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Autor Tópico: Comunismo  (Lida 61501 vezes)

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #180 em: 2016-12-08 16:41:15 »
Lol.

Realmente, montam-se, erguem-se ideologias de acção política na base de observações pertinentes do processo histórico da actividade humana, produtiva, e depois é uma ordem titânica e esclavagista que recai sobre as populações subjugadas. E isso tem sido assim ao longo da história.

Séc. XX.

1. Ascenção e queda do Comunismo em termos de força política por esse mundo fora.

2. Choque fracturante entre teoria e prática. Não só os governantes comunistas não ligaram nenhuma às teorias expressas por Marx e Engels (ou melhor, serviram-se delas como pretexto para implementar situações de poder absoluto e tirania aplicada com mão de ferro), como o Comunismo como estádio final do projecto Socialista nunca foi alcançado (aliás, nem se chegou remotamente perto).

3. Os resultados práticos de tais "experiências" ditam-nos todos, sem excepção, que as políticas económicas fracassaram de forma gritante, a pobreza foi generalizada, a infelicidade foi generalizada, a liberdade inexistente e os processos de "inversão" deveras complicados e tortuosos.

4. Milhões de mortos directos. Milhões de mortos "acidentais". Milhões de pessoas que viram as suas vidas destruídas por efeitos dos estados comunistas.


Por mim, havia ideado este vol d'oiseau :):

Realmente, montam-se, erguem-se ideologias de acção política na base de observações pertinentes do processo histórico da actividade humana, produtiva, e depois é uma ordem titânica e esclavagista que recai sobre as populações subjugadas.

A agricultura, essa imensa libertação do homo sapiens de uma vida condicionada à errância da caça animal, por ser muito mais produtiva, fixou os povos territorialmente, que vencidos e submetidos por bandos armados na Idade do Bronze, ficaram reduzidos a escravatura e tributos espoliadores, e lá se foi a liberdade.

Toda a Alta Idade Média, desde Clóvis para lá de Carlos Martel e seu neto Carlos Magno foi repleta de escravos, aceites pela Igreja Catholica, desde que todos os 'pecados' de assassinatos de pais, filhos, sobrinhos e primos em disputa  uns com os outros fossem absolvidos pelos bispos a troco de doações de terras e pagamentos em ouro, prata e joias. A escravatura e servidão de povos à gleba continuou.

Aqueles que não eram escravos e sim homens livres, se exerciam um ofício organizavam-se corporações monopolistas que regulavam, restringiam a entrada na profissão. Ganhavam para o seu dia a dia, fixos no métier da sua vida.

O capitalismo comercial e industrial apoiou-se no direito de propriedade, sempre reconhecido no Ocidente desde Grécia e Roma, e pôde contratar trabalhadores a troco da remuneração suficiente para viverem mais as suas famílias. A procura dos produtos existindo, a actividade não era descontinuada, o emprego subsistia.

O processo era justo face ao  direito de propriedade sobre as coisas produzidas e ao valor da força de trabalho que é o de possibilitar o trabalhador viver mais a sua família. A luta de classes foi assanhada pela desigualdade crescente entre os mais ricos e os mais pobres, embora se atenuasse quando a prosperidade melhorava a sorte dos mais desfavorecidos.

O marxismo inflacionou o processo de negociação sindical da repartição dos ganhos de produtividade entre os detentores dos meios de produção e os trabalhadores, numa luta de classes como se fosse lícito pertencer à classe trabalhadora, dirigida pelos seus líderes políticos, a palavra decisiva sobre tal partilha da produção.

Por certo, sem trabalho vivo, quer braçal quer intelectual, nenhuma produção existe, nada há a repartir. Daí que tudo se decida ou pelo trabalho ou pelo capital vai a distância e a barreira que os homens livres nunca devem consentir que se esboroe, dê por onde der, doa a quem doer, sob pena de imersão na mais profunda abjecção que é a da escravatura e servidão.

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Re: Comunismo
« Responder #181 em: 2016-12-14 12:08:14 »
O Louça não raras vezes é um traste.
Aqui mostra-o bem.



Citar
Fidel e a encazinação da direita

Escreveu altivamente um editorial: “um ditador é um ditador”. Já outros tinham sentenciado, naquele estilo marrão que faz títulos sumarentos: “um ditador é um ditador é um ditador”. Não discutam, a história não conta, caluda. Mas os jornais mandaram correspondentes a Cuba para exuberantes reportagens acerca do funeral de Fidel Castro, no meio de páginas de evocação heróica. Se tudo é igualmente indiferente, tiveram também um correspondente no funeral de Pinochet e enalteceram a sua história?

A SIC, a TVI e a RTP passaram horas de directos com a caravana que levou a urna pelas estradas de Cuba. Fizeram o mesmo quando morreu Pinochet e elogiaram os seus feitos no Chile?

Marcelo Rebelo de Sousa apresentou a Cuba as condolências de Portugal. O Presidente de então fez o mesmo com Pinochet, também ele ex-presidente de um país com o qual Portugal tem relações diplomáticas?

O Presidente português visitou Cuba e insistiu em ter um encontro com Fidel, apimentado com fotografia. Algum enviado português foi a casa de Pinochet, nem que fosse um cônsul, para tirar uma selfie e publicar no Facebook uma foto sorridente dos dois?

O governo faz-se representar no funeral de Fidel por um ministro. O governo de então enviou um ministro ou qualquer representante de Estado ao funeral de Pinochet, ou sequer uma coroazinha de flores?

O Papa enviou mensagem de pesar. Rajoy e Juncker, chefes da direita europeia, elogiaram a “figura de importância histórica” e que foi “herói para muitos”. Esqueceram-se de fazer o mesmo com Pinochet?

Os partidos aprovaram no parlamento dois votos de pesar. Ocorreu-lhes votar tal pesar quando Pinochet morreu?

Ninguém se lembra mas, já ex-presidente, Pinochet visitou Portugal para intermediar um assunto de compra e venda de armas, tendo sido alvo de manifestações populares, não constando que os negociantes tivessem conseguido mexer um dedo para o defender (foi no tempo de um governo PS). Em contrapartida, toda a gente se lembra que quando Fidel veio a Portugal foi uma festa popular. Os dignitários dos partidos de direita acotovelavam-se nas cerimónias para o cumprimentar. Muitos dos que agora o insultam lá andaram ao beija mão.

A comunicação social, o Presidente, o governo e os partidos, o Papa e as autoridades europeias sabem que só um sonso compara Fidel a Pinochet e não caíram nessa esparrela, que ficou reservada para os ideólogos.

Mas os ideólogos rasgaram as vestes, indignados com tudo. Indignados com o PSD, que se absteve. Indignados com o CDS, que fez de conta. Indignados com o Presidente, mas disso não convém falar. Indignados com o governo, mas está em alta. Indignados com a história, porque a derrota dos sul-africanos em Angola é uma mágoa abissal. Indignados com a perda, que os casinos em Havana eram do melhor. Tudo o resto é instrumental: Marques Mendes critica o seu partido tanto por não ter candidatos autárquicos como por não recusar o voto de pesar, afinal é Passos Coelho o seu alvo e vale tudo; o ex-director do Expresso critica quem não demonizou o homem, não abra por favor o jornal que encontrará encómios abundantes sobre o dito cujo. Nenhum deles está a analisar quem foi Fidel, nem muito menos a discutir a história de Cuba, estão somente a escrever sobre as disputas mais comezinhas que os ocupam. O problema da direita com Fidel não é a democracia, é flutuarem no tempo ao sabor dos ventos e da vontade de ajustes de contas caseiros.

No mais, seguem Trump, a nova luz no firmamento da direita. Aprenderam com ele que disparar mais depressa do que a própria sombra é a política desejável. Pensar, nunca, e muito menos compreender (se quiser ler, em alternativa, um artigo informado e inteligente de opositores de Fidel, abra aqui).

Se não quiser analisar os factos, não há história, fica a ideologia, ou um molde universal que explica tudo porque não sabe nada. O mais certo é que na direita se continue assim, parece que ficam felizes com tão pouco.

http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2016/12/09/fidel-e-a-encazinacao-da-direita/



Incognitus

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Re: Comunismo
« Responder #182 em: 2016-12-14 13:01:50 »
Um arauto da igualdade faz as contas pela quantidade de festas que um e outro recebeu. Vê-se logo como pensa. Mas a quantidade de festas que um e outro receberam é precisamente o que está errado e se critica, e não prova de que não há lugar à crítica.
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Thunder

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Re: Comunismo
« Responder #183 em: 2016-12-15 19:10:08 »
O texto do Louçã é tão fraco; era num frente à frente fazer o mesmo que o jornalista da TSF fez ao Jerónimo: perguntar directamente e sem hipótese de fuga, qual a posição concreta que ele tem sobre as milhares de pessoas mortas pelo regime e sobre as centenas (ou milhões) de pessoas condenadas à miséria. Cada um desses números é ou foi um ser humano de carne e osso. Que hipocrisia descarada.
« Última modificação: 2016-12-15 19:10:59 por Thunder »
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Re: Comunismo
« Responder #184 em: 2016-12-15 23:16:03 »
O texto do Louçã é tão fraco; era num frente à frente fazer o mesmo que o jornalista da TSF fez ao Jerónimo: perguntar directamente e sem hipótese de fuga, qual a posição concreta que ele tem sobre as milhares de pessoas mortas pelo regime e sobre as centenas (ou milhões) de pessoas condenadas à miséria. Cada um desses números é ou foi um ser humano de carne e osso. Que hipocrisia descarada.


O Louçã não perde o norte e não se descai, mas chuta, como é hábito quando está encurralado, para canto. O João Miguel Tavares já lhe deu o troco devido em mais um artigo teleguiado a partir do Público. Aparentemente, o Louçã fala do Trump, e acusa os outros de serem "Trumpistas", quando lhe perguntam sobre as atrocidades do Castro.  ::)

---

Entretanto estava a ouvir o fórum TSF de hoje (o tema é interessante: a introdução do tema da Interrupção Voluntária da Gravidez no programa da Educação Sexual a partir do 5º ano, tal como proposta no Referencial para a Saúde publicado aqui) e deparei-me com mais uma pérola por parte alguém completamente baralhado das ideias...

O programa pode se ouvido aqui: http://www.tsf.pt/programa/forum-tsf/emissao/forum-tsf-aborto-no-curriculo-do-5o-e-do-6o-ano-5553939.html

E ao minuto 5:50 pode escutar-se o seguinte:

Citar
Manuel Matias - «... há muitos anos que o Ministério da Educação está refém do "marxismo cultural", que inventou/criou uma ideologia que é a ideologia de género, e que tem vindo a dizimar a educação das crianças...»

Manuel Acácio - «Eu até já o tinha escutado na noite informativa da TSF a utilizar essa expressão "marxismo cultural", acusando o Ministério da Educação de ter cedido ao "marxismo cultural". Isso quer dizer exactamente o quê?"

Manuel Matias - « Não é actualmente. Não é só o Ministério da Educação actual, já há muitos anos que isto acontece, porque nós importamos modelos, ideologias que vêm de fora, do estrangeiro, como sendo "boas", e o que acontece é que não é verdade.

O que acontece, o "marxismo cultural" porquê?... uma tentativa de destruir a família, impondo o indivíduo como centro nuclear da sociedade... em que o critério é: "Eu quero! Apetece-me! É possível tecnicamente, então eu tenho o direito".»



EDIT - nota explicativa: continuando a ouvir o programa, ele até tinha o contexto ideal para associar e justificar o uso da expressão, porque fala no assunto mais à frente (o facto do Estado querer impor uma doutrina educacional ao indivíduo, sobrepondo-se à vontade e primazia da família), mas esta explicação que deu foi um golo na própria baliza - foi inverter o sentido do colectivismo e do individualismo.
« Última modificação: 2016-12-16 00:40:46 por Jsebastião »
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

«Name one thing that can't be negotiated...» - Walter "Heisenberg" White---Breaking Bad

Thunder

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Re: Comunismo
« Responder #185 em: 2016-12-20 18:02:22 »
O Louçã sem dúvida que possui capacidade para com "paleio" iludir o cidadão médio. Sabe falar, colocar a voz e "encher chouriças". É pena que o cidadão médio não repudie essa forma de expressão (discurso evasivo e que não responde à questão) na política, nos negócios, etc. Falta a população média maior espírito crítico, mais pragmatismo.

Eu ouvi muuuuuito por alto esse fórum pois estava a trabalhar. Não ouvi esse Sr.
Quanto à questão do marxismo cultural: essa expressão começa a aparecer em muitos lados, principalmente alguns sites um bocado lunáticos. Isso vai banalizar a expressão e conotá-la a "maluquinhos conspiratórios". É pena porque é um tema engraçado.

O Sr. do fórum realmente pegou mal na questão. Do pouco que sei a ideia não é individualizar, mas sim fragmentar; fragmentar um bloco que era enorme em blocos menores (mas que continuam a ser colectivos).
Do que eu sei, era isso que Gramsci - entre outros - preconizava; fragmentar uma sociedade baseada no catolicismo e numa unidade familiar coesa.
Se virmos bem essa agenda conseguiu avançar de forma significativa; hoje em dia associa-se a igreja católica a queima de hereges, a pedofilia e a um Vaticano corrupto. É verdade que a instituição teve estes problemas e cometeu erros lastimáveis (que vão contra as suas próprias doutrinas), mas por outro lado é incrível que não se identifique também o papel importante que a igreja católica teve na gênese das sociedades ocidentais mais desenvolvidas. O seu contributo essencial para o surgimento do estado de direito, a influência que teve em ideias que originaram partidos políticos preocupados com os mais desfavorecidos, e até um facto interessante e que se calhar chocaria algumas feministas mais fervorosas: o facto de a igreja católica ser a impulsionadora das mulheres terem o direito de serem proprietárias de imóveis (no caso do marido falecer a mulher era a proprietária do imóvel).

Mas no fundo Gramsci e outros não viram nada de transcendental (IMHO), apenas reformularam conceitos que já eram usados há séculos. Se virmos as coisas como o Fukuyama descreve no "As Origens da Ordem Política" há inúmeros casos ao longo da história em que se repete o mesmo padrão: para reforçar o poder estatal há que fragilizar os laços familiares/tribais (aos quais as pessoas são muito mais fieis) e não dar muito espaço a religiões "fortes" (pois são competição ao estado).

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vbm

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Re: Comunismo
« Responder #186 em: 2016-12-20 20:00:42 »
Gostei da parte final: «para reforçar o poder estatal há que fragilizar os laços familiares/tribais (aos quais as pessoas são muito mais fieis) e não dar muito espaço a religiões "fortes" (pois são competição ao estado).» E vice-versa, balanceando vantagens e inconvenientes; mas sábio, mesmo, é dar um toque na estrutura, parando com o crescimento da população mundial e esforçando-nos pela ciência a criar sistemas de produção sustentáveis por recursos renováveis.

Automek

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Re: Comunismo
« Responder #187 em: 2016-12-28 13:05:36 »
Morreu hoje, aos 91 anos, o antigo ditador do Uruguai
No Uruguai também morreu um antigo ditador, igual ao Pinochet, ao contrário do Fidel e do Chavez que eram lideres.
« Última modificação: 2016-12-28 13:05:56 por Automek »

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #188 em: 2016-12-28 22:39:59 »
Uma economia comunista passa por uma moeda de circulação interna, mas incapaz de ser reserva de valor, portanto não aforrável. Claro que isto não chega para essa economia singrar e comprar no exterior aquilo que não tem, mas necessita. O ideal então é ter algum recurso natural que nacionalize e permita ao estado acumular as divisas com que importe o que não tem e proporcione aos que servem o regime a qualidade de vida melhor do que a que o povo consegue. Obviamente, um regime assim carece do apoio do exército e de polícia política. Será que o modelo político-social mais equilibrado passará pelo uso paralelo de três moedas: uma para o comércio doméstico de circulação interna; outra de aceitação mais generalizada, incluindo pelo menos vários países no estrangeiro, que já sirva para aforrar; e por fim, uma moeda universal para pagamentos internacionais. Será que uma mescla deste tipo, não proporcionará sociedades equilibradas?
« Última modificação: 2016-12-28 22:41:34 por vbm »

Automek

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Re: Comunismo
« Responder #189 em: 2017-01-06 09:32:58 »
Para o caso de não saberem foi enviada, em vosso nome, uma mensagem "de felicitações pelo 58.º aniversário da revolução cubana" (que se comemorou no passado dia 1 de Janeiro).
https://www.publico.pt/2017/01/06/politica/noticia/marcelo-felicitou-cuba-em-nome-do-povo-portugues-pelo-58-aniversario-da-revolucao-1757277

Citar
“O Presidente de Portugal Marcelo Rebelo de Sousa enviou uma mensagem de felicitação ao presidente dos conselhos de Estado e de Ministros, Raúl Castro, por ocasião do aniversário 58 do triunfo da revolução”, revelou esta quinta-feira o site oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Cuba.

Nessa nota é ainda referido que o Presidente português “enviou felicitações aos cubanos em nome do povo português, evocando os laços de amizade e cooperação que unem ambos os países” e manifestando a sua disposição para aprofundar relações bilaterais entre Cuba e Portugal”. A nota do MNE cubano lembra que Marcelo Rebelo de Sousa realizou uma visita oficial a Cuba entre os dias 25 e 27 de Outubro, tendo realizado encontros com Raúl Castro e “com o líder da revolução cubana, Fidel Castro”, que faleceu no dia 25 de Novembro em Havana.
https://www.publico.pt/2017/01/06/politica/noticia/marcelo-felicitou-cuba-em-nome-do-povo-portugues-pelo-58-aniversario-da-revolucao-1757277

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #190 em: 2017-01-06 09:51:18 »
O Presidente só pode falar em nosso nome,
posto que, em democracia,
a soberania é nossa.

Automek

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Re: Comunismo
« Responder #191 em: 2017-01-06 10:46:19 »
Eu dispenso o apoio, em meu nome, a revoluções feitas por ditadores e assassinos.

Incognitus

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Re: Comunismo
« Responder #192 em: 2017-01-06 11:26:35 »
Não se percebe o fascínio do Marcelo com a ditadura Cubana, que até passa de irmão para irmão ao melhor estilo dinástico da Coreia do Norte.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Reg

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Re: Comunismo
« Responder #193 em: 2017-01-06 11:30:45 »
outro socialista democratico diz mesma coisa


quote  ex PR Sampaio
"Fidel Castro era isto. As pessoas não podiam ignorar a ditadura, mas aquela figura era de uma grande simpatia"

http://www.dn.pt/mundo/interior/fidel-castro-era-isto-as-pessoas-nao-podiam-ignorar-a-ditadura-mas-aquela-figura-era-de-uma-grande-simpatia-5520965.html




"Estive mais, mais vezes. Mas queria começar por manifestar obviamente sentidas condolências ao povo cubano e aos seus dirigentes. Fidel Castro foi sem dúvida uma figura muito marcante do século XX. O seu exato papel e legado ficará para a história e vamos ter de dar tempo ao tempo. É verdade que é um dos líderes mais carismáticos que conheci  suscitando ao mesmo tempo resistências ferozes e entusiásticas admirações. Tive ocasião de ver isso em vários países da América Latina, porque estive com ele em várias cimeiras Ibero-Americanas, que eram anuais"

pelo visto tinha era carisma  junto  maioria socialistas democraticos e anti democraticos  ( so uma minoria nao o grama dos socialistas)


este tem pouco carisma
« Última modificação: 2017-01-06 11:52:07 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Comunismo
« Responder #194 em: 2017-01-06 12:04:42 »
Um tipo mantém uma população inteira na miséria, mata uns quantos, e desculpa-se pelo carisma. É totalmente alucinado. Alguém com carisma devia dar uns socos nesta gente, só para ver a reacção.
« Última modificação: 2017-01-06 12:05:07 por Incognitus »
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Re: Comunismo
« Responder #195 em: 2017-01-06 12:51:28 »
Eu dispenso o apoio, em meu nome, a revoluções feitas por ditadores e assassinos.

Podes dispensar. Em regime de liberdade de palavra,
do modo que aqui fizeste: declarando que 'dispensas'
o que o soberano fez ou faz 'em teu nome'...

Mas, malheureusement, cada cidadão
pesa 1/10^7, i.e., uma décima milionésima parte
do todo soberano...

pelo que,

dispensar isto ou aquilo,
'meter a viola no saco' ou
passar a vida a propagandear
alternativas, episodicamente aceites,

forma um naipe de condições de vida
muito pouco convidativas...


Ou não achas?

Por mim, aprecio mais ter razão.
Fico confortado quando mo reconhecem.

Não fico surpreendido quando rejeitam
e defendem outras 'vias', outras 'vidas'.

Quando erro, vou guindando a correcção.

Adoptando o plebeísmo que reina
na nossa televisão direi: - «Está-se bem!» :))
« Última modificação: 2017-01-06 12:53:14 por vbm »

Zenith

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Re: Comunismo
« Responder #196 em: 2017-01-06 13:12:25 »
Não se percebe o fascínio do Marcelo com a ditadura Cubana, que até passa de irmão para irmão ao melhor estilo dinástico da Coreia do Norte.
É realmente surpreendente. O Marcelo devia ser adolescente na altura  e imagino que no ambiente em que vivia lhe devem ter pintado a revolução cubana como uma coisa diabolica.
Mas o Marcelo parece ser um racional sentimental que ao ler dom Quixote reconhece que o homem razoável é o Sancho Pança mas a simpatia via toda para o Dom Quixote  ;D

Reg

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Re: Comunismo
« Responder #197 em: 2017-01-06 14:53:44 »
o que foi diabolico foram 40 anos depois da revoluçao

mais pobres  menos liberdade  com traidor fidel meter democracia na gaveta que tanto prometeu

vamos ver se ditadura monarquita socialista cubana finalmente se abre com irmao de fidel
« Última modificação: 2017-01-06 15:07:15 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

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Re: Comunismo
« Responder #198 em: 2017-01-06 17:10:45 »
Não é nada muito novo, mas o PCP tem uma ética do mais reles que existe.

Aprovam um voto de pesar por um ditador e assassino mas não por um tipo que foi deputado na AR de Portugal
http://observador.pt/2017/01/06/pcp-abstem-se-no-voto-de-pesar-pela-morte-de-silva-marques/

vbm

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Re: Comunismo
« Responder #199 em: 2017-01-06 20:17:21 »
Não se manifestou contra.
Foi sóbrio.