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[leprechaun]

E se juntarmos ao 1º dia, os padrões da Páscoa e do Natal, temos ainda mais umas centenas de pontos em cima... SÓ em 14 trades todos os anos ou 0,55% (!) das trading sessions!!!

Em 1º lugar, devo corrigir essa percentagem obviamente errada dos 0,55% (seriam 5,5%), além de que os trades da Páscoa e do Natal abrangem 6 sessões, no mínimo - a semana anterior mais a sessão seguinte. Logo, o conjunto do 1º dia mais as semanas da Páscoa e do Natal compreendem umas 25 sessões, em média, ou pouco mais de um mês de trading - cerca de 10% das sessões num ano.

Ainda assim, parece-me notável que nesses 10% se concentre praticamente todo o ganho do SPX, nas últimas 2 décadas e meia, desde 1990 até hoje.

Em boa verdade, na década de 90 os ganhos anuais do SPX  superam os do 1º dia mais Páscoa e Natal, pelo que esta estratégia de facto não consegue bater o índice, além de que se devem ainda retirar cerca de 12 pontos de spread e comissões, logo a diferença líquida é favorável ao índice em pouco mais de 300 pontos. Porém, se considerarmos o relativamente baixo risco da estratégia - e aqui, comparem-se sobretudo os valores nos anos bear - e ainda os juros que o capital pode render durante cerca de 90% do ano em que não está a ser utilizado, então essa diferença talvez nem seja muito grande. Por exemplo, o Bigonline remunera diariamente a 1,1% o dinheiro depositado na Superconta. Em termos líquidos, isto deve representar cerca de 0,8% ao ano ou algo como 13 pontos do índice, o que na prática significa que as comissões são repostas pelo juro recebido.

Em suma: talvez a magia do 1º dia, somada à Páscoa e ao Natal, não consiga bater o SPX no longo prazo, mas não anda longe e a desarmante simplicidade desta estratégia merece alguma atenção.

Quanto à Lua, tenho também de fazer estes cálculos para a década de 90, embora aquilo que se observa é que a estratégia lunar tem tido resultados excecionais nos últimos 8 anos (desde 2006), com ganhos anuais médios na ordem dos 220 (!) pontos para um total incrível de quase 1500 pontos no presente século, um número muito acima da valorização do índice desde 1990, como se pode ver no quadro abaixo. E se englobarmos a Páscoa e o Natal na estratégia lunar, ou seja, estar sempre longo nessas semanas mesmo durante a Lua Cheia, então o somatório de pontos sobe para os 1650 (!) e apenas com 3 anos moderadamente negativos - 2001 (-78), 2003 (-58,5) e 2004 (-73).

É caso para dizer... "mas o que é que a Lua tem que ao trading faz tão bem"?

CARMEN MIRANDA - O QUE É QUE A BAIANA TEM

                            Filme "Banana da Terra" (1939)

[jeab]

nem tudo são rosas no império alemão, pois ...

Quase 25% dos trabalhadores alemães recebem salários baixos

 Quase um em cada quatro trabalhadores alemães recebe um salário considerado baixo, informa o semanário 'Der Spiegel', colocando o mercado laboral ao nível dos mais afectados pela crise económica que atravessa a Europa.

De acordo com a revista, há entre 6 a 8 milhões de trabalhadores alemães a receber 11 euros por hora, no Oeste da Alemanha, e 8,11 euros no antigo território da Alemanha Oriental.

 

Estes números contrastam com a boa imagem do mercado laboral alemão, entre os mais equilibrados da União Europeia, principalmente no que diz respeito ao desemprego jovem, que afecta apenas 8% dessa população activa, o que contrasta com os mais de 30% em Portugal e cerca de 50% na Grécia ou em Espanha.


O 'Der Spiegel' cita dados do Instituto de Macroeconomia e Análise Económica Hans Böckler, que destaca a boa situação geral do mercado laboral alemão, mas alerta também para alguns desequilíbrios salariais.

Um dos bons indicadores registados pelo estudo refere-se ao número de desempregados, que baixou de quase cinco milhões em 2005 para menos de dois milhões, atualmente.


Este aparente êxito, explica o Instituto, deve-se em boa parte aos desequilíbrios salariais, ou seja, à alta percentagem de pessoas empregadas com salários considerados mínimos, o que fará com que, no futuro, muitos dos reformados tenham pensões bastante inferiores à média atual.


"Nas últimas décadas tem havido uma evolução, na Alemanha, de desequilíbrios salariais altamente problemática, quer do ponto de vista social, quer do ponto de vista económico", concluiu o diretor do instituto, Gustav Horn, de acordo com o 'Der Spiegel', segundo a agência EFE.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/uniao_europeia/zona_euro/detalhe/quase_25_dos_trabalhadores_alemaes_recebem_salarios_baixos.html

[jeab]

Para mim considero-o o special one dos banqueiros ... o Horta Osório  . E os resultados provam-no ... o turnaround é uma evidência.

Reino Unido deve anunciar saída do Lloyds ainda este mês

O ministro da Finanças britânico deverá anunciar ainda este mês a venda dos 39% de ações que o Estado detém no Lloyds, oferecendo aos contribuintes a possibilidade de comprarem as acções com um desconto face ao preço de mercado.

De acordo com o jornal The Times, citado pela agência financeira Bloomberg, o plano de George Osborne, que deverá ser apresentado num discurso na residência oficial do presidente da câmara ('mayor') de Londres, deverá ser precedido da divulgação de um estudo pela Policy Exchange, um instituto de pesquisa ('think tank'), que favorece esta opção.


De acordo com o The Times, as acções detidas pelo Governo britânico valem mais de 20 mil milhões de euros, não estando ainda definido se as acções serão vendidas numa só operação ou se será um processo faseado.


Depois desta operação, o Royal Bank of Scotland, no qual o Executivo também foi obrigado a intervir no início da crise financeira que deflagrou nos Estados Unidos em 2007, poderá seguir-se.

O Lloyds Banking Group, a segunda maior instituição financeira do Reino Unido, e liderado pelo português Horta-Osório, foi parcialmente nacionalizado em 2008, recebendo do Estado 23,2 mil milhões de euros, e apresentou um lucro de 1.525 milhões de libras (1.769 milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, devido, em parte, ao controlo de custos.


Nos três primeiros meses de 2012, o banco liderado pelo português Horta Osório teve um prejuízo de 5 milhões de libras (5,8 milhões de euros), avançou a instituição financeira num comunicado.


A nota do Lloyds assinala ainda que o resultado bruto obtido nos três primeiros meses deste ano atingiu os 2.040 milhões de libras (2.366 milhões de euros), contra os 280 milhões de libras (324 milhões de euros) alcançados no primeiro trimestre do ano passado.


As receitas totais atingiram 17.609 milhões de libras (28.174 milhões de euros) nos três primeiros meses deste ano, mais 66% face ao mesmo período de 2012.


De acordo com o banco, o lucro alcançado no período em apreço foi possível graças "à subida dos recursos e à contínua melhoria dos custos".

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/reino_unido_deve_anunciar_saida_do_lloyds_ainda_este_mes.html

[Luso11]

Respeitando a opinião e não pondo em causa a personalidade em questão , não creio que existam "special one" na gestão de uma instituição financeira.
Uma grande parte das decisões da gestão não produz impactos imediatos, as carteiras de activos e passivos tem muita inércia e reduzida elasticidade, a estrutura por mais eficaz que o seja necessita de tempo para implementar mudanças com expressão, os incrementos de margem e comissões necessitam de tempo (em duodécimos) para se transformarem em taxas de crescimento anual, os ganhos e perdas de taxas de mercado são constantemente monitoradas pelos concorrentes, a actividade bancária está cada vez mais regulamentada e a diferenciação é cada vez mais de difícil concretização.
São frequentes é os casos de"special one" de pacotilha que acabam nos BPP´s e nas Caixas Madrid.
Tal como na governação ( cujo custo de medidas de curto prazo pagamos pesadamente ) esta actividade exige uma gestão sustentável, socialmente responsável , compatível com as orientações estratégicas do estado em que actua  e mais assente em prioridades estratégicas de médio prazo.
Milagreiros dão sempre mau resultado

Bons negócios     

[Automek]

Luso, não vês portanto grande diferença entre a gestão do Horta Osório e a da CGD com o Vara e Santos Ferreira, por exemplo ? Apenas especificidades dos bancos e dos mercados ?

[leprechaun]

De facto não estou a lembrar-me de ninguém que tenha sucesso a fazer o timing do mercado. Se conhecerem alguém digam .Já li algumas coisas sobre o assunto e a ideia com que fiquei é que não vale a pena tentar, já outros tentaram e não foram bem sucedidos. Embora eu aqui ache que o timing de longo prazo, tentando aproveitar os ciclos macroeconómicos talvez seja viável.

Now you know me... see?!

De ciclos económicos nada sei, mas a nova ideia da "média dos Zeros" (MM100) bate claramente o Buy&Hold no DAX, desde 1990 até hoje - 9500 contra 7900 pontos, aproximadamente - em menos de uma centena de trades em 23 anos!

É um por trimestre... num trading rupestre!


PS: Irei apresentar e desenvolver melhor esta novíssima ideia no tópico dos Zeros e ver ainda se a mesma resulta no EUR-USD, que o Forex tem sido um osso duro de roer para o meu trading de lazer!

[Visitante]

Ainda sobre as discussões acima do timing do mercado. Fiquei com a ideia que a dada altura se misturou o market timing com o market beating. São coisas diferentes, pois pode-se bater o mercado sem fazer timing, e vice-versa.

[Incognitus]

Leprechaun, "ter sucesso" é sacar dinheiro ao mercado - não é produzir folhas de excel que dizem ser fácil sacar dinheiro ao mercado, ainda que esse possa ser um passo útil para ter sucesso.

[Joao-D]

Ainda sobre as discussões acima do timing do mercado. Fiquei com a ideia que a dada altura se misturou o market timing com o market beating. São coisas diferentes, pois pode-se bater o mercado sem fazer timing, e vice-versa.

Market timing é apenas uma estratégia, mas, geralmente, avalia-se o resultado de uma estratégia (ou de uma carteira) comparando com o índice de referência. Por exemplo, se o mercado subir num ano mais de 30%, e a estratégia que alguém usou só tem um resultado de apenas 5% no mesmo período, essa estratégia não teve um bom resultado, apesar de ser um resultado positivo.

[Visitante]

Now you know me... see?!

Parece que não és o único...   

MARKET-TIMING STRATEGIES THAT WORKED
http://www.kansascityfed.org/Publicat/Reswkpap/PDF/RWP02-01.pdfD

Esta estratégia é baseada no spread entre o E/P ratio e as taxas de juro. É um buy & hold modificado. Provam que têm ganhos em relação ao investimento passivo no S&P, mas o acréscimo é muito limitado, ver gráfico abaixo retirado do artigo.

[Visitante]

Ainda sobre as discussões acima do timing do mercado. Fiquei com a ideia que a dada altura se misturou o market timing com o market beating. São coisas diferentes, pois pode-se bater o mercado sem fazer timing, e vice-versa.

Market timing é apenas uma estratégia, mas, geralmente, avalia-se o resultado de uma estratégia (ou de uma carteira) comparando com o índice de referência. Por exemplo, se o mercado subir num ano mais de 30%, e a estratégia que alguém usou só tem um resultado de apenas 5% no mesmo período, essa estratégia não teve um bom resultado, apesar de ser um resultado positivo.

O meu conceito de timing de mercado está ligado a este que é referido no wikipedia: " This is an investment strategy based on the outlook for an aggregate market, rather than for a particular financial asset."

Segundo esta visão, as tentativas de prever evoluções de preços em instrumentos de forma individualizada não é considerado market timing. Embora admita que hajam definições mais abrangentes que o incluem.

[Luso11]

Automek referiu

"Luso, não vês portanto grande diferença entre a gestão do Horta Osório e a da CGD com o Vara e Santos Ferreira, por exemplo ? Apenas especificidades dos bancos e dos mercados"

Creio que o que referi fica muito longe dessa conclusão. Nesse caso concreto qualquer míope nota a diferença a léguas ... pretendia apenas evidenciar o tempo como factor essencial para a geração de resultados e que , como em qualquer outra actividade , vale mais a transpiração que a inspiração episódica e providencial. Milagreiros só nos altares ... e vão rareando

Aliás a situação de muitos bancos portugueses tem muito a ver com incapacidade de gestão mas , igualmente, com políticas de curto prazo e contextuais - a discussão actual, na Europa e nos US,  sobre a eventual necessidade de introduzir um período de tempo , para confirmar o direito aos prémios de gestão dos gestores dos Bancos traduz esta temática.
 
Bons negócios

[jeab]

Os "impulsos" que os QE têm dado ...

[kitano]

A LULU rebentou com a saída do CEO

[Incognitus]

A AMZN tb deve levar um pouco nas orelhas amanhã.

[Iced]

A AMZN tb deve levar um pouco nas orelhas amanhã.

Que acontece Inc?

[Incognitus]

Vou ver se consigo publicar um artigo sobre o assunto, mas isto acabou de sair:

http://ebaystrategies.blogs.com/ebay_strategies/2013/06/may-2013-channeladvisor-same-store-sales-sss-for-ebay-amazon-search-and-cse.html

Implica mais uma desaceleração forte para a AMZN, e vendas abaixo do estimado neste trimestre.

[Incognitus]

Aqui está explicado:


ChannelAdvisor Data Springs Large Negative Surprise For Amazon.com
http://seekingalpha.com/article/1492702-channeladvisor-data-springs-large-negative-surprise-for-amazon-com?source=notify_popup&notified=1269341

[Iced]

Ainda não tinha lido o teu artigo!!

[kitano]

A AMZN sobe sempre antes de reultados e de qualquer outra notícia negativa, neste momento está perto de máximos.