se o medo é a saída do euro também não faz sentido investir (em fundos estrangeiros) usando um intermediário financeiro português.
um cenário de saída do euro implicaria controles de capital e não é de descartar algum tipo de confisco, congelamento, troca compulsiva de títulos estrangeiros por portugueses (divida pública), taxa cambial imposta sabe-se lá como, etc.
estamos a falar num cenário extremo e iria haver decisões políticas arbitrárias. não há regras que nos valham.
o exemplo que deste da PT não tem nada a ver com fundos. um fundo é uma coisa diversificada. a PT era uma única empresa.
Obrigado pela mensagem.
Eu referi uma noticia que dizia que alguns fundos vão ser afectados pelo incumprimento da OI.
Pretendia referir que os fundos também têm riscos.
E ocorreu a tal falência do Lehman Brothers em 2008.
Eu pretendia ilustrar que investir em fundos de uma casa de investimentos, através do Deutche Bank , por exemplo, também tem riscos.
Agora o que o Automek referiu ,é outro tipo de risco em que eu não havia pensado :
Controle de capitais ou algum tipo de confisco.
A ideia de investir em fundos estrangeiros seria a de que esses fundos não perderiam valor com a saída de portugal do euro.
Mas se calhar as autoridades poderiam congelar os resgates de unidades de participação desses fundos.., ou aplicar um imposto adicional para quem resgatasse essas UPs.
A ideia de subscrever um fundo que investisse em titulos de divida publica de países " seguros" , seria evitar a desvalorização da moeda que ocorreria com saída do euro.
Estamos aqui exactamente para trocar ideias.
Obrigado pela participação.