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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 188566 vezes)

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #700 em: 2016-05-29 21:09:42 »
Quem pode passar sem professores controlados pelo estado? TODAS as pessoas do planeta terra. As melhores universidades dos US são essencialmente privadas. Por exemplo. Aliás o problema é exactamente esse: serem "controlados" que é como quem diz, artificialmente favorecidos com dinheiro e benesses, que muitos, por serem incompetentes e medíocres, não justificam.

Quanto ao controlo do estado da polícia, também sabemos bem isso como funciona.

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O subcomissário Filipe Silva, da PSP de Guimarães, foi acusado por ofensa à integridade física, falsificação de documentos, denegação de justiça e prevaricação, num total de seis crimes.

O agente da autoridade ainda está acusado de ter feito constar factos falsos sobre a ocorrência

Em causa estão os incidentes de 17 de maio do ano passado, após o jogo entre o Vitória de Guimarães e o Benfica, no Estádio Afonso Henriques. O subcomissário da PSP agrediu dois adeptos do Benfica de forma que o Ministério Público considera excessiva e sem justificação. José Magalhães, empresário de Matosinhos, foi agredido à bastonada e à frente dos filhos. O pai também foi sovado.

Sónia Carneiro, advogada dos dois queixosos, explicou que "todas as imputações feitas na queixa-crime foram acolhidas pelo Ministério Público"

Além das agressões, o agente da autoridade ainda está acusado de ter feito constar factos falsos sobre a ocorrência, imputando um comportamento incorreto aos dois adeptos do Benfica, nomeadamente uma cuspidela e falta de respeito perante o polícia. A investigação apurou que este relato não corresponde à realidade, razão pela qual imputa agora ao subcomissário dois crimes de falsificação de documento e dois crimes de denegação de justiça e prevaricação - um por cada adepto.

http://www.jn.pt/justica/interior/psp-que-agrediu-adepto-do-benfica-acusado-de-seis-crimes-5121446.html

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #701 em: 2016-05-29 21:14:30 »
pelas sondagens o Costa ainda esta longe maioria absoluta

so com votos funçao publica nao ganha
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

eagle51

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #702 em: 2016-05-29 21:41:17 »
E o caricato é os FP's acharem que o Costa é amigo por estar a repor. O homem está em campanha... Mas programas como o Simplex, quando implementado até ao fim, vai significar uma bela machada no número de FP's. Porque a burocracia foi feita para controlar a população e o FP's feitos para tomar conta da burocracia. Veja-se a China de há milénio atrás quando inventou a burocracia. E o simplex pretende matar, e bem, essa burocracia.

Até ao momento parece-me a única medida realmente útil tomada pelo Costa.

Nota: não tenho nada contra o FP de uma forma geral. Tenho contra é com a quantidade absurda de FP's que temos no País (e bem sei que Países mais ricos até têm mais FP's em proporção com a dimensão da população, mas são Países ricos e por isso podem suportar a dimensão dessa classe). E como com os politicos: nada contra eles, apenas contra o absurdo número deles a viver à conta do Estado (ou seja dos contribuintes).

Bom, não se esqueçam que os funcionários públicos são um leque muito alargado de profissões.
Quem pode passar sem médicos, juízes, professores, policias? É natural que o Estado os queira manter sob controlo. Afinal, são pilares do bem comum. Por isso são chamados de corpos especiais na Função Publica.

Quando falamos em FP's, estamos a falar dos outros. Aqueles das repartições, dos gabinetes, etc. Não dos médicos, nem forças de segurança, nem juizes, nem professores. Quando muito nestes falamos sobre regalias em excesso.

E já agora, não é o Estado que controla os FP's mas sim usa os FP's para controlar a população através dos mecanismos da burocracia. Se bem que tb há quem diga que o Estado não controla os FP's mas são os FP's a controlar o Estado.

Moppie85

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #703 em: 2016-05-29 21:51:11 »
O ultimo a sair, que feche a porta...

Zenith

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #704 em: 2016-05-29 21:55:48 »
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Quando falamos em FP's, estamos a falar dos outros. Aqueles das repartições, dos gabinetes, etc. Não dos médicos, nem forças de segurança, nem juizes, nem professores. Quando muito nestes falamos sobre regalias em excesso.
Excluindo os mencionados quantos são os FPs envolvidos no esquema kafkiano de controlar a população?

eagle51

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #705 em: 2016-05-29 21:59:20 »
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Quando falamos em FP's, estamos a falar dos outros. Aqueles das repartições, dos gabinetes, etc. Não dos médicos, nem forças de segurança, nem juizes, nem professores. Quando muito nestes falamos sobre regalias em excesso.
Excluindo os mencionados quantos são os FPs envolvidos no esquema kafkiano de controlar a população?

Não percebi.

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #706 em: 2016-05-29 22:03:18 »
Quando falamos em FP's, estamos a falar dos outros. Aqueles das repartições, dos gabinetes, etc. Não dos médicos, nem forças de segurança, nem juizes, nem professores. Quando muito nestes falamos sobre regalias em excesso.
Já agora diga-se que não é preciso um FP para providenciar saúde, educação e mesmo justiça. Podem ser providenciados por privados.
O estado pouco mais precisa de ter do que polícias, militares, legisladores e reguladores.

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #707 em: 2016-05-29 22:09:23 »
E mesmo polícias é só para situações mais complicadas. Aliás, a segurança privada já é aplicada e com razoável sucesso em muitos espaços públicos como centros comerciais por exemplo. Multas por mau estacionamento (sem o ticket, ou já ultrapassou o tempo) como fazem fiscais da câmara acho eu, também poderia ser feito por privados.


Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #708 em: 2016-05-29 22:16:04 »
para mim o perigo e mesmo  o exercito seja publico ou privado pago e perigo

tem ser obrigatorio um ano ( nisto so coletivista  :D )
« Última modificação: 2016-05-29 22:20:03 por Reg »
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Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #709 em: 2016-05-30 01:06:27 »
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Quando falamos em FP's, estamos a falar dos outros. Aqueles das repartições, dos gabinetes, etc. Não dos médicos, nem forças de segurança, nem juizes, nem professores. Quando muito nestes falamos sobre regalias em excesso.
Excluindo os mencionados quantos são os FPs envolvidos no esquema kafkiano de controlar a população?

Os FPs enquanto grupo querem o mesmo que outros indivíduos desejam -- melhorar os termos de troca para aquilo que produzem para os outros.

O importante é apenas colocar esses desejos num mercado livre. Montar o sistema de forma a que o resultado não sejam termos de troca injustos para a restante população, tipo trabalharem 35 horas e a maralha só ter acesso a 40, e coisas assim.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #710 em: 2016-05-30 01:11:02 »
Quem pode passar sem professores controlados pelo estado? TODAS as pessoas do planeta terra. As melhores universidades dos US são essencialmente privadas. Por exemplo. Aliás o problema é exactamente esse: serem "controlados" que é como quem diz, artificialmente favorecidos com dinheiro e benesses, que muitos, por serem incompetentes e medíocres, não justificam.

Quanto ao controlo do estado da polícia, também sabemos bem isso como funciona.

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O subcomissário Filipe Silva, da PSP de Guimarães, foi acusado por ofensa à integridade física, falsificação de documentos, denegação de justiça e prevaricação, num total de seis crimes.

O agente da autoridade ainda está acusado de ter feito constar factos falsos sobre a ocorrência

Em causa estão os incidentes de 17 de maio do ano passado, após o jogo entre o Vitória de Guimarães e o Benfica, no Estádio Afonso Henriques. O subcomissário da PSP agrediu dois adeptos do Benfica de forma que o Ministério Público considera excessiva e sem justificação. José Magalhães, empresário de Matosinhos, foi agredido à bastonada e à frente dos filhos. O pai também foi sovado.

Sónia Carneiro, advogada dos dois queixosos, explicou que "todas as imputações feitas na queixa-crime foram acolhidas pelo Ministério Público"

Além das agressões, o agente da autoridade ainda está acusado de ter feito constar factos falsos sobre a ocorrência, imputando um comportamento incorreto aos dois adeptos do Benfica, nomeadamente uma cuspidela e falta de respeito perante o polícia. A investigação apurou que este relato não corresponde à realidade, razão pela qual imputa agora ao subcomissário dois crimes de falsificação de documento e dois crimes de denegação de justiça e prevaricação - um por cada adepto.

http://www.jn.pt/justica/interior/psp-que-agrediu-adepto-do-benfica-acusado-de-seis-crimes-5121446.html


Dizer que isto ou aquilo é melhor é um mau argumento mesmo que seja verdade.

Poder escolher deve ser a posição base, é a liberdade. NÃO poder escolher é que tem que provar a existência de um resultado incrivelmente mau, para poder ser imposto. Uma pessoa é privada da liberdade apenas quando tê-la se presume provocou ou poderá provocar danos muito graves a terceiros.

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #711 em: 2016-05-30 09:32:46 »
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Quando falamos em FP's, estamos a falar dos outros. Aqueles das repartições, dos gabinetes, etc. Não dos médicos, nem forças de segurança, nem juizes, nem professores. Quando muito nestes falamos sobre regalias em excesso.
Excluindo os mencionados quantos são os FPs envolvidos no esquema kafkiano de controlar a população?

Os FPs enquanto grupo querem o mesmo que outros indivíduos desejam -- melhorar os termos de troca para aquilo que produzem para os outros.

O importante é apenas colocar esses desejos num mercado livre. Montar o sistema de forma a que o resultado não sejam termos de troca injustos para a restante população, tipo trabalharem 35 horas e a maralha só ter acesso a 40, e coisas assim.

Basicamente é isto.

Quando maioria de vocês criticam os FP, fazem-no a uma classe que apenas procura o melhor para si. É o normal e até expectável que assim seja. O que não é normal é quem tem o poder legislativo e decisório, nomeadamente os políticos, utilizem os funcionários do estado para garantir um bela percentagem de votos em troca de benefícios não acessíveis ao resto da população.

Maioria dos políticos prefere fazer "obra visível" para o comum do cidadão do que optimizar e melhorar os serviços pelos quais são responsáveis.  Até é bom ter muitos funcionários e pouca tecnologia, assim sempre são mais famílias a depender dos seus humores.

Mesmo o Simplex, apresentado com pompa e circunstância, são medidas normalíssimas de quem investe uns tostões da optimização dos serviços. Maioria das medidas deviam ser banais e decorrentes do investimento na melhorias da tecnologia.

Muitas das medidas de modernização do estado não são nada mais do que abrir um portal e mandar para lá toda a burocracia inerente, sem que esta seja atalhada ou diminuída. Ou seja, não só não se diminui a burocracia como se cria uma nova entidade, como a Agência para a Modernização, para onde vão mais uma data de boys pagos acima de valores de mercado.

Todo este estado gigante é o principal problema, não os seu funcionários em que a maioria pensa que está a fazer algo útil e são bons profissionais.

Já os políticos...  :P
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #712 em: 2016-05-30 10:35:58 »
Muitas das medidas de modernização do estado não são nada mais do que abrir um portal e mandar para lá toda a burocracia inerente, sem que esta seja atalhada ou diminuída. Ou seja, não só não se diminui a burocracia como se cria uma nova entidade, como a Agência para a Modernização, para onde vão mais uma data de boys pagos acima de valores de mercado.
As lojas do cidadão eram o expoente máximo desse principio. Prolongar uma aberração e não um progresso.

Basta pensar que se continuava a comunicar a mudança de morada ao estado uma série de vezes (BI, finanças, consevartória do reg automóvel, seg social, etc).
Ou ia-se à SS pedir o papel para entregar nas finanças.
Esses procedimentos idiotas continuaram com as lojas do cidadão, a diferença é que era praticados todos no mesmo espaço.

Enfim, hoje já existe a mudança simultânea no CC, o balcão do perdi a carteira, do óbito, da compra de casa, etc.
Está melhor, ainda que o principio continue o mesmo: obrigação de interagir com não-sei-quantas entidades do estado.

Smog

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #713 em: 2016-06-02 22:12:49 »
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Quando falamos em FP's, estamos a falar dos outros. Aqueles das repartições, dos gabinetes, etc. Não dos médicos, nem forças de segurança, nem juizes, nem professores. Quando muito nestes falamos sobre regalias em excesso.
Excluindo os mencionados quantos são os FPs envolvidos no esquema kafkiano de controlar a população?

Os FPs enquanto grupo querem o mesmo que outros indivíduos desejam -- melhorar os termos de troca para aquilo que produzem para os outros.

O importante é apenas colocar esses desejos num mercado livre. Montar o sistema de forma a que o resultado não sejam termos de troca injustos para a restante população, tipo trabalharem 35 horas e a maralha só ter acesso a 40, e coisas assim.

Basicamente é isto.

Quando maioria de vocês criticam os FP, fazem-no a uma classe que apenas procura o melhor para si. É o normal e até expectável que assim seja. O que não é normal é quem tem o poder legislativo e decisório, nomeadamente os políticos, utilizem os funcionários do estado para garantir um bela percentagem de votos em troca de benefícios não acessíveis ao resto da população.

Maioria dos políticos prefere fazer "obra visível" para o comum do cidadão do que optimizar e melhorar os serviços pelos quais são responsáveis.  Até é bom ter muitos funcionários e pouca tecnologia, assim sempre são mais famílias a depender dos seus humores.

Mesmo o Simplex, apresentado com pompa e circunstância, são medidas normalíssimas de quem investe uns tostões da optimização dos serviços. Maioria das medidas deviam ser banais e decorrentes do investimento na melhorias da tecnologia.

Muitas das medidas de modernização do estado não são nada mais do que abrir um portal e mandar para lá toda a burocracia inerente, sem que esta seja atalhada ou diminuída. Ou seja, não só não se diminui a burocracia como se cria uma nova entidade, como a Agência para a Modernização, para onde vão mais uma data de boys pagos acima de valores de mercado.

Todo este estado gigante é o principal problema, não os seu funcionários em que a maioria pensa que está a fazer algo útil e são bons profissionais.

Já os políticos...  :P
Concordo com isso mas vejo da seguinte forma: esses benefícios podem vir a transformar-se (seria desejável...) em reivindicações que os privados progressivamente adquiram. Ou seja, os funcionários do estado podem servir como lebre para a restante população.
Seria bom que assim fosse...há é que lutar por esses benefícios e não destruir as uniões de sindicatos que foram organizações que os nossos antepassados tão duramente conseguiram conquistar. A união faz a força- facto!
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Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #714 em: 2016-06-03 00:38:51 »
Esse género de direitos não é sustentável se não for implementado de forma simultânea internacionalmente.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Thunder

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #715 em: 2016-06-03 12:51:52 »
Eu cada vez mais penso, que um dos factores chave para a isto ser sustentável a médio prazo, seria um acordo (entre outras coisas), entre os países pertencentes à Org. Mundial do Comércio, de regras mínimas para a operações industriais e agricultura. Principalmente qual o salário mínimo admissível, e a questão das jornadas de trabalho.

Em relação ao resto: isto basicamente é um assunto que nunca terá uma resolução total, pois trata-se de definir o que o estado deve ou não providenciar. Uns acham que mais, outros menos.
Mas independentemente disso, acho que mesmo os FP deveriam (em nome da própria sustentabilidade dos seus postos), começar a questionar, se não deveria existir um saneamento dentro do universo da FP. É que ao contrário da imagem que vai se passando, há muita colocação que não passou de compra de votos; pura e dura. Eu conheço casos desses. As pessoas estavam desempregadas e o autarca basicamente "criou" o posto de trabalho para absorver essa pessoa. É claro que essa pessoa e várias outras do seu círculo mais próximo, vão ver esse autarca como alguém a ser venerado.
Há também colocações por questões de romance, por questões de reforço de poder. Quem ouve os relatos do que acontece nos meandros dentro das CM fica maluco. Uma pessoa até se questiona como isto ainda não estourou de vez ...
Agora imaginem o mesmo a acontecer em esferas mais altas. Ministérios, organismos de fiscalização.
Outro dia na RTP falaram sobre um caso em que o gestor dum organismo público andava a enfiar funcionários (normalmente familiares de outros já colocados) às "pazadas". É claro que isso, somado a vários casos de má gestão (ou fraude?) relatados, fazem com que o organismo esteja constantemente a drenar recursos.

São cerca de 660 mil FP. Quantos serão desse tipo? Alguém faz ideia? Aposto que ninguém.
Esses funcionários excendentários não trazem valor nenhum. Não estão a executar qualquer tipo de tarefa que não fosse executada anteriormente. São apenas lastro no OE. Lastro que serve para consolidar poder e comprar votos.

Esse FPs, não tem relação nenhuma com um polícia, um investigador criminal, um juiz, um professor, um funcionário da CM que trata do saneamento ou recolhe o lixo, dum médico, etc. Desde que não haja sobreposição de tarefas, estão a executar tarefas, em troco do que recebem do OE. Os FPs desta categoria, deveriam criticar a existência dos outros. Porque é eticamente correcto que assim o façam.

A poupança no OE daria para: baixar impostos, menor défice (superavit?), subir salários (ou manter) dos FPs produtivos ou permitir a existência de mais apoios sociais (podem ser combinações de racios diferentes dessas 3 vias).

« Última modificação: 2016-06-03 12:55:10 por Thunder »
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tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #716 em: 2016-06-03 13:10:49 »
esse assunto é um vespeiro. podes falar dele...até podes apontar. mas não convém mexer muito.  ;D

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #717 em: 2016-06-04 21:09:14 »
......"Big Brother" in action.....eh.eh..... :-X


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Pagamentos em dinheiro vivo só até 3.000 euros

Os socialistas avançaram com um projecto de Lei onde proíbem toda e qualquer transacção em dinheiro vivo sempre que o seu valor exceda os 3.000 euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/pagamentos-em-dinheiro-vivo-so-ate-3000-euros_251211.html

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #718 em: 2016-06-05 11:58:11 »
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António Costa
Costa tem os defeitos que os portugueses gostam e Passos tem as virtudes que assustam

    João Marques de Almeida
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Há 2 horas
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António Costa é óptimo a vender ilusões. Depois de quatro anos de austeridade, os portugueses estavam cansados de verdades e da realidade. Agora, querem ilusões e mentiras piedosas.

As características pessoais dos líderes políticos são muito importantes. A política é mais do que ideologias ou luta pelo poder. As qualidades e os defeitos individuais definem em grande medida o destino de um país. O primeiro-ministro e o líder da oposição não podiam ser mais diferentes. Costa tem os defeitos – ou as qualidades, depende das perspectivas – de que muitos portugueses gostam.

Em primeiro lugar, a habilidade política. Costa tem aquela esperteza rasteira de que os portugueses gostam ou, muitos que não a possuem, invejam. O modo como chegou a PM sem ganhar as eleições foi o momento alto dessa habilidade. Nas semanas seguintes, olhava-se para Costa e notava-se como ele andava satisfeito com a sua esperteza. Aquela cara, com um sorriso permanente, parecia dizer, ‘Estão a ver, perdi mas cheguei a PM’.

O facto de só ele o ter feito na história da democracia apenas reforçou a sua reputação de politico hábil. Os cronistas, os analistas e a elite de Lisboa não se cansam de gabar o “talento político” do PM. Só um talentoso pode ganhar depois de perder. O talento de transformar derrotas em vitórias é uma aspiração da maioria dos portugueses. Vejam, por exemplo, os debates ou as discussões sobre futebol. A capacidade para transformar a derrota do seu clube numa vitória moral constitui a prova da esperteza do comentador. Os portugueses têm pena dos derrotados, invejam os vencedores e admiram os derrotados que se tornam vencedores.

Passos Coelho é o oposto de Costa. Ninguém lhe reconhece “habilidade política”. A maioria dos comentadores considera-o previsível, senão mesmo aborrecido. Para aqueles que olham para a política como uma arte de tácticas hábeis e imprevisíveis, Costa é muito superior a Passos Coelho. Os defensores do antigo PM reconhecem-lhe determinação, coragem e resiliência. Mas muitos portugueses olham para o que noutras geografias seriam virtudes políticas como frieza, antipatia e distanciamento.

Se os portugueses admiram os derrotados-vencedores, gostam igualmente dos vendedores de ilusões. No fundo, é muito mais confortante ouvir um ‘mentiroso’ a prometer uma ilusão do que uma voz séria a avisar-nos sobre os perigos da realidade. Ouvimos frequentemente comentadores a dizer que o país estava cansado de um PM realista que apenas falava dos problemas e das dificuldades. O país necessitava de um líder que abrisse expectativas risonhas para o futuro, que espalhasse optimismo pelo país. Mais uma vez, Costa é óptimo a viajar de cidade para cidade para vender ilusões. Depois de quatro anos de austeridade, os portugueses estavam cansados de verdades e da realidade. Agora, querem ilusões e mentiras piedosas (os socialistas que me desculpem a evocação católica). ‘Deixem-nos sonhar’ é o grito colectivo que se tem ouvido em Portugal nos últimos meses.

Mais uma vez, Passos está no lado oposto de Costa. Não peçam ao líder do PSD para vender ilusões. Ele não o faz, nem tem qualquer interesse em fazê-lo. Para Passos, a virtude política exige que se enfrente a realidade, por maiores que sejam as dificuldades e os problemas. Costa trata os portugueses como adolescentes a quem se deve esconder notícias desagradáveis. Passos considera-os adultos que devem conhecer a verdade, por mais dura que seja. Costa ajuda os portugueses a sonhar. Para Passos, um líder deve antes de mais resolver problemas.

Por fim, Costa é especialista a arranjar desculpas e a encontrar culpados. Veja-se a táctica do governo socialista. Começaram com promessas para mostrarem boas intenções e os “valores socialistas”. A possibilidade de cumprir essas promessas é uma questão secundária. O que interessa é prometer, não é cumprir. Depois, haverá sempre más notícias, acontecimentos negativos e inesperados, e governos “neo-liberais“ para culpar. No mundo em que vivemos, haverá sempre alguém para culpar: a Europa, os mercados, ou a crise em Angola.

Passos tem uma decência, ou falta de flexibilidade (depende mais uma vez das perspectivas) que não lhe permite estar sempre à procura de desculpas. Por vezes, até assume a sua responsabilidade e pede desculpas aos portugueses. Mas para muitos portugueses, um pedido de desculpas por parte de um político soa mais a oportunismo do que a sinceridade.

Se o governo conseguir estender os últimos seis meses até às próximas eleições, Costa “o porreiro” será eleito. Se Costa acabar mal, como os seus antecessores vendedores de ilusões socialistas, Guterres e Sócrates, os portugueses voltarão a procurar um politico frio, pouco hábil e com coragem para fazer o que tem de ser feito. Não precisam de ir muito longe. Esse politico é o líder da oposição.

meu-godo

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #719 em: 2016-06-05 17:51:43 »
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António Costa
Costa tem os defeitos que os portugueses gostam e Passos tem as virtudes que assustam

    João Marques de Almeida
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António Costa é óptimo a vender ilusões. Depois de quatro anos de austeridade, os portugueses estavam cansados de verdades e da realidade. Agora, querem ilusões e mentiras piedosas.

As características pessoais dos líderes políticos são muito importantes. A política é mais do que ideologias ou luta pelo poder. As qualidades e os defeitos individuais definem em grande medida o destino de um país. O primeiro-ministro e o líder da oposição não podiam ser mais diferentes. Costa tem os defeitos – ou as qualidades, depende das perspectivas – de que muitos portugueses gostam.

Em primeiro lugar, a habilidade política. Costa tem aquela esperteza rasteira de que os portugueses gostam ou, muitos que não a possuem, invejam. O modo como chegou a PM sem ganhar as eleições foi o momento alto dessa habilidade. Nas semanas seguintes, olhava-se para Costa e notava-se como ele andava satisfeito com a sua esperteza. Aquela cara, com um sorriso permanente, parecia dizer, ‘Estão a ver, perdi mas cheguei a PM’.

O facto de só ele o ter feito na história da democracia apenas reforçou a sua reputação de politico hábil. Os cronistas, os analistas e a elite de Lisboa não se cansam de gabar o “talento político” do PM. Só um talentoso pode ganhar depois de perder. O talento de transformar derrotas em vitórias é uma aspiração da maioria dos portugueses. Vejam, por exemplo, os debates ou as discussões sobre futebol. A capacidade para transformar a derrota do seu clube numa vitória moral constitui a prova da esperteza do comentador. Os portugueses têm pena dos derrotados, invejam os vencedores e admiram os derrotados que se tornam vencedores.

Passos Coelho é o oposto de Costa. Ninguém lhe reconhece “habilidade política”. A maioria dos comentadores considera-o previsível, senão mesmo aborrecido. Para aqueles que olham para a política como uma arte de tácticas hábeis e imprevisíveis, Costa é muito superior a Passos Coelho. Os defensores do antigo PM reconhecem-lhe determinação, coragem e resiliência. Mas muitos portugueses olham para o que noutras geografias seriam virtudes políticas como frieza, antipatia e distanciamento.

Se os portugueses admiram os derrotados-vencedores, gostam igualmente dos vendedores de ilusões. No fundo, é muito mais confortante ouvir um ‘mentiroso’ a prometer uma ilusão do que uma voz séria a avisar-nos sobre os perigos da realidade. Ouvimos frequentemente comentadores a dizer que o país estava cansado de um PM realista que apenas falava dos problemas e das dificuldades. O país necessitava de um líder que abrisse expectativas risonhas para o futuro, que espalhasse optimismo pelo país. Mais uma vez, Costa é óptimo a viajar de cidade para cidade para vender ilusões. Depois de quatro anos de austeridade, os portugueses estavam cansados de verdades e da realidade. Agora, querem ilusões e mentiras piedosas (os socialistas que me desculpem a evocação católica). ‘Deixem-nos sonhar’ é o grito colectivo que se tem ouvido em Portugal nos últimos meses.

Mais uma vez, Passos está no lado oposto de Costa. Não peçam ao líder do PSD para vender ilusões. Ele não o faz, nem tem qualquer interesse em fazê-lo. Para Passos, a virtude política exige que se enfrente a realidade, por maiores que sejam as dificuldades e os problemas. Costa trata os portugueses como adolescentes a quem se deve esconder notícias desagradáveis. Passos considera-os adultos que devem conhecer a verdade, por mais dura que seja. Costa ajuda os portugueses a sonhar. Para Passos, um líder deve antes de mais resolver problemas.

Por fim, Costa é especialista a arranjar desculpas e a encontrar culpados. Veja-se a táctica do governo socialista. Começaram com promessas para mostrarem boas intenções e os “valores socialistas”. A possibilidade de cumprir essas promessas é uma questão secundária. O que interessa é prometer, não é cumprir. Depois, haverá sempre más notícias, acontecimentos negativos e inesperados, e governos “neo-liberais“ para culpar. No mundo em que vivemos, haverá sempre alguém para culpar: a Europa, os mercados, ou a crise em Angola.

Passos tem uma decência, ou falta de flexibilidade (depende mais uma vez das perspectivas) que não lhe permite estar sempre à procura de desculpas. Por vezes, até assume a sua responsabilidade e pede desculpas aos portugueses. Mas para muitos portugueses, um pedido de desculpas por parte de um político soa mais a oportunismo do que a sinceridade.

Se o governo conseguir estender os últimos seis meses até às próximas eleições, Costa “o porreiro” será eleito. Se Costa acabar mal, como os seus antecessores vendedores de ilusões socialistas, Guterres e Sócrates, os portugueses voltarão a procurar um politico frio, pouco hábil e com coragem para fazer o que tem de ser feito. Não precisam de ir muito longe. Esse politico é o líder da oposição.

É uma grande verdade. E depois claro que os portugueses vão-se queixar dos políticos de uma forma geral...