Não é a mesma coisa, estes médicos que ficam de fora do internado penso que não têm autonomia clínica por falta de formação. Só tiveram o ano comum.
Mas não tenho a certeza...
Mas acho que os colombianos não são tão maus como o bastonário os pinta...
isso já não é assim.
os medicos portugueses que completaram o ano comum são autonomos na prática clinica - e sim são equiparáveis em termos de reconhecimento em Portugal aos Colombianos que vieram. Agora, a experiência dos Cubanos/colombianos e quejandos é provavelmente superior...
Para ficarem com as ideias mais claras:
- Aluno / Estagiário - é normalmente usado para estudantes que se encontram a realizar estágios pré-graduação do 4º 5º ou 6º ano do curso de medicina
- interno geral / interno do ano comum -> é o médico indiferenciado que se encontra a frequentar o internato geral / ano comum
- Interno de especialidade -> é o médico que já tem autonomia e encontra-se a tirar uma especialidade - entre as especialidades conta-se MGF - medicina geral e familiar.
- Médico generalista -> é o médico que tem autonomia e não se encontra a frequentar o internato - é o caso desses 160.
De se notar que um médico indiferenciado ou de outra especialidade não está impedido de realizar actos de outra especialidade. Ou seja, um cardiologista pode tratar problemas de pele, assim como um MGF pode participar numa cirurgia. A diferença é que se fizer borrada da grossa, o caso é muito mais grave, pois não tem especialidade nessa área - ou seja foi para além da sua formação e dos seus conhecimentos... algo que é dificil apontar a um cirurgião que cometa um erro na cirurgia - pode ser acusado de má prática / negligência mas não de estravasar a sua competência que lhe foi reconhecida pelos seus pares...