Com certeza. É o que eu digo. Um analfabeto eleito sem a Troika seria o desastre absoluto. Por certo, o desemprego-choque foi necessário e até de justiça: subemprego, pseudo-emprego com produto marginal nulo é uma espoliação dos que trabalham e produzem inaceitável numa sociedade vertebrada. O desemprego tout court, o de longa duração, especialmente o verificado por as leis laborais serem tão rígidas que empregar um colaborador é mais grave do que um indivíduo casar-se! não lembra a um cérebro normal. Mas este obstáculo, removível - e ainda por remover - não é a solução suficiente. Cumpre à colectividade, ao estado, aos governantes e autarcas, serem muito mais eficientes com os impostos e taxas que cobram, colocando os desempregados todos a trabalhar para melhorarem de vida a si próprios e à comunidade no seu todo. Isto faz um governo alfabetizado e vertebrado. Não o faz, nem tem de fazer, um fmi, bruxelas, nem troika nenhuma.