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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 186587 vezes)

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #640 em: 2016-05-03 13:23:22 »


o que eu acho é que ela parece ter um par de enormes convicções.

 :D  ;D

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #641 em: 2016-05-03 19:39:47 »
Este é que é um grande seboso.

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“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Tridion

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #642 em: 2016-05-03 20:30:42 »
Este é que é um grande seboso.

! No longer available


O problema desse é que é amigo dos outros e não destes.

O Lacerda é amigo destes e não dos outros.

O Carlos Santos Silva é amigo do outro, que não estes nem os outros.

O Dias Loureiro não é amigo destes, nem dos outros, nem do outro, mas é amigo daquele outro.

É um país de amigos, aparentemente...  :D
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #644 em: 2016-05-03 22:39:32 »
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O mundo ao contrário

por Henrique Monteiro, em 03.05.16

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #645 em: 2016-05-04 07:12:34 »
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linhado com as críticas do Sindicato Independente dos Médicos o antigo ministro da Saúde, Correia de Campos, escreve esta terça-feira, em artigo de opinião publicado no site do “Acção Socialista” que no Orçamento do Estado “nada de novo surge na reforma da organização interna dos hospitais e que o pagamento das horas extraordinárias se mantém no nível degradante, em valor e cabimento, a que o governo anterior as havia votado”.

No artigo de opinião agora publicado na edição digital diária do órgão oficial do PS, dirigido por Edite Estrela, o antigo responsável pelo setor da Saúde entre julho de 2001 e abril de 2002 (num governo liderado por António Guterres) e entre março de 2005 e janeiro de 2008 (num governo liderado por José Sócrates) defende que esta situação afetará, ainda mais negativamente, o Serviço Nacional de Saúde.

“Não me venham dizer que não há dinheiro. Pois não, sabemo-lo. Mas há prioridades. E se não pudermos colocar o SNS no topo da respetiva lista será melhor deixarmos de lhe cantar hossanas”, concluiu o antigo governante socialista.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apelou na segunda-feira ao Presidente da República para que declare a inconstitucionalidade da lei do Orçamento do Estado de 2016 no que diz respeito ao pagamento e ao número de horas de trabalho extraordinário dos clínicos.

Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do SIM, explicou à Lusa que os médicos pretendem que seja "reposta uma injustiça criada há três anos em sede de Orçamento de Estado e que o atual Governo manteve".

"É uma indignidade continuar pagar aos médicos metade do que está previsto na lei, ao mesmo tempo que esse pagamento é feito cinco vezes mais às empresas de prestação de serviço", acusou Jorge Roque da Cunha.

De acordo com o responsável sindical, tratam-se de duas questões que os médicos querem ver repostas: "o pagamento das horas extra a 50% e também a questão de, na prática, não terem limite de prestação de trabalho extraordinário".




Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #646 em: 2016-05-04 07:37:18 »
Só para lembrar a efeméride e alguns dos intervenientes.

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Faz hoje 5 anos que foi anunciado ao país “Um bom acordo, um acordo que defende Portugal” nas palavras do senhor com o ar mais feliz da fotografia. Nessa altura, o actual ministro da economia era assessor do ministro das finanças, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros era ministro da Defesa, o actual ministro da Segurança Social e do Emprego era ministro da Economia, o actual ministro do Planeamento era secretário de Estado da Segurança Social, o actual ministro do Ensino Superior era secretário de estado da Ciência e Ensino Superior e a actual ministra adjunta era secretária de estado da Modernização Administrativa.
https://oinsurgente.org/2016/05/03/5-anos-3/


tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #647 em: 2016-05-04 07:57:52 »
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A “geringonça” funciona, diz o primeiro-ministro. Talvez. Mas a que custo? Começámos a descobrir ontem: segundo a Comissão Europeia, o Estado português não vai, este ano, conseguir dar aos seus credores provas de que está a evoluir na direcção de finanças sustentáveis, isto é, de que não precisará de continuar a abusar do crédito para pagar salários, pensões e serviços. Há quem esteja convencido de que este caminho de previsões formidáveis, derrapagem na despesa e medidas adicionais só pode culminar num desastre, sob a forma apocalíptica de um novo resgate, como em 2011.

Talvez convenha admitir que não. O governo parece esperar que a União Europeia, carregando mais ou menos na “austeridade”, nunca deixará cair Portugal, como ainda não deixou cair a Grécia. Tudo seria, portanto, uma questão de malabarismo. E há condições para esse malabarismo. Na última sexta-feira, na Assembleia da República, com cinco anos de atraso, o PCP e o BE aprovaram finalmente o PEC 4 – através do expediente de impedir que houvesse votação. Em Março de 2011, comunistas e bloquistas abraçaram-se com a direita para derrubar o PS; agora, escolheram o governo e os seus PEC. António Costa pode assim reatar com o tipo de governação que José Sócrates iniciou em 2010: uma escalada de Programas de Estabilidade (entre 2010 e 2011, foram quatro em pouco mais de um ano), enquanto ao mesmo tempo anuncia “qualificações” e “investimentos”. Vai ser o socratismo sem Sócrates, mas com Jerónimo de Sousa e Catarina Martins.

Em 2011, com os mercados à solta, a maré dos juros subiu e houve que deitar mão à boia da Troika. Mas este ano, com os mercados a dormir o sono do BCE, o ambiente é mais propício. Agora, quando as obrigações a 10 anos sobem “vertiginosamente”, andam nos 3%; em 2011, a média foi de 13%. Nestes números, está tudo o que é preciso saber sobre o funcionamento da geringonça: há a folga que faltou em 2011 para maquilhar a austeridade.

As facturas vão aparecendo, como a do imposto sobre os produtos petrolíferos. Mas por enquanto, chega a cuidadosa separação entre o que se diz em público em Portugal e o que se diz em segredo na Europa. Já foi a estratégia de Sócrates em 2010-2011. E quando se tornar óbvio que o crescimento económico nunca será mais do que uma previsão estival e for necessário largar as repartições de finanças às canelas do país? Que se faz então? Faz-se o que tem feito o Syriza: um confronto arrastado com a Europa, sem rupturas mas com muita atitude, de modo a trespassar as responsabilidades para Bruxelas e a empurrar todos os críticos para a esquina vergonhosa da traição à pátria. A certa altura, a população cansar-se-á. Mas cansar-se-á com todos, e não apenas com o governo, o que dará à geringonça margem para persistir, como o Syriza na Grécia.

O que é pior? Em 2011, o plano da Troika tinha muitas asperezas, mas prometia a redenção, uma vez cumpridas certas metas (que andaram sempre a ser revistas). Era suposto ser um tormento com prazo definido. O plano do Syriza tem mais a ver com o mito de Sísifo: é a crise como nova normalidade, e a luta como modo de vida. Tal como a Grécia, teremos Portugal oficialmente declarado um caso perdido, um país onde um europeu do norte poderá passar férias de praia ou um fundo de risco americano realizar algum lucro desesperado, mas que de resto servirá apenas para o PCP e o BE nunca mais acabarem de ter razão sobre a perversidade do “imperialismo europeu”. Já o disse: os portugueses estão destinados a descobrir que há destinos piores do que o do resgate de 2011.

http://observador.pt/opiniao/socratismo-sem-socrates/

Concordo em absoluto.


tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #649 em: 2016-05-04 14:47:57 »
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O Bloco de Esquerda está unido e reforçado depois do crescimento exponencial que teve nas últimas eleições. Num texto conjunto, que agrega as principais tendências do partido, o BE apresenta-se à convenção de 26 e 27 de junho com exigências ao PS, sob pena de a maioria que sustenta o Governo não sobreviver. A moção desafia o PCP para o diálogo, exige um travão à “chantagem europeia”, e apresenta uma certeza: o BE recusa alianças pré-eleitorais nas autárquicas de 2017. Só depois das eleições, dizem, poderá haver “convergências” com o PS desde que seja para “formar maiorias de transformação à esquerda”.

http://observador.pt/2016/05/04/be-pressiona-ps-preciso-nova-estrategia-sustentar-maioria/

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #650 em: 2016-05-04 17:13:28 »
mais uma derrapagem, mas desta vez ainda bem.
Governo recua e corta verba da Segurança Social para reabilitação urbana
http://observador.pt/2016/05/04/governo-recua-corta-verba-da-seguranca-social-reabilitacao-urbana/

Zenith

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #651 em: 2016-05-04 17:24:51 »


o que eu acho é que ela parece ter um par de enormes convicções.

 :D  ;D

O fulano ao lado não é o ladrão de microfones?

eagle51

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #652 em: 2016-05-04 17:28:17 »
Porque é que achas que ela está a agarrar na mala e sair dali enquanto é tempo ?

Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #653 em: 2016-05-04 18:02:37 »
Vê-se mesmo que é uma mulher do povo, de e para o povo. Transparece.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Thunder

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #654 em: 2016-05-06 11:50:49 »
O PEC prevê um corte de 100 M em prestações sociais em 2017 e 50 M em 2018.

A explicação é que haverá um maior cuidado na atribuição das prestações.
Controlar a linguagem e a imagem é uma arma dos diabos. Fosse no ciclo anterior e era o fim do mundo porque os neoliberais são uns fanáticos que só pensam em números e cortes cegos.

Entretanto cai por terra mais um mito que assistimos depois das últimas eleições. O que o PCP pode ter os seus defeitos, mas que é um partido de gente séria. o que dizem é para cumprir!
Resumindo: Votação do PEC ... Jerónimo?? ... pois, pois ... como dizia um familiar meu: "É sério porque não se ri".

Foi também cómico ver a Mariana M. e o Galamba a fazerem criticas, mas críticas fofinhas, ao facto de Vitor Constâncio faltar à chamada da CIP do BANIF. Homem metido ao barulho na questão do BPN e agora parece que também na resolução do BANIF, leva uma reprimenda, mas ... levezinha. Estivesse o BE fora da aliança actual e outro galo cantaria ... como o tempo muda as coisas.
« Última modificação: 2016-05-06 11:52:23 por Thunder »
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tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #655 em: 2016-05-13 06:34:53 »
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Em suma, o que estas três comédias revelam é a imensa fragilidade do poder político num país que precisa de investimento, mas onde o investimento diminui, que precisa de emprego, mas onde o desemprego sobe, que precisa de clareza e previsibilidade, mas onde nada é claro e previsível. Quem sabe se haverá ou não “medidas adicionais“? Quem sabe, ao certo, se a “austeridade” acabou ou não? Veremos. E como estamos todos à espera para ver, os serviços do Estado preparam-se para as “cativações”, e os contribuintes pressentem o agravamento do IVA. O que ninguém espera é pelas reformas que os socialistas fizeram na Alemanha com Schroeder e tentam fazer agora em França com Valls e Macron. Enquanto o BCE e a Arábia Saudita mantiverem o dinheiro e o petróleo em baixa, talvez não haja a catástrofe em que alguns confiam para despertar. Haverá, no entanto, uma coisa mais triste: um lento definhar económico, uma constante baixa de expectativas sociais. E é assim que com três comédias se faz uma tragédia.

http://observador.pt/opiniao/tres-comedias-fazem-tragedia/

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #656 em: 2016-05-13 22:28:20 »
Depois da entrevista com o Gomes Ferreira, considero o Costa , ainda, mais
perigoso que o foi o Sócrates.

tommy

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #657 em: 2016-05-14 05:32:42 »
Depois da entrevista com o Gomes Ferreira, considero o Costa , ainda, mais
perigoso que o foi o Sócrates.

sem duvida

Thunder

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #658 em: 2016-05-14 10:00:07 »
Uma afirmação dessas é pesada :)

Eu não vi a entrevista e sinceramente não tenho vontade de ver.
Podem resumir a razão de vocês acharem que é pior que o Sócrates?

Eu sem ver já tenho uma péssima imagem dele.
O processo de como foi feita a "tomada de poder" no PS foi um triste espetáculo.
Depois há a história do amigo metido em várias negociações ruinosas. Há a história do quartel de bombeiros que iria ser vendido (não sei se chegou a ser) para ampliação de um hospital com ligação ao ES, com vários elementos nebulosos pelo meio. Há a aprovação do SIRESP ... enfim, é um track record que deixa-me de pé atrás.
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #659 em: 2016-05-14 22:40:41 »