«O imposto é roubo.» é um mero dislate.
Posso concordar que se fuja a impostos excessivamente pesados,
pois isso é roubo mesmo, e para lá de fugir, - e fugindo -,
deve pressionar-se a demissão ou queda do governo,
pelos deputados, por eleições, ou por subversão.
Quanto à minha tese, o Estado deve ter uma política salarial
dúplice: ser exigente nas qualificações do topo das carreiras,
remunerando competitivamente os seus quadros, para que
ombreiem em craveira intelectual e social com os contratados
por patrões privados; e, nas classes mais baixas de remuneração,
para lá da estabilidade (não imobilidade!) de emprego, deve ser
atractivo no nível remuneratório, não só para permitir que
os seus funcionários sustentem as respectivas famílias,
mas serem um factor limitador da tendência a pagar
mal aos do fundo da tabela.
post-scriptum: - Se releres o meu enunciado,
verás que o condicionei a orçamentos públicos equilibrados.