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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 186281 vezes)

Pedro.J50

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O Governo de António Costa
« em: 2015-12-08 00:24:39 »
Boa Noite.
Julgo que empossado novo Governo, se justifica criar um tópico sobre ele.
No entanto eu nem sou utilizador muito activo do Forum.
Se o Incognitus ou alguém de direito achar que p tópico não se justifica, tudo bem.

Pedro.J50

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #1 em: 2015-12-08 00:35:03 »
Governo de Costa Promete  diminuir Taxa Moderadora.

Cito :
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou hoje que as taxas moderadoras vão baixar em 2016 e que os utentes previamente referenciados pela linha Saúde 24 ou pelos cuidados de saúde primários não pagarão taxas nas urgências hospitalares.

http://economico.sapo.pt/noticias/taxas-moderadoras-baixam-em-2016-e-utentes-referenciados-podem-ficar-isentos_236850.html



Custa-me a entender esta medida.
O problema não é o custo excessivo da consulta, 5 euros.

O grande problema  dos centros de saude e do SNS , é falta de médicos.
Em muitos centros de saude hà gente sem medico  de familia.

Quando eu tentei arranjar medico de familia para a minha mãe de 92 anos, disseram que ela tinha de ir ao centro de saude às  oito da manhã para tentar marcar consulta do dia.

Não hà médicos.
O problema não é o preço das consultas, é a excasses de médicos.

Como se resolve o problema da falta de médicos diminuindo as receitas do SNS ?

Não entendo.

Se uma alteração se impunha era aumentar as consultas em um euro, para contratar mais medicos e facilitar o acesso dos utentes ao medico de familia.

A diminuição da taxa moderadora só vai tornar piores os serviços, ficando os utentes a ser prejudicados.

Por esta  lógica do absurdo , devia-se retirar-se a taxa moderadora o que levaria  ao despedimento de 90% dos medicos.

Aí as consultas eram gratis.

Médicos é  que não existiam.


.


pedras11

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2 em: 2015-12-08 00:53:51 »
Estás a esquecer-te de um pequeno pormenor:

O SNS não visa a obtenção de lucro.

Pedro.J50

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #3 em: 2015-12-08 01:26:12 »
Estás a esquecer-te de um pequeno pormenor:

O SNS não visa a obtenção de lucro.

Obrigado pela resposta.
A questão não é ter lucro.
A questão é ter recursos para conseguir proporcionar um serviço aos utentes.
Hoje muitos utentes não têm acesso a médico.
Porquê ? Porque não hà dinheiro.

Nestas condições não faz sentido reduzir as receitas.

É como alguém que nem consegue pagar alimentação de jeito deixar o part time que tem ficando a ganhar menos.

Pode dizer-se : Mas o estado financia o SNS !!!!

Mas terá o estado dinheiro para contratar mais centenas de médicos ?
Não creio.

Assim uma diminuição de receitas só fará com que o sistema se degrade mais.

É como  empresa de transportes que só tem um autocarro por dia por falta de meios .., ir diminuir o preço dos bilhetes.

Faz sentido ? Faz.

Se quiserem acabar com a empresa de vez.

O médico de familia evita passar certos exames porque não hà dinheiro.

Neste contexto vai-se diminuir as receitas ?

É de doidos.

As dificuldades de acesso não se devem ao preço das consultas , devem-se à falta de medicos.

Esta é uma medida tipicamente Chavista.

Pôe-se a carne muito barata, a   3 euros.

Só que depois não hà dingheiro para a pôr no mercado a esse preço..,e a carne desaparece.

Quem quiser vai ao mercado negro.

Com o SNS passa-se o mesmo.
Exames são baratos.
Consulta é barata.

Mas para ter consulta é preciso esperar 3 semanas..,e para fazer exame mais  um mês...;

(Quando ele é passado).


« Última modificação: 2015-12-08 01:32:08 por Pedro.J50 »

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #4 em: 2015-12-08 01:32:17 »
tirar ao SNS e dar salarios e pensoes parece ser escolha.

(ou costa esta preparar um grande aumento impostos as escondidas)
« Última modificação: 2015-12-08 01:33:17 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Pedro.J50

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #5 em: 2015-12-08 01:44:22 »
tirar ao SNS e dar salarios e pensoes parece ser escolha.

(ou costa esta preparar um grande aumento impostos as escondidas)

O Serviço Nacional de Saude tem vindo pouco a pouco a ser desfeito.
o caminho não é diminuir o financiamento do sns.
o caminho era aumentar os recursos canalisados para o sns.

o governo não percebe isto..,e acredita que as pessoas não têm acesso ao SNS por falta de dinheiro.

Não é esse o problema.

(Até porque hà muita gente isenta).

O problema é falta de médicos que só se resolve aumentando o preço das consultas / exames, ou injectando mais dinheiro dos contribuintes no sistema

pedras11

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #6 em: 2015-12-08 01:54:32 »
É preciso injetar mais dinheiro no SNS.
Portugal gasta abaixo da média da UE e os Portugueses são dos que mais gastam % do seu rendimentos em saúde

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #7 em: 2015-12-08 02:09:58 »
https://pt.wikipedia.org/wiki/Saúde_na_França
nas consultas podiam usar este sistema evitavam estar espera horas..
A maioria dos médicos são, em geral, da prática privada, mas retiram seus rendimentos dos fundos de seguro financiados por fundos públicos. Estes fundos, ao contrário dos seus homólogos alemães, nunca ganharam a responsabilidade de gestão. Em vez disso o Estado assumiu a responsabilidade pela gestão financeira e operacional do seguro de saúde (através da criação de prêmios relacionados com níveis de renda e da determinação dos preços de bens e serviços reembolsado). O sistema de saúde geralmente restitui os paciente em 70% dos custos de saúde, e 100% em caso de doenças com longo prazo de tratamento ou de altos custos. Cobertura suplementar pode ser comprada de seguradoras privadas, a maioria delas sem fins lucrativos, as seguradoras mútuas.

O frances nem e o melhor mas  e estado que controla sistema, o utente escolhe medico  e tudo por marcaçao tempo e horas sem esperas
« Última modificação: 2015-12-08 02:14:50 por Reg »
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kitano

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #8 em: 2015-12-08 08:23:19 »
As taxas moderadoras não pretendem financiar o SNS mas sim "moderar" o acesso.

Daqui faz sentido por exemplo o internamento não pagar ou no caso em questão se alguém recorre a uma triagem e é referenciado para uma urgência não pagar.

Na pratica é fonte de alguma receita, claro. Mas é necessário ter ideia dos valores envolvidos para fundamentar a discussão.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Lark

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #9 em: 2015-12-08 11:29:25 »
existe mesmo falta de médicos, kitano?
é um problema geral ou específico do sns?
a emigração está a ter um efeito significativo na disponibilidade de médicos, em geral?
acho que há mais pessoal do campo da medicina aqui mas para já és o health consultant residente.
L
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Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #10 em: 2015-12-08 11:40:24 »
"Médico de família" é uma especialidade ou entra no que o artigo chama de médico indiferenciado ?

Citar
Mais de 160 médicos ficam impedidos de fazer especialidade
5/12/2015,

Mais de 160 médicos ficam, para já, sem poder fazer a especialidade médica, por falta de vagas no concurso nacional. O alerta já tinha sido dado. Ordem pede redução de vagas nos cursos de medicina.

Ordem dos Médicos e associação de estudantes de medicina vão propor ao Governo reduzir o 'numerus clausus' nas universidades


Confirmou-se o desfecho há muito anunciado. Mais de uma centena de médicos ficaram de fora do concurso de especialidade médica porque o número de vagas para formação, disponibilizados pelos vários hospitais, não chegou para integrar todos os alunos. Estes jovens recém-licenciados ficam, para já, sem especialidade, podendo trabalhar na mesma mas como médicos “indiferenciados”. Poderão no próximo ano voltar a tentar entrar.

Na prática o que aconteceu foi que havia cerca de 1.730 alunos candidatos a um lugar neste concurso para um total de 1.304 vagas iniciais. Depois de algumas “insistências” da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) junto do Conselho Nacional do Internato Médico (CNIM) e da Ordem dos Médicos (OM), foi possível rever o número em alta, fixando-se, a 23 de novembro passado, um total 1.569 vagas para especialidade médica. Ainda assim não foi suficiente para acolher todos os potenciais candidatos.

A ACSS explica, em nota publicada na sua página de internet, que “desenvolveu, até ao dia 23 de novembro, data de início das escolhas, todos os esforços e insistências junto da OM e do CNIM para o aumento das capacidades formativas de modo a que o mapa de vagas a disponibilizar contemplasse a possibilidade de todos os candidatos prosseguirem para a formação especializada. Essas insistências traduziram-se no aumento de 265 vagas do mapa de capacidades formativas”.

Em relação às acusações sobre “irregularidades” no concurso, como o atraso na publicitação de vagas, a ACSS já se justificou dizendo que foi a própria ordem a entregar a actualização só a 23 de novembro, negando erros na colocação de candidatos. Terminado agora o processo de escolha, terão de ser publicadas as listas provisória e final de colocação, arracando o processo de formação na especialidade a 2 de janeiro de 2016.

O que significa isto para os 160 médicos? Ficam no desemprego? Não necessariamente. O que acontece é que serão “médicos indiferenciados”. E nesta qualidade terão de ficar a trabalhar como tarefeiros em urgências, como médicos de medicina geral, até poderem concorrer de novo a um concurso de especialidade, ou então emigrar.

Segundo o presidente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM), como a maior parte dos candidatos não fizeram o exame de novembro estão impedidos de concorrer ao novo concurso, que se realiza em junho do próximo ano. Em comunicado, a ANEM “lamenta o facto de mais de 100 médicos terem ficado sem acesso a uma vaga de formação específica, criando assim a primeira geração de médicos indiferenciados, desde 2004”.

Ordem e Estudantes propõe redução do número de vagas nas universidades

Face à discrepância entre a capacidade formativa dos hospitais (traduzida num número de vagas para internato médico) e o número de estudantes que saem do ano comum para concluir a especialidade médica, Ordem e estudantes só vêm uma solução: reduzir o ‘numerus clausus’ nas universidades, que é como quem diz diminuir o número de vagas para tirar o curso de medicina.

José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, já disse que vai apresentar a proposta ao ministro da Saúde e ao ministro do Ensino Superior de redução do ‘numerus clausus’ por considerar ser “excessivo” o número de médicos que saem das faculdades, em relação à capacidade formativa existente. O bastonário diz que não é possível aumentar mais a capacidade formativa e lembra que a reforma antecipada de médicos que dão formação vai agravar ainda mais esta situação. Por estes motivos defende que haja uma redução gradual para 1.200 a 1.300 novos médicos por ano a saírem das faculdades.

Também Alberto Abreu da Silva, presidente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, concorda que é preciso “fazer uma adequação dos estudantes de medicina nas escolas médicas” e reduzir o ‘numerus clausus’ para “promover a formação contínua do médico”, sem que ninguém fique de fora. “Estamos a preparar uma proposta para enviar ao governo nesse sentido”, adiantou.

Uma eventual redução do ‘numerus clausus’ deve, contudo, ser bem estudada uma vez que no passado chegou a haver um ano em que só entraram no país 140 alunos de medicina, o que se veio a refletir anos mais tarde em falta de médicos.
http://observador.pt/2015/12/05/mais-de-160-medicos-ficam-impedidos-de-fazer-especialidade/

Pedro.J50

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #11 em: 2015-12-08 12:51:24 »
Julgo que o médico de familia é uma especialidade. Ralvez se chame saude familiar.
Mas é especialidade.
Isso não significa que nox centros de saude não atandam medicos sem essa especialidade.

Quanto à redução do numero clausus eu entendo que a ordem dos estudantes queira manter o tacho.
Quanto menos oferta houver , mais o preço é elevado.
Quando no brasil o Governo importou medicos cubanos para provir aos cuidados de saiude de populações onde  não havia médicos..., os medicos brasileiros protestaram.
O todo a gente ter medico diminui o preço das consultas.
É a lei da oferta e da procura.
Se aumenta a oferta diminui o preço.



Deus Menor

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #12 em: 2015-12-08 13:20:05 »

Ponto prévio, a saúde é muito cara e o Orçamento anual é sistematicamente sub-orçamentado como forma de conter a despesa,
gestão tuga no seu melhor :)

Em relação aos Médicos dois problemas :
-Médicos no topo carreira com reduções de horário e salários altos obrigam a
"explorar" Médicos novos que têm de trabalhar mais por menos dinheiro
-Alguns profissionais de Saúde defendem o seu posto de trabalho baixando a produtividade,
se forem atendidas 10x pessoas, em vez de x não precisamos de 10x profissionais mas só de x, dito de forma simplificada

Agora por parte dos Utentes:

- muitos nem pagam taxas moderadoras, ou pagam 5 euros por uma consulta, mas não têm noção
que o ato vai custar 30 euros ao erário Público, faturado à ARS
- tem de se educar as pessoas a tomar conta da sua Saúde e terem noção do dinheiro que é gasto no SNS
-as cirurgias é outro problema , se o utente tivesse de comparticipar , nem que fosse 15% já não existira
a "loucura do toca a operar" ... 

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #13 em: 2015-12-08 15:01:20 »
-as cirurgias é outro problema , se o utente tivesse de comparticipar , nem que fosse 15% já não existira
a "loucura do toca a operar" ...
Ir às urgências porque não se paga taxa moderadora, ainda compreendo, agora ir fazer cirurgias porque são gratuitas ? Não me parece...

Lark

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #14 em: 2015-12-08 19:26:12 »
-as cirurgias é outro problema , se o utente tivesse de comparticipar , nem que fosse 15% já não existira
a "loucura do toca a operar" ...
Ir às urgências porque não se paga taxa moderadora, ainda compreendo, agora ir fazer cirurgias porque são gratuitas ? Não me parece...

não são os pacientes que querem ser operados.
são os médicos que operam por tudo e por nada (foi que entendi das palavras do deus menor)

L
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kitano

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #15 em: 2015-12-08 21:29:49 »
Medicina Geral e Familiar (médico de família/clínico geral) hoje em dia é uma especialidade. Tem um internato específico, com vagas limitadas.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

kitano

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #16 em: 2015-12-08 21:35:00 »
existe mesmo falta de médicos, kitano?
é um problema geral ou específico do sns?
a emigração está a ter um efeito significativo na disponibilidade de médicos, em geral?
acho que há mais pessoal do campo da medicina aqui mas para já és o health consultant residente.
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Falta de médicos...

Pelo número de médicos percapita não parece, no entanto...
a distribuição não é a melhor, uma vez que nem sempre corresponde à distribuição populacional.
há especialidades com médicos a menos, com médicos envelhecidos, com dificuldades em manter a continuidade.

"Como seria viver a vida que realmente quero?"

kitano

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #17 em: 2015-12-08 21:39:36 »
Sobre o lucro...

Os hospitais EPE funcionam com uma lógica de mercado. Recebem pelo número de consultas, pela produção cirurgica etc.
Com essa receita fazem alguma gestão dos seus recursos humanos, contratam serviços, compram material, equipamento, medicamentos, etc...

Os PPP igual.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #18 em: 2015-12-08 22:14:11 »
Os médicos candidatam-se apenas a uma especialidade ou a várias opções ? E estes médicos que ficaram de fora do concurso da especialidade é porque não havia vagas na especialidade que eles escolheram ou porque o total de vagas de especialidade é inferior ao número de candidatos ?

mibusiness

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #19 em: 2015-12-08 22:18:54 »
Os médicos candidatam-se apenas a uma especialidade ou a várias opções ? E estes médicos que ficaram de fora do concurso da especialidade é porque não havia vagas na especialidade que eles escolheram ou porque o total de vagas de especialidade é inferior ao número de candidatos ?

Penso que, dependendo da nota do exame que garante prioridade, podem escolher a especialidade que querem (das ainda disponíveis). As vagas para a especialidade são inferiores ao numero de candidatos, eles só podem tentar no ano seguinte e entretanto podem fazer urgências.