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Autor Tópico: A perseguição ao homem branco  (Lida 101860 vezes)

Thunder

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #240 em: 2017-09-11 20:17:30 »
Para mim o mais impressionante é como amplas faixas da população estão contra vários dos elementos que são a base das sociedades ocidentais. O mais assustador e a falta de racionalismo, de lógica e um alicerçar excessivo em emoções, sentimentos. No fundo cada vez mais vê-se retóricas bacocas e vazias a dominarem e razão/ciência a serem completamente relegadas para um segundo plano. Isto tudo em sociedades que estão carregadas de gente com formação secundária completa ou cursos superiores. É um paradoxo muito estranho.
os usa são piores que nós desde há muitos anos. pensar em ensinar criacionismo nas escolas ou a demarcação da vacinação é uma loucura. Depois, a europa importa os eua... é de loucos.

Sim isso são casos gritantes e é claro que nem há palavras para essas sandices. Mas eu falava de coisas menos óbvias mas que atingem muita gente. Essa falta de racionalidade acaba por afectar (via escolhas/opiniões pessoais) a sociedade. As pessoas endividam-se pois não fazem contas básicas, acreditam em políticos charlatães (pois são facilmente manipuladas e não têm pensamento crítico).
Mesmo a nível de conversas simples, as pessoas não fundamentam as coisas é tudo na base do "achometro" ... chega a um ponto em que eu desligo e simplesmente não abordo assuntos mais sérios porque é um esforço inglório.

Já pensaste como é possível que com tanta gente com pelo menos o ensino secundário, haja tanta difusão de sites completamente parvos ("este vegetal vai fazer-te perder 10kg em 2 semanas"; "a cidade escondida no fundo do oceano que ninguém conhecia" ... mrdas desse tipo), como a CMTV tem tanta audiência, como tablóides como o Sun fazer furor ... eu fico parvo, as vezes custa a crer.
Repara no thread do "Alertas de saúde" e a forma como as pessoas são induzidas a comprar suplementos ou a acreditarem em patranhas pseudo-cientificas.
As pessoas querem viver para sempre, ser jovens para sempre, ser as melhores na sua área,...etc e tal
Para conseguirem isso recorrem a informação  (abundante...) para a qual não têm formação de base. E ACREDITAM! Como não têm conhecimentos suficientes para filtrar, em vez da análise racional de um artigo passam para a crença no artigo. É a magia a funcionar. ( É como confundir astronomia com astrologia).
ando a dizer isto há 20 anos, que as pessoas transformam a ciência em deus. passaram do racional para o mágico. E parece que ninguém acreditou... :-X
agora, está aí a ascensão da emoção, do irracional, da relação mágica com a natureza. Crianças.
O ME anda a dizer que é preciso pensamento critico... pois é! 8)

Eu não sigo o tópico que citaste, mas estou a imaginar onde queres chegar. A questão da capacidade de filtrar é importante. É como os personal trainers, redatores de artigos em revistas,  que não sabem o básico de fisiologia e depois andam a vender coisas que intuitivamente fazem sentido, mas que não funcionam de maneira tão linear/simplista.

O que eu não concordo contigo é que as pessoas tomem a ciência como o seu Deus. Se assim fosse teriam um pensamento mais crítico, iriam pesquisar, iriam tentar saber mais antes de formarem opiniões tão fortes. A maioria das pessoas mais novas passou pelo secundário e teve contacto com o método científico; só que não o assimilaram nem entenderam o seu poder (e encanto :) ).  O que eu acho, e aí concordaria contigo, é que as pessoas deificam a tecnologia. Para clarificar: a pessoa não está minimamente interessada no mecanismo fisiológico que suporta o suposto comprimido que te faz perder x kg. Se tu "venderes" a imagem como uma pílula "cutting edge", como o último grito, as pessoas caem como patinhos.

Quanto ao ME; eles podem dizer o que quiserem ... mas que os passos que vão dando ao longo dos anos parecem ir no sentido contrário dessa intenção, lá isso parecem. Mas isso é a tua área e conheces o interior da "máquina" melhor do que eu :)
« Última modificação: 2017-09-11 20:18:31 por Thunder »
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Thunder

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #241 em: 2017-09-11 20:26:57 »
Inauguro este tópico para discutir se há algum fundo de verdade na mensagem da "Alt-Right" segundo a qual o "homem branco heterossexual" é a grande vítima da sociedade actual. Perseguido pelos esquerdistas em geral, pelos politicamente correctos (PC), pelos mainstream media (MM), tudo numa grande conspiração para minar o Ocidente.

Eu acho que esta tese é uma invenção, não corresponde a nada de real. Duas coisas. Primeiro é que a tese é uma falsidade, só se pode acreditar nela por ilusão de óptica, ou por ter uma imaginação tão fértil que se tende a ver motivos ultra sofisticados e complicados em coisas que têm explicações mais simples.

Segundo, a tese é propagandeada há muitos anos pela Alt-Right, simplesmente para ganhar adeptos entre a população branca.

Mais que uma perseguição ao "homem branco heterossexual" eu acho que há uma perseguição a valores conservadores.
Se pensarmos em conceitos que ideólogos como o Gramsci defendiam, há claramente uma ideia de executar uma "long march through the institutions" e pouco a pouco mudar o tipo de valores "core" das sociedades ocidentais. E há alvos claros nessa ideologia, principalmente despedaçar o conceito de família tradicional.
Para este tipo de ideólogos, sem minares estes pilares fundamentais as pessoas nunca iriam aderir em massa ao socialismo revolucionário.
« Última modificação: 2017-09-11 20:29:49 por Thunder »
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Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #242 em: 2017-09-11 20:52:58 »
Aqui está bias racial a favorecer bonecos e bonecas brancos sobre negros, e isto por parte de crianças de < 9 anos. Isto em 2010.

http://edition.cnn.com/2010/US/05/13/doll.study/index.html

O estudo também refere um estudo de 1947 em que se notou a preferência por bonecas brancas. Mesmo as crianças negras têm uma preferência por branco.


(CNN) -- A white child looks at a picture of a black child and says she's bad because she's black. A black child says a white child is ugly because he's white. A white child says a black child is dumb because she has dark skin.

This isn't a schoolyard fight that takes a racial turn, not a vestige of the "Jim Crow" South; these are American schoolchildren in 2010.

Nearly 60 years after American schools were desegregated by the landmark Brown v. Board of Education ruling, and more than a year after the election of the country's first black president, white children have an overwhelming white bias, and black children also have a bias toward white, according to a new study commissioned by CNN.


o estudo de 1947 eh demasiado antigo e mesmo assim nao provaria racismo. por ex no japao e na coreia eles tb acham os brancos mais bonitos. isso nao eh racismo, eh porque os brancos dominaram o mundo e impuseram os seus padroes de beleza. e sim, isso poderia dar alguma subtil vantagem, mas nao eh racismo. eh porque as pessoas bonitas sao mais populares. eh a vida.

em relacao ao resto do artigo, nao percebo o que prova. parece-me tudo normal. podes explicar?


A existência dos biases tem consequências. É natural pensar que a sociedade deve considerar a hipótese de responder aos mesmos com sistemas de compensação, não é?


Sim, quando bebes Coca Cola estás a mostrar um bias contra a Pepsi (e os seus trabalhadores, e os seus accionistas). Deverá a sociedade compensar a Pepsi?

Sabes, isso é pensamento mágico, usado para criar regras sem sentido.

A sociedade só tem que criar regras justas e iguais para todos. Depois como as pessoas agem umas com as outras, de quem gostam e não gostam, deve ser livre. A Ayn Rand compreendia isso, era libertária mas não gostava de gays. Porém, não defendia nenhuma medida contra os gays e é aí que está a diferença.


Reconheço que na prática será difícil encontrar o limite para que medidas de compensação sejam justificadas. No caso da Coca Cola versus Pepsi é óbvio que não deve haver nenhuma. No caso de serem pessoas e não empresas as discriminadas, é complicado. Se for por razões de deficiência física certamente que deve haver compensação. Se for por raça, é mais complicado, mas pelo menos nalguns sistemas, como na educação, é defensável que haja alguma compensação. Noutros sistemas, noutras áreas, provavelmente não se justifica compensação com base na raça.


Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #243 em: 2017-09-11 21:07:28 »
estive a ver isso do negros no uk

qd dizem que sao parados 6x mais estao a fazer as contas per capita, nao em numeros absolutos

os negros no UK sao 2.7% da populacao mas fazem 13.7% do crime. ou seja 5 x mais do que a sua fair share.
ja os brancos estao abaixo de 1, estao subrepresentados no crime

portanto para-los 6 x mais parece completamente racional e proporcional

Essa análise ignora que a grande maioria das pessoas de qualquer raça não pratica crime. Logo, entre os não-criminosos, os negros estão a ser mandados parar 6 X mais frequentemente que os brancos. Logo potencialmente têm razão para se queixar de que o critério para serem mandados parar é, pelo menos, parcialmente racial.

O critério vai incluir outras pistas, e um número muito maior de negros vai cair dentro dessas pistas. Mas lá está, se as polícias tivessem uma forma remota de saber o QI de quem iriam parar, muito provavelmente as paragens seriam mais equilibradas e o critério racial, inexistente. Isto porque o QI correlaciona com crime e violência, e a associação vai ser muito mais directa que a raça.

Porém, mesmo aí os negros estariam sobrerepresentados face à população, simplesmente devido ao QI médio inferior (logo, maior número relativo de indivíduos dentro do critério). Mas não seriam TÃO sobrerepresentados. Nota como o exemplo dos corredores se aplica.

Nota ainda que existe um R2 de 0.70 entre a percentagem de negros + índios e a taxa de homicídio por Estado, nos EUA. Ao passo que a percentagem de posse de arma não correlaciona com a taxa de homicídio. Um R2 de 0.70 em ciências sociais é bastante elevado. Porque é que os índios estão nessa correlação e a reforçam? Não é por racismo, é porque o seu grupo também tem um QI médio mais baixo. Lá está, QI correlaciona com violência e crime.

Vais para a Austrália e é a mesma coisa. Não são negros, mas são aborígenes. Têm um QI médio extremamente baixo (dos mais baixos do mundo, para um grupo). Resultado? Forte correlação com crime e violência para o grupo. Queres eliminar a discriminação que o grupo enfrenta? Só medindo os indivíduos, o que fará com que os indivíduos que estão a ser injustamente discriminados deixem de o ser. Mas continuam a existir indivíduos discriminados, só que são-o justamente -- já que as pessoas gostam de evitar problemas.

----

Quando é que vences o QI? Bem, com informação genética por indivíduo -- aí a correlação com crime e violência vai ser AINDA maior, pelo que para o indivíduo deixa de fazer sentido aplicar o QI. E deixas de parar baixos QIs apenas devido ao grupo dos baixos QIs ter maior propensidade para o crime e violência ... passas a tender a parar apenas as pessoas, de qualquer raça ou QI, que têm markers para crime e violência.

Mas nota, os grupos então continuarão a mostrar o mesmo género de médias que mostram hoje, só com raça ou QI. Apenas a discriminação de qualquer individuo do grupo passará a ser inexistente, já que existe uma medida muito melhor do que a raça, para prever o seu comportamento. Em vez de discriminares negros, irás discriminar pessoas de QUALQUER raça cuja propensão para o crime e violência seja evidente. Talvez dê em menor violência doméstica, também, pois uma mulher vai ter muito melhor forma de saber no que se mete.

Saliento a tua frase que eu sublinhei, e só digo que concordo. Os QIs médios por população são voláteis se pensarmos em intervalos de tempo de décadas.

Mas a tua proposta de a polícia discriminar em função do QI, só porque este se correlaciona com crime não me parece válida. Muitas outras coisas se correlacionam também, como níveis de testosterona. E já agora, por que não a boa e velha variável da classe social: crime violento maior nas classes muito baixas, isto aplica-se qualquer que seja a raça.

Mas ainda mais correlacionado é o género, com os homens a fazerem quase toda a violência, e a idade, com os jovens dos 18 aos 30.

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #244 em: 2017-09-11 21:13:14 »
estive a ver isso do negros no uk

qd dizem que sao parados 6x mais estao a fazer as contas per capita, nao em numeros absolutos

os negros no UK sao 2.7% da populacao mas fazem 13.7% do crime. ou seja 5 x mais do que a sua fair share.
ja os brancos estao abaixo de 1, estao subrepresentados no crime

portanto para-los 6 x mais parece completamente racional e proporcional

Essa análise ignora que a grande maioria das pessoas de qualquer raça não pratica crime. Logo, entre os não-criminosos, os negros estão a ser mandados parar 6 X mais frequentemente que os brancos. Logo potencialmente têm razão para se queixar de que o critério para serem mandados parar é, pelo menos, parcialmente racial.

tens imaginacao a mais. eh perfeitamente normal parar mais vezes quem obedece ao perfil de cometer mais crime
e a proporcao, como provei, esta correcta e tudo

imagina que ha mais crime num bairro de negros (como eh provavel pelas estatisticas), a policia vai para la e para as pessoas
a maioria delas serao negros pois sao os que la vivem, eh tudo normalissimo

o problema das tuas teorias eh que inventam racismo onde ele nao existe, eh uma forma de pensar patologica e racista

Se houver rusgas orientadas por área física, como um bairro ou isso, nada tenho a opor, mesmo que o bairro seja desproporcionalmente habitado por alguma raça ou grupo. Mas há aquelas pessoas que são mandadas parar, mesmo sem se saber a origem em termos de bairro. Aí, mantenho que se se usa um critério racial e se importuna um negro com probabilidade 6 X maior do que um branco, isso é motivo de queixa.

Temos que ter comunidades que se sintam minimamente respeitadas e que, mesmo sofrendo alguma discriminação, que acho que é inevitável, sintam que ao menos se tenta fazer algo para a contrariar parcialmente.



Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #245 em: 2017-09-11 21:33:02 »
Reg isso não é verdade, entre os brancos a vitoria de trump é esmagadora.
Então no caso do hussein obama foi ainda mais radical, entre os brancos obama perdeu, mas entre os negros e outras minorias obama tinha mais de 90% dos votos, o que fez com que obama ganhasse.

In 2012, 56 per cent of white people backed Romney - but Obama won the support of nine out of 10 nonwhite voters - and 19 out of 20 black people.
http://www.telegraph.co.uk/news/0/us-election-how-age-race-and-education-are-deciding-factors-in-t/


Brancos com QI muito baixo têm todos os problemas que tu associas a negros e afins.


Não só isso, mas se fôssemos ver à Europa do séc XIX víamos as mesmas "patologias" nas classes pobres, que nessa altura eram quase só de brancos. Havia o crime de rua, as zaragatas, o alcoolismo. Falta de saúde, falta de dentes. Não há nenhuma dúvida de que o QI nessas classes era dezenas de pontos abaixo do das classes abastadas, e muito abaixo dos níveis médios actuais. Aliás, esses problemas eram muito debatidos na época e a palavra que mais se usava era "degeneração".
« Última modificação: 2017-09-11 23:28:01 por Kin2010 »

Kin2010

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #246 em: 2017-09-11 21:36:34 »
Reg isso não é verdade, entre os brancos a vitoria de trump é esmagadora.
Então no caso do hussein obama foi ainda mais radical, entre os brancos obama perdeu, mas entre os negros e outras minorias obama tinha mais de 90% dos votos, o que fez com que obama ganhasse.

In 2012, 56 per cent of white people backed Romney - but Obama won the support of nine out of 10 nonwhite voters - and 19 out of 20 black people.
http://www.telegraph.co.uk/news/0/us-election-how-age-race-and-education-are-deciding-factors-in-t/


Brancos com QI muito baixo têm todos os problemas que tu associas a negros e afins.


mas o pobres brancos fazem menos crime que os pobres negros

alias: https://www.washingtonpost.com/news/wonk/wp/2016/03/23/poor-white-kids-are-less-likely-to-go-to-prison-than-rich-black-kids/?utm_term=.4e1ec7b91931


Como existe uma rede social mínima, é provável que os pobres brancos ainda assim tenham um QI médio mais elevado do que os pobres negros. O resultado é que tenderão a fazer menos crime, mesmo sendo igualmente pobres.

Seriam interessantes estatísticas em que fosse controlado pelo QI. Mas mesmo aí podem existir factores como cultura, reforço de grupo e afins a provocar algum enviezamento. No artigo que indicas as diferenças parecem tão grandes que devem mesmo existir mais factores.

Uma coisa engraçada, isto é exactamente o que a metáfora dos corredores prevê:

Citar
"In 2001, for example, economist Harry Holzer and his colleagues found that employers who actually checked applicants' criminal histories were much more likely to hire black men. Similarly, recent research shows that employers who are barred from checking credit histories are less likely to take on black workers."


Ou seja, a criação de regras que impedem de obter informação sobre os indivíduos é uma coisa inteiramente burra e cria discriminação -- pois na ausência de informação sobre o indivíduo, aplica-se a heurística sobre o grupo, que é desfavorável.


claro que concordo contigo. mas em relacao as diferencas de crime, parece que estas a assumir que os negros fazem mais crime por serem mais pobres e eu nao tenho assim tanta a certeza disso
ha muitas indicacoes que pode ser genetico. ate os negros "ricos" fazem bastante crime

Mean testosterone levels in blacks were 19% higher than in whites, and free testosterone levels were 21% higher. Both these differences were statistically significant.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3455741

Testosterone and Aggressive Behavior in Man
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3693622/


Não digo que essa hipótese não seja plausível. Mas ter-se-ia que ver quais são os desvios padrão médios na testosterona, por ex. Será que uma diferença de 15% é assim tão grande comparada com o desvio padrão típico para indivíduos do mesmo grupo.

Além disso, factores sociais, como estar numa classe baixa, ou nos tais gangs de cultura violenta pode fazer subir a testosterona. Além disso, pareceu-me ler há uns anos que estudos feitos com populações rurais africanas não encontraram níveis diferentes dos brancos.


Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #247 em: 2017-09-11 21:40:32 »
A testosterona e seus metabólitos, assim como outros hormônios sexuais, apresentam um forte efeito nos comportamentos sociais de diversas espécies, dentre elas os humanos. A testosterona desempenha um papel central na manifestação e desenvolvimento de comportamentos agonistas, especialmente a agressão[12] e a raiva.[13]

Estudos experimentais têm mostrado que os níveis suprafisiológicos de testosterona aumentam a manifestação da agressão, enquanto estudos correlacionais associam a testosterona com maior impulsividade, maior responsividade de circuitos neurais relacionados à agressão social e raiva. Além disso, mais do que a agressão, a testosterona é fortemente relacionada com o comportamento dominante e a competitividade.[12][13][14]

a moda dos gangs  tambem deve ajudar  com tipos imitar os herois violentos do rap, movimentos tipo supremacia negra que incentivam a raiva e que sao descriminados estao na moda

junta isto o facto americanos terem armas livremente e policia ser bastante cuidadosa e desconfiada com nervos quando faz os tipicos stops de rotina

(descriminados sao latinos que nao estao legais  porque sao postos na rua e reagem bem melhor apesar serem expulsos perderem tudo)
« Última modificação: 2017-09-11 22:21:15 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #248 em: 2017-09-11 22:07:26 »
Como estás a ameaçar banir-me até vou responder ao que me tinhas respondido, senão nem o ia fazer:

Incognitus disse:

"Na realidade ter as fronteiras abertas é positivo. Bastaria colocar um limite de QI mínimo para a imigração livre de uns 105 ou algo assim, e até muçulmanos não deveriam representar problema. O país teria a ganhar com tal influxo."

Ter as fronteiras abertas por exemplo a africanos ou muçulmanos é positivo em que?
Qual é a vantagem para os paises europeus da imigração afro-muçulmana?
A unica vantagem que podes em teoria referir, é a descida do preço da mão obra, mas mesmo aí é preferivel receber imigrantes por exemplo da ucrania do que africanos ou muçulmanos (independentemente do QI).
Mas esta "vantagem" da diminuição do custo da mão de obra via importação de africanos é negativa para os "nativos" europeus.

Queres "descriminar" pelo QI e não queres descriminar pela cor de pele ou pela origem etnica porque? Por ser menos politicamente incorreto? Tens receio de algum processo em tribunal?
Claro que o politicamente correcto é dizer que somos todos iguais e que os negros e ciganos são portugueses e europeus como os outros mas todos sabemos que não é assim.
Os liberais que eu conheço quando vão na rua de madrugada e lhes aparecem ciganos ou africanos pela frente ficam cheios de medo...


Existem outros problemas com a imigração afro-muçulmana, um desses problemas é que essa população vota tendencialmente em partidos socialistas e comunistas.

E se dizes que as fronteiras abertas para africanos é positivo, e tendo em conta que existem milhões deles interessados em vir, qual é o limite que defendes? Ou não há limite numerico, e podem vir todos?
Quem diz que podemos manter uma politica de portas abertas, não sabe mesmo o que está a dizer, está apenas a empurrar o problema para outros, para os alemães, os ingleses, etc.

Os anúncios de amor dos liberais pelos refugiados são muitos, mas porque não vi os governos liberais organizarem-se no envio de aviões para os ir buscar à fronteira síria?
Para que expo-los ao perigo de atravessar o mediterraneo?

E os refugiados que vem da africa é tudo uma grande "tanga", eles são imigrantes economicos.
E no caso dos muçulmanos, eu não vejo vantagem absolutamente nenhuma numa politica de portas abertas para os muçulmanos na europa, muito pelo contrario. É preciso isso sim "repatriar" para fora da europa os muçulmanos que já estão na europa.
E quem achar que isto é desumano, lembrem-se que a Alemanha nos anos 90 pagou aos portugueses para deixarem a Alemanha.

O QI é uma medida de inteligència que correlaciona com riqueza criada, e correlaciona negativamente com crime, violência, desorganização. Isso independentemente de raça, religião, etc (mas não ideologia. A implementação do comunismo rebenta uma sociedade até com QIs elevados).

Um grupo de pessoas com QI médio acima de 105, quase de certeza favoreceria fortemente Portugal e os Portugueses. Teriam também maior probabilidade de se integrarem.

Outra coisa, para saberes se isto seria um problema devido a isso de votar socialista e comunista, terias que saber se o subgrupo com QI elevado o faz.

O teu foco é muito a economia Inc. Mas mesmo pensando apenas na economia, não é claro. O PIB seria maior, mas também seria a dividir por mais. E pessoas inteligentes ficam com uma fatia maior (em Portugal, os chineses safam-se melhor do que os africanos). O que sobraria para os portugueses talvez não fosse mais.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #249 em: 2017-09-11 22:20:20 »
Reg isso não é verdade, entre os brancos a vitoria de trump é esmagadora.
Então no caso do hussein obama foi ainda mais radical, entre os brancos obama perdeu, mas entre os negros e outras minorias obama tinha mais de 90% dos votos, o que fez com que obama ganhasse.

In 2012, 56 per cent of white people backed Romney - but Obama won the support of nine out of 10 nonwhite voters - and 19 out of 20 black people.
http://www.telegraph.co.uk/news/0/us-election-how-age-race-and-education-are-deciding-factors-in-t/


Não só isso, mas se fôssemos ver à Europa do séc XIX víamos as mesmas "patologias" nas classes pobres, que nessa altura eram quase só de brancos. Havia o crime de rua, as zaragatas, o alcoolismo. Falta de saúde, falta de dentes. Não há nenhuma dúvida de que o QI nessas classes era dezenas de pontos abaixo do das classes abastadas, e muito abaixo dos níveis médios actuais. Aliás, esses problemas eram muito debatidos na época e a palavra que mais se usava era "degeneração".


Brancos com QI muito baixo têm todos os problemas que tu associas a negros e afins.



Nessa altura a mobilidade social era muito baixa e os pobres eram pobres por ser filhos de pobres. A diferença de QI era muito mais ambiental: os pobres passavam muita fominha, cresciam menos, em altura e em neurónios.

Actualmente, existe muito maior mobilidade social. Qualquer rapaz inteligente de classe média-baixa tem boas hipóteses de ter sucesso na vida. As diferenças têm muito maior base genética (embora ainda exista também uma componente ambiental).
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #250 em: 2017-09-11 22:22:19 »
os hollandeses ficaram ricos em altura  e dinheiro 
vejo tens mesmos valores  :D

https://zap.aeiou.pt/em-200-anos-os-holandeses-passaram-dos-mais-baixos-para-os-mais-altos-da-europa-64596
« Última modificação: 2017-09-11 22:25:51 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #251 em: 2017-09-11 22:24:18 »
[ ]
Actualmente, existe muito maior mobilidade social.
Qualquer rapaz inteligente de classe média-baixa
tem boas hipóteses de ter sucesso na vida. [ ]

O que será... «ter sucesso na vida»!
Hum...

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #252 em: 2017-09-11 22:26:26 »
Reg isso não é verdade, entre os brancos a vitoria de trump é esmagadora.
Então no caso do hussein obama foi ainda mais radical, entre os brancos obama perdeu, mas entre os negros e outras minorias obama tinha mais de 90% dos votos, o que fez com que obama ganhasse.

In 2012, 56 per cent of white people backed Romney - but Obama won the support of nine out of 10 nonwhite voters - and 19 out of 20 black people.
http://www.telegraph.co.uk/news/0/us-election-how-age-race-and-education-are-deciding-factors-in-t/


Brancos com QI muito baixo têm todos os problemas que tu associas a negros e afins.


mas o pobres brancos fazem menos crime que os pobres negros

alias: https://www.washingtonpost.com/news/wonk/wp/2016/03/23/poor-white-kids-are-less-likely-to-go-to-prison-than-rich-black-kids/?utm_term=.4e1ec7b91931


Como existe uma rede social mínima, é provável que os pobres brancos ainda assim tenham um QI médio mais elevado do que os pobres negros. O resultado é que tenderão a fazer menos crime, mesmo sendo igualmente pobres.

Seriam interessantes estatísticas em que fosse controlado pelo QI. Mas mesmo aí podem existir factores como cultura, reforço de grupo e afins a provocar algum enviezamento. No artigo que indicas as diferenças parecem tão grandes que devem mesmo existir mais factores.

Uma coisa engraçada, isto é exactamente o que a metáfora dos corredores prevê:

Citar
"In 2001, for example, economist Harry Holzer and his colleagues found that employers who actually checked applicants' criminal histories were much more likely to hire black men. Similarly, recent research shows that employers who are barred from checking credit histories are less likely to take on black workers."


Ou seja, a criação de regras que impedem de obter informação sobre os indivíduos é uma coisa inteiramente burra e cria discriminação -- pois na ausência de informação sobre o indivíduo, aplica-se a heurística sobre o grupo, que é desfavorável.


claro que concordo contigo. mas em relacao as diferencas de crime, parece que estas a assumir que os negros fazem mais crime por serem mais pobres e eu nao tenho assim tanta a certeza disso
ha muitas indicacoes que pode ser genetico. ate os negros "ricos" fazem bastante crime

Mean testosterone levels in blacks were 19% higher than in whites, and free testosterone levels were 21% higher. Both these differences were statistically significant.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3455741

Testosterone and Aggressive Behavior in Man
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3693622/


Não digo que essa hipótese não seja plausível. Mas ter-se-ia que ver quais são os desvios padrão médios na testosterona, por ex. Será que uma diferença de 15% é assim tão grande comparada com o desvio padrão típico para indivíduos do mesmo grupo.

Além disso, factores sociais, como estar numa classe baixa, ou nos tais gangs de cultura violenta pode fazer subir a testosterona. Além disso, pareceu-me ler há uns anos que estudos feitos com populações rurais africanas não encontraram níveis diferentes dos brancos.


Pode ser um ciclo vicioso: mais testosterona-->mais gangs-->mais testosterona-->mais gangs

Um pouco como nos povos com base genética mais favorável a um maior QI em que o crescimento económica é maior, originando melhor alimentação, cuidados de saúde e educação que ainda aumentarão mais o QI fazendo com que pareça que o ambiente é que é responsável pelo maior QI.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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Reg

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #253 em: 2017-09-11 22:28:33 »
maioria  imitam gangs roupa e estilo modo agressivo  mas nem sequer sao a serio

esse e o problema para policia
« Última modificação: 2017-09-11 22:36:11 por Reg »
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vbm

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #254 em: 2017-09-11 22:30:30 »
O ciclo não o dos gangs, mas sim:
«mais testosterona-->mais sexo-->mais testosterona-->mais sexo.»
« Última modificação: 2017-09-11 22:31:25 por vbm »

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #255 em: 2017-09-11 22:32:26 »
[ ]
Actualmente, existe muito maior mobilidade social.
Qualquer rapaz inteligente de classe média-baixa
tem boas hipóteses de ter sucesso na vida. [ ]

O que será... «ter sucesso na vida»!
Hum...

Estava-me a referir a sucesso económico. Concordo que há coisas mais importantes, o dinheiro é um meio, não feve ser o fim último.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #256 em: 2017-09-11 22:37:25 »
Certo!

E é muito difícil,
que o «classe média-baixa»,
enriqueça cultural e intelectual-mente,
a um sucesso de vida realmente pleno...

D. Antunes

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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #257 em: 2017-09-11 22:39:22 »
os hollandeses ficaram ricos em altura  e dinheiro 
vejo tens mesmos valores  :D

https://zap.aeiou.pt/em-200-anos-os-holandeses-passaram-dos-mais-baixos-para-os-mais-altos-da-europa-64596


Não acredito que fossem os mais baixos. Provavelmente a comparação seria com poucos países de que existem dados e que provavelmente seriam os países mais ricos na altura. Eram tempos de fome, em que ter uma boa comidinha significava mais centímetros.
Atualmente, existem muitos países da Europa em que praticamente não existe fome há muitas décadas. As diferenças entre eles são provavelmente genéticas.
È difícil negar uma componente genética. Mesmo em África, existem povos mais altos e outros (como os pigmeus) muito baixos. Os pigmeus bem alimentados deveriam crescer bastante, mesmo assim nunca seriam muito altos.
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #258 em: 2017-09-11 22:44:09 »
fome 20% e gostos 80%...

casaram com altas  ... do norte europa.

os americanos casam com latinas que sao mais baixas media ... por isso estao ficam mais  baixos

e diz noticia

Já nos EUA, são as mulheres de pequena altura e os homens de estatura média que têm mais filhos, segundo Gert Stulp


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/estudo-identifica-fatores-geneticos-que-determinam-altura-das-pessoas.html
Estima-se que a genética corresponda por 80% da definição de se uma pessoa será alta ou baixa. Nutrição e outros fatores ambientais respondem pelos 20% restantes. Os ser humano tem se tornado mais alto nas últimos gerações por causa de fatores externos como a melhoria da nutrição
« Última modificação: 2017-09-11 22:57:19 por Reg »
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Re: A perseguição ao homem branco
« Responder #259 em: 2017-09-11 23:01:41 »
estive a ver isso do negros no uk

qd dizem que sao parados 6x mais estao a fazer as contas per capita, nao em numeros absolutos

os negros no UK sao 2.7% da populacao mas fazem 13.7% do crime. ou seja 5 x mais do que a sua fair share.
ja os brancos estao abaixo de 1, estao subrepresentados no crime

portanto para-los 6 x mais parece completamente racional e proporcional

Essa análise ignora que a grande maioria das pessoas de qualquer raça não pratica crime. Logo, entre os não-criminosos, os negros estão a ser mandados parar 6 X mais frequentemente que os brancos. Logo potencialmente têm razão para se queixar de que o critério para serem mandados parar é, pelo menos, parcialmente racial.

O critério vai incluir outras pistas, e um número muito maior de negros vai cair dentro dessas pistas. Mas lá está, se as polícias tivessem uma forma remota de saber o QI de quem iriam parar, muito provavelmente as paragens seriam mais equilibradas e o critério racial, inexistente. Isto porque o QI correlaciona com crime e violência, e a associação vai ser muito mais directa que a raça.

Porém, mesmo aí os negros estariam sobrerepresentados face à população, simplesmente devido ao QI médio inferior (logo, maior número relativo de indivíduos dentro do critério). Mas não seriam TÃO sobrerepresentados. Nota como o exemplo dos corredores se aplica.

Nota ainda que existe um R2 de 0.70 entre a percentagem de negros + índios e a taxa de homicídio por Estado, nos EUA. Ao passo que a percentagem de posse de arma não correlaciona com a taxa de homicídio. Um R2 de 0.70 em ciências sociais é bastante elevado. Porque é que os índios estão nessa correlação e a reforçam? Não é por racismo, é porque o seu grupo também tem um QI médio mais baixo. Lá está, QI correlaciona com violência e crime.

Vais para a Austrália e é a mesma coisa. Não são negros, mas são aborígenes. Têm um QI médio extremamente baixo (dos mais baixos do mundo, para um grupo). Resultado? Forte correlação com crime e violência para o grupo. Queres eliminar a discriminação que o grupo enfrenta? Só medindo os indivíduos, o que fará com que os indivíduos que estão a ser injustamente discriminados deixem de o ser. Mas continuam a existir indivíduos discriminados, só que são-o justamente -- já que as pessoas gostam de evitar problemas.

----

Quando é que vences o QI? Bem, com informação genética por indivíduo -- aí a correlação com crime e violência vai ser AINDA maior, pelo que para o indivíduo deixa de fazer sentido aplicar o QI. E deixas de parar baixos QIs apenas devido ao grupo dos baixos QIs ter maior propensidade para o crime e violência ... passas a tender a parar apenas as pessoas, de qualquer raça ou QI, que têm markers para crime e violência.

Mas nota, os grupos então continuarão a mostrar o mesmo género de médias que mostram hoje, só com raça ou QI. Apenas a discriminação de qualquer individuo do grupo passará a ser inexistente, já que existe uma medida muito melhor do que a raça, para prever o seu comportamento. Em vez de discriminares negros, irás discriminar pessoas de QUALQUER raça cuja propensão para o crime e violência seja evidente. Talvez dê em menor violência doméstica, também, pois uma mulher vai ter muito melhor forma de saber no que se mete.

Saliento a tua frase que eu sublinhei, e só digo que concordo. Os QIs médios por população são voláteis se pensarmos em intervalos de tempo de décadas.

Mas a tua proposta de a polícia discriminar em função do QI, só porque este se correlaciona com crime não me parece válida. Muitas outras coisas se correlacionam também, como níveis de testosterona. E já agora, por que não a boa e velha variável da classe social: crime violento maior nas classes muito baixas, isto aplica-se qualquer que seja a raça.

Mas ainda mais correlacionado é o género, com os homens a fazerem quase toda a violência, e a idade, com os jovens dos 18 aos 30.

A minha proposta não é discriminar pelo QI. É simplesmente discriminar pelas variáveis que façam sentido, que podem incluir o QI se não houver melhor. A raça, quando é discriminada, é-o por ausência de outra informação relevante.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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