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Autor Tópico: Comunismo  (Lida 62659 vezes)

Automek

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Re: Comunismo
« Responder #420 em: 2018-10-23 09:28:21 »
É como diz o inc

Citar
Existe um magote de trabalho, talvez a maioria, de que ninguém gosta.

Isto é a realidade. A conversa de ter que se amar aquilo que faz...é romantizar a coisa.
Basta pensar no mundo real.

Um tipo bebe um café. Alguém lavou a chávena e tirou o café. Alguém carregou o café até à pastelaria. Alguém distribuiu o café pelas pastelarias. Alguém manuseou a máquina de torrar e embalar café na fábrica. Alguém conduziu o barco carregado de café. Alguém carregou os contentores no barco. Alguém colheu o café numa plantação qualquer.

Enfim, no circuito do café deve haver muito pouca gente que realmente gosta do que faz. Talvez o provador de cafés, talvez o gajo que compra e negoceia a aquisição do café pelo mundo. Eventualmente o tipo do camião que anda pelo país, se gostar de conduzir. O capitão do barco, se for essa a vocação.

Agora não tenhamos ilusões. A MAIORIA envolvida no café não gosta do que faz. Fa-lo por necessidade.

Isto é o mundo real. E querer roubar estas pessoas, via impostos, para dar a outros é imoral, a não ser que seja para lhes assegurar a sobrevivência, pelo facto deles próprios não a poderem assegurar.
« Última modificação: 2018-10-23 09:29:39 por Automek »

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #421 em: 2018-10-23 09:32:35 »
Desde que não seja trabalho escravo e o salário dê para viver
e a sociedade seja governada com respeito pelos cidadãos,
finda a jornada, o trabalhador é senhor de si,
se não for poluído pela televisão, pelas igrejas,
pela internet, e por políticos vigaristas.

JohnyRobaz

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Re: Comunismo
« Responder #422 em: 2018-10-23 22:47:56 »
A questão que eu defendo não é a sustentação de o trabalho de sonho de outro, mas sim que o Estado (com dinheiro dos impostos, sim) assegure um bom ensino público tanto obrigatório como o universitário, mas cujo acesso seja obviamente através do mérito, como aliás acontece em geral. É fornecendo as ferramentas (ensino e formação) que o Estado promove a oportunidade de alguém trabalhar naquilo que quer, e com "fornecendo" incluo que seja assegurado o acesso mesmo a quem não tem dinheiro para pagar propinas ou alojamento.

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #423 em: 2018-10-23 23:10:43 »
E o que eu defendo é ainda uma outra liberdade.

Quem quer estude, pode optar por não estudar mais
e simplesmente viver, observar e entender o mundo
conforme o que vai aprendendo ao viver.

Isto pode não proporcionar grandes oportunidades
de um trabalho leve, sem penosidade.

Mesmo assim, não tem de ser um trabalho escravo
e deve dar para viver. Aí, se o indivíduo não acabar bronco
pela televisão, o futebol, a igreja, a polícia e a taberna,
pode aceder à liberdade de ser senhor de si,
fora do horário de trabalho, e como tal
sentir-se com a mesma dignidade
da dos seus mais admirados
concidadãos.

Incognitus

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Re: Comunismo
« Responder #424 em: 2018-10-24 01:22:07 »
A questão que eu defendo não é a sustentação de o trabalho de sonho de outro, mas sim que o Estado (com dinheiro dos impostos, sim) assegure um bom ensino público tanto obrigatório como o universitário, mas cujo acesso seja obviamente através do mérito, como aliás acontece em geral. É fornecendo as ferramentas (ensino e formação) que o Estado promove a oportunidade de alguém trabalhar naquilo que quer, e com "fornecendo" incluo que seja assegurado o acesso mesmo a quem não tem dinheiro para pagar propinas ou alojamento.

Isso já é algo diferente. Já agora, quem tira cursos superiores em média ganha mais que os restantes. Portanto, estes poderiam ser vistos como um investimento nos próprios. Portanto, poderiam ser financiados, em vez de serem ajudados a fundo perdido.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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JohnyRobaz

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Re: Comunismo
« Responder #425 em: 2018-10-25 00:23:53 »
A questão que eu defendo não é a sustentação de o trabalho de sonho de outro, mas sim que o Estado (com dinheiro dos impostos, sim) assegure um bom ensino público tanto obrigatório como o universitário, mas cujo acesso seja obviamente através do mérito, como aliás acontece em geral. É fornecendo as ferramentas (ensino e formação) que o Estado promove a oportunidade de alguém trabalhar naquilo que quer, e com "fornecendo" incluo que seja assegurado o acesso mesmo a quem não tem dinheiro para pagar propinas ou alojamento.

Isso já é algo diferente. Já agora, quem tira cursos superiores em média ganha mais que os restantes. Portanto, estes poderiam ser vistos como um investimento nos próprios. Portanto, poderiam ser financiados, em vez de serem ajudados a fundo perdido.

Isso já depende da forma de pensar politicamente. Eu prefiro que isso seja visto como um investimento do país em si próprio, nos seus activos que são a sua população, que mais tarde terá mais formação e produzirá mais, terá maior massa crítica, ajudará a economia a crescer e a tornar o próprio país mais desenvolvido. Para além disso, ao investir na formação universitária de uma pessoa, essa pessoa receberá mais e consequentemente pagará mais de IRS, levando a um maior retorno. Ou isso ou criará uma empresa que pagará IRC. E por aí fora. Nestas coisas basta pensar de preferíamos ter um país politicamente mais próximo dos EUA ou da Alemanha, para não dizer Dinamarca e outros nórdicos.

Considero no entanto que o preço das propinas até poderia ser mais elevado se houvesse reduções de preço em função das notas, mais bolsas de mérito e sociais, e claro, muito mais alojamento universitário. O conceito de campus universitário praticamente não existe em Portugal (se é que existe sequer). Ah, e defendo que, fora justificações muito restritas, o preço das propinas deveria subir exponencialmente nos anos a mais que um aluno se demorasse a terminar o curso. Mas para isso teriam que ser criadas condições para que alguém sem recursos para estudar não tivesse que trabalhar para pagar o curso, prejudicando obviamente o seu rendimento académico.

Automek

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Re: Comunismo
« Responder #426 em: 2018-10-26 08:10:29 »
Então mas.... e aquela coisa do direito e protecção aos trabalhadores ?  :D
Funcionário do PCP processa partido por despedimento sem justa causa

Citar
Numa situação que pode ser inédita, um funcionário da organização do PCP em Setúbal, Miguel Casanova, apresentou queixa judicial contra o partido por, ao fim de 11 anos de trabalho, o ter despedido, alegadamente sem justificação, em maio último - segundo apurou o SOL de fonte partidária.

Na participação, apresentada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, o ex-funcionário, que tinha gabinete nas instalações da Organização Regional de Setúbal (ORS) do PCP, nesta cidade, invoca a criação de um ambiente de hostilidade contra si, que descreve como de «marginalização e perseguição», supostamente para o impedir de «livremente expressar a sua opinião». A fricção com o partido culminou numa diretiva emanada em março deste ano pela direção para mudar o seu local de trabalho de Setúbal para a Quinta da Atalaia, no Seixal, a qual Miguel Casanova entendeu não acatar, com base na disposição legal que estabelece que tal alteração do posto laboral para outro concelho só pode ser efetuada por acordo entre as partes.

Se fosse a PT a querer despedir os trabalhadores por se recusarem a mudar de local de trabalho, não haviam de faltar manifestações.

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #427 em: 2018-10-26 16:29:28 »
Aquela manif polícias contra polícias
pareceu-me sumamente estúpida!

Não atava nem desatava,
ninguém se aleijou!

Até parecia uma revolução à portuguesa,
com cuidado para ninguém se magoar.

Incognitus

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Re: Comunismo
« Responder #428 em: 2018-11-09 12:48:24 »
A questão que eu defendo não é a sustentação de o trabalho de sonho de outro, mas sim que o Estado (com dinheiro dos impostos, sim) assegure um bom ensino público tanto obrigatório como o universitário, mas cujo acesso seja obviamente através do mérito, como aliás acontece em geral. É fornecendo as ferramentas (ensino e formação) que o Estado promove a oportunidade de alguém trabalhar naquilo que quer, e com "fornecendo" incluo que seja assegurado o acesso mesmo a quem não tem dinheiro para pagar propinas ou alojamento.

Isso já é algo diferente. Já agora, quem tira cursos superiores em média ganha mais que os restantes. Portanto, estes poderiam ser vistos como um investimento nos próprios. Portanto, poderiam ser financiados, em vez de serem ajudados a fundo perdido.

Isso já depende da forma de pensar politicamente. Eu prefiro que isso seja visto como um investimento do país em si próprio, nos seus activos que são a sua população, que mais tarde terá mais formação e produzirá mais, terá maior massa crítica, ajudará a economia a crescer e a tornar o próprio país mais desenvolvido. Para além disso, ao investir na formação universitária de uma pessoa, essa pessoa receberá mais e consequentemente pagará mais de IRS, levando a um maior retorno. Ou isso ou criará uma empresa que pagará IRC. E por aí fora. Nestas coisas basta pensar de preferíamos ter um país politicamente mais próximo dos EUA ou da Alemanha, para não dizer Dinamarca e outros nórdicos.

Considero no entanto que o preço das propinas até poderia ser mais elevado se houvesse reduções de preço em função das notas, mais bolsas de mérito e sociais, e claro, muito mais alojamento universitário. O conceito de campus universitário praticamente não existe em Portugal (se é que existe sequer). Ah, e defendo que, fora justificações muito restritas, o preço das propinas deveria subir exponencialmente nos anos a mais que um aluno se demorasse a terminar o curso. Mas para isso teriam que ser criadas condições para que alguém sem recursos para estudar não tivesse que trabalhar para pagar o curso, prejudicando obviamente o seu rendimento académico.

Essa forma de pensar inclui implicitamente um "eu acho isto porreiro, vamos por os outros que não beneficiam directamente deste custo a pagar os que beneficiam pessoalmente, porque -- inserir bom motivo --".

Como as pessoas só vivem uma vez, os seus recursos são finitos e não existe 100% de certeza sobre a maioria dos bons motivos, isso é intrinsicamente injusto e converte quem sujeito a custos líquidos num escravo a tempo parcial.
« Última modificação: 2018-11-09 12:50:19 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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JohnyRobaz

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Re: Comunismo
« Responder #429 em: 2018-11-09 14:21:51 »
A questão que eu defendo não é a sustentação de o trabalho de sonho de outro, mas sim que o Estado (com dinheiro dos impostos, sim) assegure um bom ensino público tanto obrigatório como o universitário, mas cujo acesso seja obviamente através do mérito, como aliás acontece em geral. É fornecendo as ferramentas (ensino e formação) que o Estado promove a oportunidade de alguém trabalhar naquilo que quer, e com "fornecendo" incluo que seja assegurado o acesso mesmo a quem não tem dinheiro para pagar propinas ou alojamento.

Isso já é algo diferente. Já agora, quem tira cursos superiores em média ganha mais que os restantes. Portanto, estes poderiam ser vistos como um investimento nos próprios. Portanto, poderiam ser financiados, em vez de serem ajudados a fundo perdido.

Isso já depende da forma de pensar politicamente. Eu prefiro que isso seja visto como um investimento do país em si próprio, nos seus activos que são a sua população, que mais tarde terá mais formação e produzirá mais, terá maior massa crítica, ajudará a economia a crescer e a tornar o próprio país mais desenvolvido. Para além disso, ao investir na formação universitária de uma pessoa, essa pessoa receberá mais e consequentemente pagará mais de IRS, levando a um maior retorno. Ou isso ou criará uma empresa que pagará IRC. E por aí fora. Nestas coisas basta pensar de preferíamos ter um país politicamente mais próximo dos EUA ou da Alemanha, para não dizer Dinamarca e outros nórdicos.

Considero no entanto que o preço das propinas até poderia ser mais elevado se houvesse reduções de preço em função das notas, mais bolsas de mérito e sociais, e claro, muito mais alojamento universitário. O conceito de campus universitário praticamente não existe em Portugal (se é que existe sequer). Ah, e defendo que, fora justificações muito restritas, o preço das propinas deveria subir exponencialmente nos anos a mais que um aluno se demorasse a terminar o curso. Mas para isso teriam que ser criadas condições para que alguém sem recursos para estudar não tivesse que trabalhar para pagar o curso, prejudicando obviamente o seu rendimento académico.

Essa forma de pensar inclui implicitamente um "eu acho isto porreiro, vamos por os outros que não beneficiam directamente deste custo a pagar os que beneficiam pessoalmente, porque -- inserir bom motivo --".

Como as pessoas só vivem uma vez, os seus recursos são finitos e não existe 100% de certeza sobre a maioria dos bons motivos, isso é intrinsicamente injusto e converte quem sujeito a custos líquidos num escravo a tempo parcial.

Caro Incognitus, mas isso já estamos a entrar no conceito do que é um país, uma nação, um povo que é responsável pela sua descendência. Normalmente as pessoas mudam e melhoram os países para que a vida dos seus descendentes seja melhor. Cada geração vai empurrando sempre um pouco isto para a frente, e por isso é que hoje vivemos melhor que há 200 anos e ainda melhor que há 1000 anos. E por isso é que os nossos netos viverão melhor que nós (esperemos).

Não pensar assim, a meu ver, é não pensar em comunidade, em Humanidade, mas sim pensar em si próprio apenas e só, não interessando nada mais.

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #430 em: 2018-11-09 14:50:30 »
Hei-de citar Dante, no começo do seu tratado "Monarquia"!

Incognitus

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Re: Comunismo
« Responder #431 em: 2018-11-11 21:31:44 »
A questão que eu defendo não é a sustentação de o trabalho de sonho de outro, mas sim que o Estado (com dinheiro dos impostos, sim) assegure um bom ensino público tanto obrigatório como o universitário, mas cujo acesso seja obviamente através do mérito, como aliás acontece em geral. É fornecendo as ferramentas (ensino e formação) que o Estado promove a oportunidade de alguém trabalhar naquilo que quer, e com "fornecendo" incluo que seja assegurado o acesso mesmo a quem não tem dinheiro para pagar propinas ou alojamento.

Isso já é algo diferente. Já agora, quem tira cursos superiores em média ganha mais que os restantes. Portanto, estes poderiam ser vistos como um investimento nos próprios. Portanto, poderiam ser financiados, em vez de serem ajudados a fundo perdido.

Isso já depende da forma de pensar politicamente. Eu prefiro que isso seja visto como um investimento do país em si próprio, nos seus activos que são a sua população, que mais tarde terá mais formação e produzirá mais, terá maior massa crítica, ajudará a economia a crescer e a tornar o próprio país mais desenvolvido. Para além disso, ao investir na formação universitária de uma pessoa, essa pessoa receberá mais e consequentemente pagará mais de IRS, levando a um maior retorno. Ou isso ou criará uma empresa que pagará IRC. E por aí fora. Nestas coisas basta pensar de preferíamos ter um país politicamente mais próximo dos EUA ou da Alemanha, para não dizer Dinamarca e outros nórdicos.

Considero no entanto que o preço das propinas até poderia ser mais elevado se houvesse reduções de preço em função das notas, mais bolsas de mérito e sociais, e claro, muito mais alojamento universitário. O conceito de campus universitário praticamente não existe em Portugal (se é que existe sequer). Ah, e defendo que, fora justificações muito restritas, o preço das propinas deveria subir exponencialmente nos anos a mais que um aluno se demorasse a terminar o curso. Mas para isso teriam que ser criadas condições para que alguém sem recursos para estudar não tivesse que trabalhar para pagar o curso, prejudicando obviamente o seu rendimento académico.

Essa forma de pensar inclui implicitamente um "eu acho isto porreiro, vamos por os outros que não beneficiam directamente deste custo a pagar os que beneficiam pessoalmente, porque -- inserir bom motivo --".

Como as pessoas só vivem uma vez, os seus recursos são finitos e não existe 100% de certeza sobre a maioria dos bons motivos, isso é intrinsicamente injusto e converte quem sujeito a custos líquidos num escravo a tempo parcial.

Caro Incognitus, mas isso já estamos a entrar no conceito do que é um país, uma nação, um povo que é responsável pela sua descendência. Normalmente as pessoas mudam e melhoram os países para que a vida dos seus descendentes seja melhor. Cada geração vai empurrando sempre um pouco isto para a frente, e por isso é que hoje vivemos melhor que há 200 anos e ainda melhor que há 1000 anos. E por isso é que os nossos netos viverão melhor que nós (esperemos).

Não pensar assim, a meu ver, é não pensar em comunidade, em Humanidade, mas sim pensar em si próprio apenas e só, não interessando nada mais.

Sim, as pessoas empurram isto para a frente, isso é claro. Mas não, não é claro que isto seja empurrado para a frente por se criarem mais e mais escravos a tempo parcial. Certamente que pensas que eliminar escravos a tempo total foi uma boa ideia, não? Então porque é que depois pensas que a tempo parcial já é bom?

Nota que muito do que vais defender pode igualmente ser implementado por um grupo de pessoas que o faça voluntariamente. Portanto aqui a única questão real é: porque é que achas que têm que existir pessoas forçadas a isso?

Neste caso específico, se existe tanta gente que defende que os cursos devem ser financiados "pelos outros", porque não um grupo aplicar essa regra (e apoiar todos os que nele participam), e a outro ser-lhe permitido cada um pagar o seu, existindo emprestimos?

Há aí uma nuance qualquer que te faz pensar que depois de achares algo desejável, esse algo tem que ser imediatamente obrigatório, em vez de ser possível coexistir com as alternativas. Dir-se-ia que terias medo que afinal o apoio prático para o que achas desejável não seja tão alargado quanto pensas, na realidade. Nota que alguém que defenda a alternativa NÃO tem esse medo implícito.

--------

Dito de outra forma, eu acho que o melhor sistema seria cada um pagar o seu via empréstimo (se não tivesse recursos). PORÉM, não vejo obstáculo nenhum a que um conjunto de pertença voluntária muito alargado decidisse financiar os alunos pertencentes a esse conjunto. Nota que esta solução não se pode aplicar, por alguma razão, na tua forma de pensamento.

E dito isto, eu neste momento até beneficio em termos líquidos de serem todos obrigados a financiar a coisa.
« Última modificação: 2018-11-11 21:35:19 por Incognitus »
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Re: Comunismo
« Responder #432 em: 2018-11-11 21:54:01 »
E viva o Estado Social que só não interessa a quem tem recursos suficientes para viver na sociedade de consumo que construímos. :)

 ;D
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Re: Comunismo
« Responder #433 em: 2018-11-11 21:57:49 »
viva ao nogueira

despedio precarios professores para irem estado social
« Última modificação: 2018-11-11 21:59:47 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Comunismo
« Responder #434 em: 2018-11-11 22:03:20 »
viva ao nugueira

despedio precarios professores para irem estado social
hum? o teu pretugues está cada vez pior. 8)
O Nogueira levou uma sova por causa do STOP (como eu escrevi na altura) e ainda não se endireitou.
Estado Social até um psd responsável apoia. Só os ultraliberais/radicais defendem Estado Social zero.
Viram as propostas do Rio? 8)
Eu, nas próximas eleições, vou votar PAN ( Animais ao Poder!) 8) ;D
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Reg

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Re: Comunismo
« Responder #435 em: 2018-11-11 22:05:19 »
queres estado social serio tens ir USA ou inglaterra 

aqui gastam tudo com  malta sindicatos  alguns   reformados e empresas dos politicos  e  basta ganhar elecoes

se fosse estado social serio tinhas ca migrantes norte africa (mouros)

ja agora quem manda no STOP e mulher ao menos?
« Última modificação: 2018-11-11 22:37:17 por Reg »
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Re: Comunismo
« Responder #436 em: 2018-11-11 22:11:55 »
E viva o Estado Social que só não interessa a quem tem recursos suficientes para viver na sociedade de consumo que construímos. :)

 ;D

Mas já terias o Estado Social se o Estado providenciasse uma garantia sobre tais empréstimos. Porque é que a coisa tem que ser a fundo perdido? As pessoas que tiram esses cursos em média ganham mais, porque é que não pode ser visto como um investimento nas próprias?
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Re: Comunismo
« Responder #437 em: 2018-11-11 22:12:53 »
nós é que fornecemos emigrantes. não há imigrantes a quererem continuar pobres com os salários de miséria que se pagam no pais. parece que os milionários têm aumentado... :P
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Re: Comunismo
« Responder #438 em: 2018-11-11 22:14:33 »
ja vi e um macho manda STOP

as mulheres são 70% mesmo assim tem tendencia escolher machos para sindicato
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Re: Comunismo
« Responder #439 em: 2018-11-11 22:20:35 »
ja vi e um macho manda STOP

as mulheres são 70% mesmo assim tem tendencia escolher machos para sindicato
não subestimes as mulheres alfa! :-*
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