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Autor Tópico: Da Europa para o Globo  (Lida 103273 vezes)

Reg

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Re: Europa
« Responder #580 em: 2018-12-09 12:43:59 »
mesmo sem cruzadas havia atrocidades

aquelas tribos germanicas  andava sempre guerras  e islamicos tambem

na  reconquista iberia os "catolicos" aproveiram ate guerras civis entre arabes e berberes para ir conquistanto terreno quando estavam menos fortes

Sem cruzadas  andavam porrada na mesma 

mas pelo menos deu parar islão na europa ocidental

a oriental ficou islamica com turcos



devem ver muitos filmes para pensar aqueles tempos idade media foram bons para viver. :D

não foram

mas islamicos arabes votam nisso hoje dia




« Última modificação: 2018-12-09 13:49:27 por Reg »
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Re: Europa
« Responder #581 em: 2018-12-09 13:14:15 »
Disse e repito que o artigo das cruzadas era uma imbecilidade. Ainda não percebi onde ele queria chegar.  Começa com
Citar
Para aqueles que teimam em mentir sobre a origem das cruzadas,
, mas não diz qual a mentira que anda à solta.
Depois coloca um rol de acontecimentos desde o nascimento de Maomé até à 1ª cruzada, com uma lista de tomadas de cidades, perdas de cidades, saques etc próprias ás histórias de conquistas e resistência mas que acaba por ser tão sucinta que de pouco serve a quem queira aprender um pouco de história sobre a emergência e expansão do islão. No fima acaba
Citar
1096: É proclamada a Primeira Cruzada.”

Por muitas verdades alternativas que se criem, a História é imutável.
. Todos os acontecimentos são factuais, mas aprentemente pelo propósito do texto deveria ser possível fazer uma dedução qualquer mas não consigo entender qual. Alguns deduzem que a primeira cruzada  é uma acção defensiva desenadeada pelo rol de acontecimentos listados, mas talvez por incuráveis limitações intelectuais não consigo lá chegar.
Ou se era parece que os estrategas dessa guerra defensiva tinham uma rede de informação bastante deficitária. Vários saques e ataques referem os muçulmanos de espanha, mas foram fazer as cruzadas para Jerusalem dominio do califato Fatimida (durante uns anos turcos seldjukidas), enquanto espanha era califato Omiída, e os dois não se gramam nem o outro o Abassida. Se era ua guerra defensiva do ocidente que raio iam fazer para Jerusalem descurando a ameaça mais próxima de Espanha ou mesmo norte de África? Ou se pensavam que ainda havia um único alifa não havia alvos militares mais importantes que Jerusalem (imagino que militarmente economiamente e culturalmente Bagdad, Damasco ou Cairo fossem mais importantes para os árabes que Jerusalem).

Neste caso acho que só mesmo a fé permite ler entreinhas e extrair conclusões.
Os que clamam contra os muçulmanos são semelhantes a eles (aos mais obtusos): apresram de querem parecer espíritos livres tem uma mente estreita completamente afunilada pelos preconceitos e ignorância. É exactamente   o mesmo tipo de pensamento primário e ignorante que a cada 30 ou 40 provoava um massacre de judeus algures na Europa medieval.
O propósito é simples. Existe uma narrativa vigente que apresenta as cruzadas como um movimento sanguinário de perseguição aos pobre, inocentes e pacíficos dos islâmicos. O post apenas quis evidenciar que muito antes da primeira cruzada já esses pobres, inocentes e pacíficos islâmicos tinham cometido muitas atrocidades e que, se os católicos tivessem ficado quietinhos, hoje estavam a ler o corão e não a bíblia.
Em face da cronologia tinha percebido que propósito era estabelecer a inevitatilidade lógica das crusadas ebora não entendesse como se chegava a esse conclusão. O autor não refere em sitio nenhum um eventual enviezamento (pela negativa) nas análises dos 200 anos das cruzadas no terreno. E até seria mais fácil porque se frequentemente os cruzados (ou quase sempre) estavam muito longe de ser os cavaleiros sem medo e sem censura apregoados na idade média, exemplos de devoção e abnegação ao serviço da fé verdadeira cujo único propósito era libertar os lugares santos e túmlo do Nosso Senhor, do outro lado o comportamento não era mais louvável. À tomada de Acre por Ricardo coração de leão e massacre da população pode-se contrapor a tomada de Antioquia pelo sultão Baibars extermínio de toda a população e assim sucessivamente.
Mas o artigo decide ir por outro caminho, listando uma série de exações de modo a fazer crescer o ódio (dos já converidos, já que os outros desistem de ler) até os levar ao "Bolsonaro climax" que não se devia ter torturado mas eliminado os muçulmanos todos.

Na verdade a primeira crusada até tem algumas semelhanças com o movimento isis. Depois do apelo do papa, pregadores percorriam as aldeias arengaçando o povo, cativando os mais desiquilibrados (os chamados "loucos de Deus") que se punham a caminho massacrando uns judeus aqui, saqueando uma aldeia acolá, até chegarem à terra santa onde paus e picas já não serviam para enfrentar exercitos (e foram massacrados), tendo de ser rendidos pelos cavaleiros profssionais.

ha uma diferença islamicos não tem "papa"

tem montes "cardeais" sem lider  qualquer um pode invocar  jihads

por isso ainda hoje tem jihads :P

mas e isso 1 cruzada  foram camponeses  VS exercitos fortes islamicos
« Última modificação: 2018-12-09 14:14:54 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #582 em: 2018-12-09 14:25:48 »
Bem, isto está complicado, não esperava ter que insistir tanto na questão. Para que é que está lá "segundo José Sousa", se esse José Sousa não é nenhum especialista da coisa? É que nem sequer se sabe quem é, para quê esse nome? Eu imagino o objectivo, mas gostava de saber o que é que quem come aquilo e nem pestaneja pensa sobre tal pormenor.
Apesar de imaginares algum objectivo (obscuro, certamente) a explicação para lá estar José Sousa chama-se simplesmente ÉTICA.
Está lá José Sousa porque foi quem listou os factos. Não seria ético a autora do post apropria-se daquele trabalho, como se fosse ela a faze-lo.
Eu sei que essa cabecinha não dá para mais, mas pronto, fica aqui a explicação.

Para ti parece que os factos são totalmente verdadeiros, devias estar lá a presenciá-los, só pode ( :-\), mas eu, que não sei essas datas nem esses acontecimentos, gosto de saber quem mos está a dizer, gosto de saber se essa pessoa tem credibilidade suficiente para me estar a transmitir com confiança essas informações históricas. Não é um José Sousa qualquer. O conhecimento não é uma anarquia ao gosto do freguês.
Eheheh, se alguém falar de um evento histórico que o Robaz não conhece, ele só o aceita como verdadeiro se:
a) a pessoa tiver vivido esse evento (o que limita a conversa a pouco mais de 100 anos) ou
b) a pessoa for um historiador ou perito em história

Zenith, Reg, Antunes, vocês estão fartos de falarem de eventos históricos. Para aquilo que dizem ser admissível faz favor de fazerem uma de duas coisas:
a) apresentam as credenciais de historiadores ou similar ou
b) apresentam uma certidão de nascimento para sabermos que viveram naquela altura (devem estar bem conservados  ;D)

Continua Robaz, cada post é melhor do que o anterior.

O teu problema é que a minha cabecinha dá para um pouco mais do que a de quem come um nome qualquer com a mesma credibilidade seja esse nome o de um historiador ou o de um ignorante qualquer que não sabe nem a data da independência de Portugal, mas inventa. A parte da autora do artigo citar a sua fonte está muito bem, a fonte é que está muito mal. Pelo que seria ética, se a credibilidade da fonte fosse conhecida, comprovada. Sendo um nome de alguém que ninguém sabe quais os seus conhecimentos sobre o assunto, não é ética, é totalmente o oposto. Será que é a tua cabecinha que não entende a importância disto?

E sim, continuo. Para veres como estás tão fechado nesse teu mundo, onde é que viste essa "narrativa vigente de que as cruzadas foram uma perseguição sanguinária aos pobres, inocentes e pacíficos islâmicos"? Nalgum blog que cita mais algum grande historiador? A narrativa da disciplina de História que eu tive era a da reconquista da península ibérica pelas cruzadas aos ocupantes islâmicos, nada inocentes, nada pobres. Portanto não sei de onde vem essa narrativa.

O que pode haver é uma narrativa de levantar a inocência dos cruzados, e a inocência dos descobridores portugueses. Ninguém é nem ninguém foi inocente, muito menos nessa época. Só isso.

Reg

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Re: Europa
« Responder #583 em: 2018-12-09 14:40:14 »
o que ha

e meter culpa nos brancos  ocidentais hetero por tudo

os islamicos na idade media eram POTENCIA o( imperialismo )mais forte da epoca

a malta pensa cruzados eram super potencia militar  bater em pobrezinhos lol

metam cabeça
ocidente europa eram bando tribos que se guerriavam entre eles nessa epoca

conquistar tribos divididas e facil  e tal coisa dividir para conquistar

A expansão islâmica atingiu o apogeu em meados do século VIII. A derrota das forças muçulmanas na batalha de Poitiers em 732 proporcionou a reconquista do sul de França pelos Francos, embora o principal fator para a interrupção da expansão tenha sido a deposição da dinastia omíada e a sua substituição pela dinastia abássida. Os Abássidas transferiram a capital para Bagdade e concentraram o seu interesse no Médio Oriente em desfavor da Europa, ao mesmo tempo que perdiam o domínio de uma vasta extensão territorial. Os descendentes dos Omíadas obtiveram o domínio da Península Ibérica, os Aglábidas do norte de África e os Tulúnidas passaram a governar o Egito.[56] Em meados do século VIII, assiste-se ao renascimento a ao aparecimento de novas rotas comerciais no Mediterrâneo, tendo as antigas rotas romanas sido substituídas pelo comércio entre os reinos dos Francos e dos Árabes. Os reinos Ocidentais exportavam lenha, peles, armamento e escravos para os Árabes em troca de sedas e vários géneros de tecido, especiarias e metais preciosos.[57


isto salvou europa tambem o imperio islamico ficou dividido  8)
mesmo assim levou mais 5 seculos para iberia cair
« Última modificação: 2018-12-09 15:24:45 por Reg »
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Automek

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Re: Europa
« Responder #584 em: 2018-12-09 16:16:08 »
O teu problema é que a minha cabecinha dá para um pouco mais do que a de quem come um nome qualquer com a mesma credibilidade seja esse nome o de um historiador ou o de um ignorante qualquer que não sabe nem a data da independência de Portugal, mas inventa. A parte da autora do artigo citar a sua fonte está muito bem, a fonte é que está muito mal. Pelo que seria ética, se a credibilidade da fonte fosse conhecida, comprovada. Sendo um nome de alguém que ninguém sabe quais os seus conhecimentos sobre o assunto, não é ética, é totalmente o oposto. Será que é a tua cabecinha que não entende a importância disto?
Se o Robaz pegar em fontes históricas (nomeadamente livros de história, feitos por historiadores) e listar um conjunto de acontecimentos, essa lista não tem credibilidade porque.... foi feita pelo Robaz.
Ou seja, basta a compilação ter sido feita pelo Robaz para, automaticamente, não ter credibilidade (mesmo que o Robaz se tenha socorrido de livros de história).
Agora substituir Robaz por José Sousa nos parágrafos acima.
(o mais engraçado nisto é que a chave da comédia está no José Sousa).

Eheheheh, isto é mesmo muito bom. Continua Robaz.

vbm

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Re: Europa
« Responder #585 em: 2018-12-09 16:43:21 »
Se o José de Sousa for o José Sócrates,
tem de saber-se quem escreveu a história.

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #586 em: 2018-12-09 16:51:31 »
O teu problema é que a minha cabecinha dá para um pouco mais do que a de quem come um nome qualquer com a mesma credibilidade seja esse nome o de um historiador ou o de um ignorante qualquer que não sabe nem a data da independência de Portugal, mas inventa. A parte da autora do artigo citar a sua fonte está muito bem, a fonte é que está muito mal. Pelo que seria ética, se a credibilidade da fonte fosse conhecida, comprovada. Sendo um nome de alguém que ninguém sabe quais os seus conhecimentos sobre o assunto, não é ética, é totalmente o oposto. Será que é a tua cabecinha que não entende a importância disto?
Se o Robaz pegar em fontes históricas (nomeadamente livros de história, feitos por historiadores) e listar um conjunto de acontecimentos, essa lista não tem credibilidade porque.... foi feita pelo Robaz.
Ou seja, basta a compilação ter sido feita pelo Robaz para, automaticamente, não ter credibilidade (mesmo que o Robaz se tenha socorrido de livros de história).
Agora substituir Robaz por José Sousa nos parágrafos acima.
(o mais engraçado nisto é que a chave da comédia está no José Sousa).

Eheheheh, isto é mesmo muito bom. Continua Robaz.

E onde estão os livros de História onde o José Sousa recorreu? E como sequer sabes se ele recorreu a eles e não disse uma bordoada qualquer inventada no momento? Como posso eu confirmar as datas ditas pelo José Sousa, para me assegurar que ele não me está a aldrabar? Ah, pois, como é um bloguezinho que alimenta aquilo que tu gostas, a veracidade nem se põe em causa, não é?

E sim, se eu fizesse uma lista de factos históricos, incluía a bibliografia a que recorri. Mas já percebi que esse conceito de bibliografia ou de referências não deve fazer parte do teu vocabulário, basta ter lá algo do género "Segundo Joaquim da Silva, os muçulmanos torturaram e decapitaram, em 950, a população de centenas de aldeias da zona da actual beira interior, deixando as cabeças no topo de espetos colocados à entrada das aldeias." E quem é o Joaquim da Silva e de onde ele tirou essa informação? Não importa, é preciso é alimentar o meu discurso anti-islâmico. Continua Automek.

Reg

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Re: Europa
« Responder #587 em: 2018-12-09 17:00:48 »
tu vives iberia

deves saber  islamicos invadiram isto   :P  antes cruzadas


A partir de 912, o novo emir Abderramão III empreendeu a tarefa de reduzir os múltiplos focos rebeldes que surgiram no Emirado desde meados do século IX. Em 913 iniciou a campanha de Monteleón, que conseguiu recuperar numerosos castelos e sufocar a rebelião na Andaluzia Oriental. Durante os anos seguintes recuperou Sevilha e efetuou as primeiras razias contra os reinos cristãos do norte. Derrotou um exército de Leão e Navarra na batalha de Valdejunquera (920); saqueou Pamplona em 924 e submeteu os Banu Cassi esse mesmo ano. Finalmente, em 928 ocupou a fortificação de Bobastro através de uma série de campanhas iniciadas em 917, terminando assim com a rebelião iniciada por Omar ibne Hafeçune, o derradeiro foco de rebeldia no Alandalus. Em 929 tomou o título de califa com o apelido Nasir li-din Allah, aquele que faz triunfar a religião de Deus.

As campanhas militares consolidaram o prestígio dos omíadas fora de Alandalus e visavam garantir a segurança das rotas comerciais. A política exterior concentrou-se em três direções: os reinos cristãos do norte peninsular, o norte da África, e o Mediterrâneo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Califado_de_Córdova

Durante os primeiros anos do califado, a aliança do rei Ramiro II de Leão com Navarra e o conde Fernão Gonçalves impôs o desastre do exército do califado na batalha de Simancas. Porém, à morte de Ramiro II, Córdova pôde desenvolver uma política de intervenção e arbitragem nas querelas internas de leoneses, castelhanos e navarros, enviando frequentemente contingentes armados para fustigar os reinos cristãos. A influência do Califado sobre os reinos cristãos do norte chegou a ser tal que, entre 951 e 961, os reinos de Leão, Navarra e Castela, e o Condado de Barcelona, lhe rendiam tributo.
« Última modificação: 2018-12-09 17:23:12 por Reg »
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Re: Europa
« Responder #588 em: 2018-12-09 17:20:11 »
Como posso eu confirmar as datas ditas pelo José Sousa, para me assegurar que ele não me está a aldrabar?
Como ?! Ora deixa cá ver.... Como é que se poderá comprovar factos históricos.... Deixa-me cá pensar.... Não estou a ver....
Ahhhhhh, espera, lembrei-me agora. Para quem não quer usar a Wikipedia (que pode ter sido aldrabada por amigos do Robaz), há umas coisas nas bibliotecas, chamadas livros de história, que são capazes de ajudar.

Mas, calma, mesmo assim não é tão básico. É preciso perceber se o gajo que escreveu o livro tem mesmo legitimidade para falar de factos históricos (sobretudo se não falar na SICN). Convém pedir livros de vários autores e ver se aquilo que dizem coincide.
Se coincidir, e assumindo que não é um cartel combinado para nos aldrabar, então já será mais ou menos seguro.

Mas, calma, como o Robaz não tem tempo para isso, a partir de agora sempre que alguém aqui no forum referir algum evento histórico que o Robaz não tenha vivido ou que não conheça, convêm deixarem a bibliografia toda e/ou as fontes. Não vale dizer que Constantinopla blá, blá, blá. Têm de deixar uma fonte porque o Robaz pode não saber isso do Constantinopla blá, blá, blá e não é qualquer user do forum que pode referir assim eventos históricos de Constantinopla blá, blá, blá, sem mais nem menos, não vá estar a aldrabar o Robaz (os posts do Zenith, do Reg e do Antunes deviam ser todos editados para meter fontes porque não sei se nos estão a aldrabar e não conheço as credenciais deles)

Manda mais que isto está a ser óptimo.
(e o José Sousa continua a ser a chave da comédia ;D)

5555

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Re: Europa
« Responder #589 em: 2018-12-09 18:00:51 »
Citar
Da Holanda à Bulgária, “coletes amarelos” surgem por toda a Europa

REUTERS / Yves Herman

O movimento dos “coletes amarelos” continua, apesar da suspensão das novas taxas sobre os combustíveis, anunciada na quarta-feira (5) pelo primeiro-ministro francês, Edouard Philippe. Nas redes sociais, mais uma manifestação está sendo organizada para o sábado (8) em Paris. Enquanto a França teme mais violência nas ruas, a causa tem se estendido por toda a Europa, da Alemanha à Sérvia, passando por Bélgica e Holanda.

Os “coletes amarelos” belgas também protestam contra o preço dos combustíveis. A última mobilização no país vizinho da França foi no dia 30 de novembro, com reivindicações similares aos franceses. Em um ano, o preço do diesel aumentou em 15% na Bélgica.

Mas, como na França, o movimento passou a denunciar outros problemas, como o peso dos impostos, que atrapalha o poder aquisitivo, e as medidas de austeridade do governo. Em Bruxelas, os protestos também terminaram em quebra-quebra, com algumas viaturas queimadas e o uso, por parte da polícia, de canhões de água para dispersar a multidão.

Na Holanda, cerca de 120 “coletes amarelos” manifestaram no dia 1 de dezembro, ao mesmo tempo em que acontecia o “terceiro ato” da mobilização na França. Eles se reuniram diante do Parlamento holandês para protestar contra a queda do poder aquisitivo, como os belgas e os franceses.

Segundo o jornal Le Figaro, cerca de 50 manifestantes também bloquearam a rodovia A2 em Maastricht. O organizador do bloqueio foi detido, assim como outros três “coletes amarelos”. Um novo protesto está previsto para o próximo sábado em Amsterdam. Na página do movimento holandês, eles já são 12.000, contra 2.000 na semana passada.

“Coletes amarelos” da extrema direita

No sábado (1), três movimentos da extrema direita organizaram um “encontro de coletes amarelos” no centro de Berlim: o Pegida, que luta “para acabar com a ‘islamização’ do ocidente”, o coletivo contra a imigração, Zukunft Heimat (“Com a pátria”, em português), e o grupo Merkel-muss-weg-Mittwoch, que faz oposição à chanceler alemã, Angela Merkel. Cerca de 1.000 pessoas compareceram.

Em Munique, os “coletes amarelos” alemães também protestaram. As reivindicações são diferentes das que foram vistas na França, na Bélgica e na Holanda: eles pedem o fim do pacto de Marrakech, aprovado nesta semana pela Assembleia alemã. O texto prevê “migrações seguras, organizadas e regulares”.

“Nosso combate se junta ao dos ‘coletes amarelos’ franceses. Aqui, queremos que Merkel parta. Na França, querem que Macron peça demissão. Mas, no fundo, temos o mesmo objetivo : dar poder aos povos da Europa, acabar com essas políticas inconsequentes que dão direitos aos estrangeiros, enquanto os europeus são tratados como cidadãos de segunda classe”, disse um manifestante ao jornal Le Monde.

Colete amarelo no Parlamento

Na Bulgária, milhares de pessoas, incluindo “coletes amarelos”, bloquearam grandes rodovias, incluindo zonas da fronteira entre o país, a Turquia e a Grécia, em 18 de novembro, dia seguinte à primeira manifestação francesa. Eles também protestam contra o aumento no preço dos combustíveis. Na capital, Sofia, dezenas de manifestantes fecharam avenidas, gritando “máfia” e “demissão”.

Na Sérvia, um deputado da oposição, Bosko Obradovic, apareceu no Parlamento com um colete amarelo, para denunciar o alto valor da gasolina no país. “Queremos preços normais para o combustível, ou vocês terão ‘coletes amarelos’ nas ruas”, alertou o político, líder do partido da direita nacionalista, Dveri.

Obradovic ressaltou que Emmaneul Macron negociou com os “coletes amarelos” franceses, enquanto o “poder [sérvio] não quis falar a seus cidadãos que, pacificamente, exprimiram descontentamento com o preço da gasolina”. Em junho, diversas cidades da Sérvia manifestaram contra o aumento do valor dos combustíveis.
« Última modificação: 2018-12-09 18:04:08 por Batman »

D. Antunes

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Re: Europa
« Responder #590 em: 2018-12-09 18:06:47 »
População do Kosovo
Tinha escrito que a população do Kosovo era maioritariamente Sérvia até ao século XIX.
Aqui têm uma boa ideia da evolução desde então. Tentei basear-me nas fontes que me pareceram mais independentes:

-A study done in 1871 by Austrian colonel Peter Kukulj for the internal use of the Austro-Hungarian army showed that the mutesarifluk of Prizren (corresponding largely to present-day Kosovo) had some 500,000 inhabitants, of which:
318,000 Serbs (64%),
161,000 Albanians (32%),
10,000 Roma (Gypsies) and Circassians
2,000 Turks
Fonte:  Das Fürstenthum Serbien und Türkisch-Serbien, eine militärisch-geographische Skizze von Peter Kukolj, Major im k.k.Generalstabe, Wien 1871

Guerra Sérvia-Otomana (1976-78) muitos sérvios fugiram da região de Lab (norte e este do Kosovo) e refugiados albaneses repovoaram as suas vilas; entre 30 a 70 mil muçulmanos (principalmente albaneses) refugiaram-se no Vilayet do Kosovo (área administrativa do império otomano que correspondia ao atual Kosovo e à parte oeste da Macedónia).

 Pllana, Emin (1985). "Les raisons de la manière de l'exode des refugies albanais du territoire du sandjak de Nish a Kosove (1878–1878) [The reasons for the manner of the exodus of Albanian refugees from the territory of the Sanjak of Niš to Kosovo (1878–1878)] ". Studia Albanica. 1: 189–190.
 Rizaj, Skënder (1981). "Nënte Dokumente angleze mbi Lidhjen Shqiptare të Prizrenit (1878–1880) [Nine English documents about the League of Prizren (1878–1880)]". Gjurmine Albanologjike (Seria e Shkencave Historike). 10: 198.
 Şimşir, Bilal N, (1968). Rumeli’den Türk göçleri. Emigrations turques des Balkans [Turkish emigrations from the Balkans]. Vol I. Belgeler-Documents. p. 737.
 Bataković, Dušan (1992). The Kosovo Chronicles. Plato.
 Elsie, Robert (2010). Historical Dictionary of Kosovo. Scarecrow Press. p. XXXII. ISBN 9780333666128.
 Stefanović, Djordje (2005). "Seeing the Albanians through Serbian eyes: The Inventors of the Tradition of Intolerance and their Critics, 1804–1939." European History Quarterly. 35. (3): 470.
 Jagodić 1998, para. 29.


An Austrian statistics published in 1899 estimated:
182,650 Albanians (47.88%)
166,700 Serbs (43.7%)
Detailbeschreibung des Sandzaks Plevlje und des Vilajets Kosovo (Mit 8 Beilagen und 10 Taffeln), Als Manuskript gedruckt, Vien 1899, 80–81.

German scholar Gustav Weigand gave the following statistical data about the population of Kosovo,[49] based on the pre-war situation in Kosovo in 1912:
Pristina District: 67% Albanians, 30% Serbs
Prizren District: 63% Albanians, 36% Serbs
Vučitrn District: 90% Albanians, 10% Serbs
Ferizaj District: 70% Albanians, 30% Serbs
Gnjilane District: 75% Albanians, 23% Serbs
Mitrovica District: 60% Serbs, 40% Albanians
Gustav Weigand, Ethnographie von Makedonien, Leipzig, 1924; Густав Вайганд, Етнография на Македония (Bulgarian translation)

1931 census
By native language:
Albanians: 331,549 (60.06%)
Serbs, Croats, Slovenes and Macedonians: 180,170 (32.64%) (a maioria sérvios)
Por religião 67% muçulmanos; 27% ortodoxos e 4% católicos).

2ª Guerra Mundial:
A maioria do Kosovo ocupado pela grande AlbÂnia (controlada pelos italianos). Massacre de 30000 sérvios.
Nazi Germany estimated that from November 1943 to February 1944, 40 000 Serbs fled Italian-occupied Kosovo for Montenegro and Serbia.
Serge Krizman, Maps of Yugoslavia at War, Washington 1943.
 ISBN 86-17-09287-4: Kosta Nikolić, Nikola Žutić, Momčilo Pavlović, Zorica Špadijer: Историја за трећи разред гимназије природно-математичког смера и четврти разред гимназије општег и друштвено-језичког смера, Belgrade, 2002, pg. 182


Censos de 1948
727,820 total inhabitants:
498,242 Albanians (68.46%)
171,911 Serbs (23.62%)

Censos 1961
963,959 total inhabitants
646,604 Albanians (67.08%)
227,016 Serbs (23.55%)

Censos 1981
1,584,558 total inhabitants
1,226,736 Albanians (77.42%)
209,498 Serbs (13.2%)

Estimativas da província autónoma do Kosovo (existiu um censos em 2011, mas os sérvios boicotaram e apenas eram 1,5% da população, por isso não considerei o censo credível):
1,956,196 Total population
1,596,072 Albanians (81.6%)
194,190 Serbs (9.9%)

É impressionante como, no decorrer de 5 gerações, os Sérvios passam de 64% para menos de 10% da população.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: Europa
« Responder #591 em: 2018-12-09 18:11:10 »
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Coletes Amarelos não desarmam e são “uma ameaça para toda a Europa”

França vive mais um dia de protestos do movimento “Coletes Amarelos” numa “crise social inédita” que se arrasta há vários dias. Com a posição de Emanuel Macron cada vez mais fragilizada, temem-se as consequências que o movimento pode ter para toda a Europa.

Mais de 400 pessoas foram detidas durante este sábado de manhã em França, e mais de 700 foram interpeladas pelas autoridades – cerca de 600 em Paris -, segundo números do Le Monde, no âmbito dos protestos do movimento “Coletes Amarelos”.

A revolta reflecte uma “crise social inédita” em França, conforme nota o referido jornal, numa altura em que a tensão começa a preocupar outros Estados-membro da União Europeia (UE), temendo que o movimento se alastre para fora das fronteiras francesas.

Em Bruxelas, no coração da UE, uma pequena amostra de “Coletes Amarelos” manifestou-se também, motivando a intervenção da polícia com canhões de água e granadas e mais de 100 detenções, conforme dados dos correspondentes da TSF na capital belga.


Na Alemanha, na Holanda, na Bulgária e na Sérvia, houve também, nos últimos dias, vagas de contestação com os coletes amarelos como marca da luta contra medidas governamentais, em áreas tão distintas como o aumento dos impostos sobre os combustíveis, as políticas de migração ou a interdição de circulação das viaturas diesel mais poluentes.

Mas se não há, para já, qualquer ligação entre estes movimentos, começa a crescer na Europa o receio de que os “Coletes Amarelos” sejam determinantes para o futuro próximo do Velho Continente, até porque estão à porta eleições para o Parlamento Europeu.

“A tomada do poder político da Europa”

A posição de Emmanuel Macron está cada vez mais fragilizada e a sua crise interna “é uma ameaça para toda a Europa“, defende a colunista do The Guardian Natalie Nougayrède num artigo de opinião.

Nougayrède destaca que os protestos de França agradam a extremistas de direita e de esquerda, desde os defensores do Brexit no Reino Unido, à extrema-direita de Marine Le Pen, até aos apoiantes de Matteo Salvini em Itália, considerando que todos eles anseiam pela “agitação e pelo caos nas democracias liberais”.

“O preço que os extremistas procuram é uma tomada do poder político da Europa nas eleições para o Parlamento Europeu de Maio próximo”, alerta a cronista.

Por outro lado, na Alemanha, o que mais preocupa são os aspectos financeiros da UE, com a certeza de que os “Coletes Amarelos” são um desastre para as Finanças da Europa, como se destaca no suplemento do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ).

Numa peça intitulada “A revolta”, o FAZ aponta a preocupação germânica com o recuo já manifestado pelo Governo francês nas medidas fiscais anunciadas, no seguimento dos protestos.

É “o princípio do fim” de “todas as iniciativas de reforma e de saneamento das finanças públicas” que a UE, com o Governo alemão à cabeça, defende, salienta o jornal.

Macron era encarado, sobretudo na Alemanha, como a última esperança para “modernizar a França e, ao mesmo tempo, reconstruir a Europa“, mas corre agora o risco de “falhar” perante uma grande maioria de franceses que revelam hostilidade para com as medidas impostas por Bruxelas.

“Depois da Grã-Bretanha, é a França que se desvanece como parceiro europeu fiável da Alemanha”, atira o FAZ, lamentando que “o país sucumbe a uma ‘febre amarela’ – sem esperança de cura rápida”.

SV, ZAP //

Smog

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wild and free

Smog

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Re: Europa
« Responder #593 em: 2018-12-09 18:38:39 »
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Coletes Amarelos não desarmam e são “uma ameaça para toda a Europa”

França vive mais um dia de protestos do movimento “Coletes Amarelos” numa “crise social inédita” que se arrasta há vários dias. Com a posição de Emanuel Macron cada vez mais fragilizada, temem-se as consequências que o movimento pode ter para toda a Europa.

Mais de 400 pessoas foram detidas durante este sábado de manhã em França, e mais de 700 foram interpeladas pelas autoridades – cerca de 600 em Paris -, segundo números do Le Monde, no âmbito dos protestos do movimento “Coletes Amarelos”.

A revolta reflecte uma “crise social inédita” em França, conforme nota o referido jornal, numa altura em que a tensão começa a preocupar outros Estados-membro da União Europeia (UE), temendo que o movimento se alastre para fora das fronteiras francesas.

Em Bruxelas, no coração da UE, uma pequena amostra de “Coletes Amarelos” manifestou-se também, motivando a intervenção da polícia com canhões de água e granadas e mais de 100 detenções, conforme dados dos correspondentes da TSF na capital belga.


Na Alemanha, na Holanda, na Bulgária e na Sérvia, houve também, nos últimos dias, vagas de contestação com os coletes amarelos como marca da luta contra medidas governamentais, em áreas tão distintas como o aumento dos impostos sobre os combustíveis, as políticas de migração ou a interdição de circulação das viaturas diesel mais poluentes.

Mas se não há, para já, qualquer ligação entre estes movimentos, começa a crescer na Europa o receio de que os “Coletes Amarelos” sejam determinantes para o futuro próximo do Velho Continente, até porque estão à porta eleições para o Parlamento Europeu.

“A tomada do poder político da Europa”

A posição de Emmanuel Macron está cada vez mais fragilizada e a sua crise interna “é uma ameaça para toda a Europa“, defende a colunista do The Guardian Natalie Nougayrède num artigo de opinião.

Nougayrède destaca que os protestos de França agradam a extremistas de direita e de esquerda, desde os defensores do Brexit no Reino Unido, à extrema-direita de Marine Le Pen, até aos apoiantes de Matteo Salvini em Itália, considerando que todos eles anseiam pela “agitação e pelo caos nas democracias liberais”.

“O preço que os extremistas procuram é uma tomada do poder político da Europa nas eleições para o Parlamento Europeu de Maio próximo”, alerta a cronista.

Por outro lado, na Alemanha, o que mais preocupa são os aspectos financeiros da UE, com a certeza de que os “Coletes Amarelos” são um desastre para as Finanças da Europa, como se destaca no suplemento do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ).

Numa peça intitulada “A revolta”, o FAZ aponta a preocupação germânica com o recuo já manifestado pelo Governo francês nas medidas fiscais anunciadas, no seguimento dos protestos.

É “o princípio do fim” de “todas as iniciativas de reforma e de saneamento das finanças públicas” que a UE, com o Governo alemão à cabeça, defende, salienta o jornal.

Macron era encarado, sobretudo na Alemanha, como a última esperança para “modernizar a França e, ao mesmo tempo, reconstruir a Europa“, mas corre agora o risco de “falhar” perante uma grande maioria de franceses que revelam hostilidade para com as medidas impostas por Bruxelas.

“Depois da Grã-Bretanha, é a França que se desvanece como parceiro europeu fiável da Alemanha”, atira o FAZ, lamentando que “o país sucumbe a uma ‘febre amarela’ – sem esperança de cura rápida”.

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A culpa é do algoritmo do facebook. 8)
wild and free

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #594 em: 2018-12-09 19:20:24 »
População do Kosovo
Tinha escrito que a população do Kosovo era maioritariamente Sérvia até ao século XIX.
Aqui têm uma boa ideia da evolução desde então. Tentei basear-me nas fontes que me pareceram mais independentes:

-A study done in 1871 by Austrian colonel Peter Kukulj for the internal use of the Austro-Hungarian army showed that the mutesarifluk of Prizren (corresponding largely to present-day Kosovo) had some 500,000 inhabitants, of which:
318,000 Serbs (64%),
161,000 Albanians (32%),
10,000 Roma (Gypsies) and Circassians
2,000 Turks
Fonte:  Das Fürstenthum Serbien und Türkisch-Serbien, eine militärisch-geographische Skizze von Peter Kukolj, Major im k.k.Generalstabe, Wien 1871

Guerra Sérvia-Otomana (1976-78) muitos sérvios fugiram da região de Lab (norte e este do Kosovo) e refugiados albaneses repovoaram as suas vilas; entre 30 a 70 mil muçulmanos (principalmente albaneses) refugiaram-se no Vilayet do Kosovo (área administrativa do império otomano que correspondia ao atual Kosovo e à parte oeste da Macedónia).

 Pllana, Emin (1985). "Les raisons de la manière de l'exode des refugies albanais du territoire du sandjak de Nish a Kosove (1878–1878) [The reasons for the manner of the exodus of Albanian refugees from the territory of the Sanjak of Niš to Kosovo (1878–1878)] ". Studia Albanica. 1: 189–190.
 Rizaj, Skënder (1981). "Nënte Dokumente angleze mbi Lidhjen Shqiptare të Prizrenit (1878–1880) [Nine English documents about the League of Prizren (1878–1880)]". Gjurmine Albanologjike (Seria e Shkencave Historike). 10: 198.
 Şimşir, Bilal N, (1968). Rumeli’den Türk göçleri. Emigrations turques des Balkans [Turkish emigrations from the Balkans]. Vol I. Belgeler-Documents. p. 737.
 Bataković, Dušan (1992). The Kosovo Chronicles. Plato.
 Elsie, Robert (2010). Historical Dictionary of Kosovo. Scarecrow Press. p. XXXII. ISBN 9780333666128.
 Stefanović, Djordje (2005). "Seeing the Albanians through Serbian eyes: The Inventors of the Tradition of Intolerance and their Critics, 1804–1939." European History Quarterly. 35. (3): 470.
 Jagodić 1998, para. 29.


An Austrian statistics published in 1899 estimated:
182,650 Albanians (47.88%)
166,700 Serbs (43.7%)
Detailbeschreibung des Sandzaks Plevlje und des Vilajets Kosovo (Mit 8 Beilagen und 10 Taffeln), Als Manuskript gedruckt, Vien 1899, 80–81.

German scholar Gustav Weigand gave the following statistical data about the population of Kosovo,[49] based on the pre-war situation in Kosovo in 1912:
Pristina District: 67% Albanians, 30% Serbs
Prizren District: 63% Albanians, 36% Serbs
Vučitrn District: 90% Albanians, 10% Serbs
Ferizaj District: 70% Albanians, 30% Serbs
Gnjilane District: 75% Albanians, 23% Serbs
Mitrovica District: 60% Serbs, 40% Albanians
Gustav Weigand, Ethnographie von Makedonien, Leipzig, 1924; Густав Вайганд, Етнография на Македония (Bulgarian translation)

1931 census
By native language:
Albanians: 331,549 (60.06%)
Serbs, Croats, Slovenes and Macedonians: 180,170 (32.64%) (a maioria sérvios)
Por religião 67% muçulmanos; 27% ortodoxos e 4% católicos).

2ª Guerra Mundial:
A maioria do Kosovo ocupado pela grande AlbÂnia (controlada pelos italianos). Massacre de 30000 sérvios.
Nazi Germany estimated that from November 1943 to February 1944, 40 000 Serbs fled Italian-occupied Kosovo for Montenegro and Serbia.
Serge Krizman, Maps of Yugoslavia at War, Washington 1943.
 ISBN 86-17-09287-4: Kosta Nikolić, Nikola Žutić, Momčilo Pavlović, Zorica Špadijer: Историја за трећи разред гимназије природно-математичког смера и четврти разред гимназије општег и друштвено-језичког смера, Belgrade, 2002, pg. 182


Censos de 1948
727,820 total inhabitants:
498,242 Albanians (68.46%)
171,911 Serbs (23.62%)

Censos 1961
963,959 total inhabitants
646,604 Albanians (67.08%)
227,016 Serbs (23.55%)

Censos 1981
1,584,558 total inhabitants
1,226,736 Albanians (77.42%)
209,498 Serbs (13.2%)

Estimativas da província autónoma do Kosovo (existiu um censos em 2011, mas os sérvios boicotaram e apenas eram 1,5% da população, por isso não considerei o censo credível):
1,956,196 Total population
1,596,072 Albanians (81.6%)
194,190 Serbs (9.9%)

É impressionante como, no decorrer de 5 gerações, os Sérvios passam de 64% para menos de 10% da população.

De facto parece ter sido ali no final do século XIX que se inverteu a coisa. No entanto, parece-me que a própria turbulência das várias guerras e conflitos do século XX tiveram o seu grande peso na democracia actual do Kosovo.

O que acho é que não é comparável à chegada de refugiados de guerra às metrópoles europeias. A estabilidade policial e militar da Europa actual existe, ao contrário do que aconteceu nas grandes guerras. E julgo que não seja por vontade deles que são enfiados em guetos ou em selvas de Callais.

Zenith

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Re: Europa
« Responder #595 em: 2018-12-09 19:47:40 »
Se o José de Sousa for o José Sócrates,
tem de saber-se quem escreveu a história.


O José Sousa que eu aprecio é este aqui. Mas não admira que seja muito negativo com muçulmanas. Eles não compram o produto.

« Última modificação: 2018-12-09 19:48:34 por Zenith »

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #596 em: 2018-12-09 20:30:54 »
Se o José de Sousa for o José Sócrates,
tem de saber-se quem escreveu a história.


O José Sousa que eu aprecio é este aqui. Mas não admira que seja muito negativo com muçulmanas. Eles não compram o produto.




Ahah :D Está entendido!

vbm

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Re: Europa
« Responder #597 em: 2018-12-09 22:31:08 »
O Corão não proíbe aos crentes o álcool.
Apenas exige que não escandalize o irmão.
Assim, se quer beber, beba, mas sem causar
escândalo, sem chocar o irmão menos afortunado.

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #598 em: 2018-12-09 22:43:20 »
O Corão não proíbe aos crentes o álcool.
Apenas exige que não escandalize o irmão.
Assim, se quer beber, beba, mas sem causar
escândalo, sem chocar o irmão menos afortunado.

Basta ler o Mil e Uma Noites para perceber que o vinho e a própria embrieguez faziam parte da vida dos muçulmanos na antiguidade. Essa radicalizado anti-álcool é de "agora", pelo que sei.

vbm

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Re: Europa
« Responder #599 em: 2018-12-09 23:13:47 »
No Ocidente, ninguém refere que a mulher muçulmana
tem o direito de repudiar o marido e dele se divorciar.

Também, o direito de o marido casar com mais
mulheres, é condicionado pela capacidade
económica de sustentar a casa, e ter
a anuência da primeira esposa,
que pode opor-se.