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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 188182 vezes)

Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #420 em: 2016-02-23 11:16:26 »
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nem isso está em causa. é tornar a ADSE uma espécie de seguradora privada e que façam o que quiserem.
A ADSE não é uma seguradora privada, é uma prestadora de serviços médicos, como a medicare ou advancecare.

Não, quem presta os serviços são hospitais e clínias, a ADSE cobra prémios e assume custos de tratamentos -- é o mesmo funcionamento de uma seguradora.
« Última modificação: 2016-02-23 11:16:40 por Incognitus »
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Deus Menor

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #421 em: 2016-02-23 11:36:51 »

Isso é um pormenor que se esquece, um adulto desconta e um filho usufrui sem contribuir.

O Governo do Costa é o reversor das leis da física, vence sem ter mais votos,
diminui os impostos aumentando a carga fiscal...

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #422 em: 2016-02-23 11:43:19 »
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nem isso está em causa. é tornar a ADSE uma espécie de seguradora privada e que façam o que quiserem.
A ADSE não é uma seguradora privada, é uma prestadora de serviços médicos, como a medicare ou advancecare.

Não, quem presta os serviços são hospitais e clínias, a ADSE cobra prémios e assume custos de tratamentos -- é o mesmo funcionamento de uma seguradora.
Mais uma vez não. A seguradora contrata uma fornecedora de serviços hospitalares (medicare ou advancecare).
A ADSE suprime a existência da fornecedora, pois é ela que contrata os serviços hospitalares.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #423 em: 2016-02-23 11:47:45 »
nesse caso a ADSE é simultaneamente uma espécie de seguradora (cobra prémios) e de prestadora (porque faz acordos).

a comparação é provavelmente mais correcta com a médis, não ?

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #424 em: 2016-02-23 11:50:32 »
sim, parece-me que a Médis é muito parecida. Por isso não é um conceito fácil de replicar e os custos devem ser elevados.
São muito poucos os "players" a fazer esse tipo de serviço.
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Zakk

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #425 em: 2016-02-23 11:50:42 »
Se isto for como diz aqui, eu não tou minimamente interessado, é muito caro.
Vai fazer com que a ADSE fique com cônjuges velhos ou que tenham um salário baixo.
Basicamente só vai entrar gente "problemática", a não ser que alterem as regras.


"ADSE pode vir a abranger cônjuges de funcionários públicos
HÁ 2 HORAS
O Governo está a ponderar alargar os benefícios da ADSE a cônjuges e ao sector empresarial, caso também contribuam com 3,5% do seu salário. Filhos até 30 anos também vão ser abrangidos."

Thunder

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #426 em: 2016-02-23 11:53:28 »
Porque complicar?
Não fazia mais lógica ser toda a gente abrangida pelo SNS?
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #427 em: 2016-02-23 11:54:08 »
se tiveres realmente um problema de saúde, a ADSE não tem limites de apoio.
O que não quer dizer que não seja necessário um esforço significativo para pagar as despesas de saúde remanescentes.
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Zakk

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #428 em: 2016-02-23 12:04:23 »
se tiveres realmente um problema de saúde, a ADSE não tem limites de apoio.
O que não quer dizer que não seja necessário um esforço significativo para pagar as despesas de saúde remanescentes.

O sistema nacional de saúde também não tem limites. hehehehe
é demasiado caro para mim

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #429 em: 2016-02-23 13:19:28 »
Só espero que tenhas muita saúde. :)
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Tridion

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #430 em: 2016-02-27 13:54:49 »
Retirado daqui - http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php?topic=4100.0

Se dá lucro é abrir a toda a gente, privado ou não (eventualmente sujeito a algumas condições para que a demografia seja similar à dos FPs).


abrir a toda a gente se os proprietários - os trabalhadores que descontam para a ADSE - quiserem.

ou vais obrigá-los?

L


Bem, quem determina as regras daquilo é o Estado -- os funcionários não são proprietários da coisa tal como os primeiros a subscreverem um seguro automóvel não são proprietários das reservas necessárias para o cumprir, e quem entrasse iria pagar segundo as mesmas regras de quem desconta hoje.


3.5% do salário pode ser bastante. Muitos dos altos quadros do estado estão a deixar a ADSE porque não querem pagar todos os meses 175/200 €. Contudo, isso não parece estar afectar a sustentabilidade da ADSE.

Mais interessante do que abrir a ADSE a todos era transformar o SNS numa ADSE.


Parece que estamos a fazer escola  :)

Petição pelo alargamento do acesso à ADSE a todos os trabalhadores
______________________________________
Bons Negócios
http://twitter.com/TridionTrader
http://theknownothinginvestor.com/

karnuss

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #431 em: 2016-03-02 10:24:43 »
Convém é estabelecer algumas regras e limites de idade (tal como nos seguros privados), para garantir a sustentabilidade do sistema e evitar os "penduras" do tipo:

"Ah, e tal, sou novo e não preciso"
(...)
"Opah, já estou nos 65, agora com as maleitas da idade é que me vou inscrever nisto"

De resto, sou plenamente a favor de ADSE para todos, e já assinei a petição.

Citar
ADSE para todos ou só para quem quer?

Luís Aguiar-Conraria 


A ADSE é um excelente subsistema de saúde. Se for cuidadosamente alargada ao resto da população, será uma forma de aliviar o, também excelente, SNS. Mas isso não pode ser feito com demagogias.

Parece que o subsistema de saúde ADSE — Assistência na Doença aos Servidores do Estado —, de que apenas os funcionários públicos (quer no activo, quer reformados) podem beneficiar, deu lucro em 2015. Vai daí, já apareceram várias propostas para alargar o conjunto de beneficiários. É o Governo que pondera a hipótese de alargar o sistema aos cônjuges dos funcionários públicos, bem como aumentar a idade dos descendentes que podem beneficiar do sistema. É, também, o CDS, secundado aqui no Observador por André Azevedo Alves, que pretende que os restantes portugueses possam ter acesso, caso o desejem, e nas mesmas condições que os funcionários públicos, a este subsistema de saúde. No papel, todas estas exigências parecem razoáveis. Mas, se estas ideias ganham tracção na opinião pública, pode ser o início do fim de um sistema que é do agrado dos seus utentes.

Quando o governo anterior tornou a ADSE voluntário foi o princípio do fim de um sistema que funcionava bem. Vou procurar explicar. Uma das exigências da troika foi que a ADSE fosse auto-sustentável. Uma exigência correcta. Não faz sentido que o restante país esteja a financiar um subsistema que apenas beneficia uma camada bem definida da população. Na prática, como os funcionários públicos descontam uma percentagem do seu ordenado para a ADSE, tal implicou que essa percentagem subisse. Actualmente, esse valor é de 3,5% do ordenado ilíquido.

A implicação óbvia deste sistema é que quem tem vencimentos mais elevados desconta mais do que quem tem salários mais baixos. Quem ganha 600€ paga menos de 300€ por ano pela ADSE (uma bagatela para um seguro de saúde tão bom). Quem ganha 5000€ paga quase 3000€ por ano.

Como o sistema não dá prejuízo isso quer dizer que que os funcionários mais bem pagos beneficiariam em sair do subsistema. Ou seja, em média, descontam mais para a ADSE do que aquilo que recebem da ADSE. Facilmente encontrariam no mercado alternativas mais baratas. Apenas aqueles que tiverem problemas de saúde mais graves terão dificuldades em encontrar alternativas no mercado. Ou seja, um sistema voluntário desta natureza gera um problema de auto-selecção que é a ruína do sistema. Dentro de alguns anos, apenas os funcionários públicos mais mal pagos e os mais bem pagos mas que dão grande despesa à ADSE permanecerão. Os buracos orçamentais serão inevitáveis e que terão de ser cobertos aumentando os descontos, o que agravará o problema e cavará buracos ainda maiores.

É verdade que nos últimos anos este subsistema terá dado lucro. Mas se isso acontece é por causa da inércia que existe sempre nestas decisões. As pessoas estão bem como estão, estão habituadas ao (excelente) sistema que têm e portanto não procuram alternativas. Mas à medida que forem entrando novos funcionários, a quem lhes é perguntado se pretendem este sistema ou não, esta inércia vai desaparecendo e os prejuízos virão.

Alargar, voluntariamente, este sistema à restante população apenas agravará o problema. Por, pelo menos, dois motivos. Em primeiro lugar, porque os salários e pensões no sector privado são, em média, mais baixas. Tal obriga a que seja necessário aumentar os descontos para se conseguir manter o sistema financeiramente equilibrado. Em segundo lugar, o ponto de partida é o pior possível. Dado que ninguém tem a ADSE, tendencialmente vão aderir aqueles que mais têm a ganhar: aquelas pessoas que ganham mal, dado que por uma bagatela ficam com um seguro de saúde excelente, e aquelas que sabem ter muitas despesas de saúde. O problema da auto-selecção adversa, que é a ruína da maioria dos sistemas privados voluntários de saúde (basta ver o caso dos Estados Unidos), teria especial acuidade no nosso caso.

Não me percebam mal. A ADSE é um excelente subsistema de saúde. Se for cuidadosamente alargada ao resto da população, será uma forma de aliviar o, também excelente, sistema nacional de saúde. Mas isso não pode ser feito com demagogias que, a prazo, arruinariam a ADSE. Para que a generalidade das pessoas dela beneficie é necessário torná-la coerciva. Tanto quanto percebo, só há duas opções razoáveis. Ou torná-la obrigatória ou acabar com ela.


http://observador.pt/opiniao/adse-so-quer/

Automek

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #432 em: 2016-03-02 10:50:44 »
Tenho a ideia de que actualmente na ADSE quem sai não pode voltar a entrar. Se for assim já é um principio para evitar que alguém reentre quando já tem problemas de saúde.
E quem não adira também não sei se pode aderir mais tarde.


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Re: O Governo de António Costa
« Responder #433 em: 2016-03-02 10:53:42 »
Quem sai já não pode voltar.
Penso que quem decide não entrar, não tem segunda oportunidade.
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #434 em: 2016-03-02 11:05:45 »
Quem sai já não pode voltar.
Penso que quem decide não entrar, não tem segunda oportunidade.

se essa lei avançar, vou-me divorciar da minha mulher (no papel) e volto a casar quando for velho para ter direito. hehehehehe

Incognitus

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #435 em: 2016-03-02 11:06:24 »
Um efeito equivalente seria atingido estruturando o sistema de saúde da mesma forma que em França (ou o Medicare nos EUA, que serve apenas uma fatia da população e funciona bem). Basicamente poder-se-ia escolher o provider (público ou privado) e o acto médico é pago em valor equivalente.

Obviamente teria que se autonomizar (mantendo públicos, se necessário) os recursos de saúde do Estado, fazendo o seu orçamento depender dos utentes que captassem.

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #436 em: 2016-03-02 11:16:10 »
cá é difícil porque implicando concorrência com privados existe um ódio natural de que empresas privadas tenham lucro com "dinheiros públicos".

(esquecendo o ponto mais importante: o "dinheiro público" era anteriormente privado e foi compulsivamente retirado via impostos, taxas, contribuições e outros)

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #437 em: 2016-03-02 11:40:50 »
cá é difícil porque implicando concorrência com privados existe um ódio natural de que empresas privadas tenham lucro com "dinheiros públicos".

(esquecendo o ponto mais importante: o "dinheiro público" era anteriormente privado e foi compulsivamente retirado via impostos, taxas, contribuições e outros)

SIm, há algo de visceral, que faz até as pessoas ignorarem o "ao mesmo custo". E mais engraçado ainda, são capazes de ser ao mesmo tempo contra isso por dar a possibilidade de algum privado ter lucro E por prejudicar o sistema público dado "o mesmo custo" não ser aparentemente suficiente para o manter.
« Última modificação: 2016-03-02 12:17:00 por Incognitus »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #438 em: 2016-03-02 11:44:24 »
cá é difícil porque implicando concorrência com privados existe um ódio natural de que empresas privadas tenham lucro com "dinheiros públicos".

(esquecendo o ponto mais importante: o "dinheiro público" era anteriormente privado e foi compulsivamente retirado via impostos, taxas, contribuições e outros)

SIm, há algo de visceral, que faz até as pessoas ignorar o "ao mesmo custo". E mais engraçado ainda, são capazes de ser ao mesmo tempo contra isso por dar a possibilidade de algum privado ter lucro E por prejudicar o sistema público dado "o mesmo custo" não ser aparentemente suficiente para o manter.

Está tudo dito!!

No Público nunca existe salários em atraso, mas falta de material e listas de espera
á o pão nosso de cada dia.

Sem nos tornarmos um protetorado sem autonomia legislativa nunca o País será melhor.

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #439 em: 2016-03-02 12:01:36 »
SIm, há algo de visceral, que faz até as pessoas ignorar o "ao mesmo custo". E mais engraçado ainda, são capazes de ser ao mesmo tempo contra isso por dar a possibilidade de algum privado ter lucro E por prejudicar o sistema público dado "o mesmo custo" não ser aparentemente suficiente para o manter.
Sim, a minha percepção é a de que há um conjunto, não negligenciável de pessoas, que preferem que o estado pague mais e/ou seja menos eficiente, só para que nenhum privado consiga lucro com aquele bem ou serviço.

E mais bizarro é ser tanta gente no extrato sócio económico mais baixo (ou seja, com menos possibilidade de aceder a saúde privada, educação privada, etc.).

É um bocado do género eu tenho de ir às 6 da manhã para o centro de saúde porque o SNS é uma m* nos cuidados primários e odeio os palhaços que vão ao médico privado.
Ou seja, ao invés de exigir que o estado lhes pague o médico privado pensam antes eu quero o rico aqui ao pé de mim às 6 da manhã para sofrermos em conjunto.