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Autor Tópico: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal  (Lida 13540 vezes)

itg00022289

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Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« em: 2016-09-28 17:50:46 »
Acho que não havia nenhum tópico específico da CGD.

Para iniciar mais um bom artigo do João Rendeiro

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CAIXA GERAL DE DOMINGUES

04 September 2016

…o que nasce torto dificilmente se endireita …

O consulado de António Domingues na CGD começou da pior maneira. E nem vale a pena repetir tudo o que já foi dito e foi muito.
No meio de uma enorme trapalhada ficaram dois importantes ganhos políticos para a geringonça: o apoio à CGD não será considerado “ajuda de estado” – evitando assim um mecanismo de resolução; e as medidas de saneamento vão centrar-se na atividade internacional da CGD – evitando confrontos com os Sindicatos portugueses. No curto prazo o Ministério da Finanças respira de alivio mas daqui a poucos anos, esfumado o efeito do próximo aumento de capital, os mesmos problemas voltarão com redobrada força e o impensável pode acontecer.
A gestão de Domingues vai estar enredada numa contradição nos termos. As necessidades de viabilização económica da CGD não serão possíveis pois isso significaria um enfrentamento sindical impensável de acontecer no quadro político presente.
António Domingues vai acabar mal e ser culpabilizado por não ter dado ao Estado retorno ao seu gigantesco investimento. Se a CGD precisar de um novo aumento de capital como se resolverá o imbróglio político-financeiro?
É preciso ter consciência que a CGD é uma espécie de BPI em ponto gigante. E o BPI vai ser sujeito pela LaCaixa, mais do que cirurgia radical, a uma verdadeira amputação. Tal como no BPI, a CGD tem uma operação domestica ineficiente que perdeu dinheiro no primeiro semestre de 2016 com um resultado bruto de exploração de – € 83,6M e operações internacionais positivas com + € 205,3M.
Nas operações internacionais há, contudo, desempenhos muito distintos: muito positivo nas operações em França, Macau, Angola e Moçambique mas muito negativo em Espanha (apesar de um resultado contabilístico marginalmente positivo).
Nos seus 1 221 balcões a CGD tem 729 em Portugal (cerca de 60%) e 492 no estrangeiro (dos quais mais de 50% em Espanha), estando previsto concentrar na rede internacional o essencial da reestruturação. O encerramento de 300 balcões e o despedimento de 2 500 trabalhadores corresponderá – no essencial – ao encerramento da operação em Espanha que conta com uns 250 balcões.
A operação em Portugal será deixada praticamente intacta para grande regozijo das estruturas sindicais e políticas que apoiam o imobilismo. O custo da reestruturação em indemnizações laborais não andará longe dos € 700 milhões mas o write-off de balanço no final deste ano vai seguramente andar acima dos € 1,5 mil milhões.
Aos atuais capitais próprios de € 5,7 mil milhões, praticamente duplicam-se os capitais com € 5,1 mil milhões adicionais, incluindo € mil milhões de preferenciais.
Será este o programa de reestruturação capaz de tornar a CGD uma entidade eficiente por forma a remunerar os capitais públicos investidos?
Não são precisas grandes análises para se entender o fundo e a resposta à questão.
A CGD tem, desde logo, um grave problema de provisionamento da sua carteira de crédito pois apenas 63,2% do seu crédito em risco está coberto. Ou seja, existe uma necessidade de provisionamento não coberta de € 3, 172 mil milhões – um montante próximo do aumento de capital. Isto para não falar no crédito em risco ainda não registado.
Depois, a CGD tem uma posição de liquidez muito favorável derivada da sua fortíssima franchise de particulares (quota de mercado 31%) mas um rácio de transformação dessa liquidez em crédito muito baixo. A liquidez não transformada tem rentabilidade negativa e estamos a falar de muitos mil milhões de euros.
O rácio de transformação da CGD não só é muito baixo como é de fraca qualidade.
O rácio de transformação está nos 90% mas com o crédito muito concentrado no crédito à habitação. Veja-se que a quota de mercado nos particulares é de 31% mas a quota de mercado da CGD no crédito às empresas é de apenas 18%.
A CGD teria liquidez disponível para disponibilizar mais de € 7 mil milhões de créditos às empresas se tivesse capacidade comercial para isso. A CGD continua, assim, no essencial a ser um banco de crédito à habitação – uma missão estratégica pouco nobre para tanto investimento público. Acresce a isto que a margem no crédito à habitação tem valor económico negativo.
Por sua vez, a CGD é um banco altamente ineficiente. O cost-income do primeiro semestre está nos 82.5% quando as melhores práticas andam bem abaixo dos 50%. Mais preocupante ainda é rácio custos operativos/ativo líquido que nos 1,3% torna a rentabilização das operações muito difícil sobretudo nas atuais condições e taxa de juro.
Por outras palavras, a CGD tem que ter uma margem superior a 1,3% nas suas operações (sem sequer considerar a remuneração do seu capital público) para fazer o break-even operacional. A CGD precisa de um forte programa de redução de custos na operação doméstica – missão praticamente impossível no atual quadro.
O grande desafio estratégico da CGD seria, a meu ver, o de se desenvolver como um banco de apoio às PME. E o que fez quanto à equipa de gestão? Foi buscar uma equipa que no BPI colaborou na criação de um banco de crédito à habitação.
A cultura bancária de António Domingues e a sua equipa de ex-BPI não é de gestão do crédito a empresas, nomeadamente a PME – que honra lhe seja o BES tinha. O grande encargo nesta matéria estará com Pedro Leitão que, com o pelouro de crédito às empresas, vai ter uma tarefa verdadeiramente difícil. Vai-lhe fazer bem as duas semanas que vai passar no INSEAD a partir de 7 de Março próximo.
No mais, a equipa de gestão parece equilibrada. Henrique Cabral Menezes é um excelente financeiro para CFO mas parece mal que tenha o pelouro Espanha pois sendo este dossier um grande “abacaxi” arrisca-se a desfocar o CFO do que tem de importante para fazer.
Rui Vilar é o grande candidato da “casa” para Presidente mas o BCE prefere Angel Corcostegui – assim este quisesse. Vamos ver se uma breve chamada do Sr. Draghi resolve o assunto.
Em resumo, a CGD vai praticamente duplicar o capital; vai colocar ainda este ano € 500 milhões de dívida subordinada em institucionais a uma taxa exorbitante; vai ter uma equipa de gestão desadequada para o fim em vista; vai concentrar os custos de reestruturação em Espanha; vai manter uma operativa ineficiente em Portugal; vai apresentar um write-off superior a € 1,5 mil milhões no final deste ano numa típica operação de “big bath” contabilístico; vai continuar com perdas operacionais nos próximos anos; last but not least vai precisar de um novo e gigante aumento de capital num horizonte de 3/4 anos.
O culpado deste desastre anunciado já tem um nome: António Domingues

http://joaorendeiro.com/wordpress/?p=2505
« Última modificação: 2016-09-28 19:40:00 por Incognitus »

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #1 em: 2017-01-03 18:43:04 »
Por a caso neste momento a caixa geral de depósitos oferece o melhor investimento possível depósitos em dólares.

https://www.cgd.pt/Particulares/Contas/Contas-a-Ordem/Pages/Conta-ordem-moeda-estrangeira.aspx

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #2 em: 2017-01-04 10:33:59 »
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As novas imparidades de “mais de 3 mil milhões de euros” na CGD
Ricardo Cabral classifica de inaceitável e perigosa a decisão de constituir imparidades antes do processo de recapitalização do banco público.
4 de Janeiro de 2017, 6:31 Partilhar notícia

A actuação do Governo na Caixa Geral de Depósitos parece dificilmente defensável. Começa porque deveria ter, logo à partida, recusado as condições impostas por António Domingues. Tornou-se progressivamente mais grave em resultado da forma como essas condições foram negociadas com as autoridades europeias e da polémica associada à nomeação de António Domingues e da sua equipa.

Em particular, o Governo adoptou como sua a proposta/exigência de António Domingues relativa às necessidades de aumento de capital da CGD, que decorreriam da necessidade de constituir imparidades adicionais e de assim melhorar os rácios de cobertura do crédito em risco, que seriam considerados insuficientes.

Ora, como informa o Público hoje, a CGD apresentava, em Junho de 2016, i.e., antes de António Domingues assumir funções como presidente executivo, rácios de cobertura do crédito em risco por imparidades mais colaterais (garantias) praticamente iguais aos da média dos 51 maiores bancos europeus. Que fundamento então para esse aumento de capital?

O processo culmina com a decisão que considero inaceitável e perigosa de constituir imparidades em 2016, antes do aumento de capital da CGD que ocorrerá no “início” de 2017. Segundo o Jornal de Negócios de ontem, a CGD irá registar imparidades “de mais de” de 3 mil milhões de euros e prejuízos “de perto de” 3 mil milhões de euros em 2016, o que deixará o rácio CET1 da CGD em aproximadamente 5%. Ora o Banco de Portugal, a 3 de Agosto de 2014, decidiu aplicar a medida de resolução BES porque o rácio de capital consolidado do BES caiu abaixo dos requisitos mínimos exigíveis, apresentando então um rácio CET1 consolidado de 5,1%. Ou seja, as imparidades constituídas na CGD implicam rácios de capital próximos, ou mesmo inferiores aos registados pelo BES antes da aplicação da medida de resolução em incumprimento - temporário e com o acordo prévio do BCE, é certo - dos rácios de capital mínimo vigentes na zona euro. E a questão que se coloca é se as regras não são iguais para todos.

Imparidades na CGD estavam em linha com restantes bancos em Junho
Como é possível que isto tenha ocorrido, quando se sabe que a constituição de imparidades na CGD não foi imposta pelo supervisor, mas sim por uma decisão discricionária que resulta de uma alteração profunda do modelo de avaliação e de gestão do risco de crédito da CGD, i.e., uma decisão da iniciativa da administração nomeada pelo Governo?

Como garante do Estado de Direito Democrático, o Estado deve ser o primeiro a cumprir as regras e a lei. Por conseguinte, não deveria autorizar a constituição de imparidades antes de concretizado o aumento de capital da Caixa, assim garantido que a Caixa cumpre sempre e permanentemente os rácios de capital legalmente exigíveis, como compete ao pilar do sistema financeiro português.

https://www.publico.pt/2017/01/04/economia/noticia/as-novas-imparidades-de-mais-de-3-mil-milhoes-de-euros-na-cgd-1757017

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #3 em: 2017-01-06 14:44:06 »
Alguém sabe onde se compram as obrigações da caixa geral de deposito?

http://cbonds.com/emissions/issue/114113

são seguras

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #4 em: 2017-01-13 10:16:41 »
Os ratos começam a aparecer...

Sócrates queria Vara e Santos Ferreira? Teixeira dos Santos assume escolhas e fala em coincidência - como aconteceu
http://observador.pt/2017/01/12/teixeira-dos-santos-explica-era-socrates-na-gestao-da-caixa/
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #5 em: 2017-02-03 11:10:23 »
Esta ultima noticia de a caixa não crer revelar a quem concedeu credito este blog revela : Joe Berardo e José Sócrates .

http://ovirulento.blogspot.pt/2013/03/a-caixa-geral-de-depositos-esta-cheia.html

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #6 em: 2017-02-03 11:19:46 »
Pelos vistos todos sacaram

A Caixa Geral de Depósitos é o bordel do regime. Durante anos, por lá se passaram e se satisfizeram, em alternância «democrática», todas as eminências pardas do PS e do PSD, que me poupo a citar por motivos de ordem de higiene ambiental. Enquanto por lá estavam, como administradores e gestores, utilizavam o dinheiro dos depositantes para fazerem favores aos amigos e aos partidos a que pertenciam, para comprarem bancos, grupos de comunicação social e realizarem toda a espécie de luxos privados a que a elite do regime considera ter direito. Quem não se lembra ainda de Armando Vara, o moço de fretes de José Sócrates para a banca, dos «empréstimos» a Joe Berardo para assaltar o BCP, das negociatas com Ricardo Salgado para manter os balanços do BES e controlar a PT, dos financiamentos ao comendador Oliveira para que ele comprasse a Lusomundo e a pusesse ao serviço do governo? Quando acabavam a sua patriótica missão de gastar o que não lhes pertencia, os «gestores» da Caixa saiam com indemnizações milionárias ou pensões de reforma faraónicas, como sucedeu com o célebre «reformado Amaral», Mira Amaral, do PSD, mais precisamente, que, tendo lá estado uns meses e sacado uma belíssima reforma, ainda teve tempo para ir presidir a outro banco, falido pela «elite» financeira do PSD, o BPN. Veja-se, agora, donde veio todo esse dinheiro e rapidamente perceberemos por que é que nunca os governos do PS e do PSD quiseram privatizar a Caixa Geral de Depósitos. Porque, enquanto ela for pública, haverá sempre o dinheiro dos contribuintes para que os governos possam continuar a brincar aos bancos e aos banqueiros, e a gastar o dinheiro que não lhes pertence. Quem também ainda não percebeu por que motivo Portugal faliu e está como está, tem também aqui uma boa razão para deixar de desconfiar da troika e de Angela Merkel.



https://blasfemias.net/2016/05/21/a-caixa-geral-de-depositos/

 


 

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #7 em: 2017-02-03 11:25:13 »

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Emini

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #9 em: 2017-02-03 17:17:46 »
Pelos vistos todos sacaram

A Caixa Geral de Depósitos é o bordel do regime. Durante anos, por lá se passaram e se satisfizeram, em alternância «democrática», todas as eminências pardas do PS e do PSD, que me poupo a citar por motivos de ordem de higiene ambiental. Enquanto por lá estavam, como administradores e gestores, utilizavam o dinheiro dos depositantes para fazerem favores aos amigos e aos partidos a que pertenciam, para comprarem bancos, grupos de comunicação social e realizarem toda a espécie de luxos privados a que a elite do regime considera ter direito. Quem não se lembra ainda de Armando Vara, o moço de fretes de José Sócrates para a banca, dos «empréstimos» a Joe Berardo para assaltar o BCP, das negociatas com Ricardo Salgado para manter os balanços do BES e controlar a PT, dos financiamentos ao comendador Oliveira para que ele comprasse a Lusomundo e a pusesse ao serviço do governo? Quando acabavam a sua patriótica missão de gastar o que não lhes pertencia, os «gestores» da Caixa saiam com indemnizações milionárias ou pensões de reforma faraónicas, como sucedeu com o célebre «reformado Amaral», Mira Amaral, do PSD, mais precisamente, que, tendo lá estado uns meses e sacado uma belíssima reforma, ainda teve tempo para ir presidir a outro banco, falido pela «elite» financeira do PSD, o BPN. Veja-se, agora, donde veio todo esse dinheiro e rapidamente perceberemos por que é que nunca os governos do PS e do PSD quiseram privatizar a Caixa Geral de Depósitos. Porque, enquanto ela for pública, haverá sempre o dinheiro dos contribuintes para que os governos possam continuar a brincar aos bancos e aos banqueiros, e a gastar o dinheiro que não lhes pertence. Quem também ainda não percebeu por que motivo Portugal faliu e está como está, tem também aqui uma boa razão para deixar de desconfiar da troika e de Angela Merkel.



https://blasfemias.net/2016/05/21/a-caixa-geral-de-depositos/

É mesmo isto  >:(
The stock market is a device for transferring money from the impatient to the patient." -- Warren Buffett

karnuss

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #10 em: 2017-02-08 12:05:01 »
Se alguém ainda tinha dúvidas elas ficaram desfeitas: Domingues pediu estatuto especial e Centeno aceitou, mas depois tirou-lhe o tapete e queimou-o na praça pública. Que vergonha, sr. Ministro!

http://observador.pt/2017/02/08/e-mails-confirmam-que-houve-acordo-entre-domingues-e-centeno-para-administradores-nao-declararem-rendimentos/


amsf

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #11 em: 2017-02-08 14:11:45 »
Para pedir o que esse Domingues pediu também é necessário ter alguma falta de vergonha! Aliás, ao contrário do que muita gente pensou, apostaria que esse gestor não queria a divulgação do seu património pelo simples facto de que a opinião pública ficaria a saber que nem as suas finanças pessoais era capaz de gerir acima da média. Eu próprio há anos em que sinto um certo pudor em que terceiros (IRS) conheçam a minha performance bolsista.

Moppie85

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #12 em: 2017-02-08 20:47:23 »
Se alguém ainda tinha dúvidas elas ficaram desfeitas: Domingues pediu estatuto especial e Centeno aceitou, mas depois tirou-lhe o tapete e queimou-o na praça pública. Que vergonha, sr. Ministro!

http://observador.pt/2017/02/08/e-mails-confirmam-que-houve-acordo-entre-domingues-e-centeno-para-administradores-nao-declararem-rendimentos/


eu acho q só quem fosse cego é q tinha duvidas...

Automek

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #13 em: 2017-02-09 09:12:36 »
O Centeno mentiu com os dentes todos:
http://observador.pt/2017/02/09/advogados-de-domingues-ditaram-a-mourinho-felix-como-redigir-lei/

Como é que um tipo é tão parolo ao ponto de saber que há coisas por escrito e achar que nunca se ia saber ?

kitano

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #14 em: 2017-02-09 21:43:53 »
O homem vive em negação.

Para alinhar neste governo até veio defender o contrário do que já tinha escrito anteriormente em artigos "académicos".
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Reg

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #15 em: 2017-02-09 23:37:20 »
o homem vinha para governar ao centro esquerda europeu

e acabou governar ao estilo esquerda sul americana  (maior estado  mais regalias para alguns la trabalham e adiar  pagamento dividas)


comparado com o que ele ja  meteu na gaveta...fez na CGD e nada....
« Última modificação: 2017-02-09 23:45:14 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #16 em: 2017-02-15 09:06:20 »
Melhor que novela mexicana. Não vai parar enquanto não se souber o que dizem os SMS
http://observador.pt/2017/02/15/marcelo-nao-gostou-dos-sms-por-isso-subiu-de-tom-com-centeno/



karnuss

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #17 em: 2017-02-15 19:29:34 »
 :D

JoaoAP

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #18 em: 2017-02-15 21:30:23 »
O CM e DN já escreveram parte dos SMS.

Mas é interessante ver a Esquerda caviar a não deixar fazer certas coisas....

Depois, já detestava, mas há lá um tipo do PS, novo, que fala como se estivesse sempre zangado ... e tivesse toda a razão!
Raios o partam. Acho que é qualquer coisas Galamba! Porra para o tipo. Parece meio doidinho a falar. Ainda prefiro o PCP!
Neste momento votava mais rapidamente no PCP do que no PS!
BE,o caviar ... esses, digo, essas, Never!

Expresso:
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Marcelo Rebelo de Sousa deixou de estar sorridente: não gostou de saber que Mário Centeno lhe deu meias verdades, que o andou a defender em vão. No fim de semana, o Presidente da República tomou conhecimento dos SMS trocados entre o ministro das Finanças e o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos António Domingues, conta o “Diário de Notícias” esta quarta-feira. De acordo com várias fontes contactadas pelo matutino, o conteúdo das SMS é bem mais comprometedor do que a correspondência, via email, revelada na semana passada pelo jornal “ECO”.
« Última modificação: 2017-02-15 21:31:21 por JoaoAP »

JoaoAP

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Re: Caixa Geral Depósitos (CGD) - Tópico principal
« Responder #19 em: 2017-02-15 21:32:58 »
Leis à medida:

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Segundo a "SIC", numa das mensagens Centeno dá a entender que já tinha conseguido que o decreto-lei não incluísse a obrigação da entrega da declaração de património. Na versão revelada pela SIC, que teve acesso ao conteúdo das mensagens, Centeno deixará claro que parece ter conseguido que o diploma não diga nada sobre a declaração de património. Numa segunda mensagem, Centeno explica a António Domingues que o processo de legislação estava atrasado porque Marcelo se opunha à isenção da apresentação da declaração de património. O “Correio da Manhã” adiantou que Centeno terá dito estar a tratar da “resolução” da situação. A SIC revelou também que, numa outra sms, Centeno dizia a Domingues ter o "ok" do primeiro-ministro para a não entrega da declaração.