'Pedir-me' 'exactidão' não é justo porque não sei para tanto.
Os fóruns digitais são mais permissivos para os que querem
participar e sabem as coisas 'mais ou menos'. É o meu caso.
Posso, porém, evocar o que sinto haja de ser uma Europa
de povos e cidadãos. Ora escuta: uma união política
que respeite a diferenciação dos povos e suas culturas;
em que os cidadãos sejam respeitados na sua dignidade
individual; em que as regras económicas proporcionem
que cada um dê o seu melhor contributo de trabalho
para o máximo bem estar, sem ficar presidiado
na miséria e sem o espectro da escravidão.
Do primeiro princípio, seguir-se-á que nós Portugueses
continuaremos independentes, e, por exemplo,
a falar português e não brasileiro.
Do segundo, deriva-se pelo contraditório,
que os monopólios serão abolidos ou constrangidos
a não explorarem os cidadãos: p.e., o direito a pagar
menos pela electricidade e pela gasolina, onde se compõem
sobrelucros de exploração das pessoas; idem, para os salários
de funcionários públicos de produtividade marginal nula, que devem zerar-se.
Do terceiro decorre que cumpre à direcção política de cada país, e à união
de todos na Europa, fomentar a criação de emprego próprio de cada cidadão,
doseando as indústrias de molde a que a tendência monopolista de concentração
económica se avere compatibilizável com modos individuados e artesanais de existência,
salvaguardando a dignidade humana de cada pessoa e sua família.