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Autor Tópico: União bancária  (Lida 7040 vezes)

Incognitus

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Re: União bancária
« Responder #20 em: 2015-11-01 01:09:47 »
Os bancos podem reportar (cada um a sua exposição), mas eu não tenho seguido a banca nacional...
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Lark

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Re: União bancária
« Responder #21 em: 2015-11-01 01:15:38 »
a questão de os depositantes ficarem a arder acima de 100k, dá-se na situação actual e na situação futura.
se um banco rebentar segunda-feira, os depósitos acima de 100k ardem.
a partir de janeiro, exactamente a mesma coisa.

L
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Automek

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Re: União bancária
« Responder #22 em: 2015-11-01 01:16:03 »
O aviso faz sentido quando se refere a "acima de 100k EUR" no contexto de uma resolução segundo o novo esquema Europeu. O Lark não está a ver bem que aquilo que tanto lhe agrada não é isento de riscos para os depósitos, e portanto, para a economia do país. O Lark só está a ver a parte de "o BCE não pode fazer chantagem!" quando na realidade continuaria a ter a faca e o queijo na mão. Retiraria o apoio mais facilmente -> resolução -> depositantes acima de 100k potencialmente a miar, bem como a economia em geral (basta imaginar o que seria o desemprego com  muitas empresas a perderem magotes de liquidez).

E claro, o Lark ainda faz essa festa toda no contexto do país entrar em incumprimento. Bancos nacionais grandes detentores de dívida pública Portuguesa -> bancos insolventes -> BCE a não aceitar incumprimento para consigo -> resolução -> depositantes acima de 100k potencialmente a miar, bem como a economia em geral
A vantagem em relação à situação anterior é que antes era o estado português a garantir os 100K e agora é o BCE. Ora, um estado em bancarrota não garante nada a não ser, eventualmente, a emissão de uns certificados de dívida de 100K a pagar daí a 40 anos. Ou, pior ainda, sair do euro de um dia para outro, limitar os movimentos, fixar o câmbio do dia da conversão e deixar a inflação comer o depósito (além desses depósitos de 100K em novos escudos passarem a valer lixo no mercado cambial).

Mal por mal esta entrada do BCE sempre irá trazer alguma protecção a quem tem 100K.

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Re: União bancária
« Responder #23 em: 2015-11-01 01:19:48 »
A vantagem em relação à situação anterior é que antes era o estado português a garantir os 100K e agora é o BCE. Ora, um estado em bancarrota não garante nada a não ser, eventualmente, a emissão de uns certificados de dívida de 100K a pagar daí a 40 anos. Ou, pior ainda, sair do euro de um dia para outro, limitar os movimentos, fixar o câmbio do dia da conversão e deixar a inflação comer o depósito (além desses depósitos de 100K em novos escudos passarem a valer lixo no mercado cambial).

Mal por mal esta entrada do BCE sempre irá trazer alguma protecção a quem tem 100K.

ora eis aqui uma situação em que estou plenamente de acordo com o mr Automek

aleluia meu irmão...

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« Última modificação: 2015-11-01 01:20:21 por Lark »
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Re: União bancária
« Responder #24 em: 2015-11-01 01:24:38 »
A vantagem em relação à situação anterior é que antes era o estado português a garantir os 100K e agora é o BCE. Ora, um estado em bancarrota não garante nada a não ser, eventualmente, a emissão de uns certificados de dívida de 100K a pagar daí a 40 anos. Ou, pior ainda, sair do euro de um dia para outro, limitar os movimentos, fixar o câmbio do dia da conversão e deixar a inflação comer o depósito (além desses depósitos de 100K em novos escudos passarem a valer lixo no mercado cambial).

Mal por mal esta entrada do BCE sempre irá trazer alguma protecção a quem tem 100K.


ora eis aqui uma situação em que estou plenamente de acordo com o mr Automek

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Re: União bancária
« Responder #25 em: 2015-11-01 01:33:25 »
O aviso faz sentido quando se refere a "acima de 100k EUR" no contexto de uma resolução segundo o novo esquema Europeu. O Lark não está a ver bem que aquilo que tanto lhe agrada não é isento de riscos para os depósitos, e portanto, para a economia do país. O Lark só está a ver a parte de "o BCE não pode fazer chantagem!" quando na realidade continuaria a ter a faca e o queijo na mão. Retiraria o apoio mais facilmente -> resolução -> depositantes acima de 100k potencialmente a miar, bem como a economia em geral (basta imaginar o que seria o desemprego com  muitas empresas a perderem magotes de liquidez).

E claro, o Lark ainda faz essa festa toda no contexto do país entrar em incumprimento. Bancos nacionais grandes detentores de dívida pública Portuguesa -> bancos insolventes -> BCE a não aceitar incumprimento para consigo -> resolução -> depositantes acima de 100k potencialmente a miar, bem como a economia em geral
A vantagem em relação à situação anterior é que antes era o estado português a garantir os 100K e agora é o BCE. Ora, um estado em bancarrota não garante nada a não ser, eventualmente, a emissão de uns certificados de dívida de 100K a pagar daí a 40 anos. Ou, pior ainda, sair do euro de um dia para outro, limitar os movimentos, fixar o câmbio do dia da conversão e deixar a inflação comer o depósito (além desses depósitos de 100K em novos escudos passarem a valer lixo no mercado cambial).

Mal por mal esta entrada do BCE sempre irá trazer alguma protecção a quem tem 100K.

Mas pode haver um meio termo---um em que o Estado Português não esteja na Bancarrota mas determinado(s) banco(s) possam ser considerados insolventes e o BCE passar das palavras ao actos... logo, depositantes acima dos 100k a miar...
«Despite the constant negative press covfefe,» - Donald

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Re: União bancária
« Responder #26 em: 2015-11-01 01:39:17 »
Mas pode haver um meio termo---um em que o Estado Português não esteja na Bancarrota mas determinado(s) banco(s) possam ser considerados insolventes e o BCE passar das palavras ao actos... logo, depositantes acima dos 100k a miar...
Mas qual é a diferença ente miarem com o estado português ou miarem com o BCE. Devem miar, certo ?
A não que tu defendas que deva ser o estado português, se não estiver falido, a assegurar todos os depósitos, mesmo aqueles acima dos 100K.

Reg

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Re: União bancária
« Responder #27 em: 2015-11-01 01:47:32 »
Mas pode haver um meio termo---um em que o Estado Português não esteja na Bancarrota mas determinado(s) banco(s) possam ser considerados insolventes e o BCE passar das palavras ao actos... logo, depositantes acima dos 100k a miar...
Mas qual é a diferença ente miarem com o estado português ou miarem com o BCE. Devem miar, certo ?
A não que tu defendas que deva ser o estado português, se não estiver falido, a assegurar todos os depósitos, mesmo aqueles acima dos 100K.


eu axo isto resumido e essim
Um  Estado  não esteja na Bancarrota vai  usar o BAIL  OUT
Os Estados estam falidos usam BAIL IN
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Jsebastião

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Re: União bancária
« Responder #28 em: 2015-11-01 01:48:54 »
Mas pode haver um meio termo---um em que o Estado Português não esteja na Bancarrota mas determinado(s) banco(s) possam ser considerados insolventes e o BCE passar das palavras ao actos... logo, depositantes acima dos 100k a miar...
Mas qual é a diferença ente miarem com o estado português ou miarem com o BCE. Devem miar, certo ?
A não que tu defendas que deva ser o estado português, se não estiver falido, a assegurar todos os depósitos, mesmo aqueles acima dos 100K.

Não---não defendo isso. A minha questão é passar ser o BCE a determinar quando deve determinado banco ser considerado insolvente (mas suponho que deva haver regras clara para esse efeito, e que elas não vão mudar com esta alteração).
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Re: União bancária
« Responder #29 em: 2015-11-01 01:51:25 »
Mas pode haver um meio termo---um em que o Estado Português não esteja na Bancarrota mas determinado(s) banco(s) possam ser considerados insolventes e o BCE passar das palavras ao actos... logo, depositantes acima dos 100k a miar...

Mas qual é a diferença ente miarem com o estado português ou miarem com o BCE. Devem miar, certo ?
A não que tu defendas que deva ser o estado português, se não estiver falido, a assegurar todos os depósitos, mesmo aqueles acima dos 100K.


Não---não defendo isso. A minha questão é passar ser o BCE a determinar quando deve determinado banco ser considerado insolvente (mas suponho que deva haver regras clara para esse efeito, e que elas não vão mudar com esta alteração).


não vão mudar. os bancos vão ser (ou já foram)  sujeitos a stress tests e logo se vê o que vai acontecer a cada um.
é o que está acontecer agora mesmo na grécia.

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PS: nota-se quando o forum começa a ter conteúdo, quando podemos citar posts do mesmo forum.
« Última modificação: 2015-11-01 01:53:35 por Lark »
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Re: União bancária
« Responder #30 em: 2015-11-01 04:14:37 »
O aviso faz sentido quando se refere a "acima de 100k EUR" no contexto de uma resolução segundo o novo esquema Europeu. O Lark não está a ver bem que aquilo que tanto lhe agrada não é isento de riscos para os depósitos, e portanto, para a economia do país. O Lark só está a ver a parte de "o BCE não pode fazer chantagem!" quando na realidade continuaria a ter a faca e o queijo na mão. Retiraria o apoio mais facilmente -> resolução -> depositantes acima de 100k potencialmente a miar, bem como a economia em geral (basta imaginar o que seria o desemprego com  muitas empresas a perderem magotes de liquidez).

E claro, o Lark ainda faz essa festa toda no contexto do país entrar em incumprimento. Bancos nacionais grandes detentores de dívida pública Portuguesa -> bancos insolventes -> BCE a não aceitar incumprimento para consigo -> resolução -> depositantes acima de 100k potencialmente a miar, bem como a economia em geral
A vantagem em relação à situação anterior é que antes era o estado português a garantir os 100K e agora é o BCE. Ora, um estado em bancarrota não garante nada a não ser, eventualmente, a emissão de uns certificados de dívida de 100K a pagar daí a 40 anos. Ou, pior ainda, sair do euro de um dia para outro, limitar os movimentos, fixar o câmbio do dia da conversão e deixar a inflação comer o depósito (além desses depósitos de 100K em novos escudos passarem a valer lixo no mercado cambial).

Mal por mal esta entrada do BCE sempre irá trazer alguma protecção a quem tem 100K.

Não, os fundos de garantia nacionais pelos vistos mantêm-se. E para lá desses ainda devem ser os Estados a garantir se os fundos não aguentarem (isto não verifiquei).
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Re: União bancária
« Responder #31 em: 2015-11-01 04:22:19 »
Aliás, do que eu li sobre isto não há qualquer ajuda da UE ou BCE numa resolução ou recapitalização.

Nem estou bem a ver que mito é que se está a gerar à volta disto.
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Zel

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Re: União bancária
« Responder #32 em: 2015-11-01 13:01:40 »
o Lark alem de chato eh nabo  ;)
« Última modificação: 2015-11-01 13:03:05 por Neo-Liberal »

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Re: União bancária
« Responder #33 em: 2015-11-01 13:23:28 »
o Lark alem de chato eh nabo  ;)

também estás com dúvidas sobre esta questão da qual pareces saber tudo não obstante nunca a teres comentado o que indicia que nem sabias o que aí vinha?
a ignorância é tão arrogante neozinho...

L
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Re: União bancária
« Responder #34 em: 2015-11-01 13:27:15 »
o Lark alem de chato eh nabo  ;)

também estás com dúvidas sobre esta questão da qual pareces saber tudo não obstante nunca a teres comentado o que indicia que nem sabias o que aí vinha?
a ignorância é tão arrogante neozinho...

L

ehhehe, nao te zangues que isto nao tem importancia, andas sensivel
que relevancia tem isto excepto para saber qd vai ser a primeira crise do governo do costa?

Lark

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Re: União bancária
« Responder #35 em: 2015-11-01 13:39:51 »
o Lark alem de chato eh nabo  ;)

também estás com dúvidas sobre esta questão da qual pareces saber tudo não obstante nunca a teres comentado o que indicia que nem sabias o que aí vinha?
a ignorância é tão arrogante neozinho...

L

ehhehe, nao te zangues que isto nao tem importancia, andas sensivel
que relevancia tem isto excepto para saber qd vai ser a primeira crise do governo do costa?

eu diria que sabemos que o costa, no que toca a este assunto, não vai ter crises.
come january, it's all ECB's business, not Costa's.

L

por acaso tens razão. ando um bocado sensível. até ando preocupado.
onde noto mais é no olfacto. consigo cheirar bullshit a léguas. é um bocado maçador.
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Re: União bancária
« Responder #36 em: 2015-11-01 16:01:00 »
A responsabilidade da resolução pelo que entendo continua a ser nacional -- o que está em questão é apenas uma directiva a nível Europeu que standardiza o processo de resolução. Continuam a ser as entidades nacionais a salvar depositantes (via fundos de garantia), a recapitalizar, a tudo. Se um Estado incumpre, essa dinâmica dá-se de imediato devido à banca possuir dívida pública.
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Re: União bancária
« Responder #37 em: 2015-11-01 17:15:12 »
se for assim vai ser divertido ver o governo do costa a "dar dinheiro a banca", os comunistas vao ter de fazer uns malabarismos

Reg

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Re: União bancária
« Responder #38 em: 2015-11-01 17:23:12 »
E so esperar para ver,

o que nao falta e candidatos receber capital  do bail In ou bailout

em portugal sao Banif Montepio Novo banco

Em janeiro ja bancos gregos devem miar
« Última modificação: 2015-11-01 17:28:49 por Reg »
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Re: União bancária
« Responder #39 em: 2015-11-01 17:29:51 »
Eu tinha uma ideia contrária ao que o Inc disse mas o Inc tem razão. Continua a haver fundos públicos e a possibilidade local de resgate.

Citar
Deal reached on bank “bail-in directive”
OTHERS  Press release - Economic and monetary affairs − 12-12-2013 - 10:16
 
Parliament and Council Presidency negotiators reached a political agreement Wednesday on the draft bank recovery and resolution directive, the first step towards setting up an EU system to deal with struggling banks. This directive will introduce the “bail-in” principle by January 2016, thereby ensuring that taxpayers will not be first in line to pay for bank failures.

The directive is to enter into force on 1 Jauary 2015 and the bail-in system is to take effect on 1 January 2016.

Welcoming the deal, Gunnar Hokmark (EPP, SE), the MEP who steered the legislation through Parliament, said "We now have a strong bail-in system which sends a clear message that bank shareholders and creditors will be the ones to bear the losses on rainy days, not taxpayers. At the same time we also established clear rules to deal with the most exceptional cases, in which overall financial stability is in danger."

Bail-in basics

The directive establishes a bail-in system which will ensure that taxpayers will be last in the line to the pay the bills of a struggling bank. In a bail-in, creditors, according to a pre-defined hierarchy, forfeit some or all of their holdings to keep the bank alive. The bail-in system will apply from 1 January 2016.

The bail-in tool set out in the directive would require shareholders and bond holders to take the first big hits. Unsecured depositors (over €100,000) would be affected last, in many cases even after the bank-financed resolution fund and the national deposit guarantee fund in the country where it is located have stepped in to help stabilise the bank. Smaller depositors would in any case be explicitly excluded from any bail-in.

To improve a struggling bank’s recovery prospects and foster general economic stability, bail-ins would apply at least until 8% of its total assets have been lost. In most cases, this would mean shareholders and many bondholders would be wiped out. Above this threshold, the resolution authority may allow the bank to access resolution fund money up to a maximum of 5% of the bank's assets.

A member state could lodge a request with the Commission to exempt certain creditors from bail-in on an exceptional and case by case basis. The Commission would have the right to object. Moreover such exemptions would still mean that the bank would need to find 8% of its assets to bail-in before it could hope to tap other funds.


National resolution funds

For each EU member state, a fund will be established which will come to the aid of banks in order to help them recover or to wind them down. The funds would be built up through bank contributions and by 2025 should reach the level of 1% of the covered deposits of the banks in that country.

Using public money

The directive acknowledges that, in exceptional circumstances, it may be necessary and indeed beneficial to bring in public money, notably in the form of bank recapitalisations. However the scope for such interventions is tightly framed.

So called “government stabilisation tools”, allowing public intervention, would be possible in exceptional cases, and only after 8% of the bank's assets have been bailed-in. A public “precautionary recapitalisation” would be possibly only as a last resort.

Within 6 months of the directive’s entry into force, the European Banking Authority will moreover issue guidelines on the circumstances in which precautionary recapitalisation could be undertaken. Finally, by 2018, the European Commission will undertake a review to see whether use of this recapitalisation tool should continue to be permitted.


Next steps

The deal must now be finalised on a technical level and will then need official approval by Council and the EP's plenary.  It will enter into foce on 1 January 2015.

Work on the second plank of legislation to wind up banks is also being undertaken in earnest. Parliament’s Economic and Monetary Affairs Committee and the Ecofin Council are both expected to state their positions next week on the rules establishing the single resolution authority and fund. They will then start negotiations in January 2014.
http://www.europarl.europa.eu/news/pt/news-room/content/20131212IPR30702/html/Deal-reached-on-bank-%E2%80%9Cbail-in-directive%E2%80%9D