A malta fala do Bolsonaro, como se o Lula e a Dilma tivessem sido grandes génios, com elevada cultura e QI.
Aquilo que apontei ap Bolsonaro foi a sua inépcia para liderar. Não tem a ver com ideias cultura ou QI.
Quanto ao Lula pode-se discordar da ideologia ou mesmo que se concorde já não o reconhecer, depois das provas de corrupção e condenação pós mandato, como a figura capaz de tornar ideiais realidade. No entanto enquanto teve funções executivas ao mais alto nível, implementou (não sei se na totalidade) a agenda que o levou ao poder e nunca houve dúvidas de quem liderava o governo. Já a Dilma dava a impressão de ser em relação ao Lula, como o Medvedev relativamente ao Putin.
O Bolsonaro ilustra o princípio de Peter: ao ser eleito presidente foi promovido ao seu mais alto nível de incompetência.
Para quem partilha as ideias delde, até podia ser uma mais valia como comentador, panfletário ou até analista político, na figura daquele que denuncia os problemas e imperfeições, mas funções executivas que envolve liderar a concepção e implementação de um projecto destinado a resolver aquilo que denunciou, para um país de 200milhões de habitantes, é nitidamente areia a mais para a camioneta dele.
Parece que como presidente não consegue abandonar o papel de panfletário ao queixar-se daquilo pelo qual é supostamente o líder e responsável máximo.