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Autor Tópico: As reformas dos banqueiros.  (Lida 1421 vezes)

Vanilla-Swap

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As reformas dos banqueiros.
« em: 2016-06-13 15:52:13 »
http://luminaria.blogs.sapo.pt/corrupcao-e-grandes-crimes-economicos-1100445?.isPopup=true&thread=3021725


TRAFULHICES SOB A FORMA DE ROUBO À SEGURANÇA SOCIAL
O GRANDE ESCÂNDALO ... CONTINUA !!
SABIA QUE ASSUNÇÃO ESTEVES RECEBEU ATÉ 2012, MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS, DA SEGURANÇA SOCIAL... MAS EM 10 ANOS DE SERVIÇO SÓ DESCONTOU 290 MIL EUROS, PARA A SS. E TEM ESTADO A SALVO DOS CORTES! DEPOIS DIZEM QUE NÃO HÁ SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO NEM DINHEIRO PARA REFORMAS!

Este artigo de Clara Ferreira Alves, deixa a nu, a forma como se governam os nossos membros do governo, legislam para que possam usufruir de regalias injustas, insustentáveis, inadmissíveis, vergonhosas, abusivas, sem o mínimo respeito pelo povo português.
 Tudo para manterem uma vida de luxo, parasitária, desde bem cedo e até ao fim dos seus dias.
 Contrastando com os restantes portugueses, paga reformas a quem por vezes nem chega a descontar mais que um ou 2 anos. Mais uma vez Cavaco Silva, na origem de tudo isto... foi no governo dele, 1980, que se deu inicio a esta ideia brilhante de saque descarado e lesivo do bem comum, mas desde então, nenhum governo a travou ou alterou, todos gostam dos luxos que lhe proporciona.
 OS REFORMADOS DA CAIXA. (Clara Ferreira Alves, em "REVISTA" 10 Ago, 2013. )
"A JORNALISTA Cristina Ferreira publicou um interessante artigo no "Público" sobre as reformas de três atuais presidentes de bancos rivais da Caixa Geral de Depósitos. O fundo de pensões da Caixa, cito, "paga, total ou parcialmente, reformas a António Vieira Monteiro, do Santander Totta, Tomás Correia, do Montepio Geral, e Mira Amaral, do BIC Portugal." Três activíssimos reformados. Vale a pena perceber como aqui chegámos.
 Durante décadas, os fundos de pensões dos seguros e da banca privada foram constituídos pela capitalização das Contribuições das próprias empresas, entidade patronal, e dos seus funcionários, não onerando o Estado. O Estado não era responsável pelas pensões nem pela capitalização desses fundos. Desde os anos 60 era este o sistema, tendo o primeiro contrato coletivo de trabalho sido livremente negociado, rompendo com o sistema corporativo, entre o Grémio dos Bancos e o Sindicato dos Bancários em 1971. No marcelismo. Em 1980, durante o primeiro governo da AD, com Cavaco Silva, as pensões de reforma passam a ser atribuídas a beneficiários no fim do exercício de certas funções independentemente de estarem ou não em idade da reforma.
 Uma pessoa podia exercer o cargo de administrador do Banco de Portugal ou da CGD durante um ou meio mandato, e tinha direito à reforma por inteiro a partir do momento em que saía da instituição. Não recebia na proporção do tempo que lá tinha estado ou da idade contributiva. Recebia por inteiro. E logo. Na banca pública, podia acontecer o que aconteceu com Mira Amaral, que, segundo Cristina Ferreira, depois de ter gerido a CGD, "deixou o banco com estrondo".
 "Na sequência disso, Mira Amaral reformou-se." Ao fim de dois anos. Segundo ele, quando se reformou teve direito a "uma pensão de 38 anos de serviço, no regime unificado, Caixa Geral de Depósitos e Segurança Social. Depois de ter descontado desde os 22 anos para a Caixa Geral de Aposentações". O que é certo é que Mira Amaral recebe uma parte da sua reforma do fundo de pensões da CGD, que está em "austeridade", acumula prejuízos e recorreu a fundos públicos para se capitalizar. Mira Amaral trabalha como presidente-executivo do BIC, dos angolanos, em concorrência com o banco do Estado. Não é o único. Jorge Tomé, presidente do Banif, banco que acumula prejuízos, que não conseguiu vender as obrigações que colocou no mercado e que recorreu a fundos públicos, estando 99% nacionalizado, foi do Conselho de Administração da Caixa. Pediu a demissão da Caixa quando foi para o Banif, mas teve direito a "pedir reforma por doença grave", segundo ele mesmo.
 A "doença grave" não o impediu de trabalhar no Banif e, no texto de Cristina Ferreira, não esclarece qual o vínculo que mantém com a Caixa. A CGD paga a cerca de uma vintena de ex-administradores cerca de dois milhões brutos por ano. Dois destes ex-administradores, António Vieira Monteiro do Santander Totta e Tomás Correia, do Montepio Geral, junto com Mira Amaral, recebem reformas (totais ou parciais) do fundo de pensões da CGD, trabalhando, repito, em bancos da concorrência.
...
« Última modificação: 2016-06-13 15:53:01 por Vanilla-Swap »

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Re: As reformas dos banqueiros.
« Responder #1 em: 2016-06-13 16:30:50 »
Esta já é antiga.

Recebi há pouco por e-mail

 Caixa Geral de Depósitos - Os Vampiros do Século XXI


 A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a enviar aos seus clientes mais

 modestos uma circular que deveria fazer corar de vergonha os

 administradores - principescamente pagos - daquela instituição bancária.

 A carta da CGD começa, como mandam as boas regras de marketing, por reafirmar

 o empenho do Banco em «oferecer aos seus clientes as melhores condições de

 preço/qualidade em toda a gama de prestação de serviços», incluindo no que

 respeita «a despesas de manutenção nas contas à ordem».

As palavras de circunstância não chegam sequer a suscitar qualquer tipo de

 ilusões, dado que após novo parágrafo sobre «racionalização e eficiência da

 gestão de contas», o «estimado/a cliente» é confrontado com a informação de

 que, para «continuar a usufruir da isenção da comissão de despesas de

 manutenção», terá de ter em cada trimestre um «saldo médio superior a

 EUR1000, ter crédito de vencimento ou ter aplicações financeiras» associadas

 à respectiva conta. Ora sucede que muitas contas da CGD, designadamente de

 pensionistas e reformados, são abertas por imposição legal. É o caso de um

 reformado por invalidez e quase septuagenário, que sobrevive com uma pensão

 de EUR243,45 - que para ter direito ao piedoso subsídio diário de EUR 7,57 (sete

 euros e cinquenta e sete cêntimos!) foi forçado a abrir conta na CGD por

 determinação expressa da Segurança Social para receber a reforma.

 Como se compreende, casos como

 este - e muitos são os portugueses que vivem abaixo ou no limiar da

 pobreza - não podem, de todo, preencher os requisitos impostos pela CGD e

 tão pouco dar-se ao luxo de pagar «despesas de manutenção» de uma conta que

 foram constrangidos a abrir para acolher a sua miséria.

 O mais escandaloso é que seja justamente uma instituição bancária que ano

 após ano apresenta lucros fabulosos e que aposenta os seus administradores,

 mesmo quando efémeros, com «obscenas» pensões (para citar Bagão Félix), a

 vir exigir a quem mal consegue sobreviver que contribua para engordar os

 seus lautos proventos. É sem dúvida uma situação ridícula e vergonhosa, como lhe chama o

 nosso leitor, mas as palavras sabem a pouco quando se trata de denunciar

 tamanha indignidade. Esta é a face brutal do capitalismo selvagem que nos

 servem sob a capa da democracia, em que até a esmola paga taxa.

 Sem respeito pela dignidade humana e sem qualquer resquício de decência, com

 o único objectivo de acumular mais e mais lucros, eis os administradores de

 sucesso a quem se aplicam como uma luva as palavras sempre actuais dos

«Vampiros» de Zeca Afonso: « Eles comem tudo/eles comem tudo/eles comem tudo

 e não deixam nada.»

Medita e divulga . . . Cidadania é fazê-lo, é demonstrar esta pouca vergonha que nos atira para a miserabilidade social.


 É para ficarmos indignados!


http://forum.autohoje.com/off-topic/3701-caixa-geral-de-depositos-vergonha.html

Reg

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Re: As reformas dos banqueiros.
« Responder #2 em: 2016-06-13 16:45:44 »
isso tem remedio abrir conta nos CTT  ou aderir sistema serviços minimos bancarios num banco aderente
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Vanilla-Swap

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Re: As reformas dos banqueiros.
« Responder #3 em: 2017-01-02 15:25:44 »
É interessante um banqueiro morrer e ser lembrado pela sua obra.

aconteceu na Espanha.

http://www.expansion.com/empresas/banca/2017/01/02/586a62f9268e3e974d8b45f0.html

Aqui a fama de banqueiros  visionários não aparecem.

vbm

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Re: As reformas dos banqueiros.
« Responder #4 em: 2017-01-02 17:50:56 »
Na Europa, o banco emissor do euro tem por objectivo concentrar a banca num pequeno número de grandes instituições, as quais distribuirão o numerário em máquinas de multibanco, evitarão a dispersão de depósitos dos mesmos titulares por várias banquetas, e obrigá-los-ão a todos os auto-resgates que os empréstimos incobráveis requeiram. De modo que, cada vez haverá menos banqueiros que serão substituídos por funcionários públicos com conhecimento de contabilidade e informática, e assim se resolve a crise da reforma de banqueiros.