Bem, a minha opinião sobre o PR é conhecida: é pouco mais do que um inútil que serve para assinar os papeis que lhe mandam, cortar fitas em inaugurações e organizar uns beberetes para uns visitantes estrangeiros.
Na função de PR não vejo, por isso, uma eficácia muito diferente em qualquer desses personagens. O que conta em Portugal é quem está sentado na cadeira de PM e o apoio parlamentar que tem (maioria absoluta ou acordos). A prova da insignificância do cargo é, inclusivamente, a falta de respeito que os partidos da esquerda tiveram para com o Cavaco.
O Marcelo tem, contudo, uma vantagem que lhe reconheço: pode fazer as mesmas criticas do Cavaco e ninguém se atreve a insultá-lo. Mas isso não quer dizer que esteja mais capacitado. Apenas significa que é mais popular e ninguém se atreve a tocar-lhe, para já. Mas ser popular não é ser bom. O Guterres era muito popular e nas funções que exerceu foi uma desgraça.