so estam fazer favor aos racistas  que nao gostam de misturas
« Última modificação: 2017-09-21 00:10:30 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #643 em: 2017-09-21 00:42:17 »
Com baixos custos e ensino de qualidade, país é o terceiro que mais recebe alunos estrangeiros, segundo relatório. Curiosamente, boa parte desses jovens vem justamente do número um no ranking, os Estados Unidos.
Além disso, um fator-chave é o mito do diploma gratuito na Alemanha, que tem um apelo enorme entre os estudantes americanos. Comparado ao dos Estados Unidos, o custo de uma graduação na Alemanha é extremamente baixo.
 Ou seja, os custos de um ano de estudos nos Estados Unidos excedem a quantia média que os estudantes na Alemanha precisam pagar por todo o curso.
http://www.dw.com/pt-br/alemanha-atrai-cada-vez-mais-estudantes-americanos/a-18619066
Por que estudantes americanos escolhem a Alemanha quando podem aproveitar a alta qualidade do ensino no próprio país, sem passar pela dificuldade de aprender um novo idioma e se adaptar às diferenças culturais?

os americanos que liguem muito  neomarxistas culturais e racista negros  que so vao e perder....
« Última modificação: 2017-09-21 01:00:08 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #644 em: 2017-09-21 03:19:17 »
Tentando explicar ainda melhor.

Imaginem uma espécie de planta que está plantada em 2 planícies iguais, A e B, com mesmo Sol, etc, mas em cada planície há diferentes sub-áreas com diferentes inclinações para o Sol, logo há variedade ambiental intragrupo (aqui 1 grupo = 1 planície).

E ainda que há variabilidade genética na espécie, mas essa variação é a mesma em A e B. As plantas individuais de A diferem entre si quanto aos genes e também quanto a exposição solar. Vão aparecer diferenças no rendimento (nº de sementes per capita, por ex) intragrupo em A. Essas diferenças são parcialmente genéticas e parcialmente devido à exposição solar, e há uma heritabilidade, por ex, 0.6. Em B sucede o mesmo.

Se a média dos factores ambientais (Sol) for a mesma em A e B, como a variação genética também é semelhante, temos média de A = média de B.

Agora de repente alteramos tudo. Vamos espalhar fertilizantes só em A. O rendimento aumenta massivamente. Agora a média de A é >> que a de B. Mas mesmo assim, o rendimento intragrupo ainda é variável e parcialmente dependente dos genes. O rendimento continua a ser herdável, tanto em A como em B.

Mas a diferença de média entre A e B ficou potencialmente massiva e é toda devida ao fertilizante.

Lewontin deu este exemplo.

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #645 em: 2017-09-21 03:35:22 »
A Libéria é um país muito pobre e tem um PIB per capita de apenas US $ 500. Atualmente a Libéria está se recuperando dos persistentes efeitos da guerra civil e relacionadas interrupção econômicas , com cerca de 85% de sua população vivendo abaixo da linha de pobreza. Em média, são 10 anos o tempo de estudo para as crianças e por isso o setor de educação está em retido pelas escolas e faculdades insuficientes, sem o fornecimento de professores qualificados também. Com infra-estrutura inadequada, saúde e cuidados ineficientes e vários outros problemas torna a Libéria o 4° país mais pobre do mundo.

Read more: http://top10mais.org/top-10-paises-mais-pobres-do-mundo/#ixzz4tHELdmd7

Quando a Sociedade Americana de Colonização definiu o território liberiano, ela não pensou nas graves conseqüências que viriam. Isso porque os ex-escravos teriam que dividir o território do país com tribos africanas que lá habitavam. Rapidamente ocorreram conflitos entre tribos nativas e os recém-chegados imigrantes, conflitos esses que iniciaram a triste história do país.


estes sao mesmo escravos libertados dos USA so que uns tiveram azar ( segundo racistas e marxistas) os ficaram nos USa oprimidos pelos brancos hoje dia sao vitimas
« Última modificação: 2017-09-21 04:35:33 por Reg »
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vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #646 em: 2017-09-21 06:48:28 »
pretos racistas na africa e brancos neo marxistas querem fazer revoluçao cultural
na suéçia e países lingua inglesa onde estao mais fortes

São esses os «perseguidores do homem branco»?




Thunder

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #647 em: 2017-09-21 09:12:30 »
Estudos há para todos os gostos, depende de que os encomenda.
Convém introduzir aqui algum rigor....

1º Inc, D Antunes, Thunder por mais subjectiva que uma designação possa parecer tem sempre impacto na sociedade e por isso os cientistas têm algum cuidade nos termos e opções que fazem. A genética é um tema atual, polémico, sensível. è por isso que existem a comissões de ética nas ciências da vida que baseiam as suas opções em dados, factos, bom senso : http://www.cnecv.pt/ - não se baseiam na opinião do "achismo" ignorante.

2º os gender studies são antigos e com larga tradição no mundo anglo-saxónico: https://en.wikipedia.org/wiki/Gender_studies e sã recentes no mundo do Sul da Europa, território do macho-latino, onde ainda são polémicos. não têm nada a ver com o pós-modernismo, que é uma forma de abordar o real, uma teoria que até já está ultrapassada.

3º cuidado com quem quer desacreditar a ciência racional e incentivar uma guerra de sexos. são dois assuntos que podem ser usados para acirrar ânimos, fazer libertar os instinto mais baixos de acda um ( apela á emoção irracional) e trucidar pessoas sensatas.


Em relação ao 1º ponto tenho a dizer que a ciência não tem dono. É isso que eu mais gosto na ciência e ainda bem que assim o é. Foi a base para construir o tipo de sociedades abertas que temos hoje. O cerne da questão é desde o início refutar a seguinte ponto: segundo os SJW entre outros, muitas diferenças que vemos entre homens e mulheres ou entre "grupos" são meras construções sociais.
É isso que se está a tentar refutar.
O que eu citei no post em que falei da minha humilde experiência no estudo da genética (a questão do DNA não estar sempre totalmente "activo" e por aí fora) foram coisas lidas em livros de texto de referência e ensinados por uma pessoa que colaborava no IPATIMUP. Não foi dado em contexto nenhum de comparações entre sexos ou raças, foi ensinado num contexto completamente neutro; o de explicar as bases dos mecanismos genéticos. Não são porcarias que fui desencantar num site alt-right ou uma treta do género e não são "achismos".

Em relação ao 2º ponto eu não participo neste debate por essa questão do "complexo do macho latino". Trato super bem as mulheres. Aposto que trato muito melhor que muitos SJW que muitas vezes são muito PC em contexto social ou com uma câmara de TV á frente ... no  íntimo do lar sabe deus o que se passa.

a sério que é isso que está em causa? devias ler melhor o que escrevi... 8)
olha, aqui neste thread já precisei de mobilizar conhecimentos de genética, antropologia (fisica e social) , ecologia (nomeadamente classificações e critérios de...), história das ciências.... tudo cadeiras que fiz.
No âmbito da história das ciências aconselho Michel Serres... experimentem!
simplicidade não é simplismo. ;D


É muito chato debater assim. Já é para aí a 3ª vez que em com citações minhas à mistura, vem expressões sobre "simplismo", "achismo", coisas desse tipo.
E mandar os outros ler; expõe aquilo que achas que é relevante para a argumentação que queres fazer, fica mais simples e podemos concordar ou discordar (e racionalmente posso refutar se tal for o caso).
O mau background é ligado a hard sciences por isso estar constantemente a levar reprimendas por falta de lógica ou por simplismos é um bocado chato.
Eu assimilei bem o que a ciência tem a ensinar. Se estiver errado sou o primeiro a assumir que a minha hipótese estava errada e meter a viola no saco. Já me conhecem do fórum há anos e sabem que não estou aqui para querelas desnecessárias.

O meus pontos desde o início são:

- Os defensores da não existência de diferenças fisiológicas entre o homem e mulher tem bases de argumentação sem sustentação. Por isso entrei na discussão sobre as diferenças no desporto de alta competição. Quem quiser argumentos extras e abrir livros de fisiologia e farmacologia por exemplo. Quando há medicação específica para mulheres (com bases fisiológicas, com base em hard science) que justificação é usada? Mantêm a tese de que não há dif. fisiológicas entre sexos, que são tudo construções sociais? É uma posição indefensável porque há ciência e factos visíveis a olho nú (o caso do desporto de alta competição) a desmontar essa argumentação.

-Pequenas diferenças de DNA podem ter impacto significativo em termos de diferenças entre "grupos". Mais uma vez é pegar num livro de genética, não são coisas que estejam a ser tiradas de caixas de comentários de sites alt-right. Uma pessoa que tenha uma anemia falciforme está-se nas tintas para saber que percentagem de DNA ela tem de diferente em relação a outros "homo sapiens" ... o que ela sabe é que uma pequena diferença tem um impacto na sua vida (baseado numa diferença fisiológica).
 
Nullius in Verba
Divide et Impera
Não há almoços grátis
Facts do not cease to exist because they are ignored
Bulls make money, bears make money.... pigs get slaughtered

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #648 em: 2017-09-21 09:40:45 »
nao gostam ou nao conseguem? pois... , se podes ter seda e tens dinheiro para pagar porque é que escolherias algodao

Muitos dos americanos que conseguiriam não estão para isso. Podem ter uma vida confortável sem terem que se esforçar ao máximo.
Já para um indiano pobre, conseguir uma bolsa para uma universidade americana de topo ou um bom emprego nos EUA vale todos os sacrifícios.

O Messiah poderia contribuir... a ideia que tenho é que muitos americanos tem dois , tres trabalhos... muitos mesmos...
Nao vale o que?  ;D

Mais do que um trabalho têm os inqualificados. MAc Donalds e supermercados muitas vezes contratam a meio tempo para não ter que dar seguros de saúde.
Os mais qualificados e mais bem remunerados, têm um emprego. Trabalham longas horas (mais do que na Europa) e podem não ter mais do que 2 ou 3 semanas de férias (e muitas vezes nem gozam os dias todos). Quem não faz falta é mais facilmente despedido lá...
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #649 em: 2017-09-21 09:45:02 »
na asia e pior..ainda mais horas...  coreia sul e japoneses  preferem a europa...
« Última modificação: 2017-09-21 09:45:54 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #650 em: 2017-09-21 09:47:17 »
o que nao percebes... ganham mais noutros cursos.....

se tivesses pagar 50 000 ano tambem ias para os melhores cursos  em termo de dinheiro ganho e menos  trabalho para la chegar

desculpa nao acredito que quem tira um curso tecnologico numa universidade reputada nos EUA nao consiga emprego ou que seja tao mal pago que precise de ter 2 , 3 , 4 trabalhos

Se fores para o MIT arranjas excelentes empregos. Agora, tens que ser muito esperto e matares-te a trabalhar. A maioria chega ao fim do curso ainda virgem. Aquilo é uma universidade de nerds. Muitos americanos não estão para isso. Preferem cursos menos exigentes (podem não o expressar diretamente, mas não estão para queimar pestanas o suficiente para entrar no MIT).
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #651 em: 2017-09-21 10:12:10 »
* O QI é herdável, isso não é surpreendente, tudo ou quase tudo o é

* Numa característica (trait) herdável, parte da variação intra-grupo é explicada pelos genes e parte é por outros factores

* Considerando 2 grupos com a mesma distribuição de genes que afectam um trait, com ambientes iguais, as médias do trait herdável são iguais

* Mas se os mesmos 2 grupos tiverem uma diferença ambiental apreciável, nem que seja só uma, as médias do trait poderão ficar afastadas, mesmo que os contributos genéticos sejam, como antes, iguais; nesse caso a diferença entre os 2 grupos é 100% ambiental e o trait mantém-se herdável

Espero que tenha ficado claro.

Estás a dizer que, se tirares as diferenças genéticas, ficam as diferenças ambientais. Obviamente certo. LA PAlice. Se fosse ao contrário, se tivesses 2 grupos com o mesmo ambiente, as diferenças seriam também todas de causa genética.
O problema é que, na prática, nunca tens 2 grupos com o mesmo mix genético, nem tens 2 grupos com o mesmo ambiente. Poderás é ter, por acaso, 2 grupos em que as diferenças genéticas se anulem (um tem mais o alelo A que e bom, mas o outro tem, noutro gene, mais o alelo X que também é bom). Em termos ambientais também poderás ter um grupo com alimentação um pouco melhor, mas o outro grupo ter menos parasitas alimentares e a diferença final ser nula. Mas isso são coincidências. Se comparares 20 grupos étnicos, podes ter 2 ou 3com o mesmo QI, mas nunca todos.

A tua frase que eu sublinhei sugere que não percebeste o meu argumento. Eu não retirei as diferenças genéticas, elas mantém--se no exemplo acima. Tens dois grupos A e B e em cada um há variabilidade genética, e em cada um há heritabilidade do trait. Se as distribuições de alelos entre os 2 grupos forem iguais, a média to trait é igual.

Quando de repente alteras uma variável ambiental de forma que ela fique muito diferente entre os 2 grupos: as médias dos 2 grupos passam a ser radicalmente diferentes. Mas, em cada um, persiste heritabilidade do trait. Assim, no intra-grupo no A, parte das diferenças do trait continua a ser explicada pelos genes. No intra-grupo no B idem. Mas a diferença de médias entre A e B fica 100% ambiental. Os genes e a heritabilidade não desapareceram.

Consideraste 2 grupos iguais em ambiente e genes. Depois acrescentaste diferenças ambientais. Logo, ficaste com 2 grupos com igual genética e diferenças ambientais. E tiras a conclusão que a diferença entre os 2 grupos é 100% ambiental. La Palice não diria melhor.
Tu é que não percebeste o que eu queria dizer. Estou-me a referir sempre às diferenças entre os 2 grupos. Os dois grupos hipotéticos que imaginaste têm o mesmo mix, a mesma distribuição de genes. Não estou a dizer que todos os indivíduos dos 2 grupos são iguais, não são 2 grupos compostos de gémeos homozigóticos, por clones. Estamos aqui a discutir as diferenças entre grupos.
Eu concordo com o que acima escreveste. Digo mesmo que é óbvio. MAs não era isso que estamos a discutir.

O que realmente interessa É QUEentre 2 grupos nunca tens o mesmo mix de genes. E que só por coincidência enorme, tendo misturas diferentes de genes, ambos têm o mesmo potencial genético em termos de QI ou de outras características. Se considerares muitos grupos étnicos, então torna-se certo que tenhas diferenças de QI com origem genética entre eles (sem excluir a coexistência de uma componente ambiental).
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #652 em: 2017-09-21 10:13:40 »
Há uma coisa, - entre outras! -, que ainda não percebi:
«Quem anda a perseguir o homem branco!?»

Já olhaste para o retrovisor?
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #653 em: 2017-09-21 10:26:50 »
estao a mudam de ideias sem o admitir com pequenas diferencas post a post que vao somando

mas melhor que nao mudarem, suponho

A mudar de ideias? Eu sempre disse que havia as diferenças. E sempre disse que o mais provável era (se pensarmos em diferenças entre etnias) elas maioritariamente serem de origem ambiental e não genética. Em que é que mudei? Vai lá ver para trás a ver se encontras, nos meus posts, algo que se desvie desta posição.

(Mas estou disposto a mudar; estou sempre a aprender e se me mostrarem evidência convincente posso mudar de opinião, não sou faccioso)

Isso deve depender de onde medes. Se compareres negros do Zimbabué com brancos americanos, grande parte da diferença será ambiental.
Se compareres afro-americanos com americanos brancos, provavelmente a maior parte será genética (embora seja quase certa a existência de uma parte ambiental).
Se comparares imigrantes mexicanos pobres e incultos nos EUA com negros, a diferença será toda devida à genética, atenuada ainda pelas piores condições em que cresceram os mexicanos (a 2ª geração de mexicanos melhorará bastante).

Não é óbvio que, se comparar afro-americanos com americanos brancos, eu esteja a remover as diferenças ambientais. Vivem no mesmo país, ok. E a classe social? E a discriminação, subtil ou não? E a influência nociva das próprias culturas urbanas dos afro-americanos, tipo hip-hop?

E já agora, quais são os mais recentes dados de QI médio quer para os afro-americanos quer para os hispânicos? Há assim tanta diferença?

Por isso digo que é quase certo que existam ainda algumas diferenças ambientais. Mas muito menores no que no Zimbabué onde a população passa fome, tem malária, tem parasitas, tem muito baixa escolaridade...
Entre afro-americanos e hispânicos o relevante não é a diferença ser grande (nem poderia ser porque os afro-americanos são 20% brancos e os hispânicos talvez uns 50%). O relevante é que os mexicanos passaram mais fominha, estiveram menos anos na escola, são mais pobres e, mesmo assim, não têm QI menor.

Abre a tua mente Kin. O normal é que existam diferenças genéticas que afetem o QI, como afetam outras características.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #654 em: 2017-09-21 10:44:57 »
na asia e pior..ainda mais horas...  coreia sul e japoneses  preferem a europa...

Sim, no norte da Europa é melhor (Alemanha 1363 h/ano).
Mas os americanos (1783) trabalham um pouco mais horas do que os japoneses (1713), embora menos do que os sul-coreanos (2069).

Portugal está ao nível dos EUA (1842).
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #655 em: 2017-09-21 18:20:25 »
Há uma coisa, - entre outras! -, que ainda não percebi:
«Quem anda a perseguir o homem branco!?»

Já olhaste para o retrovisor?

Lol

Não! É uma  confusão inextricável.

Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #656 em: 2017-09-21 18:49:59 »
A do genero e facil  e so foram 25 paginas

penso chegamos consenso  que ha diferenças entre homem e mulher  ;D
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Zenith

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #657 em: 2017-09-21 18:55:47 »
Se há muitos que fazem confusão devo ter tido sorte.
Ainda nenhum homem se atirou a mim  ;D

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #658 em: 2017-09-21 19:00:14 »
Mas em quê a diferença homem-mulher
contribui para a perseguição! do 'homem-branco'!?

vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #659 em: 2017-09-21 19:02:32 »
E quem é que persegue o homem-branco?
A mulher negra? Ou a amarela?

Como diria o Centeno:
«Ajudem-me. São muitas mulheres!»