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Autor Tópico: Ciência-Educação (análise de livrinhos)  (Lida 7492 vezes)

Smog

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #40 em: 2017-07-18 15:48:13 »
O Livro da mulher de OSHO, editora Pergaminho. 1998

Ouvi falar deste autor como de referencia académica na área das artes. Resolvi ler este livro para conhecer um pouco do seu pensamento....

Declara-se como um místico e não como um cientista. Resolve falar em nome das mulheres porque segundo ele a pessoa não é mente e corpo mas sim corpomente. Desse forma sente-se homem/mulher num todo que atravessa todas as suas vidas (presente e passadas).
Refere Einstein como referencia de autoridade para anular o poder da ciência já que este quando mais estudava mais confuso ficava..
Mas estas afirmações evidenciam toda a sua credibilidade :
"é por isso que as mulheres são monógamas e os homens são poligâmicos" (pag12) e "A mulher... não olha para o corpo do homem, olha para as suas qualidades interiores," pag 13
Depois de ler estas afirmações dei uma gargalhada e arrumei-o na prateleira dos idiotas.
« Última modificação: 2017-07-18 15:49:02 por belinha »
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vbm

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #41 em: 2017-07-18 20:30:05 »
Fizeste bem, belinha!

Os homens sem mulher
são mesmo idiotas.

E os 'homem-mulher'
são-no superlativamente.

Smog

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #42 em: 2017-07-27 19:53:37 »
E eu concordo contigo, acho que ficou folclórico. Mas permite, com este livro, fazer um ponto da situação na viragem do século. Ora isso dá-me jeito para pensar uma coisa igualmente genérica que é "O Perfil do Aluno no sec XXI"- documento que esteve em discussão no ME. Querem reformas, precisam de conceitos-chave genéricos, grandes linhas, e tal.
Na discussão que houve, apareceu um comentário a referir este livro e deu-me vontade de reler.
Repara que este Perfil é uma coisa para a futuro e esse ninguém adivinha. Basear um comentário em qq coisa palpável parece-me mais seguro.
Para inventar uma Educação Integral temos de contextualizar, partir do que temos no terreno, ... para chegar aos conceitos de ciência/cooperação/comunicação/compreensão critica (Nóvoa,2016)... e tal... :P

Hoje fiquei a saber que há 6C de Michael Fullen... os 4 C são uma adaptação do Nóvoa e a que eu dei um sentido pessoal mais em privado.
Adiciono c de carácter (ensinar para os valores) e c de cidadania (democracia).

Já agora para reunir tudo acrescento um C de central :P

com isto tudo o Perfil ficou com 8 princípios, 10 competências  (alguns concentrados, batota!!) e os valores ficaram no centro, concentrado 4 valores-chave. Bom, valores, espero que seja no sentido ético e não moralista. as intenções parecem-me bem! a prática vai ser interessante observar ihihihhi!

A minha escola vai experimentar dar o passo. eu vou ficar muito discreta a observar e apoiar tudo. o próximo ano será de observação e cautela. veremos.

pelo menos deixam de nos chatear por usar tlm para o trabalho pedagógico. há que limpar as teias ás sinapses! 8) ;D
« Última modificação: 2017-07-27 21:51:11 por belinha »
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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #43 em: 2018-03-09 18:10:49 »
remember! 8)
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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #44 em: 2020-01-22 20:47:16 »
https://www.youtube.com/watch?v=a-ZUylTwPNs

Palestra O futuro presente das escolas e dos professores por Antonio Novoa

( o Livrinho...) ;D
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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #46 em: 2021-03-30 22:42:48 »
https://www.youtube.com/watch?v=VhEbt2PjWz8

uma conferencia com o Professor Jorge Ramos do Ó.
Ouvi atentamente porque me interessa a escrita/leitura que se faz na escola. Sendo eu de Ciencias tendo atransformar-me em rato de laboratória para análise. Como escrevo eu? Como ensino a escrever? Existe uma forma de escrita mais cientifica ou é tudo igual?
A partir desta conferencia fiz algumas reflexões que partilho.

A escrita como oralidade:

Escrevo nos fóruns há 20 anos e escrevo de duas formas:
 uma escrita mais reativa, mais próxima do oral sem que se confunda com a oratória ( que é toda uma outra arte porque uso os recursos do corpo) e é a forma de escrita que previlegio para comunicar com os outros forunistas. Mesmo argumentando numa discussão tendo sepre á conversa e o produto final sai pouco estruturado.
outra escrita mais reflexiva em que discurso para mim própria ( e quem me quiser ler) e que sai um pouco mais estruturada. não muito, porque um forum não é um trabalho académico.

O Movimento do interior para o exterior:

Escrever de dentro para fora é a escrita reflexiva que enunciei e que me permite tomar consciencia, apreender os meus pensamentos, aprender comigo própria, auto-conhecer-me. Mas se estiver a ler (fora para dentro) posso tecer um comentário á leitura (dentro para fora).
Um aluno ouve/lê uma determinada informação, mastiga-a e depois exprime oralmente ou por escrito esse  conhecimento. Quando o faz aprende e mostra o que aprendeu. Os movimentos são complementares.

O Arquivo/armazem de citações


Eu li muito e incorporei muita informação ao longo da minha vida. É a minha cultura geral. Quando escrevo essa cultura está implicita e mesmo que quisesse não saberia localizar no tempo/espaço a ideia original. Mas há ideias originais?
Fazer um arquivo ajuda a reforçar a nossa opinião com A e B mas duvido que o pensamento original esteja ali. Mas pronto: estamos acompanhados por um argumento de autoridade. Uma escrita académica é isso.
Na escola, há que construir na mente do aluno um acervo de ideias/conhecimentos que interiorize e lhe deem uma estrutura inteletual que lhe dê acesso ás diferentes literacias. É o seu armazem interior que deve ir engordando ao longo da escolaridade. Explicitar ideias originais em citaçoes faz algum sentido a partir de uma certa idade. Mas mais importante é aprender a compreender os textos, aprender a raciocinar, a aplicar as ideias, a analisa-las... é isso que se faz na consolidação dos conhecimentos, nos exercicios. E isso tudo se faz pela escrita e pela oralidade.

« Última modificação: 2021-03-30 22:43:17 por smog »
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D. Antunes

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #47 em: 2021-03-31 23:13:49 »
Interessante!
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #48 em: 2021-04-01 23:03:59 »
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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #49 em: 2021-04-10 19:28:08 »
uma curiosidade: a primeira DAC em que vou participar que nao foi iniciativa minha. O tema é " a lã e a neve", podem comentar se acharem interessante.
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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #50 em: 2021-04-17 22:18:54 »
Está a correr bem mas devagar. mas aqui é mais livrinhos! ;D
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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #51 em: 2021-05-20 20:48:22 »
https://www.youtube.com/watch?v=e1GnAgS-gvY&t=1912s

se quiserem ver um o que ser biologo á seria.
eu sou biologa - pertenço á respectiva Ordem mas desperdicei a minha vida a estudar adolescentes. nem gosto de secundário... é mesmo 3º ciclo que gosto.
mas o Jorge Paiva tem a vida romantica de um botanico á maneira antiga. Descobrir novas espécies viajando pelo mundo, nas selvas mais inacessiveis. Vida de aventura e emoção. ;D
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Kaspov

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #52 em: 2021-05-21 02:20:57 »
https://www.youtube.com/watch?v=e1GnAgS-gvY&t=1912s

se quiserem ver um o que ser biologo á seria.
eu sou biologa - pertenço á respectiva Ordem mas desperdicei a minha vida a estudar adolescentes. nem gosto de secundário... é mesmo 3º ciclo que gosto.
mas o Jorge Paiva tem a vida romantica de um botanico á maneira antiga. Descobrir novas espécies viajando pelo mundo, nas selvas mais inacessiveis. Vida de aventura e emoção. ;D

Interessante, sem dúvida!
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there

vbm

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #53 em: 2021-05-21 17:01:34 »
Citação de: Raquel Varela(*)
Podemos e devemos debater os rankings - a escola pública continua a ter bolsas de excelência. Mas não podemos continuar a mentir - o declínio cresce e a desigualdade dispara. Estar numa destas 47 escolas privadas ou na pública fará a diferença sobre o futuro destes alunos. As excepções de um lado e de outro não contam. Conta a média. O que tem de diferente a escola pública destas privadas do topo?

- Os professores, todos, sem exceção, adoram dar aulas e a sua voz transmite permanente entusiasmo, os olhos brilham quando dão aulas - isso pega-se, como se pega a falta de entusiasmo. O contraste com os cenários de burnout e desmotivação na maioria das escolas privadas e públicas é evidente. "Ele está desatento", carta para os pais, assim é na pública; ele está desatento, "oh João está a meditar? Anda aqui meditar comigo" - tenho que agarrar este miúdo. Na pública é "qual o melhor curso profissional para me livrar dele rapidamente que só faz barulho".

- A situação é de tal forma na escola pública que é comum ouvir-se dizer da parte de professores "a culpa é dos pais". Como? Os pais dão aulas? A culpa é nossa, professores. Se os pais não dão educação em casa ou regras, ou ensinam a ler literatura e bons filmes, a escola pública tem obrigação de o fazer. Foi para isso que a escola foi inventada - porque se chegou à conclusão que a educação familiar não chegava.

- Não existe "a escola ensina e os pais educam". Todos educamos, em todo o lado. Educar e ensinar são dois lados da mesma moeda. A escola pública em grande parte, salvo excepções, demitiu-se da sua função. É o "pobrezinho mas feliz" salazarento, contentem-se com pouco que já é bom.

- Em 75 os professores gritavam que a escola não servia para as classes trabalhadoras, tinha que mudar, tinha que ser excelente para os trabalhadores que as pagavam. Agora explicam corporativamente que a escola "é excelente" os rankings é que estão mal. Os rankings são um erro, mas eles mostram uma catástrofe, o que tem o Ministério, a quem pagamos impostos para ter boas escolas públicas a dizer deste cenário em que 47 privadas estão entre as primeiras 50?

- Nas privadas de excelência os professores têm uma formação cientifica de fazer brilhar os olhos. Escutá-los e vê-los dominar os assuntos é encantador.

- Os alunos são chamados a fazer parte das aulas, a dar aulas para colegas, apresentar temas, debater, fazer trabalhos de grupo, não são máquinas permanentes de fazer testes.

- Não há algazarra nem normalização desta, que é na realidade um enorme desrespeito colectivo. Há silêncio nas aulas,  pode-se questionar, intervir, participar mas não é o recreio. Nem silêncio conseguimos ter na escola pública onde, dizem os estudos, os professores levam em média 15 a 20 minutos de uma hora a mandar calar, berrar, chamar atenção?

- Cumprem nestas privadas parte do programa e preparam para os exames, mas uma boa parte da vezes não cumprem, dão outras matérias, muito mais interessantes e densas. Sim, para manter a disciplina numa sala de aula é preciso dar matérias interessantes. Trazer para as crianças e jovens a paixão do conhecimento e não só o que é é útil ao mercado de trabalho das "competências" de um país sem estratégia produtiva. A filosofia por exemplo, em muitas destas privadas, dão obras completas que se deixaram de ler nas metas e "competências" da pública.

- Têm autoridade - aliás, não há reuniões trimestrais de período com pais, a não ser em casos extremos, tudo o resto a escola resolve com autoridade sem infernizar a vida aos pais (conheço casos de pais que recebem cartas da escola pública por tudo e por nada, ele fala muito nas aulas, eles destrai-se, ele não fez os trabalhos de casa) - no privado zero. A escola resolve, não chama os pais para resolver. Os pais não são professores.

- Não há telemóveis na escola, mesmo no intervalo.

- Todos os professores, há anos ali na mesma escola, conhecem todos os alunos, o ambiente é de família, cuidado e protecção. isso cria confiança e confiança cria respeito.

- Os porteiros e afins, todos trabalhadores fixos, conhecem o nome de cada aluno, mesmo quando são 1000 ou 2000.

- Há segurança no emprego em professores e funcionários, e permanecem décadas na mesma escola, em vez de andarem de um lado para outro a tapar "buracos", longe da família.

- Os salários são decentes.

- Não se tolera má educação. As regras são claras porque só assim há democracia, e são para todos, e são exigentes, quem está mal, pode sair. Um aluno não trata mal um professor ou um funcionário. E não é preciso um frio processo disciplinar e um psicólogo. Os adultos têm autoridade (autoridade conquistada com qualidade do que se lhes dá e afecto, e não à pancada) sobre as crianças e jovens.

- Há papel higiénico nas casas de banho! Imaginem ter que escrever isto - sim, em muitas escolas pública é um bem que precisa ser requisitado na hora. É simbólico. Como tratar bem um espaço que nem consegue deixar o papel higiénico em acesso livre?

- Há visitas de estudo, conferências, debates, encontros colectivos de toda a escola.

- Quando os pais refilam muito com inutilidades, estilo "o meu filho príncipe de Habsburgos não pode comer sopa de alho francês ao meio dia e meia" recebem uma carta a dizer "aqui quem manda somos nós, a sopa é para comer".

- Por outro lado, não se enviam cartas para pais a toda a hora para assumirem os problemas que são para ser resolvidos na escola.
Como se explica esta desigualdade? A explicação é que nestas escolas privadas de excelência formam-se camadas dirigentes. Nas outras forma-se trabalho barato para um país barato.
Uma parte da esquerda, defensivamente, insiste em defender a escola pública que existe, mas esta não nos serve. É preciso defender qualidade e excelência para a escola pública, que as melhores práticas educativas e pedagógicas não podem ser só para uma elite, da qual se desdenha dizendo que é de "betos".

- Vem o argumento final. A culpa é da massificação, "não é possível sermos muito bons para muitos". Desculpem, não só é possível como é urgente e necessário. Como se faz isso? Tornando a profissão de professor na escola pública muito bem paga, com alta formação científica, condições de trabalho excelentes e carreiras atractivas.

É só pensar que o turismo e o futebol não fazem um país.

(*) Isto, contudo, não vem nos 'livrinhos',
nem está considerado na frente sindical!

zAPPa

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #54 em: 2021-05-21 17:16:40 »
Citação de: Raquel Varela(*)
Como se faz isso? Tornando a profissão de professor na escola pública muito bem paga, com alta formação científica, condições de trabalho excelentes e carreiras atractivas.

(*) Isto, contudo, não vem nos 'livrinhos',
nem está considerado na frente sindical!


Então mas os professores na escola pública não ganham mais que os professores no equivalente privado?
E aqueles que "dão" aulas em ambos os sítios? São bons num lado e maus no outro?
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

vbm

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #55 em: 2021-05-21 19:01:10 »
    Suponho que não. Claro! Bons, num
    lado; não o conseguem, no outro!

Smog

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #56 em: 2021-05-22 22:55:42 »
Gostaria que este espaço tivesse livros ou conferencias de ciência ou educação de pessoas sérias.
os curiosos como a Raquel, têm outros threads. alias há um thread inteiro dedicado á educação cheia de artigos brilhantes como esse.
Como escreveu o Nóvoa "em educação tudo o que é Evidente....mente"
pena que pessoas que estrelam ovos se julguem chefs. 8)
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Smog

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #57 em: 2021-05-29 18:53:13 »
https://www.youtube.com/watch?v=syjuXSQ5QBw

Professora Eugénia Cunha UC antiga professora de Antropologia que tive.

A Antropologia Fisica faz parte de uma sólida formação cientifica de base de qualquer biologo. A Bones portuguesa explica como é que o esqueleto devolve a dignidade à pessoa humana. A Não perder.
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D. Antunes

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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #58 em: 2021-05-30 20:02:31 »
Citação de: Raquel Varela(*)
Como se faz isso? Tornando a profissão de professor na escola pública muito bem paga, com alta formação científica, condições de trabalho excelentes e carreiras atractivas.

(*) Isto, contudo, não vem nos 'livrinhos',
nem está considerado na frente sindical!


De acordo com os dados da OCDE, relativamente à riqueza produzida per capita, os professores portugueses não estão mal pagos.

Então mas os professores na escola pública não ganham mais que os professores no equivalente privado?
E aqueles que "dão" aulas em ambos os sítios? São bons num lado e maus no outro?
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Re: Ciência-Educação (análise de livrinhos)
« Responder #59 em: 2021-05-31 12:16:08 »
Porque, «bons, num lado; não o conseguem, no outro.»
E possivelmente, revoltam-se por 'ganhar menos'
do que os da pública, que ainda por cima,
ensinam mal os alunos!