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Autor Tópico: Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona  (Lida 127574 vezes)

Incognitus

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #460 em: 2015-03-06 12:04:28 »
Zenith, nunca te esqueceste de pagar uma conta. E quando digo esquecer é mesmo esquecer ?
E quando te esqueces não é melhor a EDP mandar uma carta a avisar que não pagaste e que tens 10 dias, senão cortam-te a luz ? Era melhor mandarem-te uma carta a dizer que alombavas já com mais 10% de conta ?

Porra, até os gajos do continente, quando não se usam os vales de desconto, mandam um email uns dias antes a dizer "não se esqueça de usar os seus vales". E às vezes dá jeito porque nem me lembro que tinha cupões e alguns até me convinham. Ajudar as pessoas é isto.

Sim, mas sempre coisas pequenas.
Ainda á dias referi que em Janeiro fui ao hospital e tinha lá uma conta de cerca de 4Eur. Como o funcionário não fez pressão nenhuma até imagino que já tivesse prescrito (mas paguei). Não sei o que se passou para ter lá essa dívida mas pode ter sido extravio de correio ou coisas antes de eu mudar de endereço.
Agora não ando 5 anos sem saber com que linhas me coso :-)
Houve várias mudanças por exemplo no IUC que era pago sempre no mesmo mês, inspecção automóvel que era para fazer até final do mês de matricula, ninguém me informou mas também não demorei 5 anos a descobrir.

and BTW eu até sou do tipo "absent minded"  ;D

Não sabes se andas - acabaste de dar um exemplo de 4 EUR perdidos. Se não souberes de onde e quando vieram, podem muito bem ter vindo de há 5 anos atrás.
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #461 em: 2015-03-06 12:04:49 »
vês o Estado como uno, eu não.

Houve um tempo em que cada agência bancária também era quase como se fosse um banco à parte.

Hoje se um banco funcionar assim, somem-se os clientes todos.

Que é o que aconteceria a um Estado chato, se existissem várias alternativas (com impostos e contribuições iguais, apenas diferindo nas chatices).
Não vejo reclamações com o Banco Best.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #462 em: 2015-03-06 12:06:37 »
vês o Estado como uno, eu não.

Houve um tempo em que cada agência bancária também era quase como se fosse um banco à parte.

Hoje se um banco funcionar assim, somem-se os clientes todos.

Que é o que aconteceria a um Estado chato, se existissem várias alternativas (com impostos e contribuições iguais, apenas diferindo nas chatices).
Não vejo reclamações com o Banco Best.

Funciona como se cada agência fosse um banco? Tem várias agências físicas?

Funcionar como se cada agência fosse um banco significa que muitos assuntos tratados numa dada agência depois só podem ser tratados na mesma.
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #463 em: 2015-03-06 12:06:51 »
vereador permanente ou não permanente?
foi sem pelouros. devia receber as senhas de presença nas reuniões ou lá o que é.
devia ter isso em acumulação com o trabalho que realizava a recibos verdes
sim recebe senhas de presença. Sendo assim o cargo de vereador não permitia deixar de descontar para a ss.
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #464 em: 2015-03-06 12:08:04 »
vês o Estado como uno, eu não.

Houve um tempo em que cada agência bancária também era quase como se fosse um banco à parte.

Hoje se um banco funcionar assim, somem-se os clientes todos.

Que é o que aconteceria a um Estado chato, se existissem várias alternativas (com impostos e contribuições iguais, apenas diferindo nas chatices).
Não vejo reclamações com o Banco Best.

Funciona como se cada agência fosse um banco? Tem várias agências físicas?

Funcionar como se cada agência fosse um banco significa que muitos assuntos tratados numa dada agência depois só podem ser tratados na mesma.
Para eles, o best trading pro é um mundo à parte.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #465 em: 2015-03-06 12:10:52 »
Por exemplo há uns anos atrás em em casa dos mesu pais, numa conversa de vizinhos, assunto virou para as cartas de condução que aos 50 ou 55 anos tinham de ser renovadas (e antes era aos 65 ou 70). Um vizinho agricultor disse que nem sabia disso e que se era assim andava com carta caducada há mais de 6meses. Tratava-se de um agricultor que embora não fosse analfabeto pouco vê TV ou lê jornais. Se não fosse naquela conversa podia ser um pouco mais tarde mas de certeza que não ia andar em situação irregular durante 5 anos.
Por isso PPC andar ignorante 5 anos, não façam de mim parvo.
Aí o interessado em ter a carta até é a pessoa mas é uma conversa desnecessária se o estado, antes do prazo caducar, informasse as pessoas que a carta tem de ser renovada. Tanto mais que desde os 18 anos, em que a pessoa pode tirar a carta, até aos 50 ou 55 anos a lei pode alterar uma cabazada de vezes.

É ilógico que por desconhecimento da pessoa (que pela tua lógica tem de conhecer os milhares de leis, decretos lei, portarias, regulamentos, etc. que a podem afectar), um desgraçado tenha um acidente no dia em que faz 50 anos + 1 dia (ou lá o que for o fim do prazo) e ficar com a vida desfeita, sem seguro e criminalmente perseguido, porque o estado não ajudou numa coisa tão simples e básica como emitir a porcaria de um alerta.

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #466 em: 2015-03-06 12:11:26 »
vês o Estado como uno, eu não.

Houve um tempo em que cada agência bancária também era quase como se fosse um banco à parte.

Hoje se um banco funcionar assim, somem-se os clientes todos.

Que é o que aconteceria a um Estado chato, se existissem várias alternativas (com impostos e contribuições iguais, apenas diferindo nas chatices).
Não vejo reclamações com o Banco Best.

Funciona como se cada agência fosse um banco? Tem várias agências físicas?

Funcionar como se cada agência fosse um banco significa que muitos assuntos tratados numa dada agência depois só podem ser tratados na mesma.
Para eles, o best trading pro é um mundo à parte.

É normal existirem produtos diferentes uns dos outros - não é disso que falo.

Tu basicamente estás a defender aquele esquema de nos pedirem num ponto do Estado uma declaração de outro ponto do Estado. Ora isso:
* Cria custos, chatices e perdas de tempo para o contribuinte;
* Aumenta a fraude e corrupção.

A ideia de o Estado funcionar de forma mais integrada é minimizar as chatices para o contribuinte. É tornar a coisa mais "inteligente".
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #467 em: 2015-03-06 12:15:32 »
Citar
O "Estado" não tem que ser compartimentos. A CGA recebia os dados. A CGA que comunicasse com a SS. A ideia é as coisas serem os mais simples possíveis para o contribuinte. Não o mais simples possíveis para os organismos Estatais.
Voltas para o geral á falta de argumentos. Eu também nasci num mundo que não criei e tenho que adaptar ou caso extremo suicidar-me já que não sou deste mundo  ;D

O "Estado" não tem que ser compartimentos. A CGA recebia os dados. A CGA que comunicasse com a SS. A ideia é as coisas serem os mais simples possíveis para o contribuinte. Não o mais simples possíveis para os organismos Estatais.

Citar
(e já agora, o Passos ter emigrado ou estar desempregado MANTINHA a necessidade de fazer descontos para a SS até se descolectar -- coisa que se a SS tivesse dados para determinar que estivesse desempregado, TAMBÉM lhe deveria perguntar. E mais ainda, existirem excepções fantásticas não é razão para o sistema não funcionar na esmagadora maioria das vezes).
Como é que faz descontos sem rendimentos?
E o PPC é o borrifador mor quem garante que ele se ia descolectar?

Os meus argumentos são claros:
* A pessoa está a pagar, o Estado deve fazer o esforço. Pagar E ter chatices vai levar a uma taxa de cumprimento inferior a somente pagar.
* O Estado existe para servir as pessoas, não o contrário. O Estado deve fazer o esforço.

--------

Pagar sem ter rendimentos? Mas é exactamente assim que funciona, Zenith. Até se descolectar, continua a pagar. Porque o Estado manda.

Sobre o descolectar - se o Estado lhe perguntasse "perante a ausência de rendimentos, pretende descolectar-se" bastaria ele dizer "Sim". Ou "Não". Aí, quem tivesse interesse em se descolectar faria-o certamente. Presentemente, claro, o Estado prefere continuar a cobrar e o contribuinte mais a sua vontade que se lixem.

---------

Continuo a achar que vês esta questão pelo prisma de o cidadão existir para servir o Estado. De resto, a mesma filosofia de quem concebeu o Estado na sua forma presente. Os contribuintes líquidos existem para servir o Estado. E o Estado tudo o que existe para servir (se tanto) são os próprios actores, os políticos E os coitadinhos recipientes líquidos (quanto muito).

Eu acho que o Estado deveria existir para servir toda a gente (EXCEPTO os próprios actores e os políticos).

Continuas a ir para o geral para evitar falar do particular.
Mas o teu ponto é simples: se os sistema não foi feito para mim estou livre do pecado  ;D

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #468 em: 2015-03-06 12:18:11 »
Também se pode presumir que, a partir do momento em que é vertido no diário da republica, o cidadão que se f***  :P

Zenith

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #469 em: 2015-03-06 12:29:16 »
Sim, mas ajudava se alguém te tivesse informado da conta do hospital, da nova data do IUC ou do mês em que tinhas de fazer a inspecção, não ?
É nesse ponto que o estado falha redondamente. Os 'esquecimento' do PPC não tinham desculpa se o estado ajudasse as pessoas a "lembrarem-se", em vez de presumir que acordam e se deitam a pensar nas suas obrigações para com o estado.

O Continente não assume que eu sei as datas dos cupões. Assume que eu tenho mais do que fazer do que pensar nos cupões e relembra-me, oportunamente, que ainda tenho coisas que posso aproveitar. Fazem isso porque lhes interessa e sabem que tem resultados. O estado, pelo contrário, está-se nas tintas para os seus 'clientes'

Claro que ajudava, e creio que 1ª vez fiz realmente inspecção fora do prazo.
Mas volto a dizer o que disse logo quando comecei a intervir.
Não me espanta nada que durante uns meses ou até um ano o PPC efectivamente desconhecesse. Agora 5 anos só mesmo para um autista.
 Por exemplo há uns anos atrás em em casa dos mesu pais, numa conversa de vizinhos, assunto virou para as cartas de condução que aos 50 ou 55 anos tinham de ser renovadas (e antes era aos 65 ou 70). Um vizinho agricultor disse que nem sabia disso e que se era assim andava com carta caducada há mais de 6meses. Tratava-se de um agricultor que embora não fosse analfabeto pouco vê TV ou lê jornais. Se não fosse naquela conversa podia ser um pouco mais tarde mas de certeza que não ia andar em situação irregular durante 5 anos.
Por isso PPC andar ignorante 5 anos, não façam de mim parvo.

Isso é uma suposição sem base nenhuma (a de 1 ano ser aceitável e 5 ser impossível ou algo do género). Um facto é que uma pessoa poderia até passar a vida inteira sem saber nada disso. Ou sem saber que em alguns casos está isento e noutros não. Ou sem saber se sendo vereador estaria ou não isento como trabalhador independente (o que por exemplo eu não faço ideia sem me informar directamente, apesar de já saber da SS há mais de 20 anos ...).

E igualmente, seria fácil uma pessoa andar 10 anos sem lhe falarem nada da carta.

E AINDA mais provável não lhe falarem nada da SS, pois conduzir é um tema bastante mais próximo do dia a dia das pessoas.

Não é ser impossível é o questão se ser muito pouco provável.
É evidente que não tenho provas que PPC sabia (nem sequer o conheço pessoalmente).
Poder-se-ia estimar essaa probabilidade, simplesmente pegando em todos os contribuintes que como o PPC passaram de um regime com componente de trabalho dependente a exclusivamente trabalho independente, e que estiveram 5 anos sem descontar. A probabilidade seria muito baixa. Se o PPC estiver no extremo da curva ou mente  ou anda próximo do autismo..

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #470 em: 2015-03-06 12:33:58 »
Bem, à partida sabes que foram notificadas mais de 100,000 pessoas na mesma altura. Não foi uma coisa propriamente rara.
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #471 em: 2015-03-06 12:36:31 »
Citar
O "Estado" não tem que ser compartimentos. A CGA recebia os dados. A CGA que comunicasse com a SS. A ideia é as coisas serem os mais simples possíveis para o contribuinte. Não o mais simples possíveis para os organismos Estatais.
Voltas para o geral á falta de argumentos. Eu também nasci num mundo que não criei e tenho que adaptar ou caso extremo suicidar-me já que não sou deste mundo  ;D

O "Estado" não tem que ser compartimentos. A CGA recebia os dados. A CGA que comunicasse com a SS. A ideia é as coisas serem os mais simples possíveis para o contribuinte. Não o mais simples possíveis para os organismos Estatais.

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(e já agora, o Passos ter emigrado ou estar desempregado MANTINHA a necessidade de fazer descontos para a SS até se descolectar -- coisa que se a SS tivesse dados para determinar que estivesse desempregado, TAMBÉM lhe deveria perguntar. E mais ainda, existirem excepções fantásticas não é razão para o sistema não funcionar na esmagadora maioria das vezes).
Como é que faz descontos sem rendimentos?
E o PPC é o borrifador mor quem garante que ele se ia descolectar?

Os meus argumentos são claros:
* A pessoa está a pagar, o Estado deve fazer o esforço. Pagar E ter chatices vai levar a uma taxa de cumprimento inferior a somente pagar.
* O Estado existe para servir as pessoas, não o contrário. O Estado deve fazer o esforço.

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Pagar sem ter rendimentos? Mas é exactamente assim que funciona, Zenith. Até se descolectar, continua a pagar. Porque o Estado manda.

Sobre o descolectar - se o Estado lhe perguntasse "perante a ausência de rendimentos, pretende descolectar-se" bastaria ele dizer "Sim". Ou "Não". Aí, quem tivesse interesse em se descolectar faria-o certamente. Presentemente, claro, o Estado prefere continuar a cobrar e o contribuinte mais a sua vontade que se lixem.

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Continuo a achar que vês esta questão pelo prisma de o cidadão existir para servir o Estado. De resto, a mesma filosofia de quem concebeu o Estado na sua forma presente. Os contribuintes líquidos existem para servir o Estado. E o Estado tudo o que existe para servir (se tanto) são os próprios actores, os políticos E os coitadinhos recipientes líquidos (quanto muito).

Eu acho que o Estado deveria existir para servir toda a gente (EXCEPTO os próprios actores e os políticos).

Continuas a ir para o geral para evitar falar do particular.
Mas o teu ponto é simples: se os sistema não foi feito para mim estou livre do pecado  ;D

O meu ponto não é esse. O meu ponto é que o funcionar do sistema para TODAS as pessoas deveria ser esse, porque é o único que respeita as pessoas em vez de achar que estas são suas servas.

Sobre que particular é que eu estou a evitar falar? Que o Passos Coelho falhou formalmente no contexto do sistema existente? Mas isso é óbvio que falhou.

Também é relativamente óbvio que num contexto de um sistema que respeitasse mais as pessoas (e que fosse menos "humanista" que este que temos, em que as pessoas não valem nada) o Passos Coelho teria falhado muito menos. Sabemos isso porque ele quando foi notificado para pagar, pagou (e esquece 2012 porque aí não foi notificado para coisa nenhuma).
« Última modificação: 2015-03-06 12:37:42 por Incognitus »
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #472 em: 2015-03-06 12:37:40 »
Por exemplo há uns anos atrás em em casa dos mesu pais, numa conversa de vizinhos, assunto virou para as cartas de condução que aos 50 ou 55 anos tinham de ser renovadas (e antes era aos 65 ou 70). Um vizinho agricultor disse que nem sabia disso e que se era assim andava com carta caducada há mais de 6meses. Tratava-se de um agricultor que embora não fosse analfabeto pouco vê TV ou lê jornais. Se não fosse naquela conversa podia ser um pouco mais tarde mas de certeza que não ia andar em situação irregular durante 5 anos.
Por isso PPC andar ignorante 5 anos, não façam de mim parvo.
Aí o interessado em ter a carta até é a pessoa mas é uma conversa desnecessária se o estado, antes do prazo caducar, informasse as pessoas que a carta tem de ser renovada. Tanto mais que desde os 18 anos, em que a pessoa pode tirar a carta, até aos 50 ou 55 anos a lei pode alterar uma cabazada de vezes.

É ilógico que por desconhecimento da pessoa (que pela tua lógica tem de conhecer os milhares de leis, decretos lei, portarias, regulamentos, etc. que a podem afectar), um desgraçado tenha um acidente no dia em que faz 50 anos + 1 dia (ou lá o que for o fim do prazo) e ficar com a vida desfeita, sem seguro e criminalmente perseguido, porque o estado não ajudou numa coisa tão simples e básica como emitir a porcaria de um alerta.

Querem sempre desviar a conversa.
Eu não estou a julgar nem a defender o sistema. O meu ponto é que o sistema que existia na altura, não é crível que alguem andasse 5 anos sem saber que tinha de contribuir. Até já sugeri um teste para estimar essa probabilidade: estou certo que o resultado não ia ser nem 50% nem 10% nem sequer 1%.
Que os sistema pode ser melhora, claro que pode.

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #473 em: 2015-03-06 12:39:58 »
Por exemplo há uns anos atrás em em casa dos mesu pais, numa conversa de vizinhos, assunto virou para as cartas de condução que aos 50 ou 55 anos tinham de ser renovadas (e antes era aos 65 ou 70). Um vizinho agricultor disse que nem sabia disso e que se era assim andava com carta caducada há mais de 6meses. Tratava-se de um agricultor que embora não fosse analfabeto pouco vê TV ou lê jornais. Se não fosse naquela conversa podia ser um pouco mais tarde mas de certeza que não ia andar em situação irregular durante 5 anos.
Por isso PPC andar ignorante 5 anos, não façam de mim parvo.
Aí o interessado em ter a carta até é a pessoa mas é uma conversa desnecessária se o estado, antes do prazo caducar, informasse as pessoas que a carta tem de ser renovada. Tanto mais que desde os 18 anos, em que a pessoa pode tirar a carta, até aos 50 ou 55 anos a lei pode alterar uma cabazada de vezes.

É ilógico que por desconhecimento da pessoa (que pela tua lógica tem de conhecer os milhares de leis, decretos lei, portarias, regulamentos, etc. que a podem afectar), um desgraçado tenha um acidente no dia em que faz 50 anos + 1 dia (ou lá o que for o fim do prazo) e ficar com a vida desfeita, sem seguro e criminalmente perseguido, porque o estado não ajudou numa coisa tão simples e básica como emitir a porcaria de um alerta.

Querem sempre desviar a conversa.
Eu não estou a julgar nem a defender o sistema. O meu ponto é que o sistema que existia na altura, não é crível que alguem andasse 5 anos sem saber que tinha de contribuir. Até já sugeri um teste para estimar essa probabilidade: estou certo que o resultado não ia ser nem 50% nem 10% nem sequer 1%.
Que os sistema pode ser melhora, claro que pode.

Com 100,000 pessoas notificadas podes esquecer os 1%. E quanto a outras percentagens, é preciso notar que a maioria da população Portuguesa é DADA a que o sistema funcione como funciona. Aceita-o. Subserve-o. Beija os pés dos políticos que supostamente odeia. Portanto a maioria das pessoas não se importa realmente com essas chatices, ou já não teríamos SS a esgotar senhas às 9:00 am em local nenhum.

Mas a maioria das pessoas aceitarem algo não significa que o algo esteja correcto. Basta olhar para o pessoal todo que aceita as coisas como estão na Coreia do Norte.

Para mim é inteiramente óbvio que o sistema deveria respeitar as pessoas, particularmente aquelas que são contribuintes líquidos. E mais, em vez de lhes arranjar chatices devia AGRADECER-LHES o contributo líquido (isto é algo querido aos colectivistas, o sistema poder ajudar "os necessitados" sem que estes fiquem com nenhuma dívida de gratitude para com que os ajuda - por oposto à "caridadezinha").

(se bem que eu defendo que o sistema trate de forma igual e sem chatices toda a gente, sejam ou não contribuintes líquidos. Mas a coisa é particularmente aberrante para um contribuinte líquido)
« Última modificação: 2015-03-06 12:42:48 por Incognitus »
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #474 em: 2015-03-06 12:44:03 »
Bem, à partida sabes que foram notificadas mais de 100,000 pessoas na mesma altura. Não foi uma coisa propriamente rara.

Todas elas com 5 anos em falta?

Umas será uns meses, outras que contribuição existiu mas está mal calculada e continua devedor.


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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #475 em: 2015-03-06 12:47:09 »
Bem, à partida sabes que foram notificadas mais de 100,000 pessoas na mesma altura. Não foi uma coisa propriamente rara.

Todas elas com 5 anos em falta?

Umas será uns meses, outras que contribuição existiu mas está mal calculada e continua devedor.

Provavelmente sim (os 5 anos ou pelo menos um número elevado de anos). Lembra-te, supostamente foram enviadas cartas simples para evitar que as dívidas prescrevessem ... isso implica que já estavam em prazos alargados. Ou então que a SS é retardada e envia em cartas simples mesmo onde não é necessário fazê-lo por constrangimento de tempo.
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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #476 em: 2015-03-06 12:49:51 »
Por exemplo há uns anos atrás em em casa dos mesu pais, numa conversa de vizinhos, assunto virou para as cartas de condução que aos 50 ou 55 anos tinham de ser renovadas (e antes era aos 65 ou 70). Um vizinho agricultor disse que nem sabia disso e que se era assim andava com carta caducada há mais de 6meses. Tratava-se de um agricultor que embora não fosse analfabeto pouco vê TV ou lê jornais. Se não fosse naquela conversa podia ser um pouco mais tarde mas de certeza que não ia andar em situação irregular durante 5 anos.
Por isso PPC andar ignorante 5 anos, não façam de mim parvo.
Aí o interessado em ter a carta até é a pessoa mas é uma conversa desnecessária se o estado, antes do prazo caducar, informasse as pessoas que a carta tem de ser renovada. Tanto mais que desde os 18 anos, em que a pessoa pode tirar a carta, até aos 50 ou 55 anos a lei pode alterar uma cabazada de vezes.

É ilógico que por desconhecimento da pessoa (que pela tua lógica tem de conhecer os milhares de leis, decretos lei, portarias, regulamentos, etc. que a podem afectar), um desgraçado tenha um acidente no dia em que faz 50 anos + 1 dia (ou lá o que for o fim do prazo) e ficar com a vida desfeita, sem seguro e criminalmente perseguido, porque o estado não ajudou numa coisa tão simples e básica como emitir a porcaria de um alerta.

Querem sempre desviar a conversa.
Eu não estou a julgar nem a defender o sistema. O meu ponto é que o sistema que existia na altura, não é crível que alguem andasse 5 anos sem saber que tinha de contribuir. Até já sugeri um teste para estimar essa probabilidade: estou certo que o resultado não ia ser nem 50% nem 10% nem sequer 1%.
Que os sistema pode ser melhora, claro que pode.

Com 100,000 pessoas notificadas podes esquecer os 1%. E quanto a outras percentagens, é preciso notar que a maioria da população Portuguesa é DADA a que o sistema funcione como funciona. Aceita-o. Subserve-o. Beija os pés dos políticos que supostamente odeia. Portanto a maioria das pessoas não se importa realmente com essas chatices, ou já não teríamos SS a esgotar senhas às 9:00 am em local nenhum.

Mas a maioria das pessoas aceitarem algo não significa que o algo esteja correcto. Basta olhar para o pessoal todo que aceita as coisas como estão na Coreia do Norte.

Para mim é inteiramente óbvio que o sistema deveria respeitar as pessoas, particularmente aquelas que são contribuintes líquidos. E mais, em vez de lhes arranjar chatices devia AGRADECER-LHES o contributo líquido (isto é algo querido aos colectivistas, o sistema poder ajudar "os necessitados" sem que estes fiquem com nenhuma dívida de gratitude para com que os ajuda - por oposto à "caridadezinha").

(se bem que eu defendo que o sistema trate de forma igual e sem chatices toda a gente, sejam ou não contribuintes líquidos. Mas a coisa é particularmente aberrante para um contribuinte líquido)

Não percebeste o teste.
O teste iria incidir apenas sobre as pessoas que como o PPC transitaram de rendimontes com componente de trabalho dependente para renimentso provindos exclusivamente de trablaho independente (não são os 100.000), e ver qual foi o tempo de adaptação (se falharam 0 meses, 1 mês, ..., 5 anos). Admitindo que as falhas eram apenas devidas a ignorância teriamos uma estimativa da probabilidade do PPC estar a ser sincero.

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #477 em: 2015-03-06 12:57:29 »
Bem, à partida sabes que foram notificadas mais de 100,000 pessoas na mesma altura. Não foi uma coisa propriamente rara.

Todas elas com 5 anos em falta?

Umas será uns meses, outras que contribuição existiu mas está mal calculada e continua devedor.

Provavelmente sim (os 5 anos ou pelo menos um número elevado de anos). Lembra-te, supostamente foram enviadas cartas simples para evitar que as dívidas prescrevessem ... isso implica que já estavam em prazos alargados. Ou então que a SS é retardada e envia em cartas simples mesmo onde não é necessário fazê-lo por constrangimento de tempo.

Mas a dívda a prescrever podiaser de 1 mes apenas.

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #478 em: 2015-03-06 13:00:58 »
Bem, à partida sabes que foram notificadas mais de 100,000 pessoas na mesma altura. Não foi uma coisa propriamente rara.

Todas elas com 5 anos em falta?

Umas será uns meses, outras que contribuição existiu mas está mal calculada e continua devedor.

Provavelmente sim (os 5 anos ou pelo menos um número elevado de anos). Lembra-te, supostamente foram enviadas cartas simples para evitar que as dívidas prescrevessem ... isso implica que já estavam em prazos alargados. Ou então que a SS é retardada e envia em cartas simples mesmo onde não é necessário fazê-lo por constrangimento de tempo.

Mas a dívda a prescrever podiaser de 1 mes apenas.

1 mâs apenas, esquecido durante 5 anos dá praticamente no mesmo que os 5 anos inteiros esquecidos. Significa no mínimo que a pessoa conseguiu passar 5 anos sem saber disso (ou sem querer pagar).
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Passos Coelho - A Verdade a vir à Tona
« Responder #479 em: 2015-03-06 13:02:37 »
Por exemplo há uns anos atrás em em casa dos mesu pais, numa conversa de vizinhos, assunto virou para as cartas de condução que aos 50 ou 55 anos tinham de ser renovadas (e antes era aos 65 ou 70). Um vizinho agricultor disse que nem sabia disso e que se era assim andava com carta caducada há mais de 6meses. Tratava-se de um agricultor que embora não fosse analfabeto pouco vê TV ou lê jornais. Se não fosse naquela conversa podia ser um pouco mais tarde mas de certeza que não ia andar em situação irregular durante 5 anos.
Por isso PPC andar ignorante 5 anos, não façam de mim parvo.
Aí o interessado em ter a carta até é a pessoa mas é uma conversa desnecessária se o estado, antes do prazo caducar, informasse as pessoas que a carta tem de ser renovada. Tanto mais que desde os 18 anos, em que a pessoa pode tirar a carta, até aos 50 ou 55 anos a lei pode alterar uma cabazada de vezes.

É ilógico que por desconhecimento da pessoa (que pela tua lógica tem de conhecer os milhares de leis, decretos lei, portarias, regulamentos, etc. que a podem afectar), um desgraçado tenha um acidente no dia em que faz 50 anos + 1 dia (ou lá o que for o fim do prazo) e ficar com a vida desfeita, sem seguro e criminalmente perseguido, porque o estado não ajudou numa coisa tão simples e básica como emitir a porcaria de um alerta.

Querem sempre desviar a conversa.
Eu não estou a julgar nem a defender o sistema. O meu ponto é que o sistema que existia na altura, não é crível que alguem andasse 5 anos sem saber que tinha de contribuir. Até já sugeri um teste para estimar essa probabilidade: estou certo que o resultado não ia ser nem 50% nem 10% nem sequer 1%.
Que os sistema pode ser melhora, claro que pode.

Com 100,000 pessoas notificadas podes esquecer os 1%. E quanto a outras percentagens, é preciso notar que a maioria da população Portuguesa é DADA a que o sistema funcione como funciona. Aceita-o. Subserve-o. Beija os pés dos políticos que supostamente odeia. Portanto a maioria das pessoas não se importa realmente com essas chatices, ou já não teríamos SS a esgotar senhas às 9:00 am em local nenhum.

Mas a maioria das pessoas aceitarem algo não significa que o algo esteja correcto. Basta olhar para o pessoal todo que aceita as coisas como estão na Coreia do Norte.

Para mim é inteiramente óbvio que o sistema deveria respeitar as pessoas, particularmente aquelas que são contribuintes líquidos. E mais, em vez de lhes arranjar chatices devia AGRADECER-LHES o contributo líquido (isto é algo querido aos colectivistas, o sistema poder ajudar "os necessitados" sem que estes fiquem com nenhuma dívida de gratitude para com que os ajuda - por oposto à "caridadezinha").

(se bem que eu defendo que o sistema trate de forma igual e sem chatices toda a gente, sejam ou não contribuintes líquidos. Mas a coisa é particularmente aberrante para um contribuinte líquido)

Não percebeste o teste.
O teste iria incidir apenas sobre as pessoas que como o PPC transitaram de rendimontes com componente de trabalho dependente para renimentso provindos exclusivamente de trablaho independente (não são os 100.000), e ver qual foi o tempo de adaptação (se falharam 0 meses, 1 mês, ..., 5 anos). Admitindo que as falhas eram apenas devidas a ignorância teriamos uma estimativa da probabilidade do PPC estar a ser sincero.

Para isso não vamos ter dados. Mas para a possibilidade de não se saber de uma dívida durante imenso tempo, que é praticamente o mesmo, já podemos ter ... (como quem diz, porque aquilo inclui tanto pessoas que ignoravam a dívida como pessoas que não a queriam pagar, como pessoas que não a podiam pagar).
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