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Autor Tópico: Parlamento sem maioria absoluta  (Lida 390772 vezes)

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #40 em: 2015-10-05 17:03:09 »
Por isso foi a performance que se viu no inquérito do BES. Elas iam-se revesando, estando sempre em pico de forma apesar das maratonas :)

VladIII

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #41 em: 2015-10-05 17:24:10 »
Isto não vai ser nada bom, um governo sem maioria. Pelo menos nesta fase. De acordo com os indicadores economicos dos ultimos 24 meses, a economia ainda nao deu um salto que possa ser medido. Estes crescimentos na linha de agua só prenunciam uma coisa. E não é boa. O Costa perdeu e nao gosta de perder. Diz que nao vai ser oposiçao por mera oposição mas eu nao acredito nele.

zAPPa

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #42 em: 2015-10-05 17:35:08 »
Por isso foi a performance que se viu no inquérito do BES. Elas iam-se revesando, estando sempre em pico de forma apesar das maratonas :)

Só uma era deputada. O pico de forma era diariamente ministrado pelo prof. Louçã, essa eminência parda, segundo fontes bem informadas.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

Deus Menor

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #43 em: 2015-10-05 17:43:41 »
Por falar em BE.... ando mesmo a dormir.
Não sabia que havia um par de Mortaguas. Pensei que fosse só uma  :P

E o bombista condecorado :)

Elder

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #44 em: 2015-10-05 17:50:29 »
Por isso foi a performance que se viu no inquérito do BES. Elas iam-se revesando, estando sempre em pico de forma apesar das maratonas :)

Só uma era deputada. O pico de forma era diariamente ministrado pelo prof. Louçã, essa eminência parda, segundo fontes bem informadas.

E a irmã foi eleita agora por setubal. Joana Mortágua.

Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #45 em: 2015-10-05 17:57:36 »
Por isso foi a performance que se viu no inquérito do BES. Elas iam-se revesando, estando sempre em pico de forma apesar das maratonas :)

Seria engraçado, mas quem participou na comissão de inquérito do BES foi só a Mariana Mortágua.

Elas aparentemente têm ideias diferentes. A  Joana Mortágua disse numa entrevista que tem ideias mais próximas de outras pessoas do BE do que da irmã, acho que elas até chegaram a ser adversárias numas listas internas do partido.

D. Antunes

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #46 em: 2015-10-05 18:11:36 »

PS+BE têm mais assentos parlamentares que PSD+CDS se os votos do exterior forem todos para o PS.

tens razão. neste momento estão empatados com 104 lugares.
se a votação fora do país seguir os parâmetros habituais, a PaF terá mais assentos parlamentares que PS+BE. 

L

Historicamente os circulos da emigração (europa+resto mundo) são sempre PSD - 2 e PS - 2, pelo que problema irá manter-se (PaF 106; PS+Bloco 106; Comunas 17; Animais 1)

Isso até daria para um governo PS+BE+PAN com a abstenção da CDU. Seria lindo, um verdadeiro parque Jurássico. 
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“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
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D. Antunes

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #47 em: 2015-10-05 18:14:12 »
Nas primeiras notícias, representantes tanto do BE como do PCP pareciam estar a fazer-se à possibilidade de coligar com o PS. Era o Jerónimo a dizer que não será pelo PCP que a esquerda não governa, e outra frase qq de alguém do BE no mesmo sentido.

Eles vão querer deitar as culpas em cima do PS se não existir governo de esquerda. O PS também irá conversar com eles. ver o que exigem e, no final, dizer que tentaram mas era totalmente inviável.
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Joao-D

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #48 em: 2015-10-05 18:17:12 »
Por isso foi a performance que se viu no inquérito do BES. Elas iam-se revesando, estando sempre em pico de forma apesar das maratonas :)

Seria engraçado, mas quem participou na comissão de inquérito do BES foi só a Mariana Mortágua.

Elas aparentemente têm ideias diferentes. A Joana Mortágua disse numa entrevista que tem ideias mais próximas de outras pessoas do BE do que da irmã, acho que elas até chegaram a ser adversárias numas listas internas do partido.

Tb dá para ver que tiraram licenciaturas diferentes. A Mariana Mortágua é licenciada em Economia, enquanto que a Joana Mortágua é licenciada em Relações Internacionais.

eagle51

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #49 em: 2015-10-05 18:21:17 »
Por isso foi a performance que se viu no inquérito do BES. Elas iam-se revesando, estando sempre em pico de forma apesar das maratonas :)

Seria engraçado, mas quem participou na comissão de inquérito do BES foi só a Mariana Mortágua.


Eu sei. Estava a brincar porque são mesmo muito identicas.

D. Antunes

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #50 em: 2015-10-05 18:21:40 »
Dentro do PS vai existir uma corrente que dirá que é preciso ascender ao governo dê por onde der e coligando seja com quem for.

É difícil sobreestimar o que a procura de tachos, seja no PS seja no PSD, faz à ideologia e avança o pragmatismo. A principal razão para muitas pessoas estarem ali é essa distribuição de tachos, pelo que a existir uma possibilidade de ocorrer, essa possibilidade deve ser perseguida.

E mais, uma coligação com o PSD daria menos de metade dos tachos, ao passo que com o BE/PCP seria possívei ficar com mais de metade dos tachos. Um governo minoritário do PSD por sua vez não daria tacho nenhum.

Sim, os tachos são sempre uma grande motivação.
Claro que se conseguissem livrar-se do CDS e coligar-se com o PSD, sendo o número de deputados quase igual, o Passos ficava PM, o sucessor do Costa vice-PM e dividiam os tachos restantes ao meio. Mas o facto de não se saber quem fica à frente do PS não facilita.
Em alternativa, podem sempre sonhar em ter maioria daqui a 2 anos. Mas isso é gente que vai sempre com muito sede ao pote, mais 2 anos e sem certezas deve parecer um horror...
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #51 em: 2015-10-05 18:26:49 »
Tb acho que Costa não vai querer ir para o governo com PS + CDS, embora possa haver alguma surpresa, por causa da questão dos tachos. E acho que todas as hipóteses estão em aberto. Mas acho mais provável os partidos que ganharam as eleições formarem governo do que os partidos que perderam as eleições formarem governo. A segunda hipótese seria uma situação que acho que nunca aconteceu em Portugal, e não sei se já aconteceu em algum país. Enquanto que governos minoritários já aconteceram muitos (houve mais governos minoritários do que governos maioritários em Portugal) e em todos eles o primeiro orçamento de estado foi aprovado.

Já aconteceu muitas vezes ser o 2º partido formar governo de coligação. Existem países no norte da Europa que têm parlamentos muito fragmentados em que isso é habitual. Se a esquerda tem maioria de deputados, os sociais-democratas vão para o governo. Masmo em Itália, durante décadas, os grandes partidos eram a democracia-cristã e os comunistas. Os comunistas chegaram a ser os maiores mas a DC unia-se aos socialistas e mais outros partidos e não largava os tachos.
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #52 em: 2015-10-05 18:33:04 »

O governo sem maioria absoluta do paf vai cair na 1ª moção de censura.

porque é que achas que o PaF vai sequer formar governo?

L

PS+BE seria o sonho da CDU: acabar com o BE.

Parece-me inviável uma alternativa à esquerda com o PS a depender da CDU+BE

Então?

O PSD n tem mais mandatos que o PS?

à partida sim, se não houver surpresa nos círculos da emigração.
mas se houver uma intenção declarada da oposição de não deixar passar o programa de governo assim como a disposição, da mesma oposição, em formar governo?
não faria muito sentido a PaF sequer iniciar o trabalho de formar governo. o convite para formar governo seria endereçado a uma eventual coligação à esquerda.
outra coisa seria uma iniciativa fútil e uma perda de tempo.

assumindo que há vontade à esquerda de formar um governo maioritário, claro. PS+BE+CDU ou PS+BE com um acordo de incidência parlamentar com a CDU.
PS+BE têm mais assentos parlamentares que PSD+CDS.

neste momento, nada me parece claro nem evidente. tudo depende do Costa. e do BE e do PCP, claro.

L
[/quote]

PS+BE com acordo parlamentar com a CDU era o sonho da CDU. Ir fritando o BE e tirá-lo do lume quando estivesse bem esturricado.
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Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #53 em: 2015-10-05 18:41:04 »



epa isto e mesmo dividido

mais valia dividir pais em dois a fronteira esta feita





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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #54 em: 2015-10-05 18:43:03 »
Tb acho que Costa não vai querer ir para o governo com PS + CDS, embora possa haver alguma surpresa, por causa da questão dos tachos. E acho que todas as hipóteses estão em aberto. Mas acho mais provável os partidos que ganharam as eleições formarem governo do que os partidos que perderam as eleições formarem governo. A segunda hipótese seria uma situação que acho que nunca aconteceu em Portugal, e não sei se já aconteceu em algum país. Enquanto que governos minoritários já aconteceram muitos (houve mais governos minoritários do que governos maioritários em Portugal) e em todos eles o primeiro orçamento de estado foi aprovado.

Já aconteceu muitas vezes ser o 2º partido formar governo de coligação. Existem países no norte da Europa que têm parlamentos muito fragmentados em que isso é habitual. Se a esquerda tem maioria de deputados, os sociais-democratas vão para o governo. Masmo em Itália, durante décadas, os grandes partidos eram a democracia-cristã e os comunistas. Os comunistas chegaram a ser os maiores mas a DC unia-se aos socialistas e mais outros partidos e não largava os tachos.

Podes dar um exemplo? E em Portugal tb já aconteceu?

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #55 em: 2015-10-05 18:46:27 »
ja foi feito governo psd/ps  mas na altura estava ca fmi

1983: as dificuldades financeiras
O ano de 1983 ficou na história por ser o ano da formação do bloco central, o Governo de aliança entre PS e PSD, presidido por Mário Soares. Foi um Governo que surgia como sendo a melhor forma de combater a grave situação económica do País. E foi o Executivo que negociou o apoio do FMI.
Quando o Governo tomou posse a 9 de Junho, já se ouviam pedidos de ajuda ao FMI desde Maio. O presidente da CIP Ferraz da Costa fazia manchete do DN nesse mês, afirmando que "um acordo com o FMI [é] preferível à rotura [financeira] ". No início de Junho, Silva Lopes, ex-ministro das Finanças e governador do BdP, considerava "inevitável recorrer ao Fundo Monetário". João Salgueiro, ministro das Finanças e do Plano em final de mandato, garantia que "um acordo com o FMI não era inevitável". Mas deixava a possibilidade no ar.
A 18 de Julho chegava a Portugal uma delegação do FMI, já com um valor para a mesa. O Governo pretendia "a obtenção de um empréstimo de 300 milhões" de dólares. O DN destacava que a conjuntura económica externa se "apresenta bastante difícil". E se o mercado interno estava melhor do que na intervenção de 1978, "agora não existem contas de mercado para recuperar".
Os paralelismos com os dias de hoje são curiosos. No editorial de 20 de Junho, é referido que "o FMI vem para avalizar créditos externos, mas só o fará à custa de rigorosas medidas de austeridade". E "depara-se com um país a braços com graves dificuldades financeiras e cambiais, resultantes de profundos desequilíbrios estruturais da economia portuguesa". Com um aviso: "Não custa admitir que pela via do FMI se alcance o desejável reequilíbrio da balança de transacções correntes. Mas isso terá elevados custos sociais."
« Última modificação: 2015-10-05 18:50:17 por Reg »
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #56 em: 2015-10-05 18:56:05 »
Dentro do PS vai existir uma corrente que dirá que é preciso ascender ao governo dê por onde der e coligando seja com quem for.

É difícil sobreestimar o que a procura de tachos, seja no PS seja no PSD, faz à ideologia e avança o pragmatismo. A principal razão para muitas pessoas estarem ali é essa distribuição de tachos, pelo que a existir uma possibilidade de ocorrer, essa possibilidade deve ser perseguida.

E mais, uma coligação com o PSD daria menos de metade dos tachos, ao passo que com o BE/PCP seria possívei ficar com mais de metade dos tachos. Um governo minoritário do PSD por sua vez não daria tacho nenhum.


Sim, os tachos são sempre uma grande motivação.
Claro que se conseguissem livrar-se do CDS e coligar-se com o PSD, sendo o número de deputados quase igual, o Passos ficava PM, o sucessor do Costa vice-PM e dividiam os tachos restantes ao meio. Mas o facto de não se saber quem fica à frente do PS não facilita.
Em alternativa, podem sempre sonhar em ter maioria daqui a 2 anos. Mas isso é gente que vai sempre com muito sede ao pote, mais 2 anos e sem certezas deve parecer um horror...


O PSD depois de ter concorrido com o CDS, não vai quase de certeza deixar o CDS para se juntar ao PS. Essa hipótese acho que se pode excluir logo à partida.

As hipóteses que acho que há de maioria são: PSD+ CDS + PS ou PS + BE + CDU.
E o Cavaco antes das eleições falou de uma maioria de três partidos. Ouvi isso na TV.

Citar
O Presidente da República , menos subtil que um elefante numa loja de porcelanas, afirmou que o próximo governo deve ser igual ao governo da Finlândia , que é sustentado por uma coligação de três partidos.
http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1702957


Mas como duvido que o PS aceite ir coligado com PSD + CDS, e tb duvido que o Cavaco queira formar um governo com PS + BE + CDU, depois do PSD + CDS ganharem as eleições, acho que o cenário mais provável seja o de um governo minoritário de PSD + CDS, mesmo que não seja o seu cenário preferido.

Mas se de facto aconteceu muitas vezes na Europa os partidos menos votados conseguirem formar governo,  essa possibilidade não se pode descartar, pois ele pode teimar mesmo em dar uma maioria a três partidos.

Reg

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #57 em: 2015-10-05 19:10:07 »
um governo psd/ps era unica maneira de cortar nos tachos 8)
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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #58 em: 2015-10-05 19:16:46 »
Tb acho que Costa não vai querer ir para o governo com PS + CDS, embora possa haver alguma surpresa, por causa da questão dos tachos. E acho que todas as hipóteses estão em aberto. Mas acho mais provável os partidos que ganharam as eleições formarem governo do que os partidos que perderam as eleições formarem governo. A segunda hipótese seria uma situação que acho que nunca aconteceu em Portugal, e não sei se já aconteceu em algum país. Enquanto que governos minoritários já aconteceram muitos (houve mais governos minoritários do que governos maioritários em Portugal) e em todos eles o primeiro orçamento de estado foi aprovado.

Já aconteceu muitas vezes ser o 2º partido formar governo de coligação. Existem países no norte da Europa que têm parlamentos muito fragmentados em que isso é habitual. Se a esquerda tem maioria de deputados, os sociais-democratas vão para o governo. Masmo em Itália, durante décadas, os grandes partidos eram a democracia-cristã e os comunistas. Os comunistas chegaram a ser os maiores mas a DC unia-se aos socialistas e mais outros partidos e não largava os tachos.

Podes dar um exemplo? E em Portugal tb já aconteceu?

Estive a ler melhor o que escreveste. Acho que não percebeste o que eu estava a dizer.
A hipótese que estava a falar era dos partidos que não ganharam eleições PS + BE + CDU, formarem governo, e o PSD + CDS ficarem de fora, mesmo tendo ganho as eleições. Foi isso é que disse que acho que nunca aconteceu em Portugal, e não sei se já aconteceu alguma vez em algum país.

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Re: Parlamento sem maioria absoluta
« Responder #59 em: 2015-10-05 19:22:24 »
nao da comparar

o sistema eleitural e diferente cada pais.
na america sao votos dos estados contam  a maioria votos do pais nao decide nada...

Em 1876 no total de votos no Colégio Eleitoral de 369, no mínimo era preciso 185 para ganhar. O candidato republicano, Rutherford B. Hayes, conseguiu 4.036.298 votos populares e 185 votos dos delegados dos estados. Hayes se elegeu presidente. Seu adversário, o [emocrata Samuel J. Tilden ganhou no voto popular com 4.300.590 votos, mas só alcançou 184 votos no Colégio Eleitoral.
Em 1888, no total de votos no Colégio Eleitoral de 401, no mínimo era preciso 201 para ganhar. O candidato republicano, Benjamin Harrison, conseguiu 5.439.853 votos populares e 233 votos dos delegados dos estados. Harrison se elegeu presidente. Seu adversário, o democrata Grover Cleveland, ganhou no voto popular com 5.540.309 votos, mas só obteve 168 votos no Colégio Eleitoral.
Em 2000, no total de votos no Colégio Eleitoral de 538, no mínimo era preciso 270 para ganhar. O candidato republicano, George W. Bush, conseguiu 50.456.987 votos populares e 271 votos dos delegados dos estados, suficientes para ganhar a presidência. O democrata, Al Gore, ganhou no voto popular, com 51.003.926 votos, mas só obteve 266 votos no Colégio Eleitoral.
« Última modificação: 2015-10-05 19:28:15 por Reg »
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