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Autor Tópico: A hipocrisia e imposição da esquerda  (Lida 75031 vezes)

Zel

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Re: A hipocrisia e imposição da direita
« Responder #340 em: 2015-05-06 12:26:15 »
o ranhoso do lark mudou o titulo do topico?  :D
« Última modificação: 2015-05-06 14:07:49 por Neo-Liberal »

Incognitus

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #341 em: 2015-05-06 12:32:47 »
Mudou, o pessoal de esquerda tem um problema ético um bocado esticado.

O tópico agora tem o titulo original novamente e passou para o fórum de politica. Já se viu o que era necessário ver. Recomendo na página anterior a participação do vbm, que é fantástica.

Sendo ele minoria, é preciso respeitar as posições da minoria.

Não sendo, não é. Pode-se impor à lá gardere.

É de notar que isto só difere numa coisa quanto ao que eu tenho defendido: que as opções e escolhas das minorias devem ser respeitadas onde tal for possível. Seja eu uma minoria ou não.
« Última modificação: 2015-05-06 13:32:53 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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vbm

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #342 em: 2015-05-06 14:05:17 »
[ ]
Para quem gosta e sente a "academia" é seguramente o acontecimento mais marcante, principalmente no ano da despedida... pelo menos era assim na minha época.

Foi bom teres gostado do meu apreço por Coimbra! :)
É raro alguém concordar com o que eu gosto ou digo! lol
[/size]

"Sentes que o tempo acabou. Primavera da flor adormecida. Qualquer coisa que não volta que voou. "

Já estou uma lágrima ao canto do olho, coração apertado e saudades infindáveis. Sempre que me lembro minha última serenata, uma espécie de nostalgia esmagadora caí-me aos ombros com tal peso que nem imaginam.  :'(

Nunca consegui fazer o rasganço. Preferi guardar a capa e a batina. São demasiadas memórias só de olhar para o traje.


Ó Tommy,

Deves estar no gozo!

Mas olha que, se é pra mim,
'tiro na água', como se diz na batalha naval
- Marcello lembrou, no domingo passado.

Pois, eu sou do Porto,
nunca estudei  em Coimbra,
e, pelo menos o fado  de Lisboa,
só o ouço d'óculos escuros,
para disfarçar a vontade de rir!



Zel

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #343 em: 2015-05-06 14:08:49 »
ja mudou novamente o nome do topico para o antigo, hehe

vbm

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #344 em: 2015-05-06 14:10:41 »
Mudou, o pessoal de esquerda tem um problema ético um bocado esticado.

O tópico agora tem o titulo original novamente e passou para o fórum de politica. Já se viu o que era necessário ver. Recomendo na página anterior a participação do vbm, que é fantástica.

Sendo ele minoria, é preciso respeitar as posições da minoria.

Não sendo, não é. Pode-se impor à lá gardere.

É de notar que isto só difere numa coisa quanto ao que eu tenho defendido: que as opções e escolhas das minorias devem ser respeitadas onde tal for possível. Seja eu uma minoria ou não.


Já vi o teu comentário.
Há diferença importante
entre a posição democrática
- que respeito - e o teu 'lamento'
que confunde coisas e não distingue
o que diferencia comportamentos.
Eu depois explico. É simples e real.
E tenho curiosidade em ver como refutas
a distinção que farei. Porém, agora tenho de sair.
                                                  Fica para depois!

purehawk

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #345 em: 2015-05-06 14:50:50 »
Pessoal, vejam (também) se fazem algum esforço no controlo das emoções;
Apesar de ser difícil nos debates mais acesos, todos somos pessoas e devemos respeitar-nos.
Não estou com isto a dizer que alguém faltou ao respeito.

Penso que o fórum (também) agradece a cordialidade,
pois quem aterra aqui vindo do "espaço" vê que isto é frequentado por pessoas com educação e juízo.

Vejam (também) as coisas assim:
Se não existir o questionar das ideias deixa de haver debate e a monotonia instala-se levando à perda de interesse.
Todos acabam por ser importantes na comunicação.

Imaginem que o Lark (quem iniciou este tópico) tinha tido há duas semanas uma síncope enquanto conduzia e "kaput", já não estava entre nós...
Teriam surgido os pêsames e a tristeza e este tópico nunca teria existido, tanto para ele como para os outros...


É como nas "tribos" rivais do futebol: quando vejo adeptos de determinado clube desejarem a morte dos adversários ou quererem prejudica-los (destrui-los?) ao máximo (por isso é que as policias os separam e escoltam...) fico a pensar que se os adversários não existissem, esses adeptos (mais fanáticos) nem jogo teriam para se extasiarem... a não ser que a sua equipa jogasse contra si próprio... será que isso os levaria a colocá-los contra a sua própria equipa e "tribo"? Irónico...

Só para dizer (exemplo) no caso dos "dérbies":

O Benfica sem Sporting para jogar...
O Benfica sem Porto para jogar...

O Porto sem Benfica para jogar...
O Porto sem Sporting para jogar...

O Sporting sem Benfica para jogar...
O Sporting sem Porto para jogar...

Já imaginaram que não haveria "derbie"?...
Se aplicarmos a todos os outros clubes, nem sequer haveria futebol profissional...

Em síntese: para os clubes & adeptos (e forenses), sem os adversários, nós nem sequer existimos.


     :P

Zenith

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #346 em: 2015-05-06 14:56:06 »
Mudou, o pessoal de esquerda tem um problema ético um bocado esticado.

O tópico agora tem o titulo original novamente e passou para o fórum de politica. Já se viu o que era necessário ver. Recomendo na página anterior a participação do vbm, que é fantástica.

Sendo ele minoria, é preciso respeitar as posições da minoria.

Não sendo, não é. Pode-se impor à lá gardere.

É de notar que isto só difere numa coisa quanto ao que eu tenho defendido: que as opções e escolhas das minorias devem ser respeitadas onde tal for possível. Seja eu uma minoria ou não.


O problema está na complexidade que advém da tua noção de minoria.
Tipicamente uma minoria está associada a caracteristica racial ou cultural de um grupo que independentemente das preferências individuais dos membros desse grupo o identificam claramente.
A tua noção de minoria parece ter a ver com as preferências pessoias e vamos ter não só milhares de minorias (desde os amantes de canto gregoriano, aos falantes de esperanto, passando porq uem quer andar de uniciclo), como a mesma pessoa pode integrar várias minorias.
Uma socieddade pode a um nível macro identificar um conjunto de monorias e estabelecer legislação que contemplem essas diferenças, agora não pode fazer o contrário: partir do macro ir para o micro, identificar preferências de cada um dos elementos e agrupar em conjuntos macro. Não tem nada a ver com ética,  imposição justiça, tem simplesmente a ver com matemática: a complexidade cresce tão rapido que não é escalável. rapidamente vamos ter mais minorias do que pessoas.
Ler um livro ou tutorial sobre complexidade computacional ajuda.
 

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #347 em: 2015-05-06 15:21:42 »
Mudou, o pessoal de esquerda tem um problema ético um bocado esticado.

O tópico agora tem o titulo original novamente e passou para o fórum de politica. Já se viu o que era necessário ver. Recomendo na página anterior a participação do vbm, que é fantástica.

Sendo ele minoria, é preciso respeitar as posições da minoria.

Não sendo, não é. Pode-se impor à lá gardere.

É de notar que isto só difere numa coisa quanto ao que eu tenho defendido: que as opções e escolhas das minorias devem ser respeitadas onde tal for possível. Seja eu uma minoria ou não.


O problema está na complexidade que advém da tua noção de minoria.
Tipicamente uma minoria está associada a caracteristica racial ou cultural de um grupo que independentemente das preferências individuais dos membros desse grupo o identificam claramente.
A tua noção de minoria parece ter a ver com as preferências pessoias e vamos ter não só milhares de minorias (desde os amantes de canto gregoriano, aos falantes de esperanto, passando porq uem quer andar de uniciclo), como a mesma pessoa pode integrar várias minorias.
Uma socieddade pode a um nível macro identificar um conjunto de monorias e estabelecer legislação que contemplem essas diferenças, agora não pode fazer o contrário: partir do macro ir para o micro, identificar preferências de cada um dos elementos e agrupar em conjuntos macro. Não tem nada a ver com ética,  imposição justiça, tem simplesmente a ver com matemática: a complexidade cresce tão rapido que não é escalável. rapidamente vamos ter mais minorias do que pessoas.
Ler um livro ou tutorial sobre complexidade computacional ajuda.

Não tem que ser identificado nada para lá da existência ou não de vítimas inocentes.

Alguém escolher um espectáculo diferente, um artista diferente, é impossível de provocar vítimas inocentes. Logo, respeitar as minorias nesse caso só tem que passar por estruturar o apoios de forma a que sejam proporcionais ao público.

Alguém escolher uma escola diferente é impossível provocar vítimas inocentes. Logo, respeitar as minorias nesse caso só tem que passar por estruturar o sistema de forma a que este apoie em função do número de alunos captados.

É só olhar para o desenho do sistema e ver se é possível ou não respeitar as várias opções diferentes. Nem sempre será, claro. Isto também tende a ser muito menos corrupto e vulnerável a interesses específicos, porque as decisões são atomizadas, e a corrupção concentra-se em decisores que podem alterar a alocação de recursos de muitas pessoas simultaneamente.

--------

Além do mais a complexidade de sistemas assim tende a ser muito menor do que a de um sistema que tenta arbitrariamente acatar as preferências de meia dúzia de minorias. Isto porque segue regras claras, transparentes, fáceis de quantificar, não existe arbitrariedade nem nada pare decidir. Uma máquina e um programa simples são praticamente tudo o que é necessário.
« Última modificação: 2015-05-06 15:23:27 por Incognitus »
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Lark

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #348 em: 2015-05-06 16:28:59 »
[ ]
Para quem gosta e sente a "academia" é seguramente o acontecimento mais marcante, principalmente no ano da despedida... pelo menos era assim na minha época.

Foi bom teres gostado do meu apreço por Coimbra! :)
É raro alguém concordar com o que eu gosto ou digo! lol
[/size]

"Sentes que o tempo acabou. Primavera da flor adormecida. Qualquer coisa que não volta que voou. "

Já estou uma lágrima ao canto do olho, coração apertado e saudades infindáveis. Sempre que me lembro minha última serenata, uma espécie de nostalgia esmagadora caí-me aos ombros com tal peso que nem imaginam.  :'(

Nunca consegui fazer o rasganço. Preferi guardar a capa e a batina. São demasiadas memórias só de olhar para o traje.


Ó Tommy,

Deves estar no gozo!

Mas olha que, se é pra mim,
'tiro na água', como se diz na batalha naval
- Marcello lembrou, no domingo passado.

Pois, eu sou do Porto,
nunca estudei  em Coimbra,
e, pelo menos o fado  de Lisboa,
só o ouço d'óculos escuros,
para disfarçar a vontade de rir!

não me parece que o tommy esteja  a ironizar, vbm.
neste caso estás a falar claramente de algo que não conheces. ou melhor, algo que nunca sentiste. só quem lá esteve é que sabe.
aquele pessoal com a lágrima ao canto do olho não chora por alguma desgraça ou destino fatal.
chora pelo fim do que poderá para muitos, ser o melhor tempo das suas vidas.
nunca mais voltarão a ter 20 anos. nunca mais serão tão livres, tão sem responsabilidades e tão alegres.
nunca mais o sexo voltará a ser assim. poderá ver  a ser melhor (refina com a idade), poderá vir até a ser mais frequente (duvido). mas nunca mais terá aquela aura de liberdade e descoberta, de celebração da vida e da juventude.

pois...
até a mim me vem a lágrima ao olho e só fui um coimbrão por empréstimo e brevemente.

L
« Última modificação: 2015-05-06 16:31:15 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
------------------------------
If you have more than you need, build a longer table rather than a taller fence.
l6l803399
-------------------------------------------
So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

vbm

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #349 em: 2015-05-06 19:24:46 »
não me parece que o tommy esteja  a ironizar, vbm.
neste caso estás a falar claramente de algo que não conheces. ou melhor, algo que nunca sentiste. só quem lá esteve é que sabe.
aquele pessoal com a lágrima ao canto do olho não chora por alguma desgraça ou destino fatal.
chora pelo fim do que poderá para muitos, ser o melhor tempo das suas vidas.
nunca mais voltarão a ter 20 anos. nunca mais serão tão livres, tão sem responsabilidades e tão alegres.
nunca mais o sexo voltará a ser assim. poderá ver  a ser melhor (refina com a idade), poderá vir até a ser mais frequente (duvido). mas nunca mais terá aquela aura de liberdade e descoberta, de celebração da vida e da juventude.

pois...
até a mim me vem a lágrima ao olho e só fui um coimbrão por empréstimo e brevemente.

L

Sim, podes ter razão, e eu compreendo
que a Queima das Fitas com o  fado
de Coimbra possa ser emocionante.

Nem é preciso ter lá estado, pois quando
se ouve o cântico de "Coimbra tem mais
encanto / na hora  da despedida"
, logo
se sente a singularidade daquela vivência.

No entanto, também considerei possível
o tommy estar no gozo, a dessacralizar
a emoção da canção com os copos
dos participantes mais à margem!

Ao que observei, que tal distanciamento
não me chocaria, pois no fado de Lisboa
- que evidentemente nada tem a ver
como o de Coimbra! - não raro,
ponho óculos escuros a ouvi-lo,
para não se perceber que me
possa estar a rir com a desgraça
                                da coxinha!]

Mas claro, ele tem o direito de se emocionar,
de gozar, e de não sentir nem uma coisa nem outra.
Eu pelo menos procedo assim. E também gosto
                                         do fado de Lisboa


vbm

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #350 em: 2015-05-06 19:52:19 »
[ ] Outro exemplo, abolir o abortortográfico e sair mesmo da CPLP se inconveniente à identidade e continuidade do País, pode ser positivo, se  for uma medida acertada e congregar a vontade maioritária para tanto. (Se não congregar, saiba-se que há quem não concorde nem com o abortográfico, nem com a hegemonia cultural sul-americana no mundo luso e lusófono; e respeite-se quem assim pensa e fala).

Pois, para aquilo em que tu concordas deve existir respeito para as opções minoritárias.

Para aquilo em que não concordas, não deve.

Já reparaste que o que está a bold é o que eu tenho estado para aqui a defender? Já reparaste que a diferença é que eu defendo isso tanto para aquilo em que eu acredito, como para as opções dos outros? E que portanto a única diferença entre o que tu dizes e o que eu digo, é respeitar as opções DOS OUTROS?

Não. Escapa-te a diferença. Que julgo existir. Eu não  tenho de respeitar as opções dos outros, enquanto pensamento, doutrina, posição de valor, em si. E isso quer seja pensamento maioritário quer minoritário! Devo é respeitar a pessoa, e também a possível liberdade que tenha de seguir o que pensa. Mas o que pensa, eu posso criticar e destituir, sim senhor, e mesmo desvalorizar quem pensa e age de modo erróneo, firmando-me  em comportamento diferente, certo. Mas isso não é perseguir a pessoa, nem ofendê-la na sua condignidade semelhante à minha.

[ ] Recomendo na página anterior a participação do vbm, que é fantástica.

Sendo ele minoria, é preciso respeitar as posições da minoria.

Não sendo, não é. Pode-se impor à lá gardere.

É de notar que isto só difere numa coisa quanto ao que eu tenho defendido: que as opções e escolhas das minorias devem ser respeitadas onde tal for possível. Seja eu uma minoria ou não.

Isso concordo. Escolhas seguidas, minoritárias ou maioritárias, devem respeitar-se, onde tal for possível, como dizes. Assim se faz, p.e., com o futebol, na televisão e na rádio; e também, com as telenovelas. Agora, eu tenho de ter a liberdade de achar uma estupidez a dose industrial de futebol, telenovelas e anúncios comerciais, assim como a repetição mecânica, constante. de como vai o trânsito automóvel, igualtodos os dias à mesma hora e a  situação informada como se fosse uma grande novidade! Também tenho o direito de me sentir saturado com o ar de transbordante felicidade que os locutores de televisão transmite todos os dias a toda a hora, para lá da estupidez de piscar o olho e sorrir, e a familiaridade a que se arrogam em vez de noticiar os acontecimentos com serenidade e distanciamento q.b.

No entanto, se por vezes sou muito arrogante, peço desculpa. Não acho a arrogância um defeito por si só, porque, na minha opinião, o carácter dessa atitude depende contra quem é exercida e em que circunstâncias. Se por ventura me exceda, sem razão, peço sinceramente desculpa, não é minha intenção insultar nem ser deseducado ou intolerante, nem moralmente nem politicamente.
« Última modificação: 2015-05-06 19:53:45 por vbm »

Incognitus

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #351 em: 2015-05-06 20:11:01 »
vbm, "respeitar" significa dar igual tratamento. Se dizes que "respeitas" mas depois defendes tratar de forma diferente e penalizar, é porque não respeitas.

Quando eu digo "que as opções e escolhas das minorias devem ser respeitadas onde tal for possível", isso significa que o sistema deve ser estruturado para as apoiar na mesma medida em que exista qualquer apoio para a opção democrática, e não para as penalizar ou impossibilitar quando divergem da opção democrática/maioritária.
« Última modificação: 2015-05-06 20:11:35 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #352 em: 2015-05-06 22:37:59 »
Pois. Eu, isso, discordo. A maioria, a governar, deve privilegiar as suas ideias, não as da minoria. Deve dar tratamento favorável às suas ideias políticas, não à dos seus adversários. Sem intolerância. Mas, claramente.

tommy

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #353 em: 2015-05-06 23:29:45 »
Ó Tommy,

Deves estar no gozo!

Mas olha que, se é pra mim,
'tiro na água', como se diz na batalha naval
- Marcello lembrou, no domingo passado.

Pois, eu sou do Porto,
nunca estudei  em Coimbra,
e, pelo menos o fado  de Lisboa,
só o ouço d'óculos escuros,
para disfarçar a vontade de rir!

não me parece que o tommy esteja  a ironizar, vbm.
neste caso estás a falar claramente de algo que não conheces. ou melhor, algo que nunca sentiste. só quem lá esteve é que sabe.
aquele pessoal com a lágrima ao canto do olho não chora por alguma desgraça ou destino fatal.
chora pelo fim do que poderá para muitos, ser o melhor tempo das suas vidas.
nunca mais voltarão a ter 20 anos. nunca mais serão tão livres, tão sem responsabilidades e tão alegres.
nunca mais o sexo voltará a ser assim. poderá ver  a ser melhor (refina com a idade), poderá vir até a ser mais frequente (duvido). mas nunca mais terá aquela aura de liberdade e descoberta, de celebração da vida e da juventude.

pois...
até a mim me vem a lágrima ao olho e só fui um coimbrão por empréstimo e brevemente.

L

Vive-se de uma maneira diferente em Coimbra; tenho amigos que se formaram em universidades de Faro ao Porto, Minho, Beira Interior...não há nada igual. Nem gosto de ver vídeos como este ou ver fotos daquele tempo. Fico muito nostálgico.

Confirmo a parte do sexo. Nunca mais voltei a fazer 6 (seis) vezes na mesma noite. Juro.  :D

Incognitus

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #354 em: 2015-05-07 01:06:11 »
Pois. Eu, isso, discordo. A maioria, a governar, deve privilegiar as suas ideias, não as da minoria. Deve dar tratamento favorável às suas ideias políticas, não à dos seus adversários. Sem intolerância. Mas, claramente.

Não se trata de ideias políticas inalienáveis, mas de opções onde várias podem conviver e NEM SEQUER é necessário um governo para escolher.
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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #355 em: 2015-05-07 07:53:00 »
Pois. Eu, isso, discordo. A maioria, a governar, deve privilegiar as suas ideias, não as da minoria. Deve dar tratamento favorável às suas ideias políticas, não à dos seus adversários. Sem intolerância. Mas, claramente.

Não se trata de ideias políticas inalienáveis, mas de opções onde várias podem conviver e NEM SEQUER é necessário um governo para escolher.

Se restringires o alcance desses princípios e formas de  convivência e socialização a simples opções de estilos ou modos de vida, posso parcialmente concordar, se cada  estilo não for totalmente 'homicida' de opções diferentes. Mas ressalvarei sempre o direito de destituição e repúdio dos valores estéticos ou morais das concepções de vida que não aprecie, sejam minoritários ou maioritários.

Simplesmente, governar, lançar um país numa estratégia de sobrevivência entre outros povos soberanos, e mobilizando as classes sociais e os interesses dos indivíduos no  sentido estratégico  de um futuro viável, isso é mais do que mera administração e tolerância de costumes. É política. Governo soberano. Requer coerção. Inteligência. Sabedoria. Arte política. Não só saber. "Pastoreia" povos! Tipo bíblia de Abraão :)

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #356 em: 2015-05-07 09:07:27 »
Pois. Eu, isso, discordo. A maioria, a governar, deve privilegiar as suas ideias, não as da minoria. Deve dar tratamento favorável às suas ideias políticas, não à dos seus adversários. Sem intolerância. Mas, claramente.

Não se trata de ideias políticas inalienáveis, mas de opções onde várias podem conviver e NEM SEQUER é necessário um governo para escolher.

Se restringires o alcance desses princípios e formas de  convivência e socialização a simples opções de estilos ou modos de vida, posso parcialmente concordar, se cada  estilo não for totalmente 'homicida' de opções diferentes. Mas ressalvarei sempre o direito de destituição e repúdio dos valores estéticos ou morais das concepções de vida que não aprecie, sejam minoritários ou maioritários.

Simplesmente, governar, lançar um país numa estratégia de sobrevivência entre outros povos soberanos, e mobilizando as classes sociais e os interesses dos indivíduos no  sentido estratégico  de um futuro viável, isso é mais do que mera administração e tolerância de costumes. É política. Governo soberano. Requer coerção. Inteligência. Sabedoria. Arte política. Não só saber. "Pastoreia" povos! Tipo bíblia de Abraão :)

Podes repudiar o que quiseres (incluindo coisas como gays e casamento gay e seja o que for, até racismo) desde que não vises forçar ou penalizar os outros por isso.

Sobre o governo pastorear pessoas como se fossem ovelhas, parece-me uma visão alucinada do que um governo deve ser e do que os indivíduos são. As pessoas vivem para viver a sua própria vida, e não para viver a concepção grandiosa de um Estado ou Nação de outra pessoa(s).
« Última modificação: 2015-05-07 09:07:49 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #357 em: 2015-05-07 09:23:08 »
Ok, §1º.

§2º, pode ser, como igualmente o pode, o dito 'pastoreio'.
Tudo a entender-se em termos hábeis. É capaz
de ser uma questão de 'física social quântica'.
E por certo  uma questão de arte,
mais do que ciência.

Inquestionável, em abstracto.

Algo assim que vai como da lei
para a jurisprudência inovadora legal
                               de novos costumes.


E claro, eu posso espalhar-me completamente
em erradas opções e pensamento. Pelo que,
não posso ser intolerante, mas sem abdicar
de julgar o bom e o mau gosto e ter
o direito de ser respeitado,
mesmo com a rejeição
do que penso e digo.

E democracia livre é isto.
Com 'pastoreio' ou sem 'pastoreio'.

'Pastoreio' que é uma ideia cem por cento 'judaica'
que impera no dirigismo do capital financeiro internacional.
(Bem, não sei se isto é verdade, mas imagino que seja...)

Zenith

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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #358 em: 2015-05-07 11:41:35 »
vbm, "respeitar" significa dar igual tratamento. Se dizes que "respeitas" mas depois defendes tratar de forma diferente e penalizar, é porque não respeitas.

Quando eu digo "que as opções e escolhas das minorias devem ser respeitadas onde tal for possível", isso significa que o sistema deve ser estruturado para as apoiar na mesma medida em que exista qualquer apoio para a opção democrática, e não para as penalizar ou impossibilitar quando divergem da opção democrática/maioritária.

O teu conceito de minoria é arbitrário e a definição desenhada para um determinado fim. Pegas num conjunto de pessoas que partilham uma mesma preferência sem ter necessariamente outras afnidades que os identifiquem aos olhos da poppulação como grupo diferenciado e por analogia com outro conjunto de pessoas começas a invocar argumento grandiloquentes de igualdade, atentatdos á liberdade que de tão hiperbolicos até parecem ridiculos.

Com esse raciocínio podemos cair em situações caricatas.

As estradas são públicas e pode-se circular nelas gratuitamente, mas o meu compadre tem uma estrada privada que atravessa a herdade e que é baastante conveniente. Ele doz-me que se lhe pagarem os custos de manutenção equivalente ás da estarda pública não tem problemas em abri-la ao público, e então o governo fica com obrigação de lhe pagar o equivalente na estrada pública para eu e todos os meus vizinhos poermos exercer o legitimo direito de opção entre usar a estrada privada ou publica para ir da vila á aldeia.

Qualquer pessoa numa cidade pode desfrutar dos jardins públicos gratuitamente. No entanto ali ao lado há um particular que tem uma quinta com jardim espectacular e um miradouro e cobra bilhetes para as pessoas visitarem e desfrutarem. O estado ou câmara tem obrigação de ver quanto é que paga na manutenção do jardim público, e entregar a mesma quantia (por pessoa e área) ao particular para eu poder gratuitamente (ou pelo menos ter redução no bilhete) optar pelo jardim público ou privado quando tiver necessidade de relax ou ir namorar.

Antigamente as juntas ou câmaras construiam fontes públicas para as pessoas se abastecer gratuitamente de água potável para consumo. O meu avô construiu uma mina no terreno dele e alguns vizinhos iam buscar água. Na verdade foi um pouco ingénuo, porque ele tinha direito a que o estado lhe pagasse o mesmo (escalado) que pagou para a fonte pública para os habitantes da aldeia poderem livremente exercer a sua opção de escolha entre a fonte pública e bica privada. Já agora na vila do Luso há várias fontes públicas onde se vê sempre dezenas de pessoas a encher garrafões. O governo ou câmra devia pagar ás empresa Águas do Luso para as pessoas excercem o seu direito de escolha e poderem encher os garrfões nas instalações da empresa.

Os idosos com mais de 65 ou 70 anos tem ou tinha desconto em bilhetes da CP (certamente pago pelo estado). É manifestamente penalizador para os idosos que preferem autocarro ao comboio. Assim se numa viagem de Lisboa ao Porto a comparticipação para a CP for 10Eur, o idoso que opte pelo autocarro tem direito a pedir reembolso de 10Eur. E não apenas os que optem pelo autocarrp. Quem deseja exercer a opção de usar taxi ou viatura propria não pode ser penalizado nas suas opções. O estado tem obrigação de lhes pagar os 10Eur que iria pagar se tivesse optado pelo comboio.

E também nos bancos. A CGD é um banco do estado e se paga 1% nos DPs a um ano e o banco privado de que sou cliente paga apenas 0,9% o estdo tem de meter mais 0,1% porque eu não posso ser penalizado por ter escolhido um banco privado em vez de um banco público.

Embora agora já não haja serviço militra obrigatório, estou a lembrar-me de uma situação que me vai permitir receber indemnização. Quando alguém era chamado para a tropa podia ir á junta buscar uma guia que lhe permitia ir para o quartel de borla usando a CP. A viagem era gratis desde que se usasse o caminho de ferro. Eu optei pelo autocarro e tive de pagar do meu bolso. Fui altamente penalizado por ter exercido uma opção diferente da norma. Senti-me humilhado e tratado como escravo sem direitos. Está na altura de pedir uma indemnização por danos morais: devo pedir quanto? 100.000, 200.000 Eur?


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Re: A hipocrisia e imposição da esquerda
« Responder #359 em: 2015-05-07 12:39:00 »
Danos morais, não. Mas uma boa parte das situações que mostras deviam mesmo ser resolvidas como dizes. Se o Estado está a pagar um apoio para transporte por pessoa, devia certamente dar o mesmo apoio independentemente de qual o transporte escolhido. Nem sei porque é que pensas diferente.

Sobre os restantes é mais complicado na medida em que não existe um direito universal a qualquer um deles, ou seja, não são comparáveis à cultura ou à educação. Existem tanto estradas pagas como gratuitas, mesmo no sistema público (vide SCUTs, AEs antes da Brisa ser privada, etc). E não existe um apoio universal para andares nelas, pelo que se admite perfeitamente que existam estradas privadas pagas sem apoio, também. Idem para a água (existe muita água pública paga sem apoio, logo admite-se perfeitamente que exista água privada sem apoio também). E o Banco do Estado não dá nada a ninguém pelo que não é comparável, já funciona segundo regras de mercado.

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Como disse atrás, não faria sentido dizer:

* Existe um direito à vida, EXCEPTO se estiveres numa propriedade privada;

Por isso também não faz sentido dizer ...

* Existe um direito à educação gratuita, EXCEPTO se estiveres numa escola privada,
« Última modificação: 2015-05-07 12:41:44 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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