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Autor Tópico: Da Europa para o Globo  (Lida 103348 vezes)

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #520 em: 2018-12-07 00:32:17 »
Tapar estátuas, obras de arte reconhecidas mundialmente, que existem há SÉCULOS, que foram vistas por tudo quanto é chefe de estado desde que estão expostas é respeito. Mas se for o europeu a ir lá, aí já tem de usar o véu, senão ofende os senhores. Ou seja, baixam as calças cá por respeito e baixam as calças lá por respeito. Mas é tudo normal. Os únicos que nunca se insultam com nada são os europeus. Os gajos devem-se rir a potes dos idiotas dos europeus. E, como se vê, a formatação funciona. Se o chefe de estado achar que as igrejas são ofensivas também podemos meter tapumes nas portas e andaimes nas paredes.

... Cada um faz o que entender diplomaticamente, e os italianos entenderam melhor tapar as estátuas. Se fosse eu não tapava, mas e então? Se aos italianos interessava agradar ao iraniano, pronto. Se ao iraniano interessasse agradar ao italiano, fazia algo do género também. Tudo é uma questão de interesses, tudo é que vês sempre a coisa do lado sem calças. Tanta mariquice com "eles devem estar a rir-se de nós". Por favor, nós vivemos na Europa, em países desenvolvidos, com todos os luxos e mais algum, e com liberdade para dizer o que quisermos. E são eles que se riem de nós? Pois que riam, quero lá saber. E não, não vão ser 1 ou 2 % que vão acabar com essa liberdade, mas sim a tontice medrosa em relação a esses 1 ou 2 % por parte da maioria da população se não usar a cabeça racionalmente.

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #521 em: 2018-12-07 00:36:59 »


Quanto à treta da conversa das cruzadas, ainda não percebi o objectivo. Se queremos ser puristas, nem cristãos, nem árabes, nem pagãos (romanos), deveríamos hoje em dia ser todos iberos ou celtas, é isso? Já que foram os primeiros (pelo que se sabe) deveríamos ainda hoje seguir a religião que eles seguiam, falar a língua que falavam, escrever como escreviam, e rejeitar toda e qualquer cultura absorvida de outros povos posteriormente, é isso? Se o objectivo é rejeitar os muçulmanos devido à sua agressividade na altura das cruzadas, acho que pela mesma lógica devemos impedir a chegada de turcos, gregos e italianos (romanos) ao nosso país devido à agressividade com que esses povos na antiguidade nos invadiram e chacinaram, é isso?

Os iberos e celtas foram invadidos. Lutaram mas perderam.
Não leste uma notícia recente referindo que já anteriormente, há cerca de 3mil anos, um povo invasor aniquilou quase todos os homens da Ibéria?
Nós somos em grande parte descendentes dos invasores.
Somos um mix de povos. Tal como os celtas e os iberos já eram. Mas cada mix é único. Atualmente não corremos o risco de sermos invadidos, mas estamos a ser colonizados por estrangeiros, o que em termos seletivos dá no mesmo. Se recusarmos os imigrantes garantimos que no futuro Portugal será habitado por descendentes nossos e não por descendentes de estrangeiros. Nâo me parece algo sem importância.

Mas... achas que os nossos descendentes vão ser aniquilados pelos estrangeiros? Os teus e os meus descendentes vão cá estar, se tiverem filhos! Se não os tiverem, como infelizmente cada vez é mais frequente, claro que Portugal não terá descendentes nossos. E a culpa é dos imigrantes? A sério? Portugal tem espaço para imigrantes e descendentes nossos e ninguém vem cá tentar matar-nos a todos, portanto a solução para que tu e eu tenhamos em Portugal descendência nossa está em que tenhamos ambos filhos, netos, bisnetos, trinetos, etc etc etc. E de preferência, que alguns deles fiquem por cá, pelo que me preocuparia mais com discursos de incentivo à emigração dos portugueses do que com discursos pró-imigração de estrangeiros em relação à nossa descendência no futuro da população do território português.

D. Antunes

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Re: Europa
« Responder #522 em: 2018-12-07 00:44:41 »
JohnyRobaz, tens aqui os links para alguns dos pontos a que se referia o Automek.

https://www.theguardian.com/world/shortcuts/2016/jan/27/italy-naked-statues-other-diplomatic-cover-ups-hassan-rouhani-rome

https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/italy/6495252/European-Court-bans-crucifixes-in-Italys-classrooms.html

https://www.theguardian.com/world/2016/jan/15/german-town-bans-male-refugees-from-swimming-pool


The Guardian e The Telegraph para nao levantar suspeitas.

Obrigado. E ainda bem que escolheste esses jornais, que supostamente alguém gostaria de classificar como politicamente correctos (ou simplesmente jornalismo decente e com educação e respeito pelo próximo, depende do ponto de vista).

Destrinçando os casos, é assim que surgem ideias erradas.

1 - O facto de a Itália diplomaticamente e por respeito a um visitante ter por vontade própria escondido certas obras de arte por causa de uma visita de Estado é uma coisa, a ideia de que houve um país obrigado a esconder as estátuas indefinidamente para respeitar os muçulmanos que vivem lá é outra.

2 - Itália, tal como Portugal, é um Estado laico, logo não tem nada que ter crucifixos nas escolas. Concordo plenamente com a medida e por respeito aos italianos em geral que possam querer ser budistas, hindus, muçulmanos, judaicos ou simplesmente ateus.

3 - Ok, já percebi, esse caso desconhecia, ao contrário dos outros, apesar de conhecer o caso das supostas violações no fim de ano em Colónia. No entanto, antes dos refugiados não existia assédio sexual na Alemanha? Não existiam violações?

Tudo desculpas esfarrapadas para tentar justificar um racismo e uma xenofobia injustificáveis.

Claro que existia assédio antes dos refugiados, roubos onde não há ciganos e muitos outros males. O problema é a taxa de incidência.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #523 em: 2018-12-07 00:46:51 »
Agora se baseias as tuas opiniões em blogs de blasfémias ou coisas do género ao invés de jornalistas profissionais para fugir ao "politicamente correcto", o problema é teu e fica por aqui a discussão.

Usar o google em vez de ver a sic notícias é de facto o caminho para ser uma pessoa esclarecida e informada da realidade, é isso? Desconheces realmente como funciona o google e o seu algoritmo ou isto foi apenas provocatório? Espero que tenha sido a 2a hipótese.

O jfrcr teve a paciência para deixar os links. The Guardian e The Telegraph. Isto foi amplamente difundido na altura. E notícias dessas há às pazadas por essa Europa fora. Não passam é na SIC Notícias, claro.
Estão demasiado ocupados a fazerem directos sobre o Ronaldo ou a ouvir as medidas de coação à porta de um tribunal qualquer. Jornalismo de "profissionais" para um público exigente.

E os blogs nicho, como tu lhe chamas, são aqueles que chamam a atenção para aquilo que os formatados da SIC Notícias não difundem. E, quando se trata de eventos internacionais, remetem sempre para os links da media internacional. Os tais que a SIC Notícias não divulga porque está muito ocupada com os debates do Santana Lopes vs Carlos César, moderados pela "profissional" Clara de Sousa.

Eu tenho pena que seja assim. A SIC Notícias é aclamada em Portugal como sendo o melhor canal de informação. E, contudo, quem lê a media internacional e depois vê a SICN, percebe a miséria que aquilo é (não só a miséria de informação, mas sobretudo o facto de formatar o pensamento das pessoas à medida da narrativa vigente).

Mas o que é que te faz dizer que eu só vejo a Sic Notícias? Lol, por acaso em Portugal é para mim o melhor canal de informação, mas daí a dizeres que só vejo isso. Há montes de bons jornais e revistas estrangeiros, das quais destaco o The Guardian, The New York Times (tem ultimamente grandes artigos sobre a China), a Bloomberg e a Monocle. Portanto não entendo esse ataque a quem não se guia por blogues da treta e tenta procurar jornalismo de qualidade.

JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #524 em: 2018-12-07 00:48:36 »
JohnyRobaz, tens aqui os links para alguns dos pontos a que se referia o Automek.

https://www.theguardian.com/world/shortcuts/2016/jan/27/italy-naked-statues-other-diplomatic-cover-ups-hassan-rouhani-rome

https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/italy/6495252/European-Court-bans-crucifixes-in-Italys-classrooms.html

https://www.theguardian.com/world/2016/jan/15/german-town-bans-male-refugees-from-swimming-pool


The Guardian e The Telegraph para nao levantar suspeitas.

Obrigado. E ainda bem que escolheste esses jornais, que supostamente alguém gostaria de classificar como politicamente correctos (ou simplesmente jornalismo decente e com educação e respeito pelo próximo, depende do ponto de vista).

Destrinçando os casos, é assim que surgem ideias erradas.

1 - O facto de a Itália diplomaticamente e por respeito a um visitante ter por vontade própria escondido certas obras de arte por causa de uma visita de Estado é uma coisa, a ideia de que houve um país obrigado a esconder as estátuas indefinidamente para respeitar os muçulmanos que vivem lá é outra.

2 - Itália, tal como Portugal, é um Estado laico, logo não tem nada que ter crucifixos nas escolas. Concordo plenamente com a medida e por respeito aos italianos em geral que possam querer ser budistas, hindus, muçulmanos, judaicos ou simplesmente ateus.

3 - Ok, já percebi, esse caso desconhecia, ao contrário dos outros, apesar de conhecer o caso das supostas violações no fim de ano em Colónia. No entanto, antes dos refugiados não existia assédio sexual na Alemanha? Não existiam violações?

Tudo desculpas esfarrapadas para tentar justificar um racismo e uma xenofobia injustificáveis.

Claro que existia assédio antes dos refugiados, roubos onde não há ciganos e muitos outros males. O problema é a taxa de incidência.

Sim, eu não nego a existência dos problemas, nego é a forma como alguns os querem combater. O crime deve ser condenado pelos tribunais segundo a lei de cada país. Se queremos resolver estes problemas, está na altura de sermos mais exigentes com a lei. Mas isso daria outra discussão.

D. Antunes

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Re: Europa
« Responder #525 em: 2018-12-07 00:56:12 »


Quanto à treta da conversa das cruzadas, ainda não percebi o objectivo. Se queremos ser puristas, nem cristãos, nem árabes, nem pagãos (romanos), deveríamos hoje em dia ser todos iberos ou celtas, é isso? Já que foram os primeiros (pelo que se sabe) deveríamos ainda hoje seguir a religião que eles seguiam, falar a língua que falavam, escrever como escreviam, e rejeitar toda e qualquer cultura absorvida de outros povos posteriormente, é isso? Se o objectivo é rejeitar os muçulmanos devido à sua agressividade na altura das cruzadas, acho que pela mesma lógica devemos impedir a chegada de turcos, gregos e italianos (romanos) ao nosso país devido à agressividade com que esses povos na antiguidade nos invadiram e chacinaram, é isso?

Os iberos e celtas foram invadidos. Lutaram mas perderam.
Não leste uma notícia recente referindo que já anteriormente, há cerca de 3mil anos, um povo invasor aniquilou quase todos os homens da Ibéria?
Nós somos em grande parte descendentes dos invasores.
Somos um mix de povos. Tal como os celtas e os iberos já eram. Mas cada mix é único. Atualmente não corremos o risco de sermos invadidos, mas estamos a ser colonizados por estrangeiros, o que em termos seletivos dá no mesmo. Se recusarmos os imigrantes garantimos que no futuro Portugal será habitado por descendentes nossos e não por descendentes de estrangeiros. Nâo me parece algo sem importância.

Mas... achas que os nossos descendentes vão ser aniquilados pelos estrangeiros? Os teus e os meus descendentes vão cá estar, se tiverem filhos! Se não os tiverem, como infelizmente cada vez é mais frequente, claro que Portugal não terá descendentes nossos. E a culpa é dos imigrantes? A sério? Portugal tem espaço para imigrantes e descendentes nossos e ninguém vem cá tentar matar-nos a todos, portanto a solução para que tu e eu tenhamos em Portugal descendência nossa está em que tenhamos ambos filhos, netos, bisnetos, trinetos, etc etc etc. E de preferência, que alguns deles fiquem por cá, pelo que me preocuparia mais com discursos de incentivo à emigração dos portugueses do que com discursos pró-imigração de estrangeiros em relação à nossa descendência no futuro da população do território português.

Vão exirtir guerras civis. E os descendentes dos europeus serão mortos ou expulsos de algumas zonas. Lê a história do Kosovo.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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Reg

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Re: Europa
« Responder #526 em: 2018-12-07 00:59:36 »
vão e existir estados policiais

olhem para israel

onde ha mais nascimentos hoje  e onde vão vir mais migrantes amanha    africa e medio oriente ha democraçias de geito por la?
« Última modificação: 2018-12-07 01:16:01 por Reg »
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JohnyRobaz

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Re: Europa
« Responder #527 em: 2018-12-07 01:18:01 »


Quanto à treta da conversa das cruzadas, ainda não percebi o objectivo. Se queremos ser puristas, nem cristãos, nem árabes, nem pagãos (romanos), deveríamos hoje em dia ser todos iberos ou celtas, é isso? Já que foram os primeiros (pelo que se sabe) deveríamos ainda hoje seguir a religião que eles seguiam, falar a língua que falavam, escrever como escreviam, e rejeitar toda e qualquer cultura absorvida de outros povos posteriormente, é isso? Se o objectivo é rejeitar os muçulmanos devido à sua agressividade na altura das cruzadas, acho que pela mesma lógica devemos impedir a chegada de turcos, gregos e italianos (romanos) ao nosso país devido à agressividade com que esses povos na antiguidade nos invadiram e chacinaram, é isso?

Os iberos e celtas foram invadidos. Lutaram mas perderam.
Não leste uma notícia recente referindo que já anteriormente, há cerca de 3mil anos, um povo invasor aniquilou quase todos os homens da Ibéria?
Nós somos em grande parte descendentes dos invasores.
Somos um mix de povos. Tal como os celtas e os iberos já eram. Mas cada mix é único. Atualmente não corremos o risco de sermos invadidos, mas estamos a ser colonizados por estrangeiros, o que em termos seletivos dá no mesmo. Se recusarmos os imigrantes garantimos que no futuro Portugal será habitado por descendentes nossos e não por descendentes de estrangeiros. Nâo me parece algo sem importância.

Mas... achas que os nossos descendentes vão ser aniquilados pelos estrangeiros? Os teus e os meus descendentes vão cá estar, se tiverem filhos! Se não os tiverem, como infelizmente cada vez é mais frequente, claro que Portugal não terá descendentes nossos. E a culpa é dos imigrantes? A sério? Portugal tem espaço para imigrantes e descendentes nossos e ninguém vem cá tentar matar-nos a todos, portanto a solução para que tu e eu tenhamos em Portugal descendência nossa está em que tenhamos ambos filhos, netos, bisnetos, trinetos, etc etc etc. E de preferência, que alguns deles fiquem por cá, pelo que me preocuparia mais com discursos de incentivo à emigração dos portugueses do que com discursos pró-imigração de estrangeiros em relação à nossa descendência no futuro da população do território português.

Vão exirtir guerras civis. E os descendentes dos europeus serão mortos ou expulsos de algumas zonas. Lê a história do Kosovo.

Sei na verdade pouco sobre o Kosovo, não é do meu tempo e nunca me debrucei pelo assunto. Mas irei ler e tentar associar. De qualquer forma, estamos a comparar um país mínimo com uma Europa?

Reg

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Re: Europa
« Responder #528 em: 2018-12-07 01:19:08 »
kosovo foi tipo

invasoes   matança  fugas  nativos( servios)  e  abrir fronteira a  migraçoes mais tarde

no final ficou la com 92% albaneses  migrantes! onde servia pouco mandava...


isto mais parece invasão do pais vizinho a albania sem armas
« Última modificação: 2018-12-07 01:33:48 por Reg »
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Re: Europa
« Responder #529 em: 2018-12-07 01:28:22 »
JohnyRobaz, tens aqui os links para alguns dos pontos a que se referia o Automek.

https://www.theguardian.com/world/shortcuts/2016/jan/27/italy-naked-statues-other-diplomatic-cover-ups-hassan-rouhani-rome

https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/italy/6495252/European-Court-bans-crucifixes-in-Italys-classrooms.html

https://www.theguardian.com/world/2016/jan/15/german-town-bans-male-refugees-from-swimming-pool


The Guardian e The Telegraph para nao levantar suspeitas.

Obrigado. E ainda bem que escolheste esses jornais, que supostamente alguém gostaria de classificar como politicamente correctos (ou simplesmente jornalismo decente e com educação e respeito pelo próximo, depende do ponto de vista).

Destrinçando os casos, é assim que surgem ideias erradas.

1 - O facto de a Itália diplomaticamente e por respeito a um visitante ter por vontade própria escondido certas obras de arte por causa de uma visita de Estado é uma coisa, a ideia de que houve um país obrigado a esconder as estátuas indefinidamente para respeitar os muçulmanos que vivem lá é outra.

2 - Itália, tal como Portugal, é um Estado laico, logo não tem nada que ter crucifixos nas escolas. Concordo plenamente com a medida e por respeito aos italianos em geral que possam querer ser budistas, hindus, muçulmanos, judaicos ou simplesmente ateus.

3 - Ok, já percebi, esse caso desconhecia, ao contrário dos outros, apesar de conhecer o caso das supostas violações no fim de ano em Colónia. No entanto, antes dos refugiados não existia assédio sexual na Alemanha? Não existiam violações?

Tudo desculpas esfarrapadas para tentar justificar um racismo e uma xenofobia injustificáveis.

Claro que existia assédio antes dos refugiados, roubos onde não há ciganos e muitos outros males. O problema é a taxa de incidência.

Sim, eu não nego a existência dos problemas, nego é a forma como alguns os querem combater. O crime deve ser condenado pelos tribunais segundo a lei de cada país. Se queremos resolver estes problemas, está na altura de sermos mais exigentes com a lei. Mas isso daria outra discussão.

Defendes o uso individual da justiça para combater a criminalidade. E deves achar que isso é uma questão de princípio, mas estás enganado. É apenas uma questão de maior tolerância quantitativa.
Por exemplo, se 2% dos portugueses foram violadores, estás disposto a manter a
tua posição se 5% dos estrangeiros o forem. Talvez mantenhas se forem 10%. Mas vai existir uma percentagem a partir da qual tb os quererias expulsar. Não vais dizer que mesmo que 90% fossem violadores, esperarias que violassem para os julgar de modo a não prejudicar os outros 10%.
É apenas uma diferença de grau de tolerância so risco ( ou de conhecimento do mesmo, pois tende a não ser divulgado).
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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Re: Europa
« Responder #530 em: 2018-12-07 01:31:46 »
basicamente e mesmo dizer

se mulheres cumprirem corão  e cultura arabe

poucas  são violadas

e aceitam isto no politicamente correcto
« Última modificação: 2018-12-07 01:34:51 por Reg »
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Re: Europa
« Responder #531 em: 2018-12-07 01:34:02 »
JohnyRobaz, tens aqui os links para alguns dos pontos a que se referia o Automek.

https://www.theguardian.com/world/shortcuts/2016/jan/27/italy-naked-statues-other-diplomatic-cover-ups-hassan-rouhani-rome

https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/italy/6495252/European-Court-bans-crucifixes-in-Italys-classrooms.html

https://www.theguardian.com/world/2016/jan/15/german-town-bans-male-refugees-from-swimming-pool


The Guardian e The Telegraph para nao levantar suspeitas.

Obrigado. E ainda bem que escolheste esses jornais, que supostamente alguém gostaria de classificar como politicamente correctos (ou simplesmente jornalismo decente e com educação e respeito pelo próximo, depende do ponto de vista).

Destrinçando os casos, é assim que surgem ideias erradas.

1 - O facto de a Itália diplomaticamente e por respeito a um visitante ter por vontade própria escondido certas obras de arte por causa de uma visita de Estado é uma coisa, a ideia de que houve um país obrigado a esconder as estátuas indefinidamente para respeitar os muçulmanos que vivem lá é outra.

2 - Itália, tal como Portugal, é um Estado laico, logo não tem nada que ter crucifixos nas escolas. Concordo plenamente com a medida e por respeito aos italianos em geral que possam querer ser budistas, hindus, muçulmanos, judaicos ou simplesmente ateus.

3 - Ok, já percebi, esse caso desconhecia, ao contrário dos outros, apesar de conhecer o caso das supostas violações no fim de ano em Colónia. No entanto, antes dos refugiados não existia assédio sexual na Alemanha? Não existiam violações?

Tudo desculpas esfarrapadas para tentar justificar um racismo e uma xenofobia injustificáveis.

Claro que existia assédio antes dos refugiados, roubos onde não há ciganos e muitos outros males. O problema é a taxa de incidência.

Sim, eu não nego a existência dos problemas, nego é a forma como alguns os querem combater. O crime deve ser condenado pelos tribunais segundo a lei de cada país. Se queremos resolver estes problemas, está na altura de sermos mais exigentes com a lei. Mas isso daria outra discussão.

Defendes o uso individual da justiça para combater a criminalidade. E deves achar que isso é uma questão de princípio, mas estás enganado. É apenas uma questão de maior tolerância quantitativa.
Por exemplo, se 2% dos portugueses foram violadores, estás disposto a manter a
tua posição se 5% dos estrangeiros o forem. Talvez mantenhas se forem 10%. Mas vai existir uma percentagem a partir da qual tb os quererias expulsar. Não vais dizer que mesmo que 90% fossem violadores, esperarias que violassem para os julgar de modo a não prejudicar os outros 10%.
É apenas uma diferença de grau de tolerância so risco ( ou de conhecimento do mesmo, pois tende a não ser divulgado).

Apenas acho que isso não é uma característica que nasça com as pessoas, mas sim que surge de contextos muito próprios.

Por exemplo, acho imoral os EUA não aceitarem refugiados de países da América Central que fogem da violência derivada da instabilidade política provocada e alimentada pelos próprios EUA com as suas intervenções há anos atrás. A vida dá muitas voltas. O Ocidente não pode querer sugar as riquezas do mundo inteiro, ou fazer dele o seu recreio, e depois não querer lidar com as consequências.

Reg

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Re: Europa
« Responder #532 em: 2018-12-07 01:36:25 »
os USA ja tiveram grande guerras contras mafias  ainda hoje tem

nem todos povos são mansos


nessas alturas tem ser duros com policias




« Última modificação: 2018-12-07 01:37:35 por Reg »
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Re: Europa
« Responder #533 em: 2018-12-07 01:37:29 »


Quanto à treta da conversa das cruzadas, ainda não percebi o objectivo. Se queremos ser puristas, nem cristãos, nem árabes, nem pagãos (romanos), deveríamos hoje em dia ser todos iberos ou celtas, é isso? Já que foram os primeiros (pelo que se sabe) deveríamos ainda hoje seguir a religião que eles seguiam, falar a língua que falavam, escrever como escreviam, e rejeitar toda e qualquer cultura absorvida de outros povos posteriormente, é isso? Se o objectivo é rejeitar os muçulmanos devido à sua agressividade na altura das cruzadas, acho que pela mesma lógica devemos impedir a chegada de turcos, gregos e italianos (romanos) ao nosso país devido à agressividade com que esses povos na antiguidade nos invadiram e chacinaram, é isso?

Os iberos e celtas foram invadidos. Lutaram mas perderam.
Não leste uma notícia recente referindo que já anteriormente, há cerca de 3mil anos, um povo invasor aniquilou quase todos os homens da Ibéria?
Nós somos em grande parte descendentes dos invasores.
Somos um mix de povos. Tal como os celtas e os iberos já eram. Mas cada mix é único. Atualmente não corremos o risco de sermos invadidos, mas estamos a ser colonizados por estrangeiros, o que em termos seletivos dá no mesmo. Se recusarmos os imigrantes garantimos que no futuro Portugal será habitado por descendentes nossos e não por descendentes de estrangeiros. Nâo me parece algo sem importância.

Mas... achas que os nossos descendentes vão ser aniquilados pelos estrangeiros? Os teus e os meus descendentes vão cá estar, se tiverem filhos! Se não os tiverem, como infelizmente cada vez é mais frequente, claro que Portugal não terá descendentes nossos. E a culpa é dos imigrantes? A sério? Portugal tem espaço para imigrantes e descendentes nossos e ninguém vem cá tentar matar-nos a todos, portanto a solução para que tu e eu tenhamos em Portugal descendência nossa está em que tenhamos ambos filhos, netos, bisnetos, trinetos, etc etc etc. E de preferência, que alguns deles fiquem por cá, pelo que me preocuparia mais com discursos de incentivo à emigração dos portugueses do que com discursos pró-imigração de estrangeiros em relação à nossa descendência no futuro da população do território português.

Vão exirtir guerras civis. E os descendentes dos europeus serão mortos ou expulsos de algumas zonas. Lê a história do Kosovo.

Sei na verdade pouco sobre o Kosovo, não é do meu tempo e nunca me debrucei pelo assunto. Mas irei ler e tentar associar. De qualquer forma, estamos a comparar um país mínimo com uma Europa?


A Bélgica tb não é grande. Se perdermos uma parte dela tb é mínimo. E mais um pouco em Malmo, outro pouco em Birmingham. E Marselha.

Ainda não percebi se és manso, se és burro ou se simplesmente ainda não puseste os neurónios a trabalhar.
Vai lá ler a história do kosovo.
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Warren Buffett

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Re: Europa
« Responder #534 em: 2018-12-07 01:44:06 »


Quanto à treta da conversa das cruzadas, ainda não percebi o objectivo. Se queremos ser puristas, nem cristãos, nem árabes, nem pagãos (romanos), deveríamos hoje em dia ser todos iberos ou celtas, é isso? Já que foram os primeiros (pelo que se sabe) deveríamos ainda hoje seguir a religião que eles seguiam, falar a língua que falavam, escrever como escreviam, e rejeitar toda e qualquer cultura absorvida de outros povos posteriormente, é isso? Se o objectivo é rejeitar os muçulmanos devido à sua agressividade na altura das cruzadas, acho que pela mesma lógica devemos impedir a chegada de turcos, gregos e italianos (romanos) ao nosso país devido à agressividade com que esses povos na antiguidade nos invadiram e chacinaram, é isso?

Os iberos e celtas foram invadidos. Lutaram mas perderam.
Não leste uma notícia recente referindo que já anteriormente, há cerca de 3mil anos, um povo invasor aniquilou quase todos os homens da Ibéria?
Nós somos em grande parte descendentes dos invasores.
Somos um mix de povos. Tal como os celtas e os iberos já eram. Mas cada mix é único. Atualmente não corremos o risco de sermos invadidos, mas estamos a ser colonizados por estrangeiros, o que em termos seletivos dá no mesmo. Se recusarmos os imigrantes garantimos que no futuro Portugal será habitado por descendentes nossos e não por descendentes de estrangeiros. Nâo me parece algo sem importância.

Mas... achas que os nossos descendentes vão ser aniquilados pelos estrangeiros? Os teus e os meus descendentes vão cá estar, se tiverem filhos! Se não os tiverem, como infelizmente cada vez é mais frequente, claro que Portugal não terá descendentes nossos. E a culpa é dos imigrantes? A sério? Portugal tem espaço para imigrantes e descendentes nossos e ninguém vem cá tentar matar-nos a todos, portanto a solução para que tu e eu tenhamos em Portugal descendência nossa está em que tenhamos ambos filhos, netos, bisnetos, trinetos, etc etc etc. E de preferência, que alguns deles fiquem por cá, pelo que me preocuparia mais com discursos de incentivo à emigração dos portugueses do que com discursos pró-imigração de estrangeiros em relação à nossa descendência no futuro da população do território português.

Vão exirtir guerras civis. E os descendentes dos europeus serão mortos ou expulsos de algumas zonas. Lê a história do Kosovo.

Sei na verdade pouco sobre o Kosovo, não é do meu tempo e nunca me debrucei pelo assunto. Mas irei ler e tentar associar. De qualquer forma, estamos a comparar um país mínimo com uma Europa?


A Bélgica tb não é grande. Se perdermos uma parte dela tb é mínimo. E mais um pouco em Malmo, outro pouco em Birmingham. E Marselha.

Ainda não percebi se és manso, se és burro ou se simplesmente ainda não puseste os neurónios a trabalhar.
Vai lá ler a história do kosovo.

De facto só posso ser burro para ainda perder o meu tempo aqui a ser insultado aquando a falta de argumentos.

EDIT: E ainda fui perder mais tempo a ler a wikipedia, só para despachar. Então, vi isto:

"Foi parte do Império Otomano entre 1389 e 1912. A região esteve sob a dependência de Skopje tendo constituído uma província separada apenas em 1877.

Em 1912, apesar de ser uma zona de maioria albanesa, foi integrada à Sérvia e não ao principado da Albânia, criado naquele ano. Ocorreram rebeliões albanesas entre 1878 e 1881 e entre 1918 e 1924. Entre 1941 e 1944 foi anexada à Albânia, sob ocupação italiana.[45] Após a reintegração à Iugoslávia tornou-se região autónoma, mas integrada à república da Sérvia.

Em 1991 declarou a independência, que não foi reconhecida pela comunidade internacional. A tensão entre separatistas de origem albanesa e o governo central da Iugoslávia, liderado pelo presidente nacionalista Slobodan Milosevic aumentou ao longo de 1998. No ano seguinte, um grupo de líderes iugoslavos e da comunidade albanesa em Kosovo e representantes das principais potências mundiais foi formado para negociar um acordo de paz que colocasse fim aos conflitos entre os guerrilheiros do ELK e as forças iugoslavas de Slobodan Milosevic, mas a reunião em fevereiro de 1999, na região no castelo de Rambouillet, na França, fracassou[46][47][48][49]

A OTAN atacou a Iugoslávia em 24 de março de 1999,[50][51][52] dando início à Guerra do Kosovo. A Otan atacou alvos iugoslavos, seguiram-se os conflitos entre a guerrilhas albanesa e as forças sérvias e se formou um grande número de refugiados.[53]

Em 3 de junho de 1999, líderes ocidentais e iugoslavos chegaram a um acordo para o fim da guerra.[54] Em 10 de junho, foi assinado o acordo para encerrar o conflito.[55][56]

O Parlamento sérvio em 27 de dezembro de 2007 votou, por ampla maioria, moção de condenação contra qualquer tentativa de independência do Kosovo. A província tem sido administrada pelas Nações Unidas, através da Missão de Administração Interina, e pela OTAN desde a guerra de 1999 entre os sérvios e albaneses étnicos separatistas.[57]"

E queriam que não se falasse lá mais albanês?


Ah, e chamar manso aos outros por trás de um ecrã é muito corajoso não é? Aqui os medricas são vocês, é medo de ciganos, é medo de negros, é medo de muçulmanos, é medo de tudo, e ainda vens com o discurso do manso. Tá bem tá.
« Última modificação: 2018-12-07 02:01:50 por JohnyRobaz »

Reg

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« Última modificação: 2018-12-07 01:55:22 por Reg »
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D. Antunes

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Re: Europa
« Responder #536 em: 2018-12-07 02:00:33 »
JohnyRobaz, tens aqui os links para alguns dos pontos a que se referia o Automek.

https://www.theguardian.com/world/shortcuts/2016/jan/27/italy-naked-statues-other-diplomatic-cover-ups-hassan-rouhani-rome

https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/italy/6495252/European-Court-bans-crucifixes-in-Italys-classrooms.html

https://www.theguardian.com/world/2016/jan/15/german-town-bans-male-refugees-from-swimming-pool


The Guardian e The Telegraph para nao levantar suspeitas.

Obrigado. E ainda bem que escolheste esses jornais, que supostamente alguém gostaria de classificar como politicamente correctos (ou simplesmente jornalismo decente e com educação e respeito pelo próximo, depende do ponto de vista).

Destrinçando os casos, é assim que surgem ideias erradas.

1 - O facto de a Itália diplomaticamente e por respeito a um visitante ter por vontade própria escondido certas obras de arte por causa de uma visita de Estado é uma coisa, a ideia de que houve um país obrigado a esconder as estátuas indefinidamente para respeitar os muçulmanos que vivem lá é outra.

2 - Itália, tal como Portugal, é um Estado laico, logo não tem nada que ter crucifixos nas escolas. Concordo plenamente com a medida e por respeito aos italianos em geral que possam querer ser budistas, hindus, muçulmanos, judaicos ou simplesmente ateus.

3 - Ok, já percebi, esse caso desconhecia, ao contrário dos outros, apesar de conhecer o caso das supostas violações no fim de ano em Colónia. No entanto, antes dos refugiados não existia assédio sexual na Alemanha? Não existiam violações?

Tudo desculpas esfarrapadas para tentar justificar um racismo e uma xenofobia injustificáveis.

Claro que existia assédio antes dos refugiados, roubos onde não há ciganos e muitos outros males. O problema é a taxa de incidência.

Sim, eu não nego a existência dos problemas, nego é a forma como alguns os querem combater. O crime deve ser condenado pelos tribunais segundo a lei de cada país. Se queremos resolver estes problemas, está na altura de sermos mais exigentes com a lei. Mas isso daria outra discussão.

Defendes o uso individual da justiça para combater a criminalidade. E deves achar que isso é uma questão de princípio, mas estás enganado. É apenas uma questão de maior tolerância quantitativa.
Por exemplo, se 2% dos portugueses foram violadores, estás disposto a manter a
tua posição se 5% dos estrangeiros o forem. Talvez mantenhas se forem 10%. Mas vai existir uma percentagem a partir da qual tb os quererias expulsar. Não vais dizer que mesmo que 90% fossem violadores, esperarias que violassem para os julgar de modo a não prejudicar os outros 10%.
É apenas uma diferença de grau de tolerância so risco ( ou de conhecimento do mesmo, pois tende a não ser divulgado).

Apenas acho que isso não é uma característica que nasça com as pessoas, mas sim que surge de contextos muito próprios.

Por exemplo, acho imoral os EUA não aceitarem refugiados de países da América Central que fogem da violência derivada da instabilidade política provocada e alimentada pelos próprios EUA com as suas intervenções há anos atrás. A vida dá muitas voltas. O Ocidente não pode querer sugar as riquezas do mundo inteiro, ou fazer dele o seu recreio, e depois não querer lidar com as consequências.

Eu a tentar fazer-te compreender algo importante e tu respondes com uma casete.
Como achas que estaria o mundo sem os EUA? Se os EUA não tivessem entrado na 2a guerra mundial, os russos manteriam tropas no extremo leste para prevenir um ataque japonês. Provavelmente o mundo teria ficado dividido em 4: EUA; Europa ocidental nazi; Leste europeu russo; zonas costeiras do pacífico japonesas .

E mesmo hoje. Quanto tempo resistiriam os Bálticos. A Ucrânia e outros sem os EUA? E Singapura? E Israel?  E o Qatar? E Portugal em 1975 quando o Franco queria intervir. E tb em Nov 75 quando a Rússia disse ao Cunhal que isto era área ocidental e o Cunhal mandou acalmar.
Claro que os EUA não são santos (o que não aconselho a nenhuma pessoa, nem a nenhum país). Mas muito lhes devemos. Sem os EUA a América Latina há muito setia comunista. Vê o que fizeram num país como a Venezuela. Imagina como seria numa Guatemala.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: Europa
« Responder #537 em: 2018-12-07 02:04:01 »
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Reg

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Re: Europa
« Responder #538 em: 2018-12-07 02:09:52 »
estes so querem a  riqueza europa


eu acho são filhos deles e querem  islamizar a Europa  :-X

porque os berram muito pelo islão na europa  ja tem passaporte europeu

« Última modificação: 2018-12-07 02:20:16 por Reg »
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Re: Europa
« Responder #539 em: 2018-12-07 02:18:44 »


Quanto à treta da conversa das cruzadas, ainda não percebi o objectivo. Se queremos ser puristas, nem cristãos, nem árabes, nem pagãos (romanos), deveríamos hoje em dia ser todos iberos ou celtas, é isso? Já que foram os primeiros (pelo que se sabe) deveríamos ainda hoje seguir a religião que eles seguiam, falar a língua que falavam, escrever como escreviam, e rejeitar toda e qualquer cultura absorvida de outros povos posteriormente, é isso? Se o objectivo é rejeitar os muçulmanos devido à sua agressividade na altura das cruzadas, acho que pela mesma lógica devemos impedir a chegada de turcos, gregos e italianos (romanos) ao nosso país devido à agressividade com que esses povos na antiguidade nos invadiram e chacinaram, é isso?

Os iberos e celtas foram invadidos. Lutaram mas perderam.
Não leste uma notícia recente referindo que já anteriormente, há cerca de 3mil anos, um povo invasor aniquilou quase todos os homens da Ibéria?
Nós somos em grande parte descendentes dos invasores.
Somos um mix de povos. Tal como os celtas e os iberos já eram. Mas cada mix é único. Atualmente não corremos o risco de sermos invadidos, mas estamos a ser colonizados por estrangeiros, o que em termos seletivos dá no mesmo. Se recusarmos os imigrantes garantimos que no futuro Portugal será habitado por descendentes nossos e não por descendentes de estrangeiros. Nâo me parece algo sem importância.

Mas... achas que os nossos descendentes vão ser aniquilados pelos estrangeiros? Os teus e os meus descendentes vão cá estar, se tiverem filhos! Se não os tiverem, como infelizmente cada vez é mais frequente, claro que Portugal não terá descendentes nossos. E a culpa é dos imigrantes? A sério? Portugal tem espaço para imigrantes e descendentes nossos e ninguém vem cá tentar matar-nos a todos, portanto a solução para que tu e eu tenhamos em Portugal descendência nossa está em que tenhamos ambos filhos, netos, bisnetos, trinetos, etc etc etc. E de preferência, que alguns deles fiquem por cá, pelo que me preocuparia mais com discursos de incentivo à emigração dos portugueses do que com discursos pró-imigração de estrangeiros em relação à nossa descendência no futuro da população do território português.

Vão exirtir guerras civis. E os descendentes dos europeus serão mortos ou expulsos de algumas zonas. Lê a história do Kosovo.

Sei na verdade pouco sobre o Kosovo, não é do meu tempo e nunca me debrucei pelo assunto. Mas irei ler e tentar associar. De qualquer forma, estamos a comparar um país mínimo com uma Europa?


A Bélgica tb não é grande. Se perdermos uma parte dela tb é mínimo. E mais um pouco em Malmo, outro pouco em Birmingham. E Marselha.

Ainda não percebi se és manso, se és burro ou se simplesmente ainda não puseste os neurónios a trabalhar.
Vai lá ler a história do kosovo.

De facto só posso ser burro para ainda perder o meu tempo aqui a ser insultado aquando a falta de argumentos.

EDIT: E ainda fui perder mais tempo a ler a wikipedia, só para despachar. Então, vi isto:

"Foi parte do Império Otomano entre 1389 e 1912. A região esteve sob a dependência de Skopje tendo constituído uma província separada apenas em 1877.

Em 1912, apesar de ser uma zona de maioria albanesa, foi integrada à Sérvia e não ao principado da Albânia, criado naquele ano. Ocorreram rebeliões albanesas entre 1878 e 1881 e entre 1918 e 1924. Entre 1941 e 1944 foi anexada à Albânia, sob ocupação italiana.[45] Após a reintegração à Iugoslávia tornou-se região autónoma, mas integrada à república da Sérvia.

Em 1991 declarou a independência, que não foi reconhecida pela comunidade internacional. A tensão entre separatistas de origem albanesa e o governo central da Iugoslávia, liderado pelo presidente nacionalista Slobodan Milosevic aumentou ao longo de 1998. No ano seguinte, um grupo de líderes iugoslavos e da comunidade albanesa em Kosovo e representantes das principais potências mundiais foi formado para negociar um acordo de paz que colocasse fim aos conflitos entre os guerrilheiros do ELK e as forças iugoslavas de Slobodan Milosevic, mas a reunião em fevereiro de 1999, na região no castelo de Rambouillet, na França, fracassou[46][47][48][49]

A OTAN atacou a Iugoslávia em 24 de março de 1999,[50][51][52] dando início à Guerra do Kosovo. A Otan atacou alvos iugoslavos, seguiram-se os conflitos entre a guerrilhas albanesa e as forças sérvias e se formou um grande número de refugiados.[53]

Em 3 de junho de 1999, líderes ocidentais e iugoslavos chegaram a um acordo para o fim da guerra.[54] Em 10 de junho, foi assinado o acordo para encerrar o conflito.[55][56]

O Parlamento sérvio em 27 de dezembro de 2007 votou, por ampla maioria, moção de condenação contra qualquer tentativa de independência do Kosovo. A província tem sido administrada pelas Nações Unidas, através da Missão de Administração Interina, e pela OTAN desde a guerra de 1999 entre os sérvios e albaneses étnicos separatistas.[57]"

E queriam que não se falasse lá mais albanês?


Ah, e chamar manso aos outros por trás de um ecrã é muito corajoso não é? Aqui os medricas são vocês, é medo de ciganos, é medo de negros, é medo de muçulmanos, é medo de tudo, e ainda vens com o discurso do manso. Tá bem tá.

A ideia não era insultar-te. Foi de propósito para te espicaçar.
O Kosovo já teve maioria Sérvia. No início do século  XX a maioria passou a Albanesa. No início da 2a guerra os croatas mataram mais alguns sérvios, depoisos albaneses fugiram da ditadura maoista para o Kosovo e mais Sérvios fugiram, claro. Ficaram 90% de albaneses. Atualmente os Sérvios já são menos de 5%. E nascáreas albaneses não há praticamente nenhum. Mas só os Sérvios é que eram maus.

Os corajosos não são os que não têm medo. São os que enfrentam as ameaças, de preferencia enquanto é possível.
« Última modificação: 2018-12-07 02:33:30 por D. Antunes »
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
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“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes