Mesmo a narrativa do jornalista acima não é suficiente para a declaração factual do número de mortes constante do resumo, - só esse li -, tomar-se como verdadeira. Contraponho a tal descrição os fragmentos do telejornal televisivo d' hontem na SIC repletos de manifestações de regozijo pela morte de Fidel... na Flórida! Sabido, que os americanos fomentaram intervenções militares em Cuba através dos oposicionistas emigrados nesse estado. Os presidiários de Fidel incluem invasores detidos? Contam em tal número mortos em motins? Incluem mortos de guardas prisionais? Os detidos em campo aberto nunca tiveram inimigos pessoais ou não atacaram cidadãos livres? 'Perguntinhas' ao estilo contra-argumentativo aqui do fórum, para baralhar e lançar dúvidas, acrescentando as dificuldades que o bloqueio sempre criou à vida da ilha. E por falar em Ilha, recordo um dos últimos (suponho) romances excepcionais de Aldous Huxley, assim chamado Ilha, escrito nos anos sessenta (suponho) ainda antes da invasão da Baía dos Porcos (suponho), que tem a ver com a política, especialmente a política educativa dos jovens e o modo como as famílias melhor suprem quaisquer deficiências do regime de governo. Um dos melhores livros que li até hoje sobre a liberdade - e sempre imaginei que fosse uma alusão à condição precária de Cuba, mas pode não ter sido sequer, é legível e apreciável com Cuba ou sem Cuba! (Quanto a prisioneiros em campo aberto, tenho a experiência de um, que matou a mulher às postas, era cozinheiro do restaurante-clube local (também uma ilha, onde cumpria pena), denominado Sporting; servia pacificamente belas refeições quer de bacalhau quer de sarapatel! :))