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Autor Tópico: O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas  (Lida 22840 vezes)

Incognitus

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #60 em: 2012-08-07 10:00:10 »
É preciso uma boa dose de imaginação para pensar que a política é uma ciência de alguma forma estabelecida. Nota que até coisas como Sociologia, Economia, etc, são extremamente "soft".
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John_Law

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #61 em: 2012-08-07 11:30:08 »
Sobre transparência/corrupção:


Incognitus

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #62 em: 2012-08-07 13:34:54 »
Quanto mais liberdade económica maior a percepção de corrupção, ou é simplesmente um gráfico mal feito?
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karnuss

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #63 em: 2012-08-07 13:47:48 »
Exacto, Inc. “Percepção de corrupção” não é, de todo, “corrupção” efectiva. Isto de andar a fazer correlações e "evidências" com base em percepções... E depois querem chamar ciência à economia  ::)

John_Law

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #64 em: 2012-08-07 14:35:25 »
Quanto mais liberdade económica maior a percepção de corrupção, ou é simplesmente um gráfico mal feito?


Isso faria algum sentido?!

Pensei que estivesse subentendido: o que está listado no eixo dos yy é um índice de corrupção da Transparency International; quanto maior, menor a percepção de corrupção por parte da população.

Citar
8. WHAT IS THE DIFFERENCE BETWEEN A COUNTRY/TERRITORY’S RANK AND ITS SCORE?

A country/territory’s score indicates the perceived level of public sector corruption there on a scale of 0 - 10, where 0 means that a country is perceived as highly corrupt and 10 means that a country is perceived as very clean. A country’s rank indicates its position relative to the other countries/territories included in the index. It is important to keep in mind that a country’s rank can change simply because new countries enter the index or others drop out.

http://cpi.transparency.org/cpi2011/in_detail/


Exacto, Inc. “Percepção de corrupção” não é, de todo, “corrupção” efectiva. Isto de andar a fazer correlações e "evidências" com base em percepções... E depois querem chamar ciência à economia  ::)


Este índice é um index bastante fiável - talvez o melhor - do nível de corrupção efectiva. Por duas razões: i) porque as pessoas constroem essa percepção baseadas na ocorrência de casos de corrupção, ii) porque uma sociedade que ache que vive dentro dum sistema corrupto será inevitavelmente muito mais corrupta; qualquer individuo ao ver que os mecanismos normais da justiça não funcionam sente-se muito mais tentado a não respeitar a lei: primeiro porque parte do incentivo moral para que respeite as regras é eliminado e segundo porque sabe que a probabilidade de ser apanhado é baixa.

Incognitus

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #65 em: 2012-08-07 15:04:49 »
É uma má ideia contruir um gráfico em que um eixo é "percepção de corrupção" mas quanto maior o valor, menor a corrupção. Obviamente que no contexto do documento isso não é problema, fora dele e sem explicação adicional, é.
 
Pronto, quanto maior a liberdade económica, menor a corrupção percebida. Curiosamente muitos dos que gostariam de emular uma Finlândia, Austrália, etc, em Portugal, normalmente não parecem ser muito a favor de liberdades económicas.
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John_Law

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #66 em: 2012-08-07 15:10:28 »
Sim, tens razão. Podiam pelo menos ter posto uma nota.

karnuss

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #67 em: 2012-08-07 15:12:53 »
Era interessante ter no eixo das abcissas "Qualidade de Justiça" em vez de "Liberdade Económica". Talvez a correlação com a "Percepção da corrupção" seja ainda maior.

Lucky Luke

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #68 em: 2012-08-13 02:43:42 »
Eu não estou a banalizar o ensino universitário. Estou apenas a banalizar ALGUM ensino universitário, perfeitamente dispensável. Infelizmente no Ocidente tratamos todo o ensino universitário como se fosse mais ou menos equivalente, o que provoca problemas substanciais, com muitas pessoas a tirarem cursos e obterem conhecimentos para os quais simplesmente não existe procura posterior.


o conhecimento não serve apenas para fazer previsões...isso é um pré-conceito falso
se for adoptada uma visão mercantilista ao conhecimento em que só interessa o que tem mercado estamos a sujeitar o conhecimento aos ciclos, interesses corporativos e outros...não posso concordar com isso
há cursos que não valem nada e só servem para cobrar propinas e fornecer canudos...com isto já concordo

pode-se discutir quem é mais aldrabão, se o Relvas se o Sócrates
mas...são ambos aldrabões
Tote, tu não consegues ser imparcial pois estás obviamente engajado no PS
Inc, escusas de fingir ser imparcial quando és mais um religioso do liberalismo...que são quem defende que nem devia haver fiscalização
acaso concordas com este teu camarada ?
http://blasfemias.net/2012/07/12/licenciaturas-e-liberdade-academica/

 
O conhecimento que não serve para fazer previsões, é recreação pessoal. As pessoas podem interessar-se pelas coisas mais variadas e dar-lhes valor. Isto não é uma visão mercantilista do conhecimento, de resto.
 
Por exemplo o conhecimento científico, baseado nos factos, é validado pela replicação de experiências. O que se espera dessas experiências é que elas tenham um resultado de acordo com o previsto.

a metodologia cientifica há muito ultrapassou o binómio observação/experiência
é puramente dogmático dizer que o conhecimento que não serve para fazer previsões é mera recreação pessoal
uma visão imediatamente utilitária do conhecimento é praticamente uma visão mercantilista e encerra uma forma muito retrógrada de encarar o conhecimento
até a poesia é conhecimento mas claro que para ti, previsivelmente, isto é apenas uma visão romanesca, ou estou enganado ?  :D

Incognitus

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #69 em: 2012-08-13 02:51:41 »
A poesia é conhecimento que tem valor para quem lhe dá valor. E não tem valor, para quem não lho dá.
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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #70 em: 2012-08-13 02:54:32 »
A poesia é conhecimento que tem valor para quem lhe dá valor. E não tem valor, para quem não lho dá.
o que tu não percebes é que essa tua frase aplica-se a todo o conhecimento
o problema está em que tu hierarquizas o conhecimento

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #71 em: 2012-08-13 02:56:46 »
A poesia é conhecimento que tem valor para quem lhe dá valor. E não tem valor, para quem não lho dá.
o que tu não percebes é que essa tua frase aplica-se a todo o conhecimento
o problema está em que tu hierarquizas o conhecimento

Algo que permita prever o comportamento de outra coisa com fiabilidade, tem valor mesmo que as pessoas não lho atribuam, simplesmente pelos resultados. É a capacidade de previsão que permite depois criar outras coisas valorizadas, mesmo que originalmente o conhecimento em causa seja desprezado.
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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #72 em: 2012-08-13 03:01:19 »
Nota que esta "capacidade de previsão" é uma coisa muito lata, tipo saber que se misturares farinha, fermento e sabe-se lá mais o quê, e de seguida enfiares o resultado num forno a 300º, daí a minutos tens pão. Isso é conhecimento, permite-te prever o resultado, e mesmo que as outras pessoas desvalorizem fortemente essa capacidade, valorizam o pão. Logo esse conhecimento tem valor mesmo que não directamente reconhecido (ou até incrivelmente desvalorizado, tipo o chamar nomes - pato bravo ou algo assim - a alguém que sabe como fazer prédios).
« Última modificação: 2012-08-13 03:02:25 por Incognitus »
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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #73 em: 2012-08-13 03:03:56 »
A poesia é conhecimento que tem valor para quem lhe dá valor. E não tem valor, para quem não lho dá.
o que tu não percebes é que essa tua frase aplica-se a todo o conhecimento
o problema está em que tu hierarquizas o conhecimento

Algo que permita prever o comportamento de outra coisa com fiabilidade, tem valor mesmo que as pessoas não lho atribuam, simplesmente pelos resultados. É a capacidade de previsão que permite depois criar outras coisas valorizadas, mesmo que originalmente o conhecimento em causa seja desprezado.
justamente
imensas coisas que são desprezadas, até pela propria comunidade cientifica numa dada época, podem vir a revelar-se descobertas fantásticas...daí que qualquer valoração do conhecimento é falível
finalmente concordas que há coisas que podem ter valor mesmo que as pessoas não lho atribuam, ou seja, mesmo que não se constituam como mercadoria
mas acho o prisma da capacidade de previsão redutor

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #74 em: 2012-08-13 03:09:08 »
Nota que esta "capacidade de previsão" é uma coisa muito lata, tipo saber que se misturares farinha, fermento e sabe-se lá mais o quê, e de seguida enfiares o resultado num forno a 300º, daí a minutos tens pão. Isso é conhecimento, permite-te prever o resultado, e mesmo que as outras pessoas desvalorizem fortemente essa capacidade, valorizam o pão. Logo esse conhecimento tem valor mesmo que não directamente reconhecido (ou até incrivelmente desvalorizado, tipo o chamar nomes - pato bravo ou algo assim - a alguém que sabe como fazer prédios).
mesmo com essa forma mais lata acho redutor mas percebo-te melhor
pato bravo não se refere a alguém que sabe fazer prédios  :D
um pato bravo é um empreiteiro chico esperto tipo gajo que sabe fazer prédios de dubia qualidade com recurso a falcatruas várias e subornos avulsos
é isto que vem no meu dicionário  ;)

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #75 em: 2012-08-13 03:12:54 »
A capacidade de previsão no caso do conhecimento científico é óbvia, pois então se para o conhecimento ser validado tem que ser replicado e falsificável.
 
É também um pouco por isso que muitas das "ciências" dificilmente o conseguem ser.
 
E o facto de algo ter valor não significa que se esteja perante uma mercadoria. A vida de um filho tem um valor bastante elevado para um pai, porque este segundo está por exemplo geralmente capaz de arriscar a sua própria vida para tentar salvar a do filho, sem que isso tenha algo de comercial. No entanto, o valor de algo é aquilo que estamos prontos a prescindir para obter ou manter o algo.
 
O que acontece acima é que um terceiro pode não estar disposto a nada para obter o conhecimento de como fazer pão, mas está disposto a algo para obter o pão - isso atribui valor ao conhecimento de como o fazer, mesmo que o terceiro não o atribua directamente (ou seja, não esteja disposto a prescindir de algo para obter esse conhecimento).
 
O que não podemos é ter alguém a dizer "X tem um valor incalculável" e de seguida não está disposto a prescindir de nada por X ou algo que resulte de X. Se não precinde de nada, X não vale coisa nenhuma (pelo menos para essa pessoa).
 
 
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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #76 em: 2012-08-13 03:15:17 »
Nota que esta "capacidade de previsão" é uma coisa muito lata, tipo saber que se misturares farinha, fermento e sabe-se lá mais o quê, e de seguida enfiares o resultado num forno a 300º, daí a minutos tens pão. Isso é conhecimento, permite-te prever o resultado, e mesmo que as outras pessoas desvalorizem fortemente essa capacidade, valorizam o pão. Logo esse conhecimento tem valor mesmo que não directamente reconhecido (ou até incrivelmente desvalorizado, tipo o chamar nomes - pato bravo ou algo assim - a alguém que sabe como fazer prédios).
mesmo com essa forma mais lata acho redutor mas percebo-te melhor
pato bravo não se refere a alguém que sabe fazer prédios  :D
um pato bravo é um empreiteiro chico esperto tipo gajo que sabe fazer prédios de dubia qualidade com recurso a falcatruas várias e subornos avulsos
é isto que vem no meu dicionário  ;)

Não me parece que as pessoas quando atribuem essas qualidades a alguém, estejam sempre na posse de factos que lhes permitam inferir isso. Pelo contrário, parecem em muitos casos mais motivadas pela inveja do que por outra coisa qualquer.
 
A qualidade será sempre relativa a outras alternativas disponíveis, bem como aos respectivos custos.
 
As falcatruas e subornos, são difíceis de inferir facilmente. E de resto, podem até ser inevitáveis numa dada actividade (existem enquadramentos legais que são impossíveis de cumprir integralmente, não necessariamente em Portugal, mas existem. Aqui lembro-me de uma coisa engraçada -a forma como podem ditar n normas para atingir uma dada eficiência energética num edifício, e de seguida obrigar a abrir um buraco directamente para a rua na cozinha devido ao esquentador).
« Última modificação: 2012-08-13 03:16:17 por Incognitus »
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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #77 em: 2012-08-13 10:46:59 »
Nota que esta "capacidade de previsão" é uma coisa muito lata, tipo saber que se misturares farinha, fermento e sabe-se lá mais o quê, e de seguida enfiares o resultado num forno a 300º, daí a minutos tens pão. Isso é conhecimento, permite-te prever o resultado, e mesmo que as outras pessoas desvalorizem fortemente essa capacidade, valorizam o pão. Logo esse conhecimento tem valor mesmo que não directamente reconhecido (ou até incrivelmente desvalorizado, tipo o chamar nomes - pato bravo ou algo assim - a alguém que sabe como fazer prédios).
mesmo com essa forma mais lata acho redutor mas percebo-te melhor
pato bravo não se refere a alguém que sabe fazer prédios  :D
um pato bravo é um empreiteiro chico esperto tipo gajo que sabe fazer prédios de dubia qualidade com recurso a falcatruas várias e subornos avulsos
é isto que vem no meu dicionário  ;)

Não me parece que as pessoas quando atribuem essas qualidades a alguém, estejam sempre na posse de factos que lhes permitam inferir isso. Pelo contrário, parecem em muitos casos mais motivadas pela inveja do que por outra coisa qualquer.
 
A qualidade será sempre relativa a outras alternativas disponíveis, bem como aos respectivos custos.
 
As falcatruas e subornos, são difíceis de inferir facilmente. E de resto, podem até ser inevitáveis numa dada actividade (existem enquadramentos legais que são impossíveis de cumprir integralmente, não necessariamente em Portugal, mas existem. Aqui lembro-me de uma coisa engraçada -a forma como podem ditar n normas para atingir uma dada eficiência energética num edifício, e de seguida obrigar a abrir um buraco directamente para a rua na cozinha devido ao esquentador).
uma coisa é o significado de pato bravo outra obviamente é alguém o merecer ou não
mas isso é como tudo...eu posso achar que alguém é estupido...se é justo ou não o meu achar são outras histórias

não existe qualidade relativa quando uma habitação nova apresenta problemas de infiltrações ou outros que desvirtuam o seu uso ou não cumprem normas

falcatruas e subornos são mais do género de passar terrenos de agricolas para urbanizáveis ou permitir indices de edificação não permitidos para a zona

claro que para ti pato bravo imaginas logo como sendo uma bestial injustiça feita a um empresário, palavra mágica que em qualquer contexto tentas sempre defender mesmo quando estamos só a falar de cenários
relaxa
existe o significado
uns merecerão a carapuça outros não...como sempre acontece
so simple as that

Incognitus

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #78 em: 2012-08-13 12:12:41 »
Lucky, qualquer pessoa que tente fazer alguma coisa para os outros, é efectivamente uma injustiça estar a atribuir-lhe conotações negativas, pois essa posição é apesar de tudo superior a quem não tenta fazer nada para os outros, ou a quem acha que tem o direito ao resultado do trabalho dos outros sem nada fazer para os outros.
 
É também pouco provável que alguém faça uma casa com infiltrações de propósito, sendo no entanto possível que a faça nesse estado por incapacidade ou por tentar poupar por todos os lados. É muito provável que alguém tente todos os esquemas possíveis e imaginários para passar um terreno de agrícola a urbanizado ou que tente violar índices de edificação.
 
Para o prmeiro caso devem existir garantias, e para o segundo, eventualmente, penalizações.
 
Pode tudo isto dar chatices que gostaríamos de evitar? Pode, mas ainda assim é mais positivo para a sociedade que alguém se preste a fazer alguma coisa, versus o contrário.
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Lucky Luke

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Re:O Gang do Governo , de acordo com o Bispo das Forças Armadas
« Responder #79 em: 2012-08-19 20:33:36 »
Lucky, qualquer pessoa que tente fazer alguma coisa para os outros, é efectivamente uma injustiça estar a atribuir-lhe conotações negativas, pois essa posição é apesar de tudo superior a quem não tenta fazer nada para os outros, ou a quem acha que tem o direito ao resultado do trabalho dos outros sem nada fazer para os outros.
 
É também pouco provável que alguém faça uma casa com infiltrações de propósito, sendo no entanto possível que a faça nesse estado por incapacidade ou por tentar poupar por todos os lados. É muito provável que alguém tente todos os esquemas possíveis e imaginários para passar um terreno de agrícola a urbanizado ou que tente violar índices de edificação.
 
Para o prmeiro caso devem existir garantias, e para o segundo, eventualmente, penalizações.
 
Pode tudo isto dar chatices que gostaríamos de evitar? Pode, mas ainda assim é mais positivo para a sociedade que alguém se preste a fazer alguma coisa, versus o contrário.
possas..tu és de facto extremamente sectário
um empresário da construção civil, por norma, limita-se a querer fazer lucro e não a fazer algo pelos outros...tu e teu endeusamento dos empresários :D
se alguém faz um prédio mal feito para simplesmente aumentar as suas margens é como se fizesse de propósito para o imóvel ter defeitos...isto é do mais óbvio que há, Inc, não retorçamos a lógica só para satisfazermos os nosso dogmas

ser um pato bravo, dado o significado que apontei e se a alguém servir com mérito a carapuça não é alvo de nenhuma injustiça e merece muitas "conotações negativas" tal como qualquer embusteiro
uma pessoa desonesta, lá por ser empresário, não deixa de o ser menos nem faz da sua "actividade" uma coisa santa