Dizer que o Governo não estimulou a economia é, para usar um termo moderado, errado. No orçamento da União Europeia para o período 2007-2013, os Estados bálticos negociaram os subsídios europeus mais importantes em termos de percentagem do seu PIB. O início dos pagamentos coincidiu com o momento em que a crise económica mundial começava a assumir proporções preocupantes, em 2008.
Nenhum dos outros Estados-Membros da UE tinha tanta ajuda financeira para gastar, nem nessa época, nem mesmo hoje. Durante esse período, a Estónia beneficiou de um montante de ajuda de mais de 4500 milhões de euros.
Mais, os bancos suecos, finlandeses e noruegueses emprestaram 150 mil milhões de litas [43,44 mil milhões de euros] aos países bálticos. Os mesmos bancos, e uma rede escandinava de bombas de gasolina, funcionam, hoje, em todos os Estados bálticos.