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Autor Tópico: Jim Rogers on Brexit: "Worse than any bear market you’ve seen in your lifetime"  (Lida 5690 vezes)

Beruno

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ou devia de se regular as vagas de acesso aos cursos consoante a procura do mercado de trabalho. e devia de ser algo concertado entre ensino publico e privado

se bem que ha sempre maneira de subverter isto. um dos filhos dos patroes da minha mulher tirou medicina na republica checa, com media de entrada de 14 valores. mas la está, nao quer dizer nada. ele está no mercado de trabalho e faz muitas horas tanto em hospitais publicos, inem, e clinica privada

Automek

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ou devia de se regular as vagas de acesso aos cursos consoante a procura do mercado de trabalho. e devia de ser algo concertado entre ensino publico e privado

se bem que ha sempre maneira de subverter isto. um dos filhos dos patroes da minha mulher tirou medicina na republica checa, com media de entrada de 14 valores. mas la está, nao quer dizer nada. ele está no mercado de trabalho e faz muitas horas tanto em hospitais publicos, inem, e clinica privada
É difícil as universidades saberem quais as necessidades. Os governos nem nas previsões dos anos seguintes acertam, muito menos as universidades acertariam em necessidades de recursos humanos. Além disso as pessoas tanto podem ficar em Portugal, como não ficar. A economia pode evoluir bem ou mal. Há novas áreas a aparecerem e outras a desaparecerem. Para não falar na discórdia sobre quais as universidades em que os cursos deveriam ser cortados.

O preço parece-me sempre um melhor regulador do que um planeamento central, desde logo porque obriga a uma decisão de quem o paga.

Eu não vejo razão para um curso superior ser tratado de forma diferente do que outro bem ou serviço qualquer. A pessoa pesquisa, informa-se, vê as alternativas, as saídas profissionais, os custos envolvidos e depois decide. E se não faz isso é ela que sofre as consequências.

hermes

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Isso, se fosse ceteris paribus.

Quando o mercado começasse a pagar 3000€ a um engenheiro recem licenciado e 500€ a um sociologo o shift ocorreria IMO.

Eu não vejo razão para um curso superior ser tratado de forma diferente do que outro bem ou serviço qualquer. A pessoa pesquisa, informa-se, vê as alternativas, as saídas profissionais, os custos envolvidos e depois decide. E se não faz isso é ela que sofre as consequências.
Quem decide dessa maneira arrisca-se a uma vida de infelicidade a trabalhar onde não gosta e a receber o pouco que merece devido à falta de produtividade quer nos estudos quer no trabalho. Pôr nas costas dos jovens a tomada de tais decisões aumenta o risco de avaliarem incorretamente as prioridades. A prioridade não é o dinheiro, a prioridade é o prazer que se tira naquilo que se faz. Quem põe o dinheiro acima do prazer no trabalho que faz, não terá nem merece nem um nem outro.
« Última modificação: 2017-05-29 19:14:12 por hermes »
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Automek

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Eu não vejo razão para um curso superior ser tratado de forma diferente do que outro bem ou serviço qualquer. A pessoa pesquisa, informa-se, vê as alternativas, as saídas profissionais, os custos envolvidos e depois decide. E se não faz isso é ela que sofre as consequências.
Quem decide dessa maneira arrisca-se a uma vida de infelicidade a trabalhar onde não gosta e a receber o pouco que merece devido à falta de produtividade quer nos estudos quer no trabalho. Pôr nas costas dos jovens a tomada de tais decisões aumenta o risco de avaliarem incorretamente as prioridades. A prioridade não é o dinheiro, a prioridade é o prazer que se tira naquilo que se faz. Quem põe o dinheiro acima do prazer no trabalho que faz, não terá nem merece nem um nem outro.
Mas eles podem continuar na mesma a seguirem aquilo que lhes traz felicidade. Ninguém os impede. Devem é pagar para isso. E eu sou o primeiro a dizer que o estado deve proporcionar condições financeiras para que ninguém fique excluído.

Além de que isso da felicidade é uma faca de dois gumes. Porquê apenas no ensino superior ? Não deveríamos, então, proporcionar os sonhos a todos, desde aquele que quer ser tenista (custa uma fortuna), até ao que quer ser piloto de aviões (outra fortuna), passando por quem queira ser treinador de futebol ou cantor de musica pop ? Porquê pararmos na sociologia ou na arqueologia ?

D. Antunes

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O ideal era existir informação transparente. Quanto ganha em média uma pessoa que se licenciou há 5 anos em eng. mecânica? E em aero-espacial? E em medicina? E em direito? E em sociologia?

E depois é preciso ver também o nível da concorrência. Se um aluno tiver média de 18, se calhar será um dos melhores engenheiros mecânicos ou civis. Em medicina ou aeroespacial terá maior concorrência e será mais difícil destacar-se.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

hermes

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Mas eles podem continuar na mesma a seguirem aquilo que lhes traz felicidade. Ninguém os impede. Devem é pagar para isso. E eu sou o primeiro a dizer que o estado deve proporcionar condições financeiras para que ninguém fique excluído.

Além de que isso da felicidade é uma faca de dois gumes. Porquê apenas no ensino superior ? Não deveríamos, então, proporcionar os sonhos a todos, desde aquele que quer ser tenista (custa uma fortuna), até ao que quer ser piloto de aviões (outra fortuna), passando por quem queira ser treinador de futebol ou cantor de musica pop ? Porquê pararmos na sociologia ou na arqueologia ?
Não é uma questão de sonhos, é uma questão de maturidade. O córtex pré-frontal -- a área que gere a tomada de decisões -- continua a desenvolver-se até aos 25 anos. Pôres jovens a decidir entre o hipotético dinheiro que poderão ganhar e área onde realmemte são bons, arriscas-te a que tomem a decisão errada. E quando a decisão é errada, perde o jovem e perde a sociedade.

Quanto a essas áreas, se tiverem uma vocação genuína, do mal o menos. Mais provavelmente, nem terão vocação nem competência para um curso superior. Por isso, numerus clausus menores para cursos cujos formados tenham uma taxa de desemprego superior a determinado valor no IEFP seria um possível mecanismo de feed-back.
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Automek

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Não é uma questão de sonhos, é uma questão de maturidade. O córtex pré-frontal -- a área que gere a tomada de decisões -- continua a desenvolver-se até aos 25 anos. Pôres jovens a decidir entre o hipotético dinheiro que poderão ganhar e área onde realmemte são bons, arriscas-te a que tomem a decisão errada. E quando a decisão é errada, perde o jovem e perde a sociedade.
A alternativa a não os forçar a tomar decisões é:
1. O jovem quer ser/sonha ser advogado
2. Retiramos compulsivamente recursos a alguém para pagar o curso a esse jovem (sendo que o rendimento a partir do qual alguém já paga IRS é bastante baixo, tipo 700/750 euros, dependendo do agregado, despesas, etc.).
3. O jovem vive feliz 4 ou 5 anos a estudar o que gosta
4. O jovem acaba o curso aos 22/23 e não arranja emprego como advogado
5. O jovem vai parar a um call centre e vive infeliz e frustrado

Qual é a diferença entre isto e a minha proposta ?
a. Pagámos todos (e não apenas ele) para este triste e previsível final (previsível é a palavra chave). Isto não é desperdiçar recursos da sociedade ?
b. O jovem não teve, aos 18 anos, o incentivo para pensar duas vezes se valeria a pena pagar e seguir um curso que tinha uma grande probabilidade de terminar em desemprego. A maioria do custo do curso é suportada por terceiros que não ele.
c. O jovem perdeu 4/5 anos da sua vida, a sociedade deperdiçou recursos (o que era previsível) e o jovem termina infeliz.

hermes

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A alternativa a não os forçar a tomar decisões é:
1. O jovem quer ser/sonha ser advogado
2. Retiramos compulsivamente recursos a alguém para pagar o curso a esse jovem (sendo que o rendimento a partir do qual alguém já paga IRS é bastante baixo, tipo 700/750 euros, dependendo do agregado, despesas, etc.).
3. O jovem vive feliz 4 ou 5 anos a estudar o que gosta
4. O jovem acaba o curso aos 22/23 e não arranja emprego como advogado
5. O jovem vai parar a um call centre e vive infeliz e frustrado

Qual é a diferença entre isto e a minha proposta ?
a. Pagámos todos (e não apenas ele) para este triste e previsível final (previsível é a palavra chave). Isto não é desperdiçar recursos da sociedade ?
b. O jovem não teve, aos 18 anos, o incentivo para pensar duas vezes se valeria a pena pagar e seguir um curso que tinha uma grande probabilidade de terminar em desemprego. A maioria do custo do curso é suportada por terceiros que não ele.
c. O jovem perdeu 4/5 anos da sua vida, a sociedade deperdiçou recursos (o que era previsível) e o jovem termina infeliz.

OK, replay.

Quanto a essas áreas, se tiverem uma vocação genuína, do mal o menos. Mais provavelmente, nem terão vocação nem competência para um curso superior. Por isso, numerus clausus menores para cursos cujos formados tenham uma taxa de desemprego superior a determinado valor no IEFP seria um possível mecanismo de feed-back.
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Automek

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Concordo que seria uma solução melhor do que aquilo que existe, mas ainda assim muito imperfeita.
Um licenciado em sociologia ou ciências musicais, que esteja empregado num hipermercado ou num call centre, não aparece nas estatísticas de desemprego. No entanto, gastou um enormidade de recursos à sociedade que não foram canalizados para outras áreas.

No essencial aquilo que tu estás a defender, se bem percebi, é que o jovem decida apenas em função da sua vocação, sem se preocupar com o facto de ter de pagar o curso além do mínimo indispensável (propinas), chamando a sociedade, como um todo, a ser solidária na parte remanescente.

Eu respeito essa opinião mas parece-me bastante injusto porque muitas das pessoas que irão contribuir para que o jovem não tenha de se preocupar com o pagamento do curso são, precisamente, pessoas que andam a fazer coisas de que não gostam. Pessoas que pagam IRS e que trabalham por necessidade e não por gosto.

Que direito temos nós de pedir a essas pessoas que trabalhem contrariadas uma parte do seu tempo para que o jovem possa escolher o que lhe dá prazer, sem ter de pensar se isso lhe trará sustento no futuro ?

Eu percebo que o ideal era que todos trabalhassem naquilo que gostam mas duvido que uma pessoa ande a reparar fotocopiadoras, a conferir papeis num tribunal, a aturar clientes mal educados ou a conduzir autocarros o façam por vocação e por prazer.

Tridion

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Eu percebo que o ideal era que todos trabalhassem naquilo que gostam mas duvido que uma pessoa ande a reparar fotocopiadoras, a conferir papeis num tribunal, a aturar clientes mal educados ou a conduzir autocarros o façam por vocação e por prazer.

"Como seria viver a vida que realmente quero?" - Kitano

Será que alguém faria alguma coisa de jeito!?...
« Última modificação: 2017-05-30 11:25:21 por Tridion »
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hermes

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No essencial aquilo que tu estás a defender, se bem percebi, é que o jovem decida apenas em função da sua vocação, sem se preocupar com o facto de ter de pagar o curso além do mínimo indispensável (propinas), chamando a sociedade, como um todo, a ser solidária na parte remanescente.

Estás a compreender bem.

Eu respeito essa opinião mas parece-me bastante injusto porque muitas das pessoas que irão contribuir para que o jovem não tenha de se preocupar com o pagamento do curso são, precisamente, pessoas que andam a fazer coisas de que não gostam. Pessoas que pagam IRS e que trabalham por necessidade e não por gosto.

Com a excepão de quem tenha ganho o euromilhões ou recebido uma boa herança, tem de trabalhar por necessidade, quer goste, quer não.

Que direito temos nós de pedir a essas pessoas que trabalhem contrariadas uma parte do seu tempo para que o jovem possa escolher o que lhe dá prazer, sem ter de pensar se isso lhe trará sustento no futuro ?

Quem escolhe o curso em função dinheiro que hipoteticamente poderá ganhar e não em função do(s) talento(s) que realmente tem, ou terá de ter muita sorte ou engrossará as fileiras dos que trabalham contrariados.

A mosca no unguento do teu sentido de injustiça é que os patrões contratam quem tem talento e não quem tem um curso onde se ganha muito dinheiro e que a custo passou com uma nota miserável por falta de talento.

Em suma, escolher um curso baseado onde se ganhe muito dinheiro em vez de um curso onde tenha talento é meio caminho andado para não ter sustento no futuro.

Eu percebo que o ideal era que todos trabalhassem naquilo que gostam mas duvido que uma pessoa ande a reparar fotocopiadoras, a conferir papeis num tribunal, a aturar clientes mal educados ou a conduzir autocarros o façam por vocação e por prazer.

Achas que isso te dá o direito de conduzir mais jovens a trabalharem no que não gostam ou a nem sequer serem empregáveis* por porem o dinheiro acima do talento na escolha do curso?

* Efemismo de trabalhar num call center ou a virar hamburgers.
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Automek

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Eu percebo que o ideal era que todos trabalhassem naquilo que gostam mas duvido que uma pessoa ande a reparar fotocopiadoras, a conferir papeis num tribunal, a aturar clientes mal educados ou a conduzir autocarros o façam por vocação e por prazer.

Achas que isso te dá o direito de conduzir mais jovens a trabalharem no que não gostam ou a nem sequer serem empregáveis* por porem o dinheiro acima do talento na escolha do curso?

* Efemismo de trabalhar num call center ou a virar hamburgers.

Mas como é que eu conduzo jovens para outras áreas ? Desde o principio que eu tenho dito que eles podem seguir o que bem entendam. E que o estado lhes deve proporcionar financiamento para não haver exclusões. A única diferença é pedir que eles paguem posteriormente.

Ora, seguindo o que tu dizes - alguém que segue o seu instinto, gosto, sonho será mais facilmente empregável - então não deverias ter preocupações com a minha sugestão.
As pessoas vão tirar o curso de que gostam, vão ter óptimas notas, vão ter emprego porque têm talento e não terão problemas em reembolsar o que o estado lhes emprestou.

Isto só não funciona se o jovem achar que o seu instinto, gosto, sonho, talento o vai levar previsivelmente ao desemprego (que é o que eu penso que acontece em muitos cursos e provavelmente é o que a tua própria preocupação traduz porque, na verdade, és capaz de ter a noção de que alguém que tem o talento e tira o curso de arqueologia é bem provável que acabe no McDonalds).

josh

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E que tal começara a trabalhar os jovens desde a escola primaria na sua "vocação" para quando chegarem aos 18 anos poderem ter uma melhor noção da realidade e não continuarem a viver num mundo do faz de conta?
Esperar até aos 25 anos para que o cerebro esteja totalmente desenvolvido para distinguir os sonhos das realidades? No seculo 21? Common...

No meu predio vivem uns quantos putos que estão entre os 15 e os 18 anos. Nenhum deles sabe o que querem fazer da vida. Quer dizer... todos querem ser youtubers! WTF!
Mas para que raio anda a escola a preparar estes jovens?

Local

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E desde quando é que na escola primária sabem qual é a sua vocação? Se, como dizes, os vizinhos não sabem o que querem fazer, como é que crianças vão saber aquilo para que têm aptidão?
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

hermes

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E que tal começara a trabalhar os jovens desde a escola primaria na sua "vocação" para quando chegarem aos 18 anos poderem ter uma melhor noção da realidade e não continuarem a viver num mundo do faz de conta?
Esperar até aos 25 anos para que o cerebro esteja totalmente desenvolvido para distinguir os sonhos das realidades? No seculo 21? Common...

No meu predio vivem uns quantos putos que estão entre os 15 e os 18 anos. Nenhum deles sabe o que querem fazer da vida. Quer dizer... todos querem ser youtubers! WTF!
Mas para que raio anda a escola a preparar estes jovens?

Desde a primária parece-me excessivo, pois não são empregáveis. Só se os puseres a pedir na rua.

Já esses jovens, um mês de trabalho nas férias de verão no Continente ou no MacDonalds ajudá-los-ia a descobrirem uma vocação, pois o cu ensina a cagar.
« Última modificação: 2017-05-31 11:18:14 por hermes »
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Automek

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Hermes, já agora, para ter outra perspectiva diferente da minha, uma vez que não és a favor do pagamento integral do curso pelo aluno, qual é a tua opinião sobre o facto de Portugal, um país pobre (dentro dos países desenvolvidos), permitir que um aluno tire um curso, muitas vezes caro (engenharia, medicina, etc.) e depois emigre ?
Não achas que é uma situação tremendamente injusta para quem pagou esse curso (o resto da sociedade) ?
Está por provar que o sucesso desse jovem lá fora traga benefícios a Portugal no montante daquilo que foi investido.

Reg

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depende da economia..... nos USA alunos  PAGAM 60 000  dolares as univercidades  todos anos e  sao dos melhores  alunos do mundo   :o

porque europeu ou asiatico vai pagar ensino superior nos USA quando e de borla ( paga o estado) nos seus paises...



os americanos so pagam a poucos....
são oferecidas uma série de bolsas de estudo. É importante, porém, ressaltar que todas as bolsas da escola merit-based, ou seja, baseadas em mérito e não na necessidade financeira do candidato. A universidade leva em consideração critérios como excelência acadêmica, liderança, talento e engajamento social para conceder os benefícios

lá fora traz benefícios na maioria casos ao pais onde fica viver
http://www.dn.pt/mundo/interior/silicon-valley-contra-decreto-anti-imigracao-de-trump-5635088.html

Silicon Valley, o epicentro da tecnologia, o pulso do capitalismo, o coração do maior progresso jamais alcançado pela humanidade, não sobreviverá sem imigrantes.

O diploma proposto pelo Presidente Trump é tido como uma etapa transitória , para uma reforma do sistema de imigração baseada sobretudo ,no nível de qualificação dos trabalhadores estrangeiros.

literalmente o trump quer so os licenciados 
« Última modificação: 2017-05-31 13:21:58 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

hermes

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E no entanto os americanos em geral não se formam nas áreas da ciência e tecnologia há décadas -- embora há decadas que os alunos paguem e bem -- mesmo assim, há décadas que as empresas americanas têm de importar profissionais nestas áreas...

Porque é que o unguento dos cursos caros e salários elevados teima em não produzir profissionais nas áreas da ciência e tecnologia?
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Incognitus

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"Porque é que o unguento dos cursos caros e salários elevados teima em não produzir profissionais nas áreas da ciência e tecnologia?"


Porque o dinheiro é apenas um de muitos factores que as pessoas pesam.

Entre muitos outros, também pesarão o esforço a dispender durante o curso. O esforço recorrente durante o emprego resultante. O status desse emprego. Etc, etc.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

pedferre

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"Porque é que o unguento dos cursos caros e salários elevados teima em não produzir profissionais nas áreas da ciência e tecnologia?"


Porque o dinheiro é apenas um de muitos factores que as pessoas pesam.

Entre muitos outros, também pesarão o esforço a dispender durante o curso. O esforço recorrente durante o emprego resultante. O status desse emprego. Etc, etc.
Mesmo por isso (e para evitar a matemática) todos os meus colegas de turma (cerca de 30) na passagem para o 10º ano foram para a área de humanidades/letras ou outras (isto em 1990), e eu fui o único escolhi ir para a área ciencias/tecnologica (eletrotecnia) na escola secundária. :)