Pareceu-me que Hanke era keynesiano, o que me surpreende,
supunha que já não havia desses...! Mas posso não ter percebido.
Desgraçada mente, nunca aprendi nem sei bem o que é o modelo
de Friedman! Nos anos sessenta, ensinavam-nos os clássicos
e Keynes; na economia privada, industrial, aprendíamos
as análises de rentabilidade dos investimentos
pela actualização do cash-flow
da actividade, e integrávamos
a compreensão de tudo
quer com a contabilidade marxista da repartição
do rendimento global, quer com a análise do crescimento
por via da produtividade do trabalho potencializada pelo capital,
incluindo quer o ritmo das inovações ao modo de Schumpeter, quer
a previsão de longo prazo de decaimento da economia na estagnação
monopolista rentista privada ou publicamente apropriada.
De modo que não percebo nada do que Friedman haja enfatizado e modelado! -:(