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Autor Tópico: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador  (Lida 12978 vezes)

Zel

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PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« em: 2015-12-03 03:15:18 »
para perceberem o contexto leiam primeiro isto:
http://www.dn.pt/portugal/interior/da-gloria-a-queda-garcia-pereira-anticomunista-primario-4907983.html


“Arnaldo Matos (ou João ou Espártaco ou Viriato), seu monte de merda.

Esperei demasiado tempo para te responder à letra. Já o deveria ter feito em julho de 2014 quando te servia café e tentava decifrar a tua diarreia mental. Lembras-te?
Sabes como é que fui parar ao teu antro?
Eu explico-te. A ti e à comunicação social, que vai receber as explicações em simultâneo.
Para começar, estou em Portugal desde 1995. Portanto revê os teus dados.
Em Abril de 2013, fui sondada pelo Comité Central do PCTP/MRPP, do qual não fazias parte há quase 30 anos, para integrar a Comissão de Imprensa. Já tinha sido voluntária em várias campanhas, o meu desempenho foi apreciado pelo Comité Central e quiseram-me a tempo inteiro. Após análise da situação por ambas as partes, eu rescindi contrato com a empresa onde trabalhava em Portugal e fui contratada pelo Comité Central, decisão tomada por unanimidade pelos então 12 membros, para desempenhar as funções de assessora / secretária.
Não foi o Jaime que me contratou, sarnoso.
Tornei-me funcionária do partido, paga a recibos verdes no dia 1 de Maio de 2013. Funcionária, com horários e local de trabalho fixos.
Por defender a causa e querer o melhor para o PCTP/MRPP, fui para além das minhas funções. Era estafeta, cola-cartazes, piquete de greve, telefonista, senhora da limpeza, candidata, motorista, entre outros sem horários. Fi-lo com gosto e vontade própria.
Nunca te vi na sede. Até pensava que já tinhas morrido.
É engraçado, agora que estou fora da podridão que estás a criar, ler as mentiras que vomitas.
Acho piada falares do Bulhão como o homem das contas fáceis e como o gajo que me contratou.
Dessas contas fáceis, porque não falas na secretária que te passa a limpo o ódio que vomitas e que é paga pelo partido a recibos verdes? E os jornais diários que te são levados? E a loucura da campanha da Madeira onde cada bilhete de avião custava no mínimo 500 euros? Tudo pago pelo partido. Estoiraste o orçamento com a campanha madeirense. Pois… Isso não dizes. Não te ofusca teres uma funcionária precária paga com os “fracos recursos do partido operário”?
O idiota do Jaime não me contratou, seu aldrabão. Sabes porquê? Porque sou sobrinha dele. E porque o salário era uma merda. As condiçőes eram uma merda. Mas aceitei na mesma. E ao contrário do que inventas, as contas do partido eram rigorosamente analisadas. O deboche foi quando TU voltaste. Começaste a dar um ar da tua graça quando chegou a primeira subvenção. Ao início, fazias análises políticas estrondosas, dignas de um verdadeiro comunista. E depois revelaste manias de ricaço. Com a mania que tudo te é devido e que todas as tuas loucuras têm de ser pagas pelo partido. Puta que te pariu, velhaco. O putedo, foste tu que o trouxeste para o seio do partido.
Sabes como fui parar a ti, ordinário? Lembras-te quando fizeste uma maratona de teatro no Teatro de Almada com o “idiota de Almada”? Lembras-te de ter chamado “filho da puta” ao Paulo? E de ter tentado bater-lhe? O Paulo era o teu escravo, secretário, cão. O Paulo era (e voltou a ser graças às tuas manigancias de ‘demite-admite” que ele estúpidamente aceita) o director do Luta Popular. Ou seja o Paulo, ou melhor o Carlos Paisana foi insultado por ti em pleno átrio do Teatro de Almada, demitiste-o das suas funções de cão e ficaste sem secretário. O Comité Central ficou cheio de pena tua e arranjou-te uma secretária à pressão. Eu. Já viste? EU! Eu fui tua secretária! Paga pelo partido a recibos verdes! Eu que nem sou militante mas que fui tua secretária, tenho hoje direito a um artigo de ódio e fulanizador (como tu e os teus cães gostam de dizer!) no Luta Popular que deveria ser um jornal político! Nem sei como foste cair nessa de falares de mim publicamente! Não sigo o culto da personalidade por isso caguei para ti, Arnaldo. Não tenho qualquer ligação ao partido desde que me libertei do teu autoritarismo, qual ditador.
Quando me escolheram para tua secretária, eu recusei. E disseram-me: “vais ou nunca mais voltas a por os pés na sede”. Tão democratas que nós somos… Então lá fui, forçada. Contrariada. E porque não vivo à conta de ninguém e tinha de sair do goulag, enquanto fui tua escrava e te servi café, procurei trabalho. Sim, no teu gabinete da Elias Garcia que cheira a mofo e a esgoto, usei as minhas horas de almoço para me livrar de ti. E consegui. Apresentei a minha demissão ao partido, que era a minha entidade patronal (tenho provas disso). E jurei a mim própria que nunca ninguém iria saber o que se tinha passado. Até ao dia 6 de Outubro, dia em que decidiste, escondido atrás de um pseudônimo que dá para rir devido à ironia, purgar o comité permanente do comité central dos que tinham força para te fazer frente e dizer não aos teus gastos. E escolheste os cães, os fracos: Carlos Gomes (Sebastião), Luís Júdice (Nuno), Carlos Paisana (Paulo), Luís Franco (Conceição), todos uns lambe-cús como tu gostas, e mais um montinho de moscas mortas que te farão as vontades porque são uns cobardes, incapazes de tomar decisões, defender os camaradas purgados e de ter opinião própria.

Se quiseres continuar esta guerrinha, é melhor arranjares provas daquilo que vomitas no teu jornal. Prova que estava desempregada. Prova que tinha acabado de chegar de França. Prova que o meu companheiro é do PSD. Ninguém e muito menos tu que andas a chular os “fracos recursos do partido”, tem legitimidade e provas para chamar de ladrão e corrupto seja a quem for. E eu não tenho de ser chamada nas tuas denúncias de ódio. Não te conheço de lado nenhum, não te devo nada e não tenho nada a perder. E muito menos sou porta-voz, peão ou fantoche seja de quem for. Penso por mim, ao contrário dos teus cães.

Respeito por ti? Nenhum. Não vales o tempo que perco a responder ao teu lixo. Respeito pelo partido? O Partido morreu no dia 6 de Outubro. Que descanse em paz.

Eu espero sinceramente que os traidores que te rodeiam fiquem com a vida penhorada como tu penhoraste a vida dos que eliminaste. Porque isto não fica por aqui.

E tu Arnaldo, estimo que te fodas. E já agora, tu também Carlos Paisana. Porque não vales nada.
Sandra Raimundo
(Ex-membro da Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP e ex-secretária de Arnaldo Matos)”

Zel

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #1 em: 2015-12-03 03:16:51 »
os gajos receberam 800 mil euros por 60 mil votos em 2011, ja percebi porque eh que ha tantos pequenos partidos de merda que nunca morrem. eh so mamar !
« Última modificação: 2015-12-03 03:17:29 por Camarada Neo-Liberal »

Haroun Al Poussah

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #2 em: 2015-12-03 03:42:04 »
eh pá... fiquei apaixonado...
quem é essa princesa da invectiva?

E tu Arnaldo, estimo que te fodas!

Isto é arte pura.

H
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Zel

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #3 em: 2015-12-03 03:43:06 »
eh pá... fiquei apaixonado...
quem é essa princesa da invectiva?

E tu Arnaldo, estimo que te fodas!

Isto é arte pura.

H

sim, esta muito bom

Haroun Al Poussah

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #4 em: 2015-12-03 03:44:14 »
eh pá... fiquei apaixonado...
quem é essa princesa da invectiva?

E tu Arnaldo, estimo que te fodas!

Isto é arte pura.

H

sim, esta muito bom

E tu Neo, estimo que te fodas!

gostaste?
sempre a considerar-te.
H
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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #5 em: 2015-12-03 04:00:27 »
É fácil de ver que regimes criados por pessoas assim acabam a matar outras pessoas (e os próprios) aos magotes. Logo ali esta queixosa já tinha o destino traçado.

E depois também se vê como tais entidades conseguem apodrecer rapidamente, pela descrição da distribuição de lugares.
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Haroun Al Poussah

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #6 em: 2015-12-03 04:06:03 »
pessoas assim?
isto é do mais banal que pode existir... umas centenas de milhares de euros fazem salivar o arnaldo.
afinal o grande educador da classe operária é um velho cúpido e ganancioso.
o saldanha sanches se estivesse vivo, morria de riso.

é a tragédia humana no seu melhor.
é muito bom, mas o que é que há de novo nisto?

pelo menos é... como hei-de dizer... operático, zaratústrico, crepúsculodosdeusioso...
queres comparar isto com o relvas?

H
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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #7 em: 2015-12-03 04:18:42 »
pessoas assim?
isto é do mais banal que pode existir... umas centenas de milhares de euros fazem salivar o arnaldo.
afinal o grande educador da classe operária é um velho cúpido e ganancioso.
o saldanha sanches se estivesse vivo, morria de riso.

é a tragédia humana no seu melhor.
é muito bom, mas o que é que há de novo nisto?

pelo menos é... como hei-de dizer... operático, zaratústrico, crepúsculodosdeusioso...
queres comparar isto com o relvas?

H

Tens alguma razão para crer que o Relvas fosse efectivamente pior?
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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #8 em: 2015-12-03 04:29:30 »
pessoas assim?
isto é do mais banal que pode existir... umas centenas de milhares de euros fazem salivar o arnaldo.
afinal o grande educador da classe operária é um velho cúpido e ganancioso.
o saldanha sanches se estivesse vivo, morria de riso.

é a tragédia humana no seu melhor.
é muito bom, mas o que é que há de novo nisto?

pelo menos é... como hei-de dizer... operático, zaratústrico, crepúsculodosdeusioso...
queres comparar isto com o relvas?

H


Tens alguma razão para crer que o Relvas fosse efectivamente pior?


acho que era melhor. rapinou muito mais que umas centenas de milhares de euros, concerteza .
mas é muito mais banal. muito mais rasteiro.

é assim como

! No longer available


comparado com

! No longer available


mas em modo de comédia... tragi-comédia (tragicomédia?)

H
« Última modificação: 2015-12-03 04:36:42 por Haroun Al Poussah »
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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #9 em: 2015-12-03 13:53:35 »
Rapinou de que forma? Que dados concretos tens?

O que eu acho sobre o Relvas, é que a reputação que lhe colocaram em cima excede em muito os seus feitos nefastos, e é particularmente impressionante porque para muitas pessoas dir-se-ia que o Relvas de alguma forma representou uma coisa pior que o Sócrates (ou equivalente), quando é óbvio que o Sócrates jogou numa divisão completamente diferente, ordens de magnitude diferente.

Para mim uma crítica mais válida ao Relvas seria o facto de não ter resolvido coisas como a RTP e TAP enquanto lá andou.

O Relvas deve ser para aí o 11 532º político mais corrupto/menos razoável de Portugal ...
« Última modificação: 2015-12-03 13:56:16 por Incognitus »
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Deus Menor

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #10 em: 2015-12-03 14:39:46 »

Dinheiro a corromper partidos, e um ultra-comunista : priceless ;D

itg00022289

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #11 em: 2015-12-03 15:15:12 »
para perceberem o contexto leiam primeiro isto:
http://www.dn.pt/portugal/interior/da-gloria-a-queda-garcia-pereira-anticomunista-primario-4907983.html


“Arnaldo Matos (ou João ou Espártaco ou Viriato), seu monte de merda.

...
E tu Arnaldo, estimo que te fodas. E já agora, tu também Carlos Paisana. Porque não vales nada.
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(Ex-membro da Comissão de Imprensa do PCTP/MRPP e ex-secretária de Arnaldo Matos)”


Tudo isto é lindo!!
Algo só ao nível do saudoso "O meu Pipi".

vdap

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #12 em: 2015-12-03 15:40:18 »
Isto é muito Bom, espero que exista resposta com carta aberta:D!
The duty of a patriot is to protect his country from its government

Zel

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #13 em: 2015-12-03 15:59:30 »

"grande dirigente e educador do proletariado portugues"
« Última modificação: 2015-12-03 16:00:21 por Camarada Neo-Liberal »

Kaspov

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #14 em: 2015-12-04 01:06:22 »
E nestas últimas eleições ainda foram o 8.º maior partido, com 1,11% ou 59.955 votos

http://www.eleicoes.mai.gov.pt/legislativas2015/#%00
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there; Let's Make Rome Great Again!

deMelo

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #15 em: 2015-12-04 10:58:04 »
Rapinou de que forma? Que dados concretos tens?

O que eu acho sobre o Relvas, é que a reputação que lhe colocaram em cima excede em muito os seus feitos nefastos, e é particularmente impressionante porque para muitas pessoas dir-se-ia que o Relvas de alguma forma representou uma coisa pior que o Sócrates (ou equivalente), quando é óbvio que o Sócrates jogou numa divisão completamente diferente, ordens de magnitude diferente.

Para mim uma crítica mais válida ao Relvas seria o facto de não ter resolvido coisas como a RTP e TAP enquanto lá andou.

O Relvas deve ser para aí o 11 532º político mais corrupto/menos razoável de Portugal ...

Fiquei sem perceber se....

. Achas o Relvas um tipo honesto, já que não há provas de nada...
. Achas o Relvas corrupto e desonesto, mas apenas um aprendiz comparado com outros políticos...

Podes dizer-me?
The Market is Rigged. Always.

Incognitus

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #16 em: 2015-12-04 12:31:17 »
Rapinou de que forma? Que dados concretos tens?

O que eu acho sobre o Relvas, é que a reputação que lhe colocaram em cima excede em muito os seus feitos nefastos, e é particularmente impressionante porque para muitas pessoas dir-se-ia que o Relvas de alguma forma representou uma coisa pior que o Sócrates (ou equivalente), quando é óbvio que o Sócrates jogou numa divisão completamente diferente, ordens de magnitude diferente.

Para mim uma crítica mais válida ao Relvas seria o facto de não ter resolvido coisas como a RTP e TAP enquanto lá andou.

O Relvas deve ser para aí o 11 532º político mais corrupto/menos razoável de Portugal ...

Fiquei sem perceber se....

. Achas o Relvas um tipo honesto, já que não há provas de nada...
. Achas o Relvas corrupto e desonesto, mas apenas um aprendiz comparado com outros políticos...

Podes dizer-me?

Acho o Relvas um político médio para Portugal, corrupto qb, não nenhum exemplo do pior que a política de cá tem. Acho assim que a imagem que dele fazem exagera consideravelmente aquilo que ele é. Até se torna difícil de compreender o porquê dessa imagem, repara, nem o Sócrates leva com reacções iguais, e o Sócrates está numa divisão à parte versus o Relvas -- ordens de magnitude mais corrupto, ordens de magnitude pior político.
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Automek

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #17 em: 2015-12-04 13:57:13 »
A 'fama' do Relvas foi claramente ampliada pela licenciatura relâmpago (com regras que o próprio estado permitiu a universidades privadas).

O resto é business as usual de políticos que têm acesso privilegiado, detalhado e antecipado à informação sobre a montanha de benesses que o estado distribui. O Relvas não fez nada de excepcional que outros não tivessem feito.

Limite-se o peso do estado e os Relvas, Macedos, Varas e companhia desaparecem ou são fortemente diminuidos. Exigir um estado grande e simultaneamente ficar irritado com o aparecimento dos Relvas é absurdo. Uma coisa liga com a outra.

JoaoAP

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #18 em: 2015-12-04 14:10:11 »
Porra, essa senhora "tem tomates", tem "pelos na venta". :) :) :) :) :) Pelo menos, parece!

Zel

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Re: PCTP/MRPP carta aberta ao fundador
« Responder #19 em: 2015-12-05 00:48:17 »
mais uma carta aberta, da filha do garcia pereira
HAHAHAHA

CARTA ABERTA A ARNALDO MATOS:
Arnaldo, ou João, ou Espártaco, ou Viriato
(e em aditamento...)
Carlos Paisana ou Paulo
Tu, que me tratavas por filhota, tiveste a ousadia de escrever três textos que puseste o teu tapete, aka Carlos Paisana, a assinar, no qual pretendes que o meu pai escolha entre vocês e a família. (Talvez porque vês o mundo à tua – pequena – semelhança e tudo o que sabes da noção de família desde que a Albertina morreu é o que tens: uma filha doente e outro com quem não falas).
Tu, que te arvoras num grande exemplo, aliás no único exemplo, és aquele que, em pleno restaurante do aeroporto da Madeira, te recusaste a aceitar um guardanapo de papel e gritaste ao empregado: “isso nem me serve para limpar o cú”. Grande Educador, Arnaldo. Grande protector da classe operária.
Tu, que te arvoras num grande exemplo, aliás no único exemplo, és aquele que maltratas sistematicamente os trabalhadores que, contigo, se cruzam, por exemplo no Aeroporto do Funchal, quando se vêem obrigados a explicar-te que és um passageiro como os outros. Grande Educador, Arnaldo. Grande protector da classe operária.
Tu, que te reclamas o direito de por e dispor de um partido, és aquele que ficaste anos fechado em casa, à espera que te levassem os cigarros e os jornais. E eu sei. Sabes porquê? Porque, aos domingos, tinha de esperar dentro do carro do meu pai que acabasse a sessão de beija mão para ir, finalmente, buscar os meus irmãos.
Tu, que afirmas que eu não sou militante, (mas, na realidade, dei ao partido horas, dinheiro e contactos, mais do que alguma vez darás, sendo que, seguramente, nunca pensei vir a receber um tostão, ao contrário de ti...) não esperes uma carta sobre o PCTP-MRPP. Não é disso que quero tratar contigo. Esse partido nunca foi meu, de facto. Foi-me imposto quando o abandonaste e acabei por me afeiçoar a ele. Sim, afeiçoar, sentimento que te deve ser estranho, incapaz que és de perceber o melhor da natureza humana.
Contigo, o meu assunto é pessoal. E é pessoal porque, no limite, o que tu invocas é querer o bem das pessoas e, contudo, nunca paraste de lhes fazer mal. Incluindo, agora, ao meu pai (mas, ao contrário do que pretendias, não a mim; sabes porquê? Porque eu te conheço muito melhor do que poderias pensar...). Contigo, o meu assunto é pessoal porque me estou nas tintas se tomas ou não de assalto um partido que abandonaste (estarei, contudo, bastante interessada em saber que farás se ficares sem subvenção e deixares de conseguir pagar daí as deslocações e os hotéis, nada proletários, onde ficas...).
O que te quero dizer, Arnaldo, é que, do ponto de vista humano, és uma fraude ainda maior do que do ponto de vista político. És um homem pequenino, muito mais pequeno do que a tua fraca figura. Um homem que, esgotado que esteve no período de reflexão de anos, teve necessidade de esclarecer quase tudo sobre a profissão com o meu pai. Achas que não me lembro? Puro engano, Arnaldo. Eu lembro-me de tudo. Um tipo que tem uma secretária, paga pelo partido, a recibos verdes no seu escritório. Um tipo que quer um motorista e um ordenado. E ousa comparar o meu pai ao Belmiro de Azevedo. Queres falar dos almocinhos no Gambrinus, Arnaldo? Grande educador, Arnaldo. Grande protector da classe operária.
E é exactamente esse o teu problema comigo. Queres calar-me, Arnaldo? Queres por o meu pai contra mim porque não consegues perceber que penso pela minha cabeça? Estás, uma vez mais, errado. Isso não me vai calar. Não me impede de dizer as verdades. Aquelas verdades que não gostas de ler porque demonstram a fraude que és.
Lancei-te um desafio para vires debater comigo as atoardas que lançaste. Em vez disso, optaste por o tapete a subscrever três textos feitos por ti, um dos quais a tender para o ordinarote (provavelmente porque já nem reúnes as condições para conseguires ser ordinário a sério...) Agora, diz-me, que nome tem essa atitude de fuga? Nem a porcaria de um texto consegues assinar? Não te basta esconderes-te sob pseudónimos, agora também tens de por outros a assinar? E, diz-me, qual foi concretamente o insulto que afirmas ter-te dirigido? Por acaso, achas que não consigo provar o que digo, Arnaldo? Acreditas mesmo que eu caia nessa? Coitado.
Em resposta, ganhei três textos de puro ódio, estertores de pura misoginia, no qual pões o teu tapete a referir-se a mim como alguém que se masturba nas redes sociais. Não fosse a tua idade e eu tenderia a dizer que tu é que o fazes, todos os dias e sob nomes diversos, no site do Luta Popular. Quando, por exemplo, te elogias a ti próprio, assinando sob outro nome, já que queres pretendes ir por esse caminho, não te estás a masturbar no órgão que te vai restando?
E, não contente com a tua própria espiral, incentivas as denúncias, os insultos, no mesmo espaço onde falas de “bufos”. Tão irónico, Arnaldo. Pedes para te imprimirem o que escrevemos no face e lês tudo, no mesmo transe que pões o Paisana a assinar as tuas respostas. Magnífico, Arnaldo. Pensas que não percebo? Pensas que não percebo que metes os esbirros a ler-nos e lhes dá as respostas? Pensas que não me sirvo deles na exacta medida que o fazes?
Achas que tenho medo? Pobre coitado. Não tenho medo algum de ti nem dos teus lacaios. E não me deixo condicionar. Nunca. Aprende (e já era tempo de conseguires aprender alguma coisa...) que existem pessoas assim e que nem todos são burros, como aqueles que escolhes (também...) para ofenderes.
E achas que me calas, ainda que conseguisses condicionar o meu pai? Não, Arnaldo. Se houve alguém que, por motivos que desconheço, ainda me tentou travar foi, justamente, o meu pai. E conseguiu-o, sabes? Até ao momento em que, tal escorpião, o voltaste a morder. É mais forte que tu, Arnaldo. E foi mais forte que eu (mas não que o meu pai, que é um Senhor, coisa para a qual foste educado, na tua tão pouco burguesa casa em Santa Cruz, mas que nunca conseguiste ser...).
A única coisa boa que a tua espiral de loucura teve foi que vou deixar de ter de tolerar a tua constante má criação (e aturar-te no Natal e no fim-de-ano, essas festas tão pouco comunistas, nas quais me eras imposto porque não tinhas mais ninguém). Essa mesma, a que diriges àqueles que supostamente queres defender. Não tenho de tolerar mais os “filhos da puta”, os “cabrões”, a “merda” e outros que tais que diriges às pessoas que te servem, os tais que supostamente defendes. Grande Educador, Arnaldo. Grande protector, Arnaldo. Ficas é pelos discursos porque, no mais, és pior do que aqueles que criticas.
(E, finalmente, Carlos Paisana, tu que não tens sequer dignidade para ter um parágrafo próprio e não vales a tinta em que a nova escrava, contratada e paga pelo MRPP a recibos verdes, para que conste, imprimirá estas linhas para levar a ler a Sua Exa; tu que não gostas de mim porque, um dia, apareceste no meu escritório de surpresa e te achaste no direito de eu interromper as reuniões que tinha agendadas para ouvir o que de irrelevante tinhas para me dizer; tu que estás condenado às funções de estenografo, de motorista e de ir a casamentos sem convite, como sucedeu com o do meu irmão: não vales nada. Nunca valeste nada. Pensas que te vou tentar bater, como sucedeu com o teu grande líder? Enganas-te. Não mereces sequer o contacto físico. Mereces, contudo, cada um dos insultos que ouves no quotidiano, enquanto serves de tapete, de escravo, de condutor, de servidor de cafés. Para ti: ficar como estás é suficiente. Só não te esqueças que há quem não se acobarde aos insultos e não chore como uma criança, como é o teu timbre. Eu não choro, não me acobardo e não vergo. E, para que conste, ainda ando a tentar resolver as belas merdas que fizeste quando te arrogavas de advogado. Pobre diabo.)
No mais, Arnaldo, não tenciono dar-te mais publicidade mas não tolerarei mais agressões.
Sabes uma coisa? Dois números abaixo da sede já ninguém sabe quem vocês são.
O tempo dirá quem tinha razão e se os fins que dizes ter (bem diversos, note-se, dos que acho que são os teus) justificaram os meios ínvios a que recorreste. Só espero que vivamos o suficiente para seres confrontado com os resultados. Porque eu cá estarei à tua espera.
Passar bem.
Rita Garcia Pereira