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Autor Tópico: O Governo de António Costa  (Lida 186660 vezes)

Kaspov

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2040 em: 2023-11-23 03:25:50 »
isto tambem nao ajuda nada....


  estar na UE

e aliados portugal estarem fora dela...


Sim, por ex. vários dos nossos aliados da NATO (assim como a Suíça ou o Brasil ou outros países de língua portuguesa) são exteriores à UE.
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2041 em: 2023-11-23 07:45:08 »
A Noruega pertence à União Europeia?

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2042 em: 2023-11-23 09:06:34 »
basta ver que nos querem juntar a marrocos


quando portugal e o MAR

e que tal coisa destas para nos afastarmos dos franceses e espanhoes e marroquinos

Um povo marinheiro. Um povo do mar. A vida dos Bajau é flutuar na água e pescar durante todo o dia e noite. Não sabem as idades que têm porque nada importa mais que o presente. Também não sabem ler nem escrever, mas deslizam por cima dos recifes de corais. Encontraram a liberdade nas águas do Bornéu: alguns deles aguentam 13 minutos debaixo de água sem vir à tona respirar. E é por isso que todos lhes chamam “ciganos do mar”.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Cell, essa capacidade de permanecer tanto tempo debaixo de água por causa de uma adaptação genética resultante num baço muito maior que o comum na generalidade dos humanos. O baço dos ciganos do mar é 5% maior do que o baço das pessoas populações vizinhas. E isso é revelador porque o baço está relacionado com a capacidade de os humanos poderem manter-se submersos: é por isto que atingem regularmente profundidades de cerca de 70 metros para caçar peixes com recurso a apenas uma lança, pesos e óculos de madeira.


   estes ja tem identidade para unir tribos!

este pelo menos tem identidade do NOS


quem vai para todo acaba por nao ter identidade nenhuma



« Última modificação: 2023-11-23 10:03:32 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2043 em: 2023-11-23 11:29:38 »
Eu não sou nada marítimo, sorry...   :)
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2044 em: 2023-11-23 14:44:33 »
 
  pelo menos mar


   nao e biologia e cultura....  como terra firme


   e liberdade...sem dono



     fronteiras terrestes  e sao multiculturais...

que levam porrada  quando imperios andam expandir


nessa altura por milagre  vamos ser marinhos

acaba multicultural...seremos todos marinhos!  milagre!


« Última modificação: 2023-11-23 14:51:08 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2045 em: 2023-11-23 14:59:20 »
    eu por mim nao vou bola com nova ordem global


porque portugal e fronteira imperios


   fronteiras e levam porrada...  quando ordem global da berro



  portugal e vizinho islao,  da cruz    do imperio  europeu   do imperio americano

ja tem multicultural que baste

quando vizinhos resolverem andar porrada..  na fronteira
« Última modificação: 2023-11-23 15:11:02 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2046 em: 2023-11-23 17:27:58 »
Porrada não queremos... pelo menos as nossas fronteiras são estáveis e seguras - ninguém nos quer invadir!   :D
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2047 em: 2023-11-23 18:51:42 »
isso e porque americanos ainda nao foram embora


a. A relação é tão antiga que Marrocos foi o primeiro país do mundo a reconhecer os Estados Unidos e o hino dos Marines fala de batalhas no início do século XIX contra os piratas da Líbia (on the shores of Tripoli). Isto para não falar da aliança com a Arábia Saudita, nascida da vontade de Roosevelt, do duradouro financiamento militar americano a Israel (o maior de todos, sendo o segundo dado ao Egito) ou da necessidade do Paquistão como base para combater os soviéticos na década de 1980 e agora os talibãs.

estados unidos sao aliados de marrocos

marrocos foi primeiro  dizer usa eram pais  ... alem combaterem juntos norte africa


As relações entre as duas nações foram oficializadas em 1787 quando o Senado dos Estados Unidos ratificou o Tratado de Paz e Amizade, que vinha sendo negociado desde o ano anterior. Renegociado em 1836, o tratado ainda permanece em vigor, constituindo o mais duradouro tratado diplomático na história estadunidense.


 EUA reconhecem soberania de Marrocos sobre o Saara Ocidental em troca do início de relações com Israel


 Israel e Marrocos concordaram, em normalizar as relações em um acordo negociado com a ajuda dos Estados Unidos


. Em 1821 o governo marroquino presenteou os Estados Unidos com um prédio público na cidade de Tânger, que mantém-se até hoje como a primeira propriedade do governo estadunidense no exterior


Durante a Guerra Civil Americana, Marrocos reafirmou seu compromisso diplomático com os Estados Unidos. O país africano também tornou-se embrião de uma tensão política envolvendo os governos beligerantes estadunidenses França e Grã-Bretanha.



   nao foi obra dos comunistas de lisboa...


marrocos e dos poucos paises africanos ligam alguma coisa aos americanos


quero ver como e que fica quando americanos deram sola para acores


de certa forma judeus em marrocos ..estao fazer seu trabalho...  como povo da fronteira
« Última modificação: 2023-11-23 20:37:59 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2048 em: 2023-11-24 19:46:42 »
hoje le pen veio meter ordem palhacada

do parlamento

nada melhor acabar com p[alhacada   que uma francesa no parlamento!
« Última modificação: 2023-11-24 19:50:05 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2049 em: 2023-11-24 21:20:33 »
Qual é o fio de Ariadne importante
para não nos dispersarmos em
episódios sem interesse
nem consequências?

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2050 em: 2023-11-24 21:56:15 »
«ArmstrongEconomics' Martin Armstrong concludes,

"never in all my years have I ever witnessed the mainstream media so FAR LEFT that they are destroying the very foundation of civilization, and they do not care.

The position MUST be their view, and anything to the contrary is evil.

This is NOT a free society, nor is this how civilizations are maintained. When you divide the nation in such a manner and impose your will by sheer dictatorship, the end is near."»



https://www.zerohedge.com/political/where-europes-far-right-has-gained-ground
« Última modificação: 2023-11-24 21:58:23 por Kaspov »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2051 em: 2023-11-24 22:19:02 »
A mim, parece-me, a imprensa não é livre. vejo o caso do pedro nuno santos. só tem feito asneiras. o ministério prossegue-as. está a gastar milhares de milhões em via férrea de bitola ibérica que não serve para nada, espanha só investe de novo em bitola europeia e nós continuamos e adensamos o nosso isolamento da europa. também, o projecto do hidrogénio verde está longe de ter viabilidade sequer viabilidade técnica, quanto mais tecno-económica, O centro de dados de Sines parece um absurdo, um artefacto de mera mobilidade de capitais. e nada disto é denunciado como devia na própria campanha de josé luís carneiro contra o mastermind de toda a ruína económica! O josé gomes ferreira bem se esforça por alertar para estes desastres, mas não compreendo que os engenheiros que denunciam estes desastres não são convidados a arregimentar-se politicamente contra o pedro acéfalo nuno dos santos.

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2052 em: 2023-11-24 23:12:53 »

 os paises nunca estiveram sozinhos


isso e prova largo rato   nao sabe isso
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2053 em: 2023-11-24 23:28:59 »
Os partidários da independência de Montenegro venceram o referendo  (21/05) com 55,4% dos votos, anunciou a Comissão Eleitoral nesta segunda-feira. Elogios e congratulações da UE.


porque hoje dia.. ja querem juntar tudo



é que o país parece estar mais dividido do que nunca, mais ainda do que na época em que votámos pela independência. Acho que a União Europeia deve revigorar a abordagem e dar vida à agenda europeia, porque muitas pessoas na região agora pensam que a adesão à União Europeia está distante e que não vai acontecer tão cedo. Que é um beco sem saída e que, por isso, abre portas para outros atores intervirem."


A maior parte do pais ou seja, cerca de 80 % são ortodoxos. Os restantes 20 % pertencem ao islão,


Apesar da separação da Sérvia em 2006, Montenegro, de 620 mil habitantes, ainda tem na igreja ortodoxa sérvia a principal filiação religiosa dos montenegrinos.



O presidente de Montenegro, Milo Djukanovic, defendeu a criação de uma igreja ortodoxa montenegrina independente
atacou Djukanovic, afirmando que o presidente montenegrino quer perseguir o povo sérvio e destruir sua igreja.

    isto ja comeca ficar ridiculo


 porque  isto e fronteira com islao....

o islao nao se divide  em micro estado



O Montenegro é uma pequena e montanhosa república situada nos Balcãs, no Sudeste da Europa, fazendo fronteira com o Mar Adriático a Sudoeste, com a Albânia

Em Montenegro a língua oficial é a montenegrina. (crnogorski), apesar de alguns cidadãos declararem. que falam sérvio ou sérvio-montenegrino.
« Última modificação: 2023-11-24 23:52:35 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2054 em: 2023-11-24 23:45:34 »
porque homem branco tem tendencia criar micro estado em todo lado

porque islao regeita micro estado!

porque china e sempre imperial
« Última modificação: 2023-11-24 23:47:32 por Reg »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2055 em: 2023-11-25 00:30:58 »
COUTO MISTO: O TERRITÓRIO INDEPENDENTE QUE EXISTIU ENTRE PORTUGAL E ESPANHA DURANTE MAIS DE 7 SÉCULOS
Região possuía leis próprias e não prestava vassalagem a nenhuma das duas coroas


Foi 29 de Setembro de 1864, no celebrado Tratado de Lisboa, que se ditou o destino destas terras e foi traçada a fronteira definitiva: Rubiás, Meaus e Santiago ficariam para Espanha, e uma faixa desabitada que integrava o Couto seria portuguesa assim como as povoações próximas de Soutelinho, Lamadarcos e Cambedo.
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2056 em: 2023-11-25 00:36:08 »
A mim, parece-me, a imprensa não é livre. vejo o caso do pedro nuno santos. só tem feito asneiras. o ministério prossegue-as. está a gastar milhares de milhões em via férrea de bitola ibérica que não serve para nada, espanha só investe de novo em bitola europeia e nós continuamos e adensamos o nosso isolamento da europa. também, o projecto do hidrogénio verde está longe de ter viabilidade sequer viabilidade técnica, quanto mais tecno-económica, O centro de dados de Sines parece um absurdo, um artefacto de mera mobilidade de capitais. e nada disto é denunciado como devia na própria campanha de josé luís carneiro contra o mastermind de toda a ruína económica! O josé gomes ferreira bem se esforça por alertar para estes desastres, mas não compreendo que os engenheiros que denunciam estes desastres não são convidados a arregimentar-se politicamente contra o pedro acéfalo nuno dos santos.


Pois, realmente...   :(

A própria expressão "hidrogénio verde" indica tratar-se de uma anedota, pois o H é um gás incolor...   ;D
« Última modificação: 2023-11-25 01:44:43 por Kaspov »
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2057 em: 2023-11-25 01:52:27 »
COUTO MISTO: O TERRITÓRIO INDEPENDENTE QUE EXISTIU ENTRE PORTUGAL E ESPANHA DURANTE MAIS DE 7 SÉCULOS
Região possuía leis próprias e não prestava vassalagem a nenhuma das duas coroas


Foi 29 de Setembro de 1864, no celebrado Tratado de Lisboa, que se ditou o destino destas terras e foi traçada a fronteira definitiva: Rubiás, Meaus e Santiago ficariam para Espanha, e uma faixa desabitada que integrava o Couto seria portuguesa assim como as povoações próximas de Soutelinho, Lamadarcos e Cambedo.


«Couto Misto (em galego: Couto Mixto, em castelhano: Coto Mixto) foi um microestado independente europeu, sem acesso ao mar, na fronteira entre Portugal e Espanha. Era composto pelas aldeias de Santiago de Rubiás, Rubiás (no atual concelho galego de Calvos de Randim), e Meaus (no atual concelho galego de Baltar), todas a norte da serra do Larouco, na bacia intermédia do rio Salas, Ourense, Galiza. O território do Couto Misto incluía também uma pequena faixa desabitada que hoje faz parte do concelho português de Montalegre. Ocupava uma área de 26,9 km² e segundo estimativas de seu penúltimo Juiz, Delfim Modesto Brandão, teve uma população de no máximo 1000 habitantes entre 1862 e 1864.[2][3][4][5]

Como resultado das complexas relações senhoriais medievais, essa terra iludiu o controlo português e espanhol durante séculos, operando como um estado soberano de direito próprio até o Tratado de Lisboa de 1864, que dividiu o território entre Espanha (que anexou a maior parte das terras, incluindo as três aldeias) e Portugal (que ficou com uma faixa menor de terra desabitada). Como um país independente de facto, os habitantes do Couto Misto tinham muitos direitos e privilégios, incluindo autogoverno, isenção de serviço militar e de impostos, direito ao porte de armas, selos postais oficiais, podiam conceder asilo a foragidos da justiça portuguesa e espanhola, negar acesso a qualquer contingente militar estrangeiro, tinham direito de passagem nas estradas, liberdade de comércio (como o sal, um objeto de estanco[6]), liberdade de cultivo (como o tabaco, um objeto de estanco), liberdade de escolha da nacionalidade portuguesa ou espanhola para os seus habitantes, entre outros.[7][2][5][8]

As suas origens, ligadas desde a Baixa Idade Média ao Castelo da Piconha e depois à Casa de Bragança, remontam ao século X e à independência de Portugal (c. 1147), quando as fronteiras jurisdicionais com Leão foram estabelecidas de forma pouco clara. Muito do que se conhece sobre esse território raiano, suas normas, usos e costumes, provém dos relatórios diplomáticos produzidos à época das negociações do Tratado de Lisboa de 1864.[9]

Essa situação, muito antiga, foi classificada como anómala e tanto a Espanha como Portugal determinaram por unanimidade que não se podia manter, porque era especialmente propícia ao contrabando e porque também bandos de delinquentes albergavam-se naquelas terras.[10]
Definição e história
Meaus era um dos três povoados que formavam o Couto Misto.

Embora se desconheça a origem de sua instituição, ligada desde a Baixa Idade Média ao Castelo da Piconha, posteriormente vinculado à poderosa Casa de Bragança, constituía-se numa pequena área fronteiriça de cerca de 27 km² com organização própria, que não estava ligada nem à Coroa de Portugal e nem à de Espanha. Entre os direitos e privilégios desse pequeno território encontravam-se o de asilo para os foragidos da justiça portuguesa ou espanhola, o de não dar soldados nem para um reino nem para o outro, o de isenção de impostos, o de liberdade de comércio (como o sal, objeto de estanco até 1868), a liberdade de cultivos como o do tabaco, e outros.

Até à assinatura e entrada em vigor do Tratado de Lisboa (1864), em 1868, cada habitante do Couto elegia livremente a nacionalidade espanhola ou portuguesa. A partir do Tratado, os seus domínios passaram para a soberania da Espanha, integrados nos Concelhos de Calvos de Randín (aldeias de Santiago e Rubiás ou Ruivães) e Baltar (aldeia de Meaus ou Meãos). Em contrapartida, passavam para a soberania de Portugal os chamados "povos promíscuos", até então divididos pela linha da raia, atuais Soutelinho da Raia, Cambedo e Lama de Arcos (Chaves). O território do Couto Misto ainda incluía uma pequena faixa desabitada que hoje integra o município português de Montalegre.
Os privilégios do Couto Misto
Nacionalidade

Os habitantes do Couto Misto não se encontravam obrigados a uma ou outra nacionalidade, podendo inclinar-se, dependendo de razões geográficas, familiares ou tradicionais, por uma, por outra, ou por nenhuma.

O momento em que tradicionalmente se exercia essa opção era no dia das bodas: os que optavam por Portugal bebiam um cálice de vinho pela honra e à saúde do rei português, inscrevendo a letra "P", de Portugal, à porta do domicílio conjugal; aqueles que optavam pela Espanha, brindavam à honra e saúde do rei espanhol, inscrevendo a letra "G", de Galiza, em seu domicílio. A prática foi substituída pela inscrição de outras simbologias, a partir de meados do século XIX, quando as autoridades de ambos os países começaram a questionar os privilégios do Couto.

Concretamente, os seus habitantes não estavam obrigados a utilizar documentos de identidade pessoais, não estando sujeitos aos efeitos jurídicos de uma nacionalidade: eram considerados como "mistos". Como território independente de facto, os habitantes do Couto Misto detinham vários privilégios, como a isenção de serviço militar e de impostos, e podiam conceder asilo a estrangeiros ou opor-se ao acesso a forças militares estrangeiras.
Tributos

Os habitantes do Couto Misto não eram obrigados a pagar tributos a Portugal ou à Espanha, quer os devidos pela terra, pela prática de atividades comerciais ou industriais, por consumo, sucessão ou outros. Esse facto levou muitas pessoas a casar e a estabelecerem-se no Couto, para evitar o pagamento de tributos, ao mesmo tempo em que estimulou uma dinâmica atividade comercial, classificada pelas autoridades de ambos os países como contrabando. Entretanto, os "mistos" não podiam ser detidos até uma légua dos limites do Couto e nem nos caminhos ou veredas privilegiadas, ou por atividades consideradas como ilícitas.
Serviço militar

Os habitantes do Couto não contribuíam nem para o Exército português nem para o Exército espanhol em tempo de guerra.
Porte de armas

Os habitantes do Couto não necessitavam de licença para o porte de armas de qualquer classe de (caça ou de defesa), quer dentro do Couto, quer no caminho privilegiado.
Impressos oficiais

Os habitantes do Couto não estavam obrigados ao uso de papel selado, podendo fazer uso de papel comum em todos os tipos de acordos e contratos. Do mesmo modo estavam desobrigados de pagar direitos pelo registo de propriedade, como no caso de hipotecas.
Autogoverno

Os habitantes do Couto tinham o privilégio do autogoverno, mediante a eleição de um Juiz ou Alcaide que exercia as funções governativas, administrativas e judiciais, auxiliado pelos homens-bons, também eleitos em cada um dos três povoados (Santiago, Rubiás e Meaus). Além disso, havia a possibilidade de firmar acordos em conselho aberto (assembleia).
Direito de asilo

Nem as autoridades portuguesas e nem as espanholas podiam ingressar no Couto em perseguição de um indivíduo, exceto no caso de determinados delitos, como o homicídio, por exemplo. Esse direito, reminiscência dos primitivos coutos de homiziados, incomodava bastante as autoridades de ambos os países, o que, historicamente, se traduziu pela ação esporádica, quer da justiça portuguesa, quer da espanhola, no território do Couto.

Do mesmo modo, o Couto podia negar alojamento às forças militares de ambos os países, prática que em diversas ocasiões não foi respeitada diante da superioridade numérica das tropas visitantes, especialmente no século XIX.
Feiras e mercados

Os habitantes do Couto Misto podiam frequentar as feiras das comarcas limítrofes, comprando e vendendo todos os tipos de gado e mercadorias sem a obrigação de pagar direitos e de apresentar guias, documentos aduaneiros ou de qualquer tipo.
Caminho privilegiado

Os habitantes do Couto dispunham de um caminho neutro, de cerca de 6 km de extensão, que, partindo do Couto, atravessava as terras de Calvos de Randín, na Galiza, e de Tourém, em Portugal, seu destino. Era delimitado por mourões ou marcos de pedra, marcados com diversos sinais, como cruzes.

Utilizado para o trânsito de pessoas e de mercadorias, as autoridades de ambos os países não podiam realizar nenhuma apreensão dentro de seus limites (nem de contrabando), nem de molestar quem o utilizava.
Cultivos

Os habitantes do Couto podiam cultivar todos os géneros, inclusive aqueles objecto de estanco, como o tabaco, controlado com rigor por ambos os países, por receio do prejuízo que poderiam causar às suas Fazendas. Assim, por iniciativa de ambos, esse privilégio foi perdido desde 1850.
Outros privilégios

Os habitantes do Couto não eram obrigados a participar dos processos eleitorais e nem dos assuntos políticos quer de Portugal quer da Espanha, privilégio que tinha reciprocidade no respeito que as autoridades de ambos os países sempre tiveram pelos privilégios do Couto Misto.
Fim do Couto Misto

Em 1864, o Tratado de Lisboa, celebrado entre Portugal e Espanha, dita o fim do Couto Misto. Com o Tratado de Lisboa, Portugal e Espanha acordaram no destino a dar às aldeias raianas. As três principais aldeias do Couto Misto, Rubiás dos Mistos, Meaus e Santiago, pertencerão à Galiza (província de Ourense). Outras aldeias, mais pequenas, são objeto de negociação, mais propriamente aldeias situadas na fronteira, sendo que muitas delas são atravessadas pela linha limítrofe.
Estatuto atual
Placa comemorativa na igreja de Tourém

O interesse pelo Couto Misto ressurgiu em meados da década de 1990, tendo levado ao incremento da investigação histórica e a várias publicações sobre o território.[11] Um programa conjunto de verão foi organizado pela Universidade de Vigo e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 1999 visando a história do Couto Misto. Em 1998 a Associação de Amigos do Couto Misto (Asociación de Amigos do Couto Mixto) foi fundada, seguindo-se em 2003 pela Associação Comunitária do Couto Misto (Asociación de Veciños do Couto Mixto).[12] Ambas as entidades restabeleceram a figura dos Homens de Acordo, com uma pessoa a representar cada uma das aldeias, e a do Juiz Honorário que era nomeado anualmente numa cerimónia na igreja de Santiago. A Arca das Três Chaves também foi reavivada com cada uma das três chaves a ficar sob custódia dos vários Homens de Acordo.

Movimentações políticas relativas ao Couto Misto levaram a debates e resoluções dos parlamentos galego, espanhol e europeu: em maio de 2007 uma moção (Proposición no de ley) foi discutida e aprovada (com 303 votos a favor) pelo Parlamento Espanhol reconhecendo a singularidade do Couto Misto como enclave histórico e cultural, apelando a medidas que permitam o desenvolvimento social e económico do território.[13] Ao mesmo tempo, uma moção semelhante foi aprovada pelo Parlamento da Galiza.[14] Em 2008 uma questão foi colocada por escrito ao Parlamento Europeu em relação à contribuição da União Europeia para reavivar o Couto Misto, definido como "instituição que era politicamente e administrativamente independente das coroas espanhola e portuguesa."[15]
Bibliografia
Obras

    García Mañá, Luís Manuel. Couto Mixto. Unha república esquecida. Vigo: Edicións Xerais de Galicia, 2005. ISBN 84-9782-325-7.»



https://pt.wikipedia.org/wiki/Couto_Misto
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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2058 em: 2023-11-25 08:12:40 »
Com efeitos hábeis,
só conheço Portuscale,
e com acesso ao mar!

Reg

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Re: O Governo de António Costa
« Responder #2059 em: 2023-11-25 10:24:30 »
LIBERAIS SAO COUTO MISTO

PORQUE SAO POUCOS... E TEM DE SE ALIAR A ALGUEM COM GEITO..PARA 


NAO SEREM COUTO MISTO..QUE EXISTE...  MAS NAO FAZ HISTORIA..E ACABA ESQUECIDO E DIVIDIDO PELOS OUTROS


TEM HAVER REI E PAPA..
« Última modificação: 2023-11-25 10:31:12 por Reg »
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