O teu argumento não sendo baseado em factos concretos não faz sentido nenhum.
E mais, é até insultuoso, tanto para o sistema judicial, como para o Estado de direito, como para a restante população. Isto porque estás a defender - como alguns outros socialistas alucinados fazem - um tratamento especial face à lei para uma pessoa específica.
É a defesa da antítese daquilo que o Estado deveria ser. Nem se percebe como não o vês. Igualdade, Igualdade perante a lei, estas coisas dizem-te pouco?
(Sobre o tempo para julgamento, acusação, etc, tens algum dado ou leitura da lei que te diga que ele ultrapassa aquilo a que qualquer outra pessoa é sujeito? Ou nem aí? Compreendes que a tua posição sem tais dados é aberrante?)
O meu argumento não está sustentado no direito positivo
mas na indignação da atitude e do juízo do magistrado
na aplicação do direito positivo em vigor.
Politicamente, prender um ex-primeiro ministro por corrupção
é das coisas mais vergonhosas que podem afrontar os governados
com direito democrático eleitoral! Um primeiro ministro corrupto!?
Como é que ele foi eleito? Como é isso possível num país livre,
de cidadãos eleitores? Dir-se-á: claro que é possível; há ladrões
por todo lado, em todos os partidos. Seja! Então, assim sendo,
é nas calmas que se recolhem provas, se manda para a prisão
um suspeito, não se o acusa de crime nenhum ao cabo de dois
meses, a imprensa tabloide insinua dinheiros e mais dinheiros,
disto, daquilo e daqueloutro, nada provando, a justiça nada
dizendo, o suspeito detido, não acusado, indefeso!?
Disto nunca vi, nem na Europa, nem n'América!
Podes achar muito bem, bater palmas
por ser tratado como qualquer outro.
Eu acho muito mal, e por grande incompetência
censurável ao juiz e ao tribunal de recurso.