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Autor Tópico: Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal  (Lida 5126 vezes)

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Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« em: 2012-07-25 10:01:42 »
Os maiores receios confirmam-se. A promoção de 50% das compras teve um custo de 10 M€ e a JMT já esteve a tombar 9%.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #1 em: 2012-07-25 10:44:29 »
Os maiores receios confirmam-se. A promoção de 50% das compras teve um custo de 10 M€ e a JMT já esteve a tombar 9%.

já ouve cadeiras a rodar?
http://multigestao.com

"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças."  (Sun Tzu, 500 a.C.).

tiagopt

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #2 em: 2012-07-25 11:09:55 »
Há campanhas de marketing mais dispendiosas e com muito menor eficácia :)
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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #3 em: 2012-07-25 11:18:47 »
o negocio da saude vai envolver um grande esforço financeiro,

logo queda
A História  ensina-nos  que o ponto em que a civilização entra em crise é quando  a maior parte das  pessoas deixa de ter respeito pela lei. (Gavin Relly)

Incognitus

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #4 em: 2012-07-25 11:59:59 »
Os maiores receios confirmam-se. A promoção de 50% das compras teve um custo de 10 M€ e a JMT já esteve a tombar 9%.

Mas foi de homem, o capitalista selvagem estoirar assim 10 milhões num dia.  :D
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #5 em: 2012-07-25 12:11:07 »
E a aproveitar-se assim do povo faminto. :D
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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #6 em: 2012-07-25 17:28:32 »
E a aproveitar-se assim do povo faminto. :D

Eu diria mais ... sedento    pela quantidade de garrafas de vinho e whisky açambarcadas a murro e pontapé  :D
« Última modificação: 2012-07-25 17:28:58 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #7 em: 2012-07-26 09:53:35 »
Eu vi muita carne e peixe a voar de lá. Como nota de curiosidade, depois da promoção de 1 de Maio só lá voltei uma vez.
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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #8 em: 2012-07-26 10:05:10 »
Eu vi muita carne e peixe a voar de lá. Como nota de curiosidade, depois da promoção de 1 de Maio só lá voltei uma vez.
O meu exemplo é inverso. Nunca ia ao pingo doce e agora de vez em quando vou, tem algumas coisas mais baratas
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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #9 em: 2012-07-26 10:06:39 »
Tenho que passar a ir lá. Estou possesso com o aumento dos preços, o meu cabaz de compras tem ficado cada vez mais caro.
« Última modificação: 2012-07-26 10:06:59 por Local »
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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #10 em: 2013-05-06 13:10:48 »
Isto está tão mal, o pingo doce podia negociar com o Benfica descontos para os simpatizantes do Benfica se forem às compras ao pingo doce.

Podia negociar com a TAP preços mais baratos, mesmo vindo de África.
« Última modificação: 2013-05-06 13:14:16 por Reality »

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #11 em: 2013-09-09 21:37:27 »
Update gráfico à Jerónimo Martins. Cenário negro em andamento! Um considerável H&S foi activado com volume, deu-se o esperado pullback e até já temos uma linha de tendência a acompanhar o movimento descendente com rigor! Se esta linha não for quebrada em alta amanhã, dando alguns sinais de força aos compradores, as coisas podem ficar feias... Uma posição curta nesta área pode mostrar-se pertinente pois temos a zona de stop (lower-high) a 3% de distância e o target do H&S a 18%. Isso permite a negociação com uma relação perda/ganho de 1/5. Vamos acompanhando...
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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #12 em: 2014-10-30 14:32:50 »
Para manter um registo de uma das boas empresas nacionais, apesar de resultados fracos (hoje está a levar com -9%)

Citar
Lucros da Jerónimo Martins quebram 15,5% nos primeiros nove meses do ano
29 Outubro 2014, 18:32 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt


O grupo de distribuição registou, entre Janeiro e Setembro, uma queda dos resultados, fruto da pressão de uma "maior deflação alimentar". As vendas melhoraram em Portugal e na Polónia, mas as margens voltaram a cair.
A companhia Jerónimo Martins consolidou resultados líquidos, após interesses minoritários, de 237,1 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano, uma queda de 15,5% face a igual período do ano passado, anunciou o grupo esta quarta-feira, após o fecho da bolsa. O resultado líquido por acção passou de 0,45 euros para 0,38 euros.
 
Nos primeiros nove meses do ano, a JM consolidou um EBITDA, resultado antes de impostos, juros, amortização e depreciação, de 547,5 milhões de euros, menos 4,5% do que um ano antes. A margem EBITDA sobre as vendas caiu de 6,6% em final de Setembro de 2013, para 5,9% um ano depois, menos 0,77 pontos percentuais. 
 
O EBIT, resultado antes de juros e impostos recuou 11,9%, para 342 milhões de euros. A dívida agravou-se em 140,9 milhões de euros face ao homólogo, para 449,2 milhões de euros.
 
Em comunicado, a administração liderada por Pedro Soares dos Santos (na foto) assume que "a maior deflação alimentar no terceiro trimestre aumentou a pressão sobre o valor das vendas e sobre a rentabilidade". "Como estimado", avança Pedro Soares dos Santos, citado no comunicado, "este foi um trimestre difícil, com uma rápida aceleração da deflação alimentar nos principais mercados em que operamos".
 
Vendas totais sobem no retalho alimentar…
 
As vendas consolidadas foram de 9,33 mil milhões de euros, mais 7,3% do que os 8,69 mil milhões de euros atingidos nos primeiros nove meses de 2013.
 
Na Polónia, a Biedronka obteve 6,19 mil milhões de euros em vendas, mais 9,7% do que em igual período do ano passado. Terminou com 2.527 lojas no mercado polaco e representa 66,35 das vendas consolidadas pela JM.
 
Em Portugal, a cadeia Pingo Doce vendeu 2,29 mil milhões de euros nas lojas, mais 1,6% do que nos primeiros nove meses de 2013. O Pingo Doce tinha, no final de Setembro, 380 lojas em Portugal, representando 25,6% das vendas do grupo.
Já na área grossista, a cadeia Recheio registou 603milhões de euros de vendas, recuando 0,9% face ao período homólogo de 2013. Terminou o trimestre com 41 lojas, pesando 6,5% nas vendas consolidadas no período.
 
… mas recuam na Polónia sem contar com expansão
 
Se ao indicador total de vendas for retirado o efeito de expansão da rede – medido pelo indicador "like for like" – as vendas tem uma leitura mais negativa.
 
É em queda que ficam as vendas da Biedronka (menos 1,2%) e da Recheio (menos 1,1%) quando comparado o mesmo parque de lojas (sem aberturas nem encerramentos) com o período homólogo do ano passado.
 
Já as vendas "like for like" do Pingo Doce, com exclusão dos combustíveis, registam uma melhoria de 0,3%.
 
Em termos consolidados, o grupo JM registou, no final de Setembro de 2014, vendas "like for like" inferiores em 0,8% ao registado um ano antes.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/resultados/detalhe/lucros_da_jeronimo_martins_quebram_155_nos_primeiros_nove_meses_do_ano.html

Thunder

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #13 em: 2014-11-07 16:58:02 »
Não tinha noção que facturam quase 3 vezes mais na rede polaca do que com o Pingo Doce. De qualquer forma são 2527 lojas lá, vs 380 lojas em Portugal. Mas sinceramente não tinha noção do diferencial.
« Última modificação: 2014-11-07 17:00:24 por Thunder »
Nullius in Verba
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darkmoon

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #14 em: 2014-11-07 23:12:03 »
JM : 2010 - 2013 (CAGR)

Vendas : + 9.3%
Res Operacionais : + 7.4%
Lucro : + 10.8%

EPS (2013) : 0.61€
Book-Value : 2.20€

Nos primeiros 9 meses de 2014, comparando com os primeiros 9 meses de 2013:

Vendas : + 7.3%
Res Operacionais : - 11.9%
Lucro : - 15.5%

A cotação este ano caiu cerca de 40% (+coisa -coisa, considerando o dividendo).
Sempre achei a empresa muito cara, e a 7.80€ não me parece lá muito barata...

Luxor

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Re:Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #15 em: 2015-02-25 20:21:16 »

Carminati

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Re: Jerónimo Martins (JMT) - Tópico Principal
« Responder #16 em: 2020-07-30 22:30:40 »
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/lucro-da-jeronimo-martins-encolhe-36-no-semestre-para-104-milhoes

"O período crítico da pandemia deixou marcas nos resultados da Jerónimo Martins. A dona dos supermercados Pingo Doce registou no primeiro semestre uma quebra dos lucros de 36,2% face ao mesmo período do ano anterior, para 104 milhões de euros. No ano passado, no mesmo período, lucrou 163 milhões de euros.

Os resultados foram anunciados esta quarta-feira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).


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As vendas consolidadas do grupo no primeiro semestre aumentaram 4,6% para 9,3 mil milhões de euros. Contabilizando apenas o segundo trimestre, as vendas caíram 1,3% para 4,6 mil milhões de euros.

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O grupo destaca o bom desempenho da polaca Biedronka, cujas vendas aumentaram 10,9% no semestre, e 8,7% no trimestre marcado pela pandemia. Também na Polónia, a Hebe viu as vendas do semstre aumentarem 1,2%, enquanto o desempenho no trimestre ficou marcado por uma queda de 26,6%, devido ao encerramento das lojas ditado pela pandemia. "O forte desempenho da Biedronka mais do que compensou a queda de vendas em Portugal e a pressão da desvalorização do zloty e do peso colombiano", lê-se no relatório.

Já as vendas do Pingo Doce recuaram 2,9% no semestre e 8,8% entre abril e junho. A queda foi maior no Recheio, dependente do canal HoReCa, com as vendas a tombarem 14,4% nos primeiros seis meses do ano e 26,7% só no segundo trimestre.

Na Colômbia, o balanço do semestre foi positivo, com a Ara a registar um aumento das vendas de 33,4%. No trimestre, a subida foi de 16,7%.

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O EBITDA do grupo caiu 4,9% para 635 milhões de euros, "penalizado pelo aumento de custos operacionais no contexto da pandemia e pelas medidas de confinamento em vigor ao longo de quatro dos meses do período", justifica a Jerónimo Martins.

Na comunicação enviada à CMVM, Pedro Soares dos Santos, CEO do grupo, assume que "os primeiros seis meses do ano ficam sobretudo marcados pelos efeitos da disrupção causada pela pandemia no segundo trimestre", naquela que descreve como uma "crise prolongada e ainda sem fim à vista".

Na mesma mensagem, na qual faz referência à resposta dada à crise pelas várias insígnias do grupo, Soares dos Santos destaca que "em Portugal, a economia está a sofrer pela sua sobre-exposição ao sector do turismo e pelas consequências das fortes restrições impostas à actividade de retalho". Fatores que, continua, "tiveram impacto imediato na rentabilidade dos nossos modelos de negócio".

Na análise da atividade em Portugal, a Jerónimo Martins refere que "o consumo alimentar, afectado pela situação pandémica e respectivo impacto na economia, tem revelado sinais de trading-down enquanto a persistência da preocupação com a evolução da pandemia tem levado alguns consumidores a reduzir a frequência de compra e a dar maior preferência do que no passado a lojas com mais espaço e com menos clientes".

No caso concreto do Pingo Doce, "dado o seu histórico de elevada frequência de compra e intensidade de tráfego, bem patentes na alta densidade de vendas, tem sido particularmente pressionado por estas circunstâncias de restrição à actividade económica imposta pela pandemia".

A nota do grupo ressalva que os próximos meses em Portugal "serão absolutamente críticos para se compreender melhor até que ponto os impactos são ou não transitórios", sendo que a economia portuguesa "mostra já sinais de claro enfraquecimento e para a qual se espera uma forte recessão".

O CEO da Jerónimo Martins diz-se "consciente de que os próximos meses continuarão a ser duros", mas deposita confiança no "sólido desempenho" do negócio, na "robustez do Balanço do Grupo" e na capacidade de adaptação" das equipas para "navegar as águas difíceis em que nos encontramos e levar este barco a bom porto".

A confiança do grupo está particularmente depositada na Polónia, e na Biedronka, que no segundo trimestre demonstrou "capacidade de superação". A cadeia polaca adaptou-se "agilmente às circunstâncias de mercado, criando oportunidades muito atractivas como forma de reforçar a sua relevância para o consumidor e a sua posição competitiva. O nosso maior negócio continuará a afirmar a sua liderança e a trabalhar para manter a preferência dos consumidores polacos", remata a Jerónimo Martins.

Grupo sem guidance para 2020

A incerteza em torno da evolução da pandemia em todo o mundo levou a Jerónimo Martins a retirar, em maio, o guidance para 2020. Uma decisão que se mantém em julho. "É hoje evidente que esta pandemia impacta todos os negócios de forma não homogénea, variando em função das medidas impostas por cada país e da resiliência de cada mercado de consumo. A incerteza sobre o desenvolvimento da pandemia continua muito elevada, sendo ainda cedo para estimar o impacto real que, no conjunto do ano, terá na economia mundial e em cada um dos países em que operamos. Nestas circunstâncias, não apresentamos guidance para 2020", lê-se na apresentação de resultados.

Em todas as insígnias do grupo "registou-se um aumento dos custos operacionais relativos à introdução de novos e mais frequentes procedimentos de limpeza das lojas e dos centros de distribuição, bem como de equipamentos de protecção individual de uso diário", revela o comunicado. O grupo estimava, em maio, gastos mensais na ordem dos sete milhões de euros.

A estes custos "acresceu o reforço de provisões para valores a receber e para depreciação de stocks, contabilizados ao nível das Outras Perdas e Ganhos, cujo risco de não realização aumentou substancialmente devido à pandemia", explica o grupo.
No primeiro semestre, estes custos cifraram-se num valor total de 32 milhões de euros.

No primeiro trimestre, a retalhista tinha anunciado uma descida dos lucros de 43,8%, para 35 milhões de euros. Na altura, a Jerónimo Martins estimava gastar cerca de 78 milhões de euros até ao fim do ano em medidas de higiene e segurança, relacionadas com a pandemia.

Em maio, a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos cortou a proposta de dividendo anunciada no início do ano, de 34,5 cêntimos por ação, para 20,7 cêntimos, reduzindo o montante total distribuído aos acionistas de 216,8 milhões de euros para 130,1 milhões. O CEO sublinhou então que, se a evolução da crise o permitisse, "antes do final do ano poderemos distribuir os 86 milhões que estamos a guardar agora". O dividendo começou a ser pago a 15 de julho."