Atenção a um possível enviezamento de selecção. Já que os EUA publicam isso em inglês, nós podemos ler. A Alemanha e o Japão, por exemplo, mesmo que sejam tão bons como os EUA a publicar essa informação, provavelmente não publicam a maioria dela em inglês, e por isso ninguém a não ser internamente conhece a profundidade dos seus dados.
Bem observado. No entanto os anglosaxónicos têm uma reconhecida capacidade de organização e emissão de informação.
O inglês transformou-se na linguagem global. Portanto, mesmo os organismo nacionais, e devido à globalização, devem, em minha opinião, emitir informação na lingua materna e em inglês.
Por exemplo, em ciência, todos os conteúdos são produzidos em Inglês (sejam originários de Portugal, Turquia, Índia ou Japão). E verdade seja dita, na minha área específica (medicina), as revistas de referência são praticamente todas americanas.
Incognitus, só por curiosidade, talvez a melhor instituição a compilar informação seja a CDC (Centers for Disease Control and Prevention) tendo pela análise de dados descoberto algumas doenças novas, nomeadamente o HIV/SIDA (!!Sim o HIV foi descoberto por análise de dados). Outra história engraçada foi sobre a febre hemorrágica em Angola (Uige). Portugal devido ao número de viajantes entre os dois países e à proximidade cultural, logo que chegaram as notícias a Lisboa, o governo nomeou com carácter de emergência 3 médicos (conheço pessoalmente o responsável por essa delegação) para avaliar no terreno a gravidade da situação. Conseguiram chegar ao local em cerca de 36horas. Quando lá chegaram verificaram que o CDC já tinha no local 2 aviões de carga, com algumas dezenas de técnicos, câmaras de pressão negativa entre outro equipamento e que transportaram cadáveres e doentes para estudo nos EUA.